Vinda de uma família que possuía o dom de trazer o amor desejado, ela se viu presa em uma maldição quando desobedeceu uma das regras de San Valentin: Não quebrar uma corrente de amor. Ela havia feito porque o garoto havia traído sua melhor amiga. Mas uma corrente é uma corrente, e agora, quase 15 anos depois, ela ainda sofre com o castigo de San Valentin. Nunca namorou.
Mas será que o santo do namoro e do relacionamento é assim tão maldoso?
|| segunda-feira 3 de outubro de 2016 às 10:58 - Comentários
|| Arquivado em: Críticas
Nota: [usr 4,5]
ESTA CRÍTICA CONTÉM SPOILER!
ASPECTOS POSITIVOS: A oneshot possui um enredo que faz você pensar. Pensar no que aconteceu, o que levou os personagens a chegarem naquela situação, por que eles estavam separados, quando, visto superficialmente, querem tanto ficar juntos.
Apesar de ser extremamente curta – claro, estamos falando de uma oneshot –, achei a história muito comovente. Talvez porque tenha ido ouvir a música Show Me Love, do The Wanted, que a autora informou ter se baseado; o clipe, a música e a letra fazem um conjunto bastante dramático, o que já ajuda o leitor a mergulhar nos sentimentos certos para a leitura.
Eu gostei bastante, porque faz você pensar. Faz você se colocar no lugar da personagem e criar N motivos para estender a história. A autora foi muito sábia em escrever da maneira como foi. Ao invés de limitar o leitor com algo próximo à música, expandiu os horizontes, dando a oportunidade de todos imaginarem o que quiserem.O QUE PODE MELHORAR: Houve bastante erro de pontuação, e esse é o único pecado da história. Acredito que treino e estudo sejam a solução para a autora. Sem mais.
MENSAGEM: Liv, que oneshot espetacular! Bom demais, gostei muito! Você abordou o assunto com muita cautela e tornou o drama muito gostoso de se ler; ao mesmo tendo que foi uma leitura rápida, acabou tomando mais tempo do que outras histórias, porque me colocou a pensar. Parabéns!
– Crítica por: Jess Manis
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Olhei para ela, que tinha seus olhos fechados e um sorriso nos lábios. Quis beijá-los. Assim o fiz. Mais uma vez, a razão surgiu. Aquele não era um beijo cheio de luxúria. Havia outras coisas ali. Coisas que nunca havia visto antes.
A essa altura da vida, novidade nunca era uma coisa boa.
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