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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

O Espaço Criativo não se responsabiliza pelo conteúdo das histórias hospedadas na sessão restrita ou apontadas pelo(a) autor(a) como não próprias para pessoas sensíveis.

Lady Lewis

Escrita porPams
Revisada por Lelen

XVIII • Frescor do Campo

Tempo estimado de leitura: 21 minutos

  Para os corações partidos pela temporada de primavera, nada como o refúgio em meio ao perfume dos campos de lavanda na Escócia. E assim estava o nosso rubi ao finalmente chegar ao palacete de vossa tia, que parecia mais empolgada do que a donzela por sua chegada.
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  — Minha querida. — Tia Poppy, com seu jeito espontâneo, abraçou-a com carinho. — Que felicidade em tê-la aqui, já não me aguentava de saudades.
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  — Agradeço por me receber novamente, titia. — A jovem retribuiu o abraço forçando um sorriso singelo em seguida.
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  — Vosso quarto continua intacto, como deixou antes de regressar a Londres, apenas pedi para que trocassem os lençóis da cama — anunciou a senhora, sorrindo também.
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  Não queria preocupar a vossa tia com as suas aflições e angústias internas. %Amelia% sabia que ser enviada ao campo bem no meio da temporada só lhe demonstrava duas opções: ou o vosso noivo sentia-se por demais envergonhado pela precária situação econômica de lord Bourbon, ou, de fato, nem mesmo um noivo existia naquele mistério todo em que seu pai construiu. Pelo sim, pelo não, ela apenas tentava afugentar os pensamentos negativos e tentar se alegrar por suas amigas.
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  — Senhora Jasper, acompanhe a criada de minha sobrinha e lhe mostre seus aposentos — ordenou tia Poppy ao segurar a mão da sobrinha. — E você, venha comigo, pelo seu olhar está precisando de um saboroso chá que mandei que preparassem para sua chegada.
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  — Agradeço mais uma vez, titia, mas não me encontro ávida para um chá — explicou a menina.
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  — Ainda assim, eu insisto. — Poppy relevou o desânimo da moça e a puxou consigo até o jardim de tulipas da propriedade. — Tenho tantas novidades para lhe contar, foram tantos bailes que perdeste desde a vossa partida…
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  Tagarelar era de fato o esporte favorito da senhora Poppy Kerr. Os poucos passos do hall de entrada até a mesa posta no jardim, não foram o suficiente para relatar as muitas fofocas da sociedade escocesa e seus preconceitos com os burgueses. Um deles era o vosso marido, o senhor Hian Kerr, o comerciante mais rico da região de Glenfinnan.
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  Diante de tantos assuntos considerados importantes por sua tia, %Amelia% apenas optou por se manter silenciosa ao ouvir cada um dos muitos casos que lhe era pronunciado. Se não poderia fugir, apenas fingia prestar atenção, enquanto vosso pensamento vagava em outras terras. E cá entre nós, tenho a certeza que esta terra tem nome e sobrenome: %Sebastian% Tenebrae, um certo duque que nos encantou desde o início.
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  — Então, onde estava mesmo? — perguntou a tia, ao devanear em seu próprio gosto para moda, ao fazer um longo comentário sobre o vestido de lady Juliet no último baile que compareceu.
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  — Dizia sobre o noivado de lord Fincher e a senhorita Campbell — respondeu a jovem, aliviada por se lembrar do nome dos noivos, ao pegar um brownie para mordiscar.
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  — Ah, sim, o pedido dele foi o comentário mais pontual no último baile, fiquei feliz já que a senhorita Campbell perdeu os pais recentemente e morava de favor na casa dos tios, só fico me perguntando se haverá um dote e se a família de lord Fincher irá aceitar tal união — continuou tia Poppy de forma espontânea, até que parou por um momento e notou o olhar de sua sobrinha mais triste do que quando chegara. — O que houve, querida? Está preocupada com o vosso noivado, não é?
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   %Amelia% tentou se recompor e suavizar o rosto, sem muito sucesso.
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  — É tão visível assim? — perguntou a jovem, deixando o brownie mordido no prato.
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  — Sim. — Assentiu a tia, ao segurar em sua mão. — Conte-me, este noivado é de verdade?
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  — Para ser honesta, eu não sei — respondeu, segurando suas lágrimas. — Papai não entrou em detalhes, apenas disse que eu estava noiva e passaria o final da temporada aqui.
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  — Eu conheço vosso pai, ele nunca brincaria com algo sério como isso. — Assegurou tia Poppy, suavizando mais o olhar. — Mandarei uma carta para ele amanhã pela manhã, tenho certeza que para mim vosso pai contará quem é tal cavalheiro.
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  — Tenho me perguntando se o fato de não se revelar talvez seja por vergonha de nossa situação — confessou o rubi, um dos motivos de angústia.
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  Entretanto, não o principal.
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  — Lamento que esteja passando por tal provação — disse Poppy, sentindo compaixão pela situação da sobrinha. — Eu deveria ter sido mais presente durante esses anos, vosso pai caiu na tristeza e amargura após o falecimento de sua mãe, e afogou-se nas apostas achando ser seu ponto de escape.
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  — A senhora possui vossa família, não se culpe por isso — disse %Amelia%, entendendo o lado da tia.
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  — E ambos também são da minha família. — Assegurou ela. — Farei o possível para que possas ser feliz no futuro, minha querida.
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  Poppy se inclinou um pouco mais e abraçou a sobrinha.
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  — Mereces sorrir mais e chorar menos. — Continuou a tia, olhando-a com carinho. — Não será por causa de um dote que não teremos um casamento em nossa família.
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  — Do que estás a falar? — perguntou a jovem, confusa.
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  — Conversei com o senhor Kerr e, amando-me como me ama, ele concordou em pagar o vosso dote para que tenhas um casamento honrado — contou Poppy, deixando uma ponta de brilho surgir em seu olhar. — Não a deixarei passar por essa vergonha, somos uma família e és minha sobrinha querida.
