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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

O Espaço Criativo não se responsabiliza pelo conteúdo das histórias hospedadas na sessão restrita ou apontadas pelo(a) autor(a) como não próprias para pessoas sensíveis.

Lady Lewis

Escrita porPams
Revisada por Lelen

XI • Honra

Tempo estimado de leitura: 20 minutos

  Quando eu era criança, minha mãe sempre me dizia: Na vida não importa a quantidade de quedas, pois o que fará toda a diferença é a quantidade de vezes que uma pessoa é capaz de erguer-se novamente. Entretanto, a queda de nosso diamante bruto não fora tão simples assim. Um ocorrido com duas testemunhas, e uma delas o próprio pretendente à corte, é de fato preocupante as cenas que viriam a seguir. E desde o início dessa história entre idas e vindas e todos os desfechos incendiários, nunca imaginei tal escândalo de causar surto no coração e nos dedos dessa singela autora.
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  Com seu olhar vívido em fúria e sua mente finalmente assimilando a cena à sua frente, o senhor Sollary, ao perceber que %Dimitri% se impulsionava para levantar-se e também auxiliar %Adeline%, apressou-se para distanciá-lo de sua filha com um inesperado, porém, certeiro soco, derrubando o homem novamente. Nosso diamante levou a mão à boca, assustada pela reação do pai, enquanto lorde Magnus continuou em sua paralisia do momento.
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  Devo confessar que até eu mesma não consigo absorver tanta emoção em um curto espaço de tempo. E vou além, ao dizer que se estivesse no lugar desta infortuna donzela, provavelmente um desmaio proposital seria meu plano de escape para não ser esquartejada em praça pública.
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  — Papai, eu posso explicar-lhe — disse ela temendo as próximas ações do pai.
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  — Falaremos sobre isso em casa. — A voz áspera do senhor Sollary lhe trouxe um frio no corpo, ao segurá-la pelo pulso de forma firme. — E quanto a vós…
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  — Senhor Sollary… — Lorde Bridgerton, ao levantar-se novamente tentou tomar a palavra, sem sucesso.
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  — Poupe vossas palavras e guarde-as para o Senhor Deus, pois ao amanhecer um reparo será feito à honra de minha filha, como nos tempos antigos. — O senhor Sollary o interrompeu, enquanto segurava com mais força o pulso de vossa filha.
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  — Um duelo?! — perguntou %Adeline% temerosa.
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  — Nada do que acontecer a este desrespeitoso senhor é de sua conta. — Concluiu o senhor Sollary ainda mais rude e irado.
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  Assim que pai e filha seguiram para se retirar e passaram pelo marquês de Hamilton, o senhor Sollary respirou fundo pela vergonha que vossa filha lhe causara. Nunca em sua vida havia imaginado passar por tal situação, ainda mais com sua primogênita que tanto o orgulhava. Nem mesmo a afeição da moça por um militar havia lhe causado tanto sentimento negativo quanto o que ocorrera naquele momento.
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  — Perdoe-me pela cena constrangedora, lorde Magnus, espero poder repará-lo da melhor forma possível no futuro. — Antes mesmo que o homem pudesse responder tal retratação, o senhor Sollary se afastou dele, arrastando vossa filha consigo.
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  O olhar de Robert Magnus se direcionou para %Dimitri%, com traços certeiros de ódio e raiva. Em sua concepção, o maior causador de toda a cena era o Bridgerton à sua frente, que por certo havia seduzido nosso diamante com a ambição de conquistar para si a bela fortuna que viria ao desposá-la.
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  — Lorde Magnus… — o Bridgerton já se recompondo fisicamente da reação de um pai em fúria.
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  — Não ouse dirigir-me a palavra, acaso achas que sou algum idiota? Sei muito bem vossas intenções acerca da senhorita Sollary. — O marquês o interrompeu dando alguns passos de aproximação. — Muito sagaz vossa jogada para forçar uma união inesperada, não imaginava tal trapaça vindo de alguém desta família.
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  — Do que estás a me acusar? — %Dimitri% se pegou confuso pelas palavras do homem.
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  Era certo que tal ocorrido deveria ser classificado como um acidente, pelo que de fato realmente foi. Entretanto, em sua mente, Robert tinha traçado inúmeras teorias da conspiração, que não o deixariam enxergar a verdade.
