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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Lady Lewis

Escrita porPams
Revisada por Lelen

IV • Entre planos e acordos

Tempo estimado de leitura: 23 minutos

  No amor e na guerra tudo é válido...
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  Esta é uma frase de efeito que ouvi recentemente. Contudo, será que as mesmas estratégias de batalha valem para a conquista de um casamento perfeito? Sabemos que a melhor defesa é o ataque, e no que depender das mães vorazes em ter um príncipe como genro; o que vossa alteza %Cedric% mais terá são opções para escolher.
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  E caros leitores, no baile da casa Danbury tem acontecido muitos encontros e desencontros que me rendem mais do que apenas relatos. E nossa noite ainda não terminou, pois, na biblioteca, duas pessoas ainda viviam uma incógnita em suas vidas. Vossa graça, o duque de Whosis, se mantinha com o olhar preocupado para a perna ensanguentada de %Amelia%, que se mantinha com o olhar abaixado e o coração acelerado.
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  — Não posso deixá-la assim, senhorita, devemos cuidar desse ferimento. — %Sebastian% retirou um lenço de seu bolso e amarrou na perna da moça, na altura do ferimento.
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  Em um piscar de olhos a porta se abriu, causando-lhes um frio na barriga. O rosto de lady Danbury se revelou a eles, com um olhar curioso e espantado. %Sebastian% deu um pulo, erguendo seu corpo. %Amelia% continuou sentada ao chão, sentindo sua perna latejar em dores, por dentro, o pavor em ser exposta pelo acidente lhe consumia por inteiro.
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  — Lady Danbury, devo explicar-lhe a situação — iniciou vossa graça mantendo a firmeza.
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  — Não me deves explicação, vossa graça, conheço-o muito bem desde que veio ao mundo e sei o quão honrado és, e, considerando o estado da senhorita Sollary, vejo que um acidente ocorreu em minha biblioteca. — Lady Danbury manteve a serenidade no rosto com um sorriso de canto intrigante, voltando o olhar para a perna da garota. — Eu aconselho a vossa graça se retirar e esquecer o ocorrido, deixe que sua anfitriã se responsabilize a partir de agora. 
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  — Lady Danbury?! — O olhar dele ficou confuso.
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  — Devo pedir novamente? — Ela deixou o olhar mais sério para ele.
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  Assim, sem relutar, %Sebastian% assentiu e se retirou do recinto.
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  — Lady Danbury… — A voz de %Amelia% falhou um pouco.
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  — Não precisa se explicar, minha querida, fatalidades acontecem e não é a primeira jovem que encontro em uma situação comprometedora. — Ela deu alguns passos se aproximando. — Mas como conheço muito bem vossa graça, sei que não devo me preocupar com o ocorrido.
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  — Agradeço, senhora. — %Amelia% abaixou o olhar mais uma vez.
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  — Fique onde está, chamarei uma criada para lhe ajudar e pedirei ao dr. Green que lhe examine.
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  Sim, lady Danbury, não deves se preocupar com o ocorrido, sabemos que vossa graça é um gentleman, comparado ao príncipe libertino que quase profanou o solo de sua biblioteca. Assim, nossa anfitriã chamou uma das criadas para amparar a jovem Sollary e levá-la a um dos quartos de hóspedes. Em instantes o doutor adentrou o ambiente acompanhado de lorde Bourbon, com o olhar surpreso pelo estado da filha.
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  — Lady Danbury, meus sinceros agradecimentos pelo socorro prestado à minha filha e as mais singelas desculpas pelo transtorno causado. — Lorde Bourbon manteve-se próximo à anfitriã.
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  — Não se preocupe lorde Bourbon, acidentes acontecem e o que importa é que %Amelia% não se feriu gravemente e está bem agora, os deixarei à vontade, ainda tenho um baile acontecendo em minha casa. — A astuta lady se afastou dele, mantendo-se apoiada em sua bengala e se retirou do quarto.
