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– Por Fe Camilo.
Olá, mi amores!
Hoje estou aqui para explicar uma pontuação que é tão simples que até Deus duvida. Apesar de quando ouvirmos o termo ‘meia-risca’ nosso cérebro já entrar em modo pânico com um ponto de interrogação gigante na testa, o uso dessa pontuação relativamente comum é bem mais fácil do que você pode imaginar.
A meia-risca nada mais é do que um sinal gráfico utilizado para conectar elementos em série separando as extremidades por um intervalo. Em português claro, serve para evidenciar intervalo de tempo, distância e conexões entre lugares e pessoas. Vou colocar alguns exemplos marotos para descomplicar ainda mais:
– Naquela loja que fomos ontem estão dando descontos de 10%–20% nas camisetas da Nike.
– Coloque o bolo para assar em temperatura de 180° em forno pré-aquecido por 30–40 minutos.
– A Elena disse que vai pegar a ponte aérea Rio–São Paulo e deve chegar por volta de 20h.
– Ela estudou naquela escola entre 1985–1989 e a maioria de suas amizades são daquela época.
Tenho certeza de que depois desses exemplos ficou bem evidente o quão simples é o uso da meia-risca, não é mesmo? Agora para finalizar com chave de ouro, basta ter em mente que há uma diferença clara entre meia-risca, travessão e hífen, embora esses sinais sejam frequentemente confundidos. Confira abaixo as diferenças:
O travessão ( — ) é utilizado em cada fala no discurso direto e auxilia na separação entre fala e narração. Exemplo: — Não podemos mais nos ver. – disse ela, despedaçando meu coração em pedaços.
Enquanto o hífen (-) pode ser utilizado em vocábulos compostos (couve-flor, erva-doce); ligar pronomes átonos a formas verbais (ensiná-lo, tocá-la); e separar uma palavra em duas partes quando está no fim da linha.
Prontinho! Agora salva essa coluna nos favoritos para sempre dar uma olhadinha quando ficar confusa em qual utilizar. E quer mais uma dica maneira? Para utilizar a meia-risca no teclado, basta usar esse atalho: Ctrl + – (teclado numérico).
Espero ter ajudado e até a próxima!
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