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  — Estou a afirmar que causaste toda esta situação para obviamente impor um acordo entre as famílias e tomar para si o dote oferecido pela mão da senhorita Sollary. — Magnus cuspiu as palavras, dizendo com mais clareza sua insinuação.
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  — Achas que sou como vós, que a tem apenas como um baú de tesouros? — retrucou o Bridgerton indignado por tais palavras. — Pois antes estava arrependido pelo que aconteceu, não por vós, mas pela honra de uma dama inocente, entretanto, agora devo dizer-lhe com sinceridade que mesmo sendo um acidente, foi a melhor imprudência que cometi em anos…Libertá-la de um homem de baixa estirpe como vós.
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  Ao finalizar sua declaração que mais parecia um sinal de alívio por atrapalhar a ganância alheia, %Dimitri% nem mesmo conseguiu tempo para reagir ao soco que lorde Magnus lhe dera. Certo que nosso conde não deixaria por menos e se esquecendo de todas as regras de etiqueta e cavalheirismo que aprendera com suas tutoras de infância, revidou o soco iniciando um duelo a força bruta.
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  Ah, meus caros leitores, como esta autora adoraria contar-lhes inúmeras histórias de lutas de boxe que tive o prazer de assistir, afinal, em toda delicadeza há seu toque de brutalidade. Contudo, nem todas elas foram mais emocionantes que este confronto que nos apresenta. Impossível não saberem para quem estou torcendo e, por mais que eu deva ser imparcial em nossa história, seguindo as preocupações de um certo coração de diamante rumo ao lar… 
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  Devo então me preparar para anunciar o vencedor?
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  Ainda não!
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  Por ora, para estragar nosso momento de tensão, eis que surge vossa alteza acompanhado de dois outros senhores. Nada como alguns cavalheiros alheios ao assunto para encerrar o embate e distanciá-los o máximo que pudessem. E digo-lhes que estou admirada por tamanha força de vossa alteza, por arrastar lorde Bridgerton para a direção oposta.
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  — Solte-me! — gritou o conde pela última vez, ao finalmente voltar à sanidade.
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  — Irmão, o que houve para que tenha se deixado na situação de trocar socos com o marquês Magnus? — perguntou %Annia% que fatidicamente presenciara tudo, pois a mesma havia seguido as altas vozes juntamente com o príncipe.
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  — Fora sorte eu e o duque termos chegado ao lugar antes de outras pessoas — comentou vossa alteza, com um sorriso de canto presunçoso aparentemente, sentindo graça pelo ocorrido. — Mas se quer saber, acho que você estava ganhando.
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   %Annia% o olhou atravessado.
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  — Não me respondeu, irmão. — Insistiu ela. — O que aconteceu?
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  — Desculpe-me pela vergonha, %Annia%. — Ele respirou fundo e se recompôs. — Agradeço por vossa interferência, vossa alteza, mas creio que este é um assunto familiar que tratarei em particular com minha irmã.
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  — Imaginei que dissesse isso, não irei impor minha curiosidade. — O príncipe deu um passo para trás. — Senhorita Bridgerton, tenha uma boa noite, lorde Bridgerton.
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  Assim que vossa alteza se distanciou deles, o olhar de %Dimitri% voltou-se desconfiado para a irmã, que se mantinha séria à espera de respostas. Afinal, lorde Magnus não era qualquer cavalheiro, mas sim o famigerado pretendente de sua amiga que tanto se esforçava para transformar em cunhada. Nossa pérola não queria tirar conclusões precipitadas, entretanto uma ponta de esperança lhe ardia no coração.
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  — O que fazia próxima a vossa alteza? — perguntou %Dimitri%, não deixando-a nem mesmo voltar ao assunto inicial.
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  — Achas mesmo que desviar o foco para mim lhe trará a chance de encerrarmos por aqui? — Ela cruzou os braços. — Não deixarei que a presença do príncipe lhe distraia, irmão, ainda me deve uma explicação.
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  — Não lhe devo — disse ele.
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  — Há minutos disse que falaríamos em casa, pois então vamos — relembrou ela.
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  — Vamos sim para casa, porém não lhe direi nada ao chegarmos. — Ele deu o primeiro passo para irem.
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  — Como assim? — Ela manteve sua indignação. — Então devo ir diretamente a causa de tudo isso?
