
escrito por Natashia Kitamura
Vinda de uma família que possuía o dom de trazer o amor desejado, ela se viu presa em uma maldição quando desobedeceu uma das regras de San Valentin: Não quebrar uma corrente de amor. Ela havia feito porque o garoto havia traído sua melhor amiga. Mas uma corrente é uma corrente, e agora, quase 15 anos depois, ela ainda sofre com o castigo de San Valentin. Nunca namorou.
Mas será que o santo do namoro e do relacionamento é assim tão maldoso?
|| segunda-feira 15 de janeiro de 2018 às 08:58 - Comentários
|| Arquivado em: Críticas
Nota: [usr 3,5]
RAZÕES PARA LER: Essa história é repleta de fatores incomuns que me agradaram profundamente. A autora nos apresentou um cenário totalmente novo e raro nas narrativas online: a África do Sul. Me diverti ao pesquisar as paisagens desse país incrível que foram mencionadas, além de aprender um pouco mais sobre uma cultura tão pouco valorizada no âmbito mundial. Outra coisa que achei muito pertinente falar foi o índice de abuso sexual existente nesse lugar, um fator extremamente alarmante e digno de ser citado, além de ser pouco abordado em histórias no geral. E é claro que não poderia deixar de citar a música intercalada nos parágrafos e dona do título da história: Jorge Maravilha. A melodia de Chico Buarque encaixou perfeitamente no enredo e achei inteligente por parte da autora usá-la.
O QUE PODE MELHORAR: Há muitas coisas que me incomodaram ao longo da narrativa. Uma delas foi a falta de equilíbrio entre descrição e diálogo, que deixou a desejar principalmente nas partes mais interessantes da história. Outro fator que queria mencionar foi a sua continuidade, pois senti que muita coisa acontece em um curto período de tempo. Creio que a autora poderia ter abusado um pouco mais dos sentimentos da protagonista e expressasse claramente tanto as consequências de um abuso sexual quanto a afeição de Agatha por Kai. Encontrei também alguns erros de concordância, pontuação e acentuação, que dificultaram um pouco a fluidez da leitura.
MENSAGEM: Marrie, estarei esperando pra ler mais histórias suas! Admiro sua criatividade e gostei muito de ter apresentado um lugar tão pouco mencionado.
SUGESTÃO DE COLUNA: Não conte, Mostre!
A vírgula de cada dia
Concordando com o verbo
Descrição x Diálogo– Crítica por: Sofia C.
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— Para de pensar tanto, Buttercup. — Ele a puxou para mais perto num abraço a encarando olhos nos olhos, ou mais ou menos isso, considerando a diferença de altura entre os dois. — A gente só demorou para estar aqui porque você pensa demais.
With Somebody Like Me {Outros, Finalizada}
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