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  — Tia Poppy. — %Amelia% não conseguiu resistir às emoções que se formavam no canto de seus olhos em forma de lágrimas, logo deixando-as rolar pelo rosto, fazendo a mulher ao seu lado ficar com o coração ainda mais apertado.
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  — Não chore, minha querida — pediu a tia ao pegar um dos lenços que estavam na mesa e enxugar de leve o rosto dela. — Permito-lhe apenas se for de felicidade.
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   %Amelia% pegou o lenço da mão de sua tia, e sorriu de leve em agradecimento.
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  — Adoraria dizer que é de felicidade, porém… — A jovem soltou um suspiro cansado, lembrando-se do seu motivo central.
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  — Então, o que mais a preocupa? — perguntou Poppy, se preocupando um pouco mais.
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  — Não é nada, titia. — A menina tentou disfarçar e voltou o olhar para o canteiro ao lado.
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  — Eu lhe conheço desde o dia em que nasceu, sei muito bem que esta tristeza no olhar não se deve apenas ao fato de vosso noivo misterioso. — Insistiu a mulher, ao dar um gole no chá que despejara em sua xícara.
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   %Amelia% a olhou novamente, sem forças para esconder seus sentimentos.
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  — Titia, como soube que estava apaixonada pelo senhor Kerr? — perguntou a jovem.
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  — Quando me dei conta que não poderia viver nem um só dia sem observar o sorriso dele, quando se aproximava de mim — contou a tia, levando um cookie a boca. — Toda a nossa família foi contra, meus pais quase morreram de desgosto quando fugi de casa para casar-me com Hian…
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  — E como foi?! — indagou a sobrinha ao finalmente pegar a xícara de chá e bebericar um gole.
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  — Eu já estava prometida a outro quando o conheci, foi no Vauxhall em minha primeira e única temporada de apresentação — contou Poppy com um tom saudoso pelo passado. — Estava caminhando pelos painéis de pinturas de tecido quando me desequilibrei e um cavalheiro me amparou, era ele, com um olhar profundo e um sorriso acolhedor que fez meu coração acelerar na mesma hora… Desde aquele dia em diante, meus pensamentos se voltaram para aquele burguês que havia se hospedado na casa de um casal de nobres amigos.
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  — Ele também se apaixonou de imediato? — A curiosidade de %Amelia% aumentou.
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  — Sim, e não demorou muito para que me escrevesse uma carta em declaração dos seus sentimentos… — Poppy a olhou com mais atenção, entendendo então o propósito da indagação de vossa sobrinha. — Estás apaixonada por outro?
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   %Amelia% assentiu, abaixando o olhar.
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  — Minha querida… Não saberia como lhe ajudar com isso — disse a tia. — Pelo menos, sabes se tal cavalheiro lhe ama também?
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  — Não, e por certo que tal cavalheiro jamais sentiria algo por mim… Ou se sentes, sabes esconder com forte perfeição. — %Amelia% ainda estava em dúvida quanto a outra parte.
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  Os gestos do duque e a forma em que a beijou a deixaram ainda mais confusa com seus sentimentos.
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  — O fato é que meu futuro já está arruinado mesmo, já perdi as esperanças em casar-me por amor, apenas desejo manter a honra de nossa família — confessou o rubi, deixando sua voz mais baixa.
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  — Nossa família, a cada dia desprezo mais as regras da nobreza. — Poppy bufou um pouco. — Mas saiba que se não estiver inclinada a este casamento arranjado, tens minha benção e um lar aqui na Escócia.
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  — Eu sei, titia. — %Amelia% sorriu de forma meiga para a senhora. — Obrigada por ser a melhor tia do mundo.
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  Poppy sorriu de volta e a abraçou.
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  Os dias foram passando e nosso delicado rubi havia recebido algumas cartas de suas amigas, lhe contando sobre as novidades da capital. Claro que menções a esta autora foram feitas, o que muito me agradou. Contudo, o que mais impressionou-a foi o anúncio do casamento real, em que a amiga %Annia% a chamou para madrinha juntamente com %Adeline%. Claro que %Amelia%, notara o grande afeto que vossa alteza demonstrava com seus olhares para a amiga e estava ainda mais curiosa para entender como a pérola intocável se rendera ao libertino mais cobiçado da temporada.
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  Sob a brisa que o pôr-do-sol lhe proporcionava em uma tarde de sábado, a jovem Bourbon se recolheu mais cedo em seus aposentos. Demonstrou-se indisposta a participar do jantar desculpando-se por isso. Após banhar-se e vestir sua camisola, pegou seu livro de cabeceira e começou a lê-lo, ao sentar na poltrona ao lado da janela. O único romance que se permitia viver atualmente era o de Alexandre Dumas em O Conde de Monte Cristo.
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  Logo ao passar uma das páginas, um envelope que estava guardado no livro escorregou e caiu ao chão. %Amelia% se inclinou de leve para pegá-lo e de imediato lembrou-se do que se tratava, a carta que recebera do duque na época em que machucou o tornozelo. Foi involuntário o pulsar mais forte de vosso coração ao retirar o papel e lê-lo novamente com o mesmo sentimento da primeira vez.
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  “Senhorita Bourbon,
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  Venho por este dizer que senti-me aliviado por tê-la visto melhor na noite anterior. Segui estes dias preocupado com vossa condição física devido ao acidente passado. 
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  Para ser honesto, nem mesmo sei o motivo de estar lhe escrevendo esta carta, nem se fará alguma importância para a senhorita. 
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  Espero que continue bem e saudável.
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%Sebastian% Tenebrae
duque de Whosis.”