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  — Do que estás a falar? — Ele a olhou confuso.
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  — De %Adeline%, estava aos socos com o marquês por ela, não é? — supôs %Annia%. — E não negue o que é óbvio, vosso olhar o condena, irmão.
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  — Odeio quando faz suas suposições — comentou ele, voltando a andar.
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  — Se odeia é porque sabe que todas são verdadeiras e precisas — replicou ela. — Agora conte-me tudo o que aconteceu.
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  — Vossa pessoa me anda mais bisbilhoteira que a própria Lady Lewis — brincou ele, rindo baixo. — Deverias ser mais discreta, irmã.
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  — E morrer na curiosidade?! — retrucou ela.
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   %Annia% queria mais é saber se vossos esforços haviam valido a pena. Afinal, seu objetivo para a temporada não era apenas encontrar o amor de sua vida e formar sua própria família, mas também ver suas inesperadas amigas serem felizes também.
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  Distante de toda a confusão causada na área do labirinto de tecidos, lá estava nosso amado duque de Whosis em sua quarta dança com o rubi inesperado. Para alguém que na última temporada nem mesmo conseguiu se apresentar com segurança para vossa majestade, obter a honra de dançar com dois cavalheiros de alto nível fora além do que poderíamos imaginar. Me pergunto agora se o misterioso noivo de lady Bourbon sabe de todas estas honrarias, e se as vê como uma forma de valorizar a imagem de sua noiva.
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  — Vossa graça, perdoe-me, mas acho que minhas pernas não querem mais me acompanhar — comentou ela, ao final da canção.
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  — Eu que devo desculpas, não me atentei às vossas condições físicas. — Ele manteve seu olhar sério, porém sereno.
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  — Não há o que se desculpar, meu senhor. — Ela abaixou o olhar, ainda se sentia envergonhada por estar ali diante dele por tanto tempo.
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  No fundo, lorde Tenebrae apenas queria descontar as três danças de %Amelia% com vossa alteza, apesar de não admitir para si mesmo o sublime ciúme que inconscientemente se permitiu sentir da jovem.
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  — Vossa graça, é uma honra tê-lo visto dançar com minha filha, entretanto, acho que é o momento oportuno para nos retirar do Vauxhall — disse lorde Bourbon, ao estender a mão para a filha. — Vamos, querida?
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  — Sim. — %Amelia% assentiu prontamente, afastando-se do homem para se aproximar do pai.
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  — Permita-me oferecer minha carruagem para levá-los em casa — disse %Sebastian%, antes mesmo que pudessem se retirar de sua presença. — Observei quando chegaram com vossa alteza, presumo que não tenham como retornar.
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  — Vossa graça, não tenho palavras para tamanho cavalheirismo de vossa parte, e estou inclinado a aceitar vosso convite — respondeu lorde Bourbon.
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  O duque de Whosis sorriu de canto de forma disfarçada, mantendo o olhar em %Amelia%. Nosso rubi, entretanto, se manteve encolhida e envergonhada pela intensidade que emanava dele.
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  Assim que se despediram nos portões em frente à sua casa, %Sebastian% recebera um bilhete de seu amigo Magnus pedindo para se encontrarem no clube. Certamente uma conversa de desabafo que renderia longas horas e algumas garrafas de vinhos consumidas por parte do marquês.
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  Já nosso rubi inesperado apenas conseguia se sentir derretida internamente. Um misto de surpresa e conquista a fazia ansiar pela felicidade de poder sonhar com o homem que lhe acelerava o coração. Por mais que racionalmente ela deveria preocupar-se com o tal noivo, seus sentimentos eram visivelmente mais fortes.
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  — A senhorita está com um brilho a mais no olhar — comentou Franchy, sua criada, ao ajudá-la a se trocar.
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  — Sim, a noite de hoje foi mágica como sempre dizem do Vauxhall. — %Amelia% deu alguns rodopios pelo quarto, sentindo-se nas nuvens. — Franchy, desejo-lhe para toda a vida, a mesma felicidade com que fui agraciada nesta noite.
