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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Chelsea Girl

Escrita porLi Santos
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 9 • 3X amor

Tempo estimado de leitura: 51 minutos

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  %Li% havia dormido na casa de seu namorado e hoje eles vão para a primeira ultrassom após o rapaz saber da gravidez dela.
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  %Take% está tão ansioso por isso que mal dormiu à noite e agora está terminando seu banho para poder ir ao hospital acompanhado de sua linda namorada. Ele retorna ao seu quarto onde %Li% veste a blusa para completar seu look de hoje. Uma blusa azul marinho de manga rodada, caída nos ombros no estilo canoa, a estampa de estrelas e luas, a saia curta na cor branca e uma sandália rasteira completam a vestimenta dela.
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  — Como eu não percebi antes, hum? — diz %Take% ao se aproximar da namorada, abraçando-a por trás e depositando um beijinho nos ombros dela.
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  — Eu escondi direitinho — brinca %Li%.
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  — Pois não deveria, labareda — ele faz um de seus famosos beicinhos e volta a beijar a extensão dos ombros dela, correndo até sua nuca e lhe causando arrepios. — Será que nosso bebê terá a mesma cor do seus cabelos?
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  — E os bebês nascem com cabelos vermelhos, %Take%? — indaga %Li% de maneira retórica e risonha. — Seu bobo, não estamos em um anime!
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  — Uma pena — ele ri. — Adoraria estar no universo de Dragon Ball e poder virar um Super Saiyajin. Você seria a minha Bulma já que eu sou o Vegeta — comenta ele, virando a namorada de frente para si.
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  — Achei que seria o Goku…
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  — Por quê? — ele a encara, confuso.
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  — Porque você é um pouco mais alto que eu e extremamente bobão — %Take% abre a boca de maneira indignada e %Li% começa a rir abertamente.
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  — Amor! — exclama ele.
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  — Estou brincando, raposinha — diz %Li%, mas %Take% ainda mantém sua expressão indignada.
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  — Sua labareda safadinha… — o homem começa a fazer cócegas na lateral de sua barriga, fazendo a mulher se retorcer em seus braços.
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  — Pare, amor, pare! — ela ri enquanto suplica por uma trégua. — Amoooor!
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  — Se eu sou o Goku, então eu sou pirracento, não vou parar! — ele também ri, divertindo-se com a reação dela que, na tentativa de escapar, se joga na cama, mas é tomada de volta pelo abraço de %Take%.
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  — Raposinha, por favor… — pede ela, manhosa, os cabelos já totalmente desgrenhados, caindo por seu rosto.
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  — Só paro porque me pediu com jeitinho, minha Bulma — enfatiza e dá um beijo carinhoso nos lábios dela. — Amo você!
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  — Também te amo, meu Vegeta!
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  — Ahh, agora eu sou o Vegeta, né?
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  — Claro, não vou deixar esse papel para outra pessoa — %Li% dá de ombros e sorri encarando o namorado.
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  — E se tivermos uma filha? Terá que me dividir com ela, pode ter certeza que eu serei bastante babão com nosso bebê — avisa %Take%.
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  — Então ela será a Bra — lembra ela referindo-se a filha dos personagens Vegeta e Bulma.
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  — É verdade… — concorda %Take%, dando uma mordiscada no nariz dela. — Falar nisso, será que na ultrassom de hoje vai dar para saber o sexo do bebê?
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  — Ainda está cedo, somente no quarto mês dá para saber.
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  — Hum… bom, vamos logo para o hospital. Estou ansioso! — diz %Take%, levantando-se da cama e puxando %Li% consigo.
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  O casal termina de se arrumar e deixa o apartamento, indo até a garagem do prédio onde %Take% mora com o irmão. Eles entram no carro e deixam o local partindo em direção ao hospital. No caminho, eles conversam sobre o futuro. %Take% menciona morar juntos para terem mais espaço para criar o bebê e %Li% concorda com ele e, por isso, sugere que eles morarem no apartamento dela, já que seria difícil “despejarem” %Kohshi% do atual apartamento que mora com %Take%. Sem contar que isso está fora de cogitação, né?
