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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Me Apaixonei Pela Babá

Escrita porNatashia Kitamura
Revisada por Natashia Kitamura

[Idade dos filhos]
Anna e Hugo
– 14 anos
Felipe e Arthur – 12 anos
Eric – 9 anos
Helena – 7 anos
Caique – 3 anos


Capítulo 1

Tempo estimado de leitura: 20 minutos

  %Julia% olhou para o celular enquanto o ônibus chacoalhava de um lado para o outro. Quis ter certeza de que desceria no ponto certo. Já havia utilizado o transporte público antes, só não era boa em sair dele na hora certa. Sempre estava muito cheio ou se desligava em seus devaneios, tendo de gritar para o motorista que ia descer, recebendo, às vezes, olhares feios dos outros passageiros.
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  Era nesses momentos que sentia mais saudade de seu carro, vendido há três meses pelo pai para pagar algumas dívidas que assombravam a família. Se ele não tivesse com o ego tão alto, teria sido mais cauteloso, assim como todos os outros empresários envolvidos no problema foram, saindo ilesos, enquanto Paulo %Strada% tomava toda a culpa diante do juiz, tendo de arcar, sozinho, com a dívida milionária que fez junto com os demais colegas. Colegas que o deixaram no momento em que viram a oportunidade de saírem ilesos do problema.
  %Julia% soltou um riso nasal, enquanto lembrava de como todas as famílias com quem conviveu desde o nascimento, viraram as costas para ela, suas irmãs e seus pais no momento em que eles mais precisavam. As amigas inventaram desculpas para não se encontrar com ela, e a mãe chorava no quarto quando era ignorada pelas amigas que considerava mais próximas. O pai, por outro lado, tentava manter a dignidade. Demorou seis meses para que ele entendesse que já não fazia mais parte da alta sociedade de São Paulo. Que precisava dar o próprio jeito para se livrar da dívida que não era só dele. Passava o dia inteiro fora de casa, tentando arranjar trabalho ou fazer algum negócio, com base no que sabia. Mas assim como %Julia% e suas irmãs mais novas, Paulo nunca soube exatamente como pedir trabalho, já que seus pais, avós e tataravós sempre foram muito bem conhecidos, dando a oportunidade de ingressar nos lugares apenas por ser indicado. Foi então que se lembrou de ter visto uma matéria que falava de como os motoristas de aplicativo ganhavam bastante. Decidiu que era isso o que faria, e assim trocou o dia pela noite, já que no escuro o “salário” era melhor pago.
  As irmãs mais novas de %Julia%, Laura e Yasmin, por outro lado, ainda estavam na fase rebelde. Acreditavam que a culpa era de todos, menos delas, e por isso não deveriam mudar seus estilos de vida. Gritaram com os pais quando tiveram de deixar a cobertura milionária, tomada pelo banco para pagar parcela da dívida, e gritaram ainda mais quando ele decidiu vender todos os carros da família, e comprar um mais barato, que usava para servir de motorista.
  Foi neste momento de tensão entre seus familiares, que %Julia% viu que não podia ficar parada esperando ser chamada para uma entrevista. A mãe estava entrando em depressão profunda, as irmãs gêmeas se recusavam a cair na real, e o pai não conseguia fazer mais do que cinco mil reais por mês em seu trabalho como motorista. Apesar de ser um valor considerado alto para muitas famílias, era quase uma mixaria quando se tinha uma dívida milionária para sanar.
  Assim, %Julia% procurou uma agência de trabalho, que a colocou para trabalhar como atendente de telemarketing, mas não deu muito certo. Ela não conseguiu suportar a pressão dos clientes e dos chefes por nem um mês. Pediu demissão e saiu em busca de outra coisa. Foi quando viu, no elevador, uma moradora pedindo sugestão de babá para seu filho, no turno da noite. Bateu na porta da moça e conversou por meia hora com ela, até combinarem de que %Julia% chegaria às 18h e sairia somente quando os dois chegassem. Como não tinha hora para voltar, elas combinaram um preço por hora: 8 reais.
