
escrito por Natashia Kitamura
Vinda de uma família que possuía o dom de trazer o amor desejado, ela se viu presa em uma maldição quando desobedeceu uma das regras de San Valentin: Não quebrar uma corrente de amor. Ela havia feito porque o garoto havia traído sua melhor amiga. Mas uma corrente é uma corrente, e agora, quase 15 anos depois, ela ainda sofre com o castigo de San Valentin. Nunca namorou.
Mas será que o santo do namoro e do relacionamento é assim tão maldoso?
|| segunda-feira 7 de novembro de 2016 às 10:47 - Comentários
|| Arquivado em: Críticas
Nota: [usr 4,8]
ASPECTOS POSITIVOS: Começando do princípio de tudo, sempre gosto de seguir a ordem correta da leitura, iniciando pela sinopse. Sei o quanto é difícil criar uma boa sinopse, que chame a atenção, atice a ideia do que a história trará em seu enredo e faça com que o leitor escolha ela ao invés das dezenas de outras histórias que competem na mesma página. É por isso que como um aspecto muito positivo, dou nota 10 à sinopse de Defender’s Love. Ela não é excepcional, mas tem um toque de especialidade que até um leitor novato conseguiria enxergar.
Em seguida, logo na minha estrofe da história, uma descrição formidável da situação em que se encontra a partida (o principal é um jogador de futebol, logo, cenas de jogos devem ser comuns na história); não sei se a autora gosta do assunto de futebol, mas sei bem que não é nada comum (perdoe o machismo de meu comentário) uma garota descrever tão bem a cena. Conheço várias mulheres que curtem o esporte, eu mesmo me considero uma delas, mas definitivamente não sei o nome de muitos passes e as funções de muitos jogadores, que dirá a ponto de descrever com vivacidade em uma história. A autora não merece só Palmas ou Tocantins, mas o Brasil inteiro pela dedicação que mostrou ter com a construção do enredo. Geralmente, quando a autora se dedica a prolongar uma cena que não temos o hábito de ler, é possível que a mesma torne-se tediosa, mas a formação do texto final foi dinâmica e fez com que acompanhássemos as expectativas e sensações do personagem.
Achei fofo a relação do casal principal. São duas pessoas fofas que, juntas, ganham o troféu de fofura do ano! O fato de parte da história ser narrada na primeira pessoa do masculino tornou tudo muito melhor! É sempre uma delícia ler a partir do ponto de vista do favorito, já que o nosso ponto de vista é sempre definido por nós mesmas, de acordo com o desenvolvimento da leitura. Saber o que ele sente é mais do que gostoso, é gratificante! Ainda assim, não minorizo a narração dela, que serviu muito bem para colocar os pontos nos ‘i’s’ e ver que, como sempre, todo casal é “trouxa” até perceber que se amam (essa “trouxura” toda é muito fofa!).O QUE PODE MELHORAR: Foi possível encontrar alguns erros gramaticais e ortográficas, que acredito terem sido cometidas por falta de atenção e/ou revisão extra.
MENSAGEM: Autora, nem preciso dizer que sua história poderia se chamar Uma história fofa sobre um casal fofo. Hahaha! Apesar deles serem dois fofos, o que deu vivacidade ao enredo foi, claramente, sua dedicação em tornar a partida mais real. Você deve receber crédito não apenas pela qualidade da história que escreveu, mas pela dedicação que ofereceu à ela. Por mais autores como você no mundo, amém!
– Crítica por: Jess Manis
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— Para de pensar tanto, Buttercup. — Ele a puxou para mais perto num abraço a encarando olhos nos olhos, ou mais ou menos isso, considerando a diferença de altura entre os dois. — A gente só demorou para estar aqui porque você pensa demais.
With Somebody Like Me {Outros, Finalizada}
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