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  Ao chegarem ao hospital, o casal se direciona até a recepção, preenchem a ficha de entrada e são orientados a aguardar na sala de espera do quinto andar do prédio, que é onde será realizado o exame. Alguns minutos depois e eles são chamados pela enfermeira que prepara %Li% para o procedimento.
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  — Desculpa perguntar, senhora Mori… — inicia a enfermeira.
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  — Senhorita — ela a corrige.
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  — Perdão — desculpa-se a enfermeira e prossegue: — A senhorita estava aqui há algum tempo para um exame de gravidez, não estava? Você e aquele lindo rapaz — diz ela e %Take% arqueia a sobrancelha, ficando atento à conversa.
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  — Sim! Ah, você me atendeu naquele dia, me lembro de você — recorda-se %Li%, sorrindo para a moça.
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  — Ele não veio hoje, né? — ela diz o óbvio.
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  — Não, dessa vez veio meu namorado — %Li% aponta para %Take% que ainda mantém a sobrancelha arqueada, bastante sério. A enfermeira olha para ele.
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  — Ah, que bom que conseguiu vir, senhor — diz a mulher, curvando-se levemente para cumprimentá-lo. %Take% apenas assente brevemente, ainda sério.
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  — O %Keigo% é meu amigo, te expliquei isso, lembra? — %Li% tenta esclarecer a história, mas, para %Take%, tudo está ainda mais confuso e essa confusão o intriga e, principalmente, o irrita.
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  — Oh, lembro sim. Um amigo muito lindo, diga-se de passagem — a enfermeira deixa escapar uma risada travessa e %Li% não segura o riso também.
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  — Ele é bonito realmente, mas infelizmente ele tem namorada — avisa %Li% e %Take% a encara.
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  — Infelizmente? — indaga ele de maneira mais séria que antes, se é que isso é possível. %Li% apenas o encara ficando séria também.
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  — Infelizmente mesmo — comenta a enfermeira sem perceber a tensão entre o casal. — Bom, em breve a doutora estará aqui para fazer seu exame, senhorita Mori — avisa ela e deixa a sala.
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  — Infelizmente? — %Take% repete a pergunta, aproximando-se da maca onde %Li% está.
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  — Agora não, %Take% — ela diz, simplesmente. — Não é possível que eu tenha que te explicar isso.
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  — Eu… — o barulho da porta se abrindo novamente e a presença da médica inibe a fala dele que logo recusa, ficando apenas ao lado da maca e tentando sorrir sem demonstrar sua irritação e ciúme totalmente desnecessários.
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  A médica cumprimenta o casal e começa o exame posicionando a ponta do aparelho de ultrassom na barriga de %Li%. Logo o gelado do gel usado para facilitar a visualização da imagem não incomoda mais a mulher, assim que ela vê as primeiras imagens borradas de seu bebê, a emoção toma conta dela. Já %Take% olha para o pequeno monitor com imagens em preto em branco de maneira confusa, sem saber direito o que exatamente representa o seu bebê, mesmo assim, ele não deixa de estar feliz por vê-lo. Ele já o ama tanto.
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  — Hm… — resmunga a médica, de repente.
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  — Algo errado, doutora? — indaga %Li%.
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  — Não necessariamente — comenta ela sem tirar os olhos do monitor. — É que eu estou suspeitando algo e não consigo confirmar com as imagens de agora — conclui ainda com sua atenção voltada à tela.
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  — Que suspeita, doutora? Algo errado com nosso filho? — indaga %Take%, aflito.
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  — Já digo para vocês, mas não é nada grave, não se preocupem — informa ela, olhando agora de um para o outro com um breve sorriso nos lábios. — Vou fazer uma transvaginal em você, certo %Li%? — diz ela.
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  — Ok, doutora — a médica prepara a outra ponta do aparelho.