  E assim foi. %Julia% começou a passar mais tempo na área do playground e pedir para as crianças levarem uma cartinha aos pais. Alguns ligaram perguntando se era verdade ou trote, e outros orientaram os filhos a não se aproximar dela. Mas deu parcialmente certo. Em um mês, ela conseguiu juntar grana o suficiente para ajudar nas compras do mês e guardar um pouco para si. Via as amigas combinando viagens para o exterior ou comentando a nova bolsa da marca internacional.
  No ônibus, aproveitou para ler as mensagens trocadas entre as ex-amigas, como se ela mesma não estivesse ali. Ninguém se deu ao trabalho de tirar ela do grupo; %Julia% suspeitava que por motivo de punição. Algumas foram feitas acreditar que os pais eram inocentes e manipulados por Paulo.
  – Hipócritas. - %Julia% murmurou, saindo do aplicativo. Contudo, ao olhar para o lugar onde estava, não pode evitar pensar que, há quase um ano, ela era exatamente como todas aquelas mulheres. Fizeram faculdade juntas apenas porque fazia parte da vida e ajudava a obter mais status. Formaram-se em administração de empresas na faculdade particular mais conceituada do país, em São Paulo mesmo, e aproveitaram essa parte da juventude indo em festas, viajando e rindo das pessoas que precisavam correr atrás de um emprego para obter o que elas tinham de graça.
  Agora, %Julia% tinha 28 anos e não tinha nada. Não tinha emprego, nem dinheiro e nem amigas. A empresa do pai, vendida para um grupo do exterior, não precisou mais de seus serviços e nem de sua conexão, foi o que ouviu de sua supervisora. %Julia% sabia que era porque não queriam a filha de um corrupto condenado ali. Era ruim para a imagem da empresa.
  Avistou o ponto que precisava descer e respirou fundo. Após sair do transporte, tinha que caminhar por vinte minutos até chegar na portaria do prédio de seu novo cliente.
  Sorriu, sentindo as coisas finalmente darem certo.
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  Há uma semana, a agência de trabalho enviou uma proposta para %Julia%. Um serviço de babá integral para uma família rica da zona sul. Ter de voltar para aquela região fez com que %Julia% hesitasse, entretanto, ao ver o salário e benefícios oferecidos, aceitou sem nem pensar duas vezes. Decidiu manter o serviço para si mesma. Disse à família que arranjou um trabalho integral, então passaria o dia inteiro fora. Nenhum deles deu atenção para o que ela disse; todos possuíam coisas mais importantes com o que se preocupar. Paulo foi o único que abriu um sorriso e apertou a mão da filha, pois sabia que ela era a única com quem poderia contar. Sentia muito pela primogênita, por ter perdido tudo o que tinha por causa dele. Apesar de amar as três filhas incondicionalmente, Paulo e %Julia% sabiam quem era a sua favorita, apenas pelo fato dela ser mais humana. Se sentiu mal por ter percebido isso somente após sua queda, mas a ajuda de %Julia% e sua força servia-lhe de combustível para sair e trabalhar. Fazia tudo por sua família, mas um pouco mais pela filha que não reclamou em momento algum sobre a mudança na vida, e sim saiu para conseguir dinheiro e melhorar as condições em que se encontravam.
  Agora, %Julia% estava parada em frente à portaria, esperando os proprietários da residência liberarem sua entrada. O porteiro lhe informou que precisava de um documento, já que foi orientado a cadastrá-la no sistema de pessoas que tinham acesso liberado. Era burocrático, cheio de regras e demorado; após entrar, %Julia% entendeu porquê: o condomínio parecia uma pequena cidade, com lavanderia, cinema, pequenas lojas, academia, playground coberto, serviço de manobrista e SPA. Também havia uma pequena bomboniere, onde as crianças e adolescentes entravam para comprar lanches e continuar a brincar na área de lazer do condomínio.