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  — A senhorita conheceu vosso noivo? Ele é um nobre de boa família? — perguntou a criada.
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  — Não. — Logo a realidade voltou em sua mente, fazendo-a deixar de lodo a empolgação.
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  Ao assentar em sua cama, um longo suspiro veio juntamente com o olhar caído.
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  — Poderia se retirar agora? — pediu %Amelia%, abalada.
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  — O que aconteceu, senhorita, algo que eu disse? — indagou Franchy preocupada.
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  — Não, está tudo bem, só preciso descansar. — Uma desculpa nada convincente, mas necessária.
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  Após a saída da criada, nosso rubi inesperado trancou a porta de seu quarto e deitou-se na cama. Mesmo que seu futuro fosse oculto e totalmente um mistério, ela não deixaria que o sonho vivido naquele Vauxhall fosse apagado de sua memória. Pelo contrário, desejava mesmo uma singela continuação da noite em seus sonhos, com direito a não acordar cedo para que pudesse aproveitar ainda mais.
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  Me atrevo a dizer que após esta sequência de danças com vossa graça com direito a ser levada em casa na carruagem do mesmo, apenas fechar os olhos e sonhar ainda é pouco para o coração de uma autora que anseia ver este casal juntos de verdade.
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  Devo manter minhas esperanças?
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  Claro que sim!
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  E apesar de saber que em breve poderemos ter rumores de casamento, ou boatos de um velório…
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  Aqui estamos na mansão da família Sollary. Voltando um pouco na sequência de acontecimentos em que as irmãs de %Adeline% ficaram confusas e intrigadas pela forma que o pai as intimou para retornarem ao lar. Ainda enfurecido, a primeira ordem que dera assim que colocou os pés na residência, fora ordenar a permanência contínua do diamante raro em seu quarto por tempo indeterminado.
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  — Pai, o que pensas em fazer?! — %Adeline% se atreveu a indagar no percurso do caminho em que era arrastada pelo pai em meio ao corredor dos quartos.
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  — Pai, o que a %Adeline% fez? — perguntou Rose, sendo seguida pelas irmãs, que se mantinham assustadas por tal ato de vosso progenitor.
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  — Achas que deixarei barato a desonra causada em nossa família? — Ele parou em frente ao quarto da filha. — Aquele homem não viverá para ver nosso nome na lama.
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  — Pai, por favor, duelos são ilegais, o senhor pode ser preso ou morto, ambos podem. — %Adeline% tentou apelar para o bom senso do homem. — Não podes pensar em tal ato, matar alguém ou morrer por minha causa.
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  — Deverias ter pensado nisso antes de envergonhar nossa família. — A voz dele ficou ainda mais áspera e fria, com traços de ressentimento.
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  — O que %Adeline% fez para causar esta comoção no senhor, meu pai? — perguntou Daisy, preocupando-se com a situação.
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  — Já está decidido — confirmou ele, seguro de suas atitudes. — Você não sairá deste quarto, a menos que não queira mais ser minha filha.
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  E voltando-se para as outras meninas.
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  — E vocês vão para seus quartos, o que ouviram aqui tratem de esquecer — ordenou.
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  — Mas pai — Rose tentou argumentar.
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  — Obedeça, Rose. — Finalizou ele, com um tom mais elevado e assustador.
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  — Sim, senhor — disseram elas em coral, seguindo para seus quartos temerosas.
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  — Pai… — %Adeline% já com os olhos lacrimejados. — Eu juro que foi um acidente…
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  — Acidentes acontecem quando se está no lugar errado na hora errada de forma inesperada, não quando se está por vontade própria — retrucou ele, conhecendo bem vossa filha. — Quando me contaram sobre sua visita à confeitaria, achei que a tinham confundido com outra donzela, mas agora só consigo sentir desapontamento com vossas atitudes, %Adeline%.
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  — Perdoe-me, papai. — Nosso diamante raro sentiu um aperto no coração diante do olhar triste do pai. — Eu não…