  Em instantes, a lembrança do beijo de %Sebastian% surgiu em sua mente, fazendo seu corpo se arrepiar instantaneamente. A mesma sensação daquele momento, sendo reproduzida de forma involuntária, acelerando seu coração. Pensar nos lábios dele tocando os seus era a última coisa que precisava naquele momento, entretanto, era mais forte do que ela controlar o desejo que vosso corpo tinha de mais uma vez receber o toque de vossa graça.
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  — Por que fazes isso consigo mesma, %Amelia%?! — sussurrou ela, ao finalmente voltar à realidade. — Não podes desejá-lo, não estando prometida a outro.
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  Ela respirou fundo, erguendo de leve o papel para rasgá-lo, contudo, não teve a coragem necessária para seguir até o final, guardando-o novamente no envelope e colocando em outra parte do livro.
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  — Senhorita Bourbon? — disse Franchy ao dar duas batidas na porta. — Está acordada?
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  — Sim. — Ela colocou o livro sobre a cabeceira novamente e caminhou até a porta para abri-la. — Aconteceu algo, Franchy?
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  — Senhorita, há uma visita inesperada lhe aguardando na biblioteca — anunciou Franchy, com o olhar inexpressivo e ao mesmo tempo intrigado.
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  — Quem? — perguntou %Amelia%, confusa pelo fato.
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  — O cavalheiro diz ser vosso noivo — respondeu a criada. — A senhorita ficará surpresa em vê-lo.
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  O coração de %Amelia% ficou levemente apertado, pois não sabia como reagir a tal visita. Ao mesmo tempo em que se encontrava surpresa, a aflição também estava presente ali.
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Dias antes…

