Vinda de uma família que possuía o dom de trazer o amor desejado, ela se viu presa em uma maldição quando desobedeceu uma das regras de San Valentin: Não quebrar uma corrente de amor. Ela havia feito porque o garoto havia traído sua melhor amiga. Mas uma corrente é uma corrente, e agora, quase 15 anos depois, ela ainda sofre com o castigo de San Valentin. Nunca namorou.
Mas será que o santo do namoro e do relacionamento é assim tão maldoso?
|| sexta-feira 23 de fevereiro de 2018 às 11:02 - Comentários
|| Arquivado em: Críticas
Nota: [usr 5]
ESTA CRÍTICA CONTÉM SPOILER!
RAZÕES PARA LER: O que dizer sobre essa história? Uma narrativa incomum e interessante, que me surpreendeu a cada linha que passei os olhos. Gostei da descrição dos sentimentos da mulher diante das obrigações que tinha que cumprir, principalmente pelo fato da autora ter desviado o desfecho da narrativa das histórias clichês que costumamos ver, apresentando finalmente uma princesa firme que não se desvencilha dos seus deveres por amor. Também gostei por ela ter apresentado um ambiente completamente alheio ao coração de ambos os protagonistas, um astro do rock mulherengo e uma princesa privada da liberdade de escolha se conhecendo em uma cidade romântica que seria palco de um casamento – uma antítese muito bem pensada. Há um equilíbrio muito bom entre descrição e diálogo, e não achei erros gramaticais relevantes, apenas pequenos deslizes como o “i” no final do nome da cidade “Santorini”, coisas sem muita importância. O cenário foi detalhado na medida certa, e há uma harmonia e timing excelentes na alternância da descrição dos sentimentos de cada personagem. No fim das contas, é uma narrativa intensa e envolvente, além de muito criativa.
O QUE PODE MELHORAR: Há alguns pequenos erros de interatividade, por exemplo, se eu colocar olhos negros ou pretos no final da história teríamos uma contradição, pois é mencionado que a protagonista tem olhos claros.
MENSAGEM: Eu não posso negar que essa foi uma das histórias mais criativas e interessantes que li no site, Yasmin. Fiquei muito impressionada, e espero ler mais textos seus!
SUGESTÃO DE COLUNA: —
– Crítica por: Sofia C.
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— Você passou por todos esses anos nos escuro, é normal achar que está sonhando ainda.
— E não estou? [...]
— Se estiver sonhando... — ela se aproximou de mim e me beijou novamente com suavidade. — Não o deixarei acordar.
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