  Ela foi encaminhada para a área de serviço, onde teve acesso a um elevador enorme e que, diferente dos elevadores principais, possuía um cheiro de lixo, produto químico e suor. Apertou o botão que a levaria até a cobertura. Alisou a roupa e, ao soar da campainha, deu de cara com uma mulher séria, vestida em um uniforme impecável. Esta olhou %Julia% da cabeça aos pés, mas não moveu um centímetro da boca, nem dos olhos. Talvez aquilo fosse um bom sinal.
  – Meu nome é Amélia. - ela disse, o tom de voz suave, mas exigente. – Você deve ser %Julia%. Siga-me.
  – Bom dia… - a mais nova murmurou, sentindo a voz se esvair com a personalidade autoritária da mulher. Seguiu-a para dentro da área de serviço, enorme, onde havia dois varais para pendurar as roupas, e 4 máquinas, provavelmente uma de lavar e outra de secar. Também havia enormes cestos de roupas com nomes espalhados por todos eles. No ambiente, duas portas estavam abertas, uma levava à cozinha, e a outra, a uma área menor, onde havia um par de pias e bancadas enormes, perfeitamente organizadas com lanches secos e equipamentos de cozinha. %Julia% tinha certeza de que a casa possuía uma personal organizer, que fazia todo o trabalho de manter a organização e beleza dos ambientes.
  Neste local, havia outras duas portas: uma que também conectava à cozinha, e outra para uma área menor, com uma pequena mesa quadrada, microondas e um banheiro.
  – Esta é a área dos funcionários. Você irá trocar sua roupa todos os dias e deixar seus pertences no armário que consta seu nome – apontou para uma área, onde um enorme armário de metal dividido em 6 pequenos armários continha os nomes dos funcionários que trabalhavam ali. O de %Julia% era o primeiro da fileira de baixo –, seu uniforme está lá dentro. É proibido o uso de qualquer acessório, e obrigatório prender seus cabelos em um coque simples. Maquiagem também não é permitido, caso use óculos, a armação deve ser escura e sem estampa.
  %Julia% engoliu seco. Já sabia de tudo aquilo, afinal, cresceu com babás. As profissionais precisavam manter-se o mais simples possível, para não chamarem a atenção de possíveis saqueadores que pudessem machucar os filhos de seus patrões; algumas pessoas inclusive obrigam-nas a deixar o celular guardado no armário, pois não querem arriscar vê-las se distraindo com o aparelho e perdendo as crianças de vista. %Julia%, no entanto, não ouviu nada sobre o celular, então guardou-o no bolso. Olhou-se no espelho e quase soltou um riso de deboche. Como é possível uma pessoa vestida inteira de branco e acompanhada de crianças não chamar a atenção?
  Suspirou e seguiu até a cozinha, onde Amélia aguardava %Julia% terminar de se arrumar. Após conferir o prato que seria servido aos patrões, olhou para a nova funcionária dos pés à cabeça.
  – Você já trabalhou com isso antes?
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  – Como autônoma - respondeu, mas não ouviu nenhum comentário de volta.
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  Amélia mostrou o apartamento triplex que era a cobertura. No andar térreo se encontravam a área dos funcionários, por onde haviam acabado de sair, a sala de estar, a social, a de inverno, a de jantar, o escritório e um pequeno bar. O andar de cima era composto por uma sala de televisão com uma pequena cozinha sem fogão. Um par de geladeiras, microondas e chaleira elétrica eram o suficiente. Haviam pratos e mesas dobráveis. Havia também outros 5 cômodos. 3 deles eram das crianças e os outros dois eram o quarto dos chefes e um de hóspedes.
  No andar abaixo do térreo era a área da bagunça das crianças, com video games e mais video games. Havia também uma sala acústica com instrumentos como violão, guitarra, bateria e piano. Para finalizar, uma pequena, mas completa sala de academia, chuveiro e sauna.
