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What I Need, por Effy Stanfield {LGBT+, Finalizada}
Resumo
Após ter tido coragem de se abrir e mostrar quem realmente é, ela acredita estar vivendo a melhor fase da vida com seu novo amor, até chegar em casa e ter sua essência negada pela própria família. Com a única solução de fugir, ela e seu amor saem em busca da liberdade que merecem.
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Avaliação
🚨 LEIA ANTES DE COMEÇAR! 🚨
Esta avaliação possui (possível) spoiler sobre o final da fanfic.
Se você não leu a crítica anterior, ela se refere à primeira parte desta fanfic aqui, que é a continuação, portanto, sugiro que realize a leitura da primeira fanfic para ficar mais antenada com o enredo, já que não repetirei, principalmente, os pontos a serem melhorados com profundidade.
– Por Aeri.
RAZÕES PARA LER: A sinopse traz exatamente o que queremos para esta continuação. Um dos obstáculos que qualquer um que leu a primeira parte pode ter percebido, é o fato dos pais serem seguidores fiéis dos mandamentos da igreja. Sim, daquele tipo que não suporta e não consegue aceitar que pessoas de mesmo gênero podem, sim, se amar. Então foi mais do que natural que a autora optasse por abordar esse assunto pré-introduzido na primeira parte.
A história continua exatamente na cena que a anterior acabou, no retorno de nossa heroína à sua casa, onde os pais a aguardam com o melhor amigo presente junto. A sinopse já nos adianta essa informação: o (melhor?) amigo entrega a sexualidade da personagem principal antes dela, desrespeitando a intimidade e o segredo que só deveria ser contado pela própria, no momento dela.
O drama de não ser aceita e o diálogo com a melhor amiga acontecem formosamente e de acordo com a faixa etária delas. Um desastre aconteceu na vida delas e a solução para ele é tão dramático quando o caos em si.
O que se sucede são decisões consequentes e inconsequentes, todas de acordo com a idade e a adrenalina do momento, além de considerar o fato de que alguém que se manteve presa durante toda a vida, finalmente se vê livre para fazer as próprias escolhas e ser feliz.
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O QUE PODE SER MELHORADO:
- O nome do melhor amigo na primeira parte era fixa e nesta segunda veio como interativa. O ideal é que personagens importantes, mesmo que coadjuvantes, acompanhe o que foi proposto na primeira parte. Se deseja que o melhor amigo seja interativo, então é preciso colocar essa informação interativa também na primeira parte ou parecerá que são duas pessoas distintas, atrapalhando o fluxo da leitura.
- É preciso revisar o uso do artigo. No trecho: “…porque a dor física nem se compara a com a dor de ver meu melhor amigo…”, o artigo destacado apareceu erroneamente.
- O curso da história acabou focando, principalmente, na fuga das amigas em busca da tão sonhada liberdade em busca de poderem ser quem elas realmente querem; no entanto, o tema acabou se perdendo um pouco quando a autora decide inserir situações nada a ver com o drama principal. O problema com os pais não foi resolvido; tampouco com o melhor amigo. As duas se colocam em apuros desnecessários e nenhuma das tramas abertas foi fechada.
DICA: Oi Effy! Como prometido, aqui estou para desbravar a continuação daquela primeira parte adorável!
Eu gostei que você teve a ousadia de abordar o assunto da família religiosa e o tabu deles não aceitarem a homossexualidade como algo natural, mas esperava um pouquinho mais de profundidade, ou, quem sabe, mais espaço nessa fanfic falando sobre isso.
Percebi que sua fanfic não foi revisada. Uma dica é para você aproveitar que aqui no site há a oportunidade de ter sua história revisada pela beta-reader. É sempre positivo ter uma pessoa que nunca teve contato com sua fanfic realizando a leitura, pois certamente ela não está com a famosa “leitura viciada”, pulando sem querer os erros que podem ser corrigidos rapidamente.
Pode ser que tenha entendido o curso que a fanfic seguiu; da necessidade de elas tomarem as decisões que quiserem, mesmo inconsequentemente, porque agora elas são duas garotas livres, mas achei que no lugar disso, fechar as janelinhas abertas durante a primeira parte teria maior relevância.
De qualquer maneira, se você ainda tem a intenção de escrever uma continuação – ou se ela já existe e eu, tristemente, não vi – que aborde todas essas interrogações, então pode ignorar meu ponto.
Que bom que você se dispôs a escrever uma fanfic lésbica! Precisamos de mais delas no mundo das fanfics.
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