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  — A senhora vai colocar isso na %Li%? — indaga %Take% vendo a largura do aparelho usado para passar na barriga dela. A médica solta uma risada abafada.
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  — Não, não, senhor %Asakawa% — apressa-se ela. — Esse aqui — ela mostra o aparelho — é apenas para barriga. Na verdade, irei usar este aqui — ela mostra o outro aparelho que lembra muito um brinquedo sexual. %Take% arregala o olhar.
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  — Pelo amor de Deus, doutora, é muito comprido! — espanta-se ele, perdendo o equilíbrio das próprias pernas.
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  — %Take%! — assusta-se %Li% ainda rindo da reação exagerada do namorado. — Você está bem, amor? — pergunta ela, preocupada.
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  — Estou… — responde ele, voltando ao normal.
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  — Fique calmo, senhor %Asakawa%, não vai machucá-la — avisa a médica tentando não rir e introduz a ponta mais adequada do aparelho em %Li%.
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  Nessa hora, %Take% vira o rosto para não ver. Enquanto mexe o aparelho dentro de %Li%, a médica se atenta ao resultado mostrado na tela do monitor. Poucos minutos depois, ela balança a cabeça, comemorando sua suspeita.
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  — Como eu suspeitava… — diz ela, quebrando o silêncio.
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  — O que, doutora? — anseia %Li%.
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  — Parabéns, vocês vão ter trigêmeos!!! — anuncia ela e o casal solta um gemido surpresa ao mesmo tempo. — Ou trigêmeas!
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  — TRÊS?! Como assim três bebês???? — %Take% quase grita ao perguntar.
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  — Tem certeza, doutora? — %Li% está com o coração disparado e as mãos trêmulas, ainda segurando a mão de %Take% que também está trêmulo e com taquicardia.
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  — Absoluta. Vejam só — ela chama a atenção para o monitor e o casal olha com aflição para ele. — Aqui está o primeiro feto.
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  — É apenas uma manchinha, meu Deus… — comenta %Take% com a voz falha.
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  — E aqui os outros dois: aqui o primeiro — a médica mostra uma pequena mancha ao lado da primeira que havia mostrado — e aqui o segundo — conclui ela mostrando o último feto um pouco mais atrás, os três parecendo embolados uns nos outros.
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  — Deus do céu… — solta %Li%. — Três…
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  — Acho que vou precisar de um aumento de salário — comenta %Take% e, dessa vez, a médica ri com as palavras dele.
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  — Serão muitas fraldas, certamente — diz ela. — Ainda não dá para saber o sexo de nenhum deles, talvez na próxima ultra a gente consiga identificar, caso eles colaborem — informa a mulher e retira o aparelho de dentro de %Li%. — Parabéns!
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  — Obrigado… — agradece %Take% timidamente.
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  O casal está estático, quase sem palavras para descrever o sentimento deles e a surpresa pela notícia dos trigêmeos. Definitivamente eles não esperavam ter três filhos de uma vez. Enquanto %Li% se troca para ir embora, %Take% a aguarda do lado de fora da sala de exames e é abordado pela mesma enfermeira de antes.
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  — Com licença, senhor %Asakawa%… — chama ela, tímida.
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  — Oh, pois não? — indaga ele ainda atordoado pela notícia.
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  — Eu gostaria de me desculpar com o senhor pelo que disse mais cedo, percebi que não ficou contente em saber que… bom, me desculpe, por favor! — pede ela, curvando-se levemente para desculpar-se.
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  — Não há necessidade, por favor, levante-se — ele a puxa de volta pelos ombros, fazendo-a ficar ereta novamente. — Não se preocupe, eu já entendi o que houve.
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  — Que bom, senhor!
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  — Mas, me diga uma coisa, por que pensou que o… — ele hesita em falar, mas acaba dizendo — %Keigo% — ele pigarreia e prossegue: — era o namorado da %Li%?