  – As crianças menores estão no playground, enquanto as mais velhas estão quase para chegar das aulas vespertinas. - Amélia olhou no relógio de pulso enquanto subiam de volta para o andar térreo. – Existem algumas regras que você deve seguir: não entre no escritório, nem no quarto do senhor %Henrique%, a não ser que seja chamada por ele; não é permitido sair com as crianças sem a companhia de Douglas, o segurança pessoal de %Henrique%. As alimentações devem ser feitas nos devidos horários - e entregou uma pasta para %Julia%, que olhou para ela boquiaberta –, e garantir que todos os deveres de casa sejam feitos. Se você quebrar algo, o valor será descontado de seu salário. Atrasos não são tolerados e serão tratados diretamente com o senhor %Henrique%. Alguma pergunta?
  %Julia% balançou a cabeça, negando. Não era tão difícil. Ela havia vivido essa vida. Abriu a pasta com os horários e então deu um grito, recebendo um olhar feio da governanta:
  – Evite gritaria. - a mulher disse.
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  – Aqui tem 7 nomes. - %Julia% ignorou a chamada de atenção de Amélia que, pelo contrário, ouviu muito bem o que a moça havia dito.
  – São 7 crianças.
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  – Me falaram 3.
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  Amélia ergueu, pela primeira vez, as sobrancelhas, mostrando sua surpresa. Encarou a pasta nas mãos da nova funcionária e então para a garota, que a olhava boquiaberta. Se havia uma coisa que a governanta era muito boa em fazer, era em avaliar o caráter das pessoas, e havia ido com a cara da jovem, apesar dela não parecer surpresa como as demais funcionárias que passaram ali pela primeira vez, por isso achou que a garota já tivesse experiência. E era por isso, também, que soube que a moça não fingia surpresa.
  – Fomos bastante claros quando pedimos para anunciar o cargo.
  %Julia% se movimentou rapidamente e tirou o celular do bolso, destravando-o e abrindo na caixa de e-mail para mostrar as informações da agência de emprego. Viu a expressão no rosto da supervisora se fechar em uma cara séria.
  – Aguarde na área dos funcionários. Irei resolver isso imediatamente. – ela virou-se para se afastar, mas então voltou para %Julia% e perguntou, erguendo o aparelho: – Posso?
  – Sim, claro, fique à vontade… – a garota respondeu. O que mais poderia falar?
  Enquanto esperava por uma solução da parte de Amélia, perguntou-se o que deveria fazer. Será que iriam dispensá-la? Talvez devesse ter dito que conseguiria lidar com 7 crianças. Abriu a pasta e olhou a informação novamente: 7 crianças. Sete. Não uma, nem duas, mas sete crianças. Quando havia tanto tempo para se produzir os filhos? Eles não ouviram falar sobre métodos contraceptivos?
  Amélia demorou cerca de vinte minutos até aparecer na porta e pedir para %Julia% acompanhá-la.
  Ela levou a babá para o escritório do chefe. %Julia% engoliu seco. Não imaginava que fosse entrar no lugar proibido tão cedo. Será que seria mesmo dispensada? O que podia falar para convencer o chefe a deixá-la ficar? Já havia se programado com o salário, conseguiria ajudar, e muito, a família, além de melhorar a poupança.
  O escritório era pequeno, mas grande, para uma pessoa que mal passava o dia ali. Havia um pequeno lavabo do lado esquerdo da porta, e uma parede de vidro que dava para o exterior do prédio, no lado direito. Passaria tranquilamente o dia inteiro ali, observando a bela vista de São Paulo, enquanto o computador se enchia de mensagens de amigas chamando-a para sair; mas essa não era mais sua vida, e talvez nunca mais fosse.