  Se nos campos da Escócia, não faltavam fofocas para a tia Poppy nos fornecer, imagina em nossa querida Londres em meio a temporada de casamentos. E esta autora não deixou de acompanhar os acontecimentos, enquanto a doce rubi se instalava na casa de sua tia. Na capital do país, o fator de minha maior atenção fora a inesperada visita de vossa graça, lord Tenebrae, ao clube de cavalheiros. Algo que me deixou intrigada e levemente curiosa.
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  — Whosis!? — A voz de vossa alteza soou surpresa ao vê-lo ali. — O que fazes aqui? Não é de vosso feitio frequentar o clube.
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  O príncipe olhou para o homem que estava sentado na poltrona ao lado, acompanhando o vosso amigo.
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  — Ainda mais diante de certas companhias. — Continuou %Cedric%, se referindo ao cavalheiro.
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  — Vossa alteza, sei que não deve gostar de mim por questões de parentesco — argumentou o marquês de Hamilton ao se pronunciar em defesa própria —, mas não és o único amigo que Whosis possui.
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  — Defina as questões de parentesco, marquês — indagou o príncipe.
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  — Simples, %Dimitri% me roubou a noiva e vossa alteza se casará com a irmã dele, em breve estarão em família — explicou o homem, ainda amargurado pelo passado. — Por sorte, ainda tenho outro dote para compensar o que me foi roubado.
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  — Ah, sim, então vossos ressentimentos do passado são apenas pelas 200 mil libras oferecidas. — Constatou %Cedric%. — Estou feliz pela agora lady Bridgerton ter se livrado de tal cavalheiro como o senhor, e compadecido pela irmã que está prometida a vós.
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  — Se for para ambos continuarem tal discussão, irei me retirar e viver minha amargura recluso de vossas companhias. — %Sebastian% levou o copo de whisky a boca, para mais um gole.
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  Algo que causava espanto em vossa alteza – e particularmente a esta autora também –, em todos os anos de pura amizade, aquela era a segunda vez que vira o duque desolado e inconsolável, a primeira fora na morte de sua amada esposa.
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  — Whosis, o que aconteceu? — perguntou %Cedric%, puxando uma das cadeiras acolchoadas e sentando-se próximo ao amigo. — O que o fez ficar assim?
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  — O amor… O desejo proibido… — Lord Magnus começou a rir pela situação do amigo e levemente por sua inveja, afinal, nunca sentira algo tão profundo por uma dama. — Nosso amigo em comum está finalmente apaixonado por aquilo que não pode ter.
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  O marquês tomou o último gole do líquido em seu corpo e se afastou de ambos, seguindo para os braços de uma das acompanhantes que se encontrava no recinto. O restante de sua noite seria de diversão e totalmente despreocupado com o dia de amanhã.
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  — Do que o marquês se referia? — perguntou %Cedric% com o olhar confuso por tudo.
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  — Por que dói tanto — sussurrou %Sebastian%, ao tomar o último gole do copo e pegar outro. — Sinto como se meu coração tivesse sido arrancado de mim pela segunda vez, então despedaçado e jogado aos cães.
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  — Vejo em seus olhos que definitivamente não estás bem — concluiu %Cedric%, se preocupando. — Diga-me a causa de seu infortúnio? Quem sabe não posso te ajudar, sou o príncipe.
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  — Não, meu amigo, não podes… Somente Deus pode me ajudar. — %Sebastian% soltou um suspiro cansado, sentindo o álcool iniciar seus efeitos colaterais em seu corpo. — E, honestamente, acho que Ele não está inclinado a isso.
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  O duque levantou-se da poltrona e caminhou até o vitral, mais um gole para segurar as emoções internas e inibir um grito preso na garganta.