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  — Ah, porque ele me pareceu ser gentil com ela e normalmente são os pais das crianças que acompanham as mães na ultrassom… — comenta ela de maneira inocente, mas logo percebe que possa ter dito algo errado e se apressa em desculpar-se. — Oh, perdão, senhor %Asakawa%, eu…
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  — Não se preocupe! — diz %Take%. — Está tudo bem.
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  — Oh, eu achei que ele era o pai do bebê da senhorita Mori, mas ele logo me desmentiu e disse que ela tinha namorado e que este sim era o pai — informa ela. — Ele foi bastante companheiro e um bom amigo em ter vindo com ela até aqui, ela estava muito nervosa na época, me lembro bem. Mas o %Keigo% a apoiou bastante e a todo momento dizia que o senhor a amava e que ficaria tudo bem.
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  — Ele falou de mim? — pergunta %Take%, surpreso.
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  — Sim, ele disse que o senhor era apaixonado pela senhorita Mori e que por isso ela não devia temer em contar da gravidez para o senhor.
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  Por essa %Take% não esperava ouvir. Ele fica estático e pensativo que nem percebe quando a enfermeira despede-se dele, deixando-o sozinho no corredor. Nos pensamentos dele pairam a ideia de que %Keigo% poderia ter sustentado a história e dito que ele era o pai da criança, mas não o fez. Por quê? Por outro lado, por que ele mentiria? Não ganharia nada com isso, já que %Li% logo o desmentiria. De qualquer forma, %Take% não consegue confiar no %Keigo%, não depois de tudo que ele fez a %Li% e nem depois daquele beijo roubado.
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  %Li% sai da sala de exames e %Take% sorri ao vê-la. Ele sugere um passeio pela praça próxima para relaxarem um pouco após a notícia dos trigêmeos que estão por vir. %Li% aceita e eles deixam o hospital já com a próxima ultrassom marcada para o mês que vem.
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  O casal caminha pela praça cada um com um potinho de sorvete nas mãos, pelo caminho eles encontram uma mulher muito bonita que cumprimenta %Take% de longe com um largo sorriso. %Li% não diz nada, mas arqueia a sobrancelha quando vê a alegria excessiva da moça ao cumprimentar seu namorado. Mais alguns passos e outra mulher se aproxima deles, que param um pouco de andar, e engata uma conversa com %Take% que deixa %Li% bem irritada, já que, desnecessariamente, a mulher fala sobre o passado entre ela e o %Asakawa% que tenta de várias formas dizer que está comprometido, tudo em vão. Quando %Li% acha que finalmente se livrou dessa mulher, aparece outra dando um beijo no pescoço de %Take% ao abraçá-lo por trás. Essa é a gota que faltava para transbordar o copo de paciência da Mori.
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  — Mas que merda é essa?! — brada %Li% levantando-se do banco onde parou para concluir seu sorvete. %Take% a acompanha. — Isso é jeito de cumprimentar alguém? — conclui ela dirigindo-se a mulher que a encara com o ar risonho e debochado.
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  — Calma! Eu só estava dando um oi para o %Take% — explica-se a mulher com os braços erguidos e rindo.
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  — Calma, amor… — inicia %Take%, mas é interrompido pelo olhar fulminante de %Li% que o faz dar um salto no próprio corpo.
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  — Ninguém cumprimenta ninguém dessa forma se não quiser algo a mais — %Li% estreita os olhos, encarando a mulher.
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  — E se eu quiser, quem me impedirá de ficar com…
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  A frase nem é concluída pela mulher, já que %Li% joga o restante do sorvete no chão e se lança em cima dela, mas logo é envolta por %Take% que a segura por trás, pedindo para ela se acalmar. Rindo debochada, a mulher vai embora deixando o casal sozinho novamente.
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  — Amor, calma, por favor… — pede %Take% abraçando-a com delicadeza, mas firmemente para ela não ir atrás da outra. — Pode fazer mal para as crianças…
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  — Não fale dos nossos filhos! — brada ela, irritada. — Por que deixou ela te beijar no pescoço, hein %Asakawa%?! — ela começa a bater no peito de %Take% que não segura o riso. — Pare de rir, seu idiota!