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  Ao finalizar o curativo na perna da jovem, o doutor lhe receitou um frasco para suas dores latentes. Com a retirada do homem, lorde Bourbon se aproximou de vossa filha e sentou na beirada da cama. O olhar preocupado deu lugar para a ternura e compreensão, dentro de si, o aflito pai sabia que a vossa adorável filha se sentia pressionada a não o desapontar novamente.
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  — Minha querida, estavas a esconder-se novamente? — perguntou ele, ao segurar a mão da filha.
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  — Senti-me um tanto quanto envergonhada dos olhares de todos para mim, sei dos comentários sobre nossa situação e que nenhum nobre irá se interessar por mim levando em consideração meu dote. — Ela deixou sua voz mais baixa e suave, tinha traços de frustração.
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  — Não se sinta assim, minha querida, a culpa é toda minha, contudo, não deixarei que carregue este fardo, lhe farei o melhor dos casamentos nem que isso me custe a vida, terá um bom marido — jurou ele com um tom emocionado, segurando seus sentimentos de culpa.
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  — Obrigada, meu pai. — %Amelia% sorriu de leve para ele.
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  Logo seu olhar se voltou discretamente para a porta, que estava entreaberta. Foi por alguns segundos, mas a jovem Bourbon conseguiu ver nitidamente o rosto de %Sebastian% Tenebrae a lhe observar em silêncio do lado de fora do quarto. Será que vossa graça estava mesmo preocupado com a doce donzela? Ou haveria outro interesse em questão? Enfim, logo saberemos, pois nada fica em oculto de Lady Lewis.
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  Ainda no salão, na companhia de vossa tia, %Dimitri% sugeriu partirem para casa. Confesso que me surpreendeu o vosso olhar constante na senhorita %Adeline%, quando vosso pai se aproximou de lady Danbury para agradecer o convite e se retirar do baile. Mais ainda nossa preciosa %Annia% que em sua mente, seus planos de conquista e casamento para o irmão lhe fervia a criatividade. Ela não se importava em ter na família uma donzela sem títulos, apenas desejava dar uma força ao destino que resolveu apresentar alguém que despertou um olhar mais profundo no conde de Whatnot.
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  — Devemos ir então — disse %Annia%, num tom impaciente — já que a única coisa que pude fazer neste baile foi beber uma limonada, ou melhor, nem isso, já que meu irmão a derramou no vestido de alguém.
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  — Não foi algo proposital, irmã e sabes disso. — Ele bufou de leve e a olhou. — Vamos, o fato de não ter dançado com ninguém só aumentará o desejo dos nobres em conhecê-la melhor.
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  — Vossa alteza, não o havia visto aqui — comentou lady Violet intrigada pela presença do príncipe.
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  — Este é um que pretendo manter bem distante de vós, %Annia% — comentou %Dimitri%, ao sentir sua irmã apoiar a mão direita em seu braço.
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  — Não precisas se preocupar, irmão, se há uma coisa da qual não ambiciono, é casar-me com um libertino — assegurou ela, com firmeza. — Sei que há casos de recuperação em nossa família, mas considerando os casos da realeza, não acho que vossa alteza tenha salvação, então…
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  — Sinto-me aliviado por vossas palavras, irmã. — %Dimitri% abriu um sorriso singelo de satisfação.
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  Estava mais do que surpreso pelas palavras da irmã. E não somente ele, como eu também. Nossa impecável %Annia% desejava sim fazer um bom casamento como vossa prima Daphne, e já se dava por satisfeita em casar-se com um duque também, ou talvez um marquês. Para vosso irmão, era um alívio saber que a Bridgerton caçula não se deixara levar pela ambição de ser uma princesa.