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  — Sempre foi meu motivo de orgulho. — Ele deu um passo para trás. — Agora, é minha maior vergonha.
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  Antes que a primeira lágrima rolasse em seu rosto, %Adeline% viu seu pai virar de costas e seguir em direção às escadas. Assim como ordenado, a jovem donzela entrou em seu quarto e pôs-se a chorar por um longo tempo. Mas nem tudo estaria perdido, afinal, existem anjos em nossas vidas que costumamos apelidar de amigos. E em meio ao seu desespero, só havia uma pessoa para lhe ajudar a não deixar o pai cometer uma loucura. %Adeline% sabia que se endereçasse seu bilhete diretamente a %Annia%, poderia ser embargado por seu pai, afinal, o sobrenome Bridgerton já estava mais do que proibido naquela casa.
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  — Obrigada, Daisy — sussurrou %Adeline% ao colocar seu envelope branco dentro do amarelo de sua irmã. — Eu contava com sua curiosidade em voltar aqui.
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  Sim, Daisy não deixaria para o dia seguinte algo que lhe tiraria o sono e, pela fresta embaixo da porta, poderia ser a ponte que sua irmã precisava para o pedido de socorro.
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  — Jamais te deixaria dormir sem me contar o que aconteceu, mas agora sabendo, estou preocupada. — Ela se abaixou para pegar o envelope que a irmã passara por baixo. — Não se preocupe, chegará ao seu destino.
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  — Serei sempre grata, irmã — sussurrou %Adeline%.
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  Daisy sorriu ao ouvir aquelas palavras e leu o endereço de destino. Claro que a única solução para o caso é enviar a carta à %Amelia% para que a mesma repassasse à %Annia%.
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  Se daria certo?
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  Elas não sabiam, mas contavam com uma ajudinha divina para isso.
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  — %Adeline% — sussurrou Daisy.
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  — Sim? — Nosso diamante estava sentado ao chão, tentando encontrar forças para chegar à sua cama.
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  — Posso lhe fazer uma pergunta íntima? — perguntou ela.
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  — O que de tão íntimo terias para me perguntar? — %Adeline% se viu confusa pelas palavras da irmã.
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  — Você disse que se encontrou na confeitaria com lorde Bridgerton — iniciou ela sua indagação — e depois, no Vauxhall, ficou sozinha com ele novamente…
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  — Sim — confirmou.
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  — O ama? — Ela foi direta e objetiva.
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  Entretanto, aquela era uma resposta que nem mesmo %Adeline% ousava procurar responder para si mesma. O misto de sentimentos que, desde o início, sentiu por %Dimitri% a deixava desnorteada e irritada por não compreender o que lhe acontecia internamente. A primogênita que sempre fora convicta de suas ações ao longo da vida, apenas a menção do termo indecisa já lhe causava desespero.
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  Esta autora não a recrimina, meu raro diamante bruto, pois há sempre uma primeira vez na vida para nos sentir oscilantes em nossos sentimentos. Principalmente quando há um certo cavalheiro que nos tira o fôlego apenas com o olhar, e desta vez não me refiro ao duque de Whosis que sempre me arranca suspiros.
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  Ao amanhecer o dia, não somente o coração de %Dimitri% estava acelerado pelo duelo, como também o desta autora aflita. Admito que gosto de fortes emoções, mas quando se trata do futuro de um dos casais dessa história, não me forçarei a ver tal cena.
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  E afirmo que nunca desejei tanto que uma noite fosse longa.
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Lady Lewis

Há curiosidade em seus olhos,
Você já está apaixonada por mim
Não tenha medo, o amor é o caminho
Meu amor, eu entendi.
- Monster / EXO 

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Lelen

Os pais dessa história são muito emocionados IHNASPDNASDP
Um queria duelo por causa de um tropecinho da filha em cima do moço (ou foi o contrário? KKK) o outro pode estar inventando coisas sobre o futuro da filha… Gente, se acalmem IASNDSAOP

E finalmente juntou o primeiro casal <3
(Grazadeus tem um amigo sensato no meio dessas pessoas HAHAH)
#volta Cedric

Pâms

Pelo menos um casal foi ❤❤❤❤❤❤❤

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