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  — Amor, amor, amor, calma… — enquanto implora pela calma da namorada, %Take% ri descontroladamente do ciúme dela.
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  — Imbecil! Não fala comigo! — %Li% desvencilha-se dele, batendo os pés, deixando ele sozinho.
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  — Labareda, espera por mim — %Take% a segue e, assim que a alcança, a segura pelo braço. — Não fique brava comigo, eu nem vi ela se aproximando, me desculpa por não ter falado nada, mas eu fiquei sem reação na hora — explica-se.
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  — Não me importa mais — %Li% dá de ombros e vira o rosto, fazendo um bico com os lábios.
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  — Awn, ela está com ciúme e nem esconde — brinca ele.
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  — Não é ciúme! São os hormônios da gravidez! — diz %Li%, ainda irritada.
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  — Boba, vem, vamos para casa — ele dá um selinho nela e completa. — Vem, bicudinha.
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  %Li% apenas o encara com o olhar semicerrado e o acompanha até o carro, voltando para casa.
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  Semanas depois…

  A barriga de %Li% já está visível e o casal já sabe o sexo das crianças: serão três meninas! É claro que todos à volta do casal %Asakawa%-Mori estão radiantes com a notícia e já planejam como será a festinha de um aninho das meninas mesmo que ainda nem tenham nascido. Já são quase seis meses de gravidez e %Li% tem tido dias normais de trabalho durante esse período. Mas, vez ou outra, ela pede dispensa para recuperar-se de algum mal-estar normal da gravidez. Hoje é um desses dias em que ela está em casa e %Take%, como um bom namorado e pai preocupado, pediu a tarde de folga para poder ficar com a namorada. Ele está em seu apartamento arrumando algumas roupas para levar ao apartamento de %Li%, já que pretende dormir lá com ela. De repente, a campainha toca e o homem se pergunta quem seja já que, nesse horário, todos sabem que não há ninguém em casa.
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  — Você?! — diz %Take% assim que abre a porta e dá de cara com a última pessoa que esperava encontrar parado na porta de seu apartamento.
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  — Posso entrar? — pede %Keigo% encarando o amigo, o coração dele acelerado demais dentro de seu peito.
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  — O que faz aqui? %Kohshi% não está em casa…
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  — Eu sei, trabalhamos na mesma empresa, esqueceu? — debocha %Keigo%.
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  — Parece que quem se esqueceu disso foi você — rebate %Take%. — O que faz aqui então?
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  — Vim falar com você — responde %Keigo%. — Já que está fugindo de mim feito fazia quando éramos crianças e você não queria me emprestar seus jogos — relembra o rapaz ficando saudosista daquela época.
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  — Fala o que você quer — repete o %Asakawa% ainda segurando a porta aberta sem convidar %Keigo% para entrar.
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  — Já que você não pediu, com licença… — mesmo assim, %Keigo% entra no apartamento, esbarrando em %Take% e rapidamente chega até o sofá.
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  — Quem mandou você entrar? Não seja intrometido, %Hayashi%! — brada ele, irritado com a atitude do outro. Mesmo assim ele fecha a porta do apartamento.
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  — Não vai me oferecer água ou café? — debocha %Keigo% e dobra a perna sobre a outra exibindo um sorriso de canto de boca.
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  — Que audácia! — diz %Take%, surpreso. — Sai da minha casa, agora! Eu já estou de saída…
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  — Não pretendo demorar, tenho que voltar ao trabalho — rebate %Keigo%. — Senta — %Keigo% aponta para o sofá maior que há na parede perto da janela, ele está sentado no sofá menor.
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  — Mas que idiota… — sussurra o %Asakawa%, sentando-se no outro sofá. — Estou esperando, fala logo o que você quer — diz ele em voz alta demonstrando sua falta de paciência.
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  — Vim falar sobre o que aconteceu entre a %Li% e eu quando namorávamos — inicia %Keigo% e %Take% solta uma risada nasal.
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  — Por que quer falar disso? — indaga ele. — Pra quê?