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  Se a noite havia terminado para a família Bridgerton, para nosso libertino príncipe só estava começando. Após se perder dos olhares da guarda real, %Cedric% seguiu clandestinamente para uma modesta casa na rua mais quente e pecaminosa da cidade. Sua sede por uma noite de diversão e prazer o levou para ao Madame Gastine, o mais luxuoso cabaré parisiense que temos em um meio londrino. E vossa alteza tinha sua própria entrada privativa que o levava ao quarto de Genevieve LéChant, o affair oculto de %Cedric%.
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  — Vossa alteza demorou, achei que não viria mais — comentou ela, ao se afastar da janela e se aproximar dele de forma sinuosa.
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  — Jamais a deixaria me esperar. — %Cedric% sorriu de canto com um olhar desejoso.
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  Sabemos que a noite de nosso príncipe seria em claro e cheia de malícias. Ainda me perguntou como consegui descobrir seus segredos antes de vossa majestade e como ele consegue os esconder da realeza. 
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  Já na casa de Sollary, %Adeline% adentrava o quarto sendo seguida pelas curiosas gêmeas que não se cansavam de fazer lhe perguntas. A primogênita entendia bem suas irmãs, por ser uma novidade em vossas vidas, porém seu cansaço mental a consumia por dentro.
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  — Lily, Camellia, eu prometo que amanhã pela manhã lhes contarei tudo, mas agora só desejo repousar-me. — Seu olhar compreensivo se voltou para elas, que fizeram uma cara de abandono. — Por favor, estou com dores de cabeça pela noite turbulenta que tive.
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  — Prometes que vai mesmo nos contar tudo? — reforçou Lily, deixou o olhar brilhoso aparente.
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  — Prometo — assentiu ela, com um sorriso singelo.
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  As gêmeas assentiram eufóricas, começando a fazer suposições sobre a noite da irmã pelos corredores do segundo andar. Logo após a criada ajudar-lhe a se trocar e se retirar, o senhor Sollary deu dois toques na porta da filha, pedindo permissão para entrar. %Adeline% permitiu a vossa entrada e ficou a observar as expressões preocupadas de seu pai.
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  — Desejas algo, papai? — perguntou ela, intrigada.
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  — Esta noite representa uma mudança em nossa vida, minha querida, certamente seremos convidados a mais bailes e recepções, isso me preocupa não só por vossas irmãs como também por vós. — Ele deu um passo adentrando o quarto e deixou a porta entreaberta. — O que achou desta noite?
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  — É tudo muito novo para todos nós, papai, a fortuna, minha apresentação, a ideia de uma corte e um casamento com nobres. — Ela tentou ponderar em sua opinião, mas por dentro sentia medo do que poderia acontecer no dia seguinte.
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  Por mais que vosso dote fosse tão chamativo quanto a vossa beleza, %Adeline% Sollary ainda era uma senhorita simples e sem títulos de nobreza, da classe burguesa e com culturas familiares bem diferentes da nobreza e suas rígidas formalidades.
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  — Não entendo o motivo de não poder casar-me com alguém de nosso nível — indagou ela.
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  A filha dedicada também possuía sonhos e no mais profundo deles, existia um amigo de infância chamado Sir Nikolai Graham. O jovem rapaz, para conquistar o direito de desposar a moça, concordou a continuar o legado do pai no meio militar, se tornando um cavaleiro de sua majestade. Mas claro que o senhor Sollary desejava algo mais seguro para sua filha que a unir a um homem com chances de morrer em batalha.
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  — Sabes o que penso sobre sir Nikolai, não a deixarei se casar com um militar — repetiu ele num tom mais firme. — Acredito, minha querida, que se apaixonará por seu futuro marido, há muitos nobres interessados em vós, estou certo que um deles despertará vosso interesse.
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  — Metade deles está interessado em meu dote — corrigiu ela, sendo realista.
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  — Por isso serei ainda mais criterioso — alegou o pai, confiante em seu instinto de julgar as pessoas.
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  — Confio no senhor, meu pai, só não acho que estou preparada para entrar neste mundo da aristocracia — confessou ela.