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  — Whosis, ainda não o entendo. — Vossa alteza manteve a atenção nos movimentos do amigo, seguindo-o. — O que aflige vosso coração?
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  — Este sentimento que me parte em dois mais uma vez. — %Sebastian% manteve o olhar na vidraça, relutante em encarar o amigo. — Em algum momento da vossa vida, desejaste algo que jamais será teu?
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  — Acaso estou a entender que meu amigo apaixonou-se finalmente? Como Magnus relatou com certa ironia? — O príncipe sorriu feliz pelo fato, animando-se pelo amigo. — Whosis, finalmente a vida estás a sorrir para vós novamente.
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  — Sorrir? — %Sebastian% o olhou, era notório as lágrimas formadas no canto de vossos olhos. — Ela partiu, apenas para em breve casar-se com alguém que não será eu.
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  — Partiu?! — %Cedric% parou para refletir por um momento, entender a quem o amigo referia-se. — Estás apaixonado pela senhorita Bourbon? Como de fato, suspeitei desde o início.
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  Vossa alteza tentou segurar o riso em respeito ao amigo. Não conseguia mensurar se estava feliz por finalmente o duque demonstrar fraqueza diante de um sentimento que o encorajara obter novamente tantas vezes, ou se lastimava pela realidade do momento.
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  — A ama de fato — completou %Cedric%, vendo nos olhos do amigo. — Whosis, és ainda mais corajoso e obstinado que eu, se a ama, não permita que esta união aconteça.
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  — Não me aconselhe a desonrá-la... — A primeira lágrima rolou em seu rosto. — Não pela segunda vez
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  — O que fizeste, %Sebastian%?! — %Cedric% pousou a mão no ombro do amigo, olhando-o com seriedade. — Whosis?
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  — Eu a beijei. — Mais uma lágrima rolou em vosso rosto. — Eu juro que o que mais desejo é reparar as consequências dos meus impulsos.
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  — Pare de colocar a razão em foco para mascarar vossos sentimentos. — %Cedric% o repreendeu. — Não é pelas consequências de tal beijo, o que de fato me deixa surpreso neste momento, mas pelo que sentes pela senhorita Bourbon.
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  — Eu não tenho permissão para sentir nada, e provavelmente tenha causado um mal-entendido a ela. — %Sebastian% voltou o olhar para a vidraça. — Não há mais nada que eu possa fazer.
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  — Sempre há algo que podes fazer. — Vossa alteza insistiu. — O beijo, ela retribuiu?
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  — Do que isso vos importa? — Ele o olhou novamente intrigado.
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  — Importa, pois se for positivo, devo abrir vossos olhos e dizer que, se desistir desta donzela, a sentenciará a casar-se com um homem que jamais a fará feliz por completo — concluiu %Cedric%. — Não desista do amor, meu amigo, lady Margareth certamente desejaria isso a vós.
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  A menção da falecida duquesa foi o gatilho para a decisão de vossa graça. O duque tomou o último gole do líquido no copo e se retirou da presença do amigo. Vossa direção fora sem dúvidas a residência da família Bourbon. Foi recebido pela governanta, senhora Loran, parte do escasso quadro de funcionários que restaram na casa.
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  — Vossa graça?! Peguei-me surpreso pelo anúncio de vossa presença em minha casa — disse lord Bourbon ao adentrar a sala de estar e colocar-se frente a visita inesperada. — O que o traz aqui?
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  — Diga-me, quem é aquele que ousa querer desposar a vossa filha — pediu o duque, com um tom rígido e amargo, deixando a raiva transparecer em vosso olhar.
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Lady Lewis

As pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas
Talvez apenas com o toque de uma mão
Eu, me apaixono por você a cada dia
Eu só quero te dizer que eu estou apaixonado. 
- Thinking Out Loud / Ed Sheeran

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