  O homem sentado na luxuosa poltrona atrás da única mesa do ambiente ergueu a cabeça para encará-la. %Julia% apenas foi perceber que parou de respirar, quando o pulmão lhe gritou por ar. Aquele era o homem mais bonito que viu na vida. Os ombros largos, cobertos pela típica roupa de um homem da alta sociedade: camisa social e gravata. Os cabelos não eram longos, tampoucos curtos, era necessário uma moderada quantidade de gel para arrumá-lo daquela maneira, com o topete ondulado; %Julia% pôde perceber que, caso crescesse mais, os fios formariam belos cachos na cor castanho-escuro. O rosto possuía traços fortes e os lábios eram carnudos. Os olhos, em um tom amendoado bonito, as sobrancelhas grossas; além disso, havia as mãos. Mãos grandes e fortes, uma segurando uma caneta, e a outra somente apoiada na mesa.
  – %Julia%, não é? - perguntou à mulher, que limpou a garganta. A voz tinha que ser condizente com a aparência, é claro. Sem tomar conta de seus pensamentos, desejou ouvir outras coisas da boca do chefe.
  – Sim senhor. - lembrou-se de responder.
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  – Amélia me falou sobre a confusão que a agência fez. Aparentemente, eles também não sabem o que pode ter acontecido.
  “Claro.” %Julia% pensou, debochada. “Eles nunca lembram das informações mais importantes.”
  – A questão é que eu preciso de alguém para ficar de olho nos meus filhos, então tenho uma proposta para você. Gostaria de se sentar?
  %Julia% hesitou por um tempo, pois sim, queria, já que o homem a fazia ter pernas bambas. Mas sentia a presença de Amélia atrás de si e não queria sair da graça da mulher logo no primeiro dia.
  – Não senhor, estou bem.
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  – Tudo bem - %Henrique% largou a caneta e uniu as mãos, apoiando os cotovelos em cima da mesa. – Veja só, o que você acha de verificarmos se consegue lidar com os 7 essa semana, como um teste, e, caso dê certo, dobrarei o valor salário.
  Era isso. Era exatamente isso o que %Julia% sonhava em ouvir e, por alguns segundos, achou estar sonhando. Mas não. A verdade era que o homem realmente havia oferecido o dobro, o que levava %Julia% a pensar em duas coisas:
  Um, ele realmente precisava de uma boa funcionária e ela, de alguma maneira, conseguiu lhe provar através do pobre currículo, que estava tudo certo.
  Dois, os filhos dele eram um bando de crianças impossíveis de se lidar, e nem o próprio queria lidar com o problema, valendo a pena pagar o dobro do valor para a santa que aguentaria sete pestes o dia inteiro.
  – Tudo bem.
  – Ótimo. Que tal ficar hoje por aqui e então vemos você a partir de amanhã às oito?
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  – Sim senhor.
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  %Henrique% abriu um pequeno sorriso e então a dispensou, voltando imediatamente sua atenção para a papelada em sua frente.
  %Julia%, ao se virar para Amélia, viu um pequeno sorriso no rosto da mulher. Não sabia se aquele sorriso significava que estava entrando numa fria, ou se a supervisora realmente gostava dela.
  Fosse o que for, não foi possível pensar muito na situação, já que, assim que %Julia% abriu a porta do escritório, uma bexiga preenchida com tinta vermelha explodiu bem na região de sua barriga. Imediatamente, risos foram ouvidos, acompanhados de gritos:
  – Saaaangueeee!
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  A mulher viu crianças grandes e outras bem pequenas correrem como baratas para sair da vista dela e de Amélia. %Julia% olhou para trás, a fim de ver a reação do pai, mas este não deu a menor atenção para a situação, focado somente no trabalho. Atrás de si, Amélia fechou a porta e colocou as mãos nos ombros de %Julia%.
  – Venha, temos na lavanderia, vários conjuntos extras para as babás.
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  – Acontece com frequência? - %Julia% perguntou, ligeiramente horrorizada.
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  Amélia demorou um pouco para responder, mas então, no momento em que entraram na lavanderia, sua voz soou calma e adorável:
  – Não muito.
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  Mas não foi o que %Julia% achou, assim que viu a quantidade de uniformes extras que havia no armário.
  Enquanto se trocava, suspirou, já exausta. Como cuidaria de 7 crianças?

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