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  — Eu prometo, minha querida, que farei a melhor escolha para vós. — Seu pai sorriu com carinho. — Não a entregarei para qualquer um, será para o homem que conquistar o vosso coração.
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   %Adeline% já havia se convencido que um romance entre ela e Nikolai jamais aconteceria, mas relutava na ideia de se casar com um lorde. Ser desposada por um nobre lhe causava arrepios negativos e inseguranças das quais não desejava sentir. Temia pela infelicidade.
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  Nada como uma manhã de primavera com as flores perfumando a casa para sentir que a sorte está do vosso lado. É o que o senhor Sollary sentiu ao receber a visita de vários nobres em sua casa, com presentes significativos para a primogênita. Até mesmo vossas irmãs se surpreenderam com tamanho interesse em nosso diamante bruto.
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  O olhar surpreso de %Adeline% para o marquês de Hamilton diante dela com uma singela caixinha de joias de presente, foi o ápice da manhã na casa dos Sollary. E quem diria que um dote de 200 mil libras compraria o mais crítico dos nobres de Londres. Estou ainda mais curiosa pelo desenrolar dessa história. E vós, caros leitores? O que acham disso?
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  — Senhorita Sollary. — O marquês fez uma breve reverência, assim que os outros foram conduzidos até a porta pelo mordomo Park. — Senhor Sollary, é uma honra ser recebido em vossa casa.
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  — Agradeço a visita e pelo presente. — Assim que o senhor Sollary assentiu com o olhar, Moore pegou a caixinha das mãos do homem e a entregou para a primogênita.
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   %Adeline% sorriu para a mulher e pegou a caixinha, abrindo-a em seguida. Dentro continha um par de brincos de diamantes, o que impressionou a todos na sala de visitas da casa.
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  — Agradeço, lorde Magnus, é muito bonito — disse ela um pouco vergonhosa pelo presente.
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  — Confesso que estou curioso para conhecê-la, senhorita, o vosso olhar é encantador — disse ele, mantendo um tom suave e espontâneo na voz.
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  As irmãs de %Adeline% entraram em cochichos pela cena diante delas, empolgando-se pela irmã ter atraído um marquês sem o menor esforço.
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  — Devemos oferecer-lhe chá com biscoitos? — disse Rose, tentando não se mostrar afoita pela ocasião.
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  — Rose?! — Em um sussurro repreendendo-a, o olhar de %Adeline% voltou-se para a irmã.
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  — Vossa irmã nos deu uma boa ideia. — O senhor Sollary voltou o olhar para o homem à sua frente. — Aceitas biscoitos, lorde Magnus?
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  — Não desejo incomoda-los, mas se isso significa mais tempo na presença de vossa filha, aceito o convite.
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  Intrigante.
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  É a única palavra que me vem à mente.
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  Seguindo para outro lugar, após rejeitar a praticamente todos os nobres que visitaram a irmã, %Dimitri% se trancou no escritório da casa dos Bridgertons. Boatos de constantes visitas à casa dos Sollary logo pela manhã havia lhe deixado irritado de uma forma inexplicável. E com isso, um gatilho para %Annia% colocar em prática seu plano de manter o irmão distraído. Com um pedido desesperado para a tia, seguiu na companhia de sua criada pessoal, Judith, em direção à loja da modista.
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  — Senhorita Bridgerton, que surpresa em vê-la aqui, acabo de lhe fazer dois vestidos — comentou a mademoiselle Tatou, com o olhar curioso.
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  — Desta vez, mademoiselle, a encomenda não é para mim — disse a jovem determinada. — Sei que possui as medidas de todas as donzelas da cidade e principalmente da casa Sollary.
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  — Sim, e qual o propósito de vossas palavras? — perguntou a modista interessada na história.
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  — Bem, meu irmão é um tanto tímido e não saberia lidar com tal situação, então estou aqui para encomendar um vestido em seu nome para a senhorita %Adeline% — explicou %Annia%, com clareza.
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  — Hum… Entendo, e há uma urgência neste pedido? — indagou ela.
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  — Sim, gostaria que fosse o mais rápido possível e seu melhor modelo, e que, junto, entregue esta carta, por favor — respondeu %Annia%, esticando a mão que segurava a carta. — É de suma importância que ela saiba que é um presente de lorde Bridgerton.
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  Mademoiselle Tatou assentiu mantendo a discrição. O primeiro passo havia sido dado. E nossa pérola não deixaria a oportunidade passar.
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  Alguns dias passaram com mais e mais nobres a visitar a casa dos Sollary.
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  O que me recheava de boatos para saborear. O frescor do final de uma tarde calorosa era tudo que nossa sociedade londrina desejava. Em sua carruagem, a família Bridgerton seguia para um jantar na casa do marquês, lorde Brook, em comemoração ao vosso aniversário.
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  — Ainda não entendo o motivo de aceitarmos tal convite, não somos da família e o acho um homem asqueroso. — %Annia% fez uma careta.
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  — Querida, ele em pessoa convidou o vosso irmão e terão outros nobres nesta recepção — explicou lady Violet. — Então, mantenha um sorriso no rosto, precisas continuar encantadora.
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  — Infelizmente com todas as rejeições de meu irmão, até mesmo Lady Lewis tem colocado em dúvida as palavras de vossa majestade sobre mim, a culpa é toda vossa, %Dimitri%. — Suas palavras transbordavam irritação.
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  — Apenas estou a proteger-te de um futuro descontente — assegurou ele.
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   %Annia% bufou de leve e voltou o olhar para a janela. Ao chegarem ao palacete de lorde Brook, foram recebidos por vosso anfitrião que se mostrou animado pela presença de %Annia%. Ela, por sua vez, não esboçou reação nenhuma, apenas manteve o olhar desinteressado em seus elogios.
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  Confesso que recepções assim são minhas favoritas, principalmente quando todas as pessoas interessantes estão presentes. Uma delas é nosso príncipe libertino com seus guardas reais, que sempre o perdiam de vista. E fora numa dessas escapadas que %Cedric% avistou uma bela paisagem a observar as estrelas no jardim lateral do lugar. Nada mais, nada menos que %Annia% Bridgerton, após conseguir fugir dos assuntos entediantes do vosso anfitrião.
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  — Sozinha em um jardim não é uma boa referência a uma donzela — comentou %Cedric% ao se aproximar dela.
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  — Invadir a privacidade alheia também não é uma boa referência a um príncipe. — Ela voltou o olhar para ele. — Vossa alteza não deverias estar sob o olhar dos guardas reais?
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  Ele sorriu de canto, totalmente surpreso pelas palavras da garota.
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  — Todos precisam de um pouco de ar, quando se sentem sufocados — argumentou ele.
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  — Infelizmente, devo concordar com vossa alteza. — Ela bufou de leve e voltou a olhar o horizonte.
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  — Estou curioso para saber o que a sufocou esta noite — comentou ele, mantendo uma distância significativa. — No baile de lady Danbury estava mais radiante e determinada a ser vista por todos.
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  — Vossa alteza estava a me vigiar? — Ela o olhou intrigada.
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  — Após ser apresentado a quase todas as senhoritas do baile, não pude deixar de me intrigar por não a terem apresentado a mim — respondeu ele.
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  — E achas que tenho ambições em casar-me com um príncipe? — Ela cruzou os braços, admirada por aquilo.
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  — Sempre achei que fosse o sonho de qualquer donzela — explicou ele.
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  — Pois saiba, vossa alteza, meus planos para o futuro passam bem distantes de um casamento com um príncipe de tal fama — disse ela, segura de suas palavras.
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  — E, no entanto, nem mesmo um vislumbre de casamento tens, a não ser que o pretendente seja lorde Brook — supôs ele, rindo baixo. — Estarias inclinada a casar-se com um marquês como ele?
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  — O que vossa alteza tens de interesse nisso? — contra perguntou ela, se irritando.
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  — Nada, apenas curioso, já que correm boatos que vosso irmão tem rejeitado todas as propostas de casamento que recebeu. — O príncipe manteve um sorriso de deboche escondido no canto do rosto.
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  — Meu irmão apenas considera o que é melhor para mim, afinal, após as palavras de vossa majestade, a própria Lady Lewis concordou ao me colocar como uma pérola rara que nenhum homem jamais sequer imaginou tocar — retrucou ela.
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  As palavras de %Annia% bateram forte no orgulho do homem à sua frente, despertando-se ainda mais interesse. Quem seria tal senhorita à sua frente, que não se deixa seduzir por sua coroa de príncipe?
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   %Cedric% sentiu o coração pulsar mais forte.
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  — Suas palavras me impressionam, mas o fato é que todos têm desistido de obter a chance de tocá-la graças ao vosso irmão — contra-argumento ele. — E, sejamos honestos, quem desejaria possuir uma pérola quando se pode ter um diamante bruto?
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   %Cedric% tocou no ponto exato. Era uma realidade que %Annia% mantinha subjetivamente dividindo todos os olhares com %Adeline%, e isso a fazia temer por seu plano, pois o presente do vosso irmão ainda não lhe fora entregue, entretanto a esperança continuava e a Bridgerton não se deixaria abater pelas palavras dele.
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  — O que desejas, vossa alteza?! — perguntou ela.
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  — Vós! — disse ele, num tom mais baixo.
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  — O quê? — Ela se assustou com tal resposta.
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  — Desejo que me ajude — explicou ele melhor. — Há alguns dias venho pensando sobre isso, és a única que não me olhas com ambição e já deixaste bem claro vossa posição…
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  — E o que isso tem a ver com o fato de querer minha ajuda? — perguntou ela.
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  — Precisas voltar a ser o centro das atenções e desejada por todos os nobres, e eu preciso me livrar das mães que me oferecem vossas filhas como um objeto de arte, além de mostrar à vossa majestade que estou levando a sério a ideia de um casamento — ele continuou com sua linha de raciocínio. — Podemos fingir que estou a cortejar-te, assim voltas a ser a pérola desejada, neste tempo, eu terei algum momento de paz e posso lhe ajudar a encontrar o melhor marido que podes ter. O que acha?
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  — E quando eu encontrar o tal pretendente, o que fará? — perguntou ela, curiosa pela sua habilidade em planejar tal situação.
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  — Direi a vossa majestade que estou sofrendo e que o amor não é para mim, então posso me recolher longe de Londres para curar meu coração e ganhar mais tempo. — Suas palavras faziam parecer fácil seu plano. — Então, temos um acordo?
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  Ele esticou a mão para que ela apertasse.
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  O olhar de %Cedric% tinha uma ponta incomum de intensidade, que causava estranheza interna em %Annia% . Ela estava temerosa que tal acordo pudesse prejudicá-la ao invés de ajudar. Entretanto, pensando bem, ter um príncipe interessado em sua pessoa poderia elevar ainda mais seu nível de exigência para um bom marido.
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  Sim ou não, qual será a vossa resposta?
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Lady Lewis

"Someone call the doctor."
- Overdose / EXO

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Lelen

Olha, sendo sincera, eu também não ia querer me casar com um príncipe não, dá muito trabalho, é muita gente dando pitaco, muita atenção… Adoraria as regalias, tipo o dinheiro, mas acho que não tanto assim HAHAHAHAHHA
Quero só ver no que vai dar esse negócio de cortejo de “mentirinha”, TÔ SÓ VENDO.
Mal posso esperar por mais interações dos casais. E por um acaso as três protagonistas vão se encontrar em algum momento?

Pâms

Sabemos que todo fake date dá treta no final

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