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  — Porque nós dois — ele aponta para %Take% e para si mesmo — brigamos por causa das minhas atitudes naquela época e eu quero esclarecer as coisas com você.
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  — %Hayashi%, você não me deve explicação de nada e eu não te pedi explicação alguma — devolve %Take%. — Se tem alguém que merecia ouvir alguma explicação, esse alguém seria a %Li% e não eu.
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  — Eu já falei com o %Kohshi% e com a %Li% também. Já fui perdoado por eles — rebate %Keigo%. %Take% ergue ambas as sobrancelhas, surpreso.
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  — Hm, ótimo para você — ele se levanta do sofá. — Se era só isso — %Take% aponta para a saída, mas %Keigo% se mantém sentado, recostado no sofá.
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  — Eu não terminei, %Take% — diz %Keigo%, sério. — Senta.
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  — Você não manda em mim, oh %Hayashi%! Abaixa esse tom para falar comigo — ele aponta o indicador para o outro, fechando a cara ainda mais e volta a se sentar. — O que quer exatamente? Seja franco! Quer meu aval para falar com a %Li% de novo? Eu não preciso te dar essa permissão, a %Li% faz o que quiser, ela é livre para escolher as amizades dela…
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  — Não quero isso — %Keigo% o interrompe, perdendo um pouco a compostura. — Eu quero que você me ouça e me perdoe pelo que fiz a ela. Sei que você sempre a amou…
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  — E você furou o meu olho, né? — %Take% diz com um tom magoado. — Na primeira oportunidade que teve você foi lá e ficou com ela mesmo sabendo que eu sempre a amei! — o tom de voz dele começa a se alterar.
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  — Nunca foi minha intenção, %Take%…
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  — E qual era então? — berra ela, de repente. — Me irritar? Me deixar maluco de ciúme? Queria que eu passasse o resto da minha vida vendo vocês dois cheios de sorrisos enquanto eu penava em meu sofrimento por isso?! Diz! FALA, %KEIGO%! — %Take% está gritando, muito irritado.
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  — Não, eu nunca quis isso — responde %Keigo%, mantendo o tom calmo. — Eu gostava dela, eu queria namorar ela sim, mas…
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  — Essa parte eu já sei, não precisa me dizer — interrompe %Take% ficando um pouco mais calmo. — Eu percebi assim que você começou a ficar estranho com ela, se afastou, ficou monossílabo, não quis mais sair em nossos rolês… eu notei sim — diz ele, amargurado. — Sabe o que mais me deixou puto com você? — pergunta de maneira retórica. — Você ter se acovardado feito um bebezão e ter fugido dela. Sabe quantas vezes eu peguei a %Li% chorando pelos cantos da empresa por sua causa? Porque ela estava insegura achando que tinha feito algo errado…
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  — Ela nunca fez nada errado — diz %Keigo% com a voz embargada.
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  — Mas é claro que não! E mesmo que tivesse feito, bastava conversar com ela. Será que você não é capaz de conversar com uma pessoa?
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  — Eu tentei, juro que eu tentei contar o que eu estava sentindo, mas você bem sabe o quão é difícil expressar o que se sente a alguém.
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  — Não me compare a você, %Keigo%! — brada o %Asakawa%.
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  — Eu sei que eu fui errado, eu sei que eu deveria ter dito a ela o que eu sentia, mas… mas toda vez que eu via a aproximação entre você e ela, eu ficava com ciúme…
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  — Ciúme? — ironiza %Take%, rindo em seguida. — Não seja ridículo, %Keigo%! Para ter ciúme de alguém é preciso, no mínimo, gostar da pessoa e esse com certeza não era seu caso.
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  — Era orgulho ferido — contesta ele, fato que surpreende %Take% genuinamente.
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  — Então finalmente admite isso? Nossa, parabéns — %Take% volta a ironizar o outro, batendo palmas teatralmente, e completa: — Você não faz ideia da raiva que eu senti de você naquela época, da raiva que eu sinto agora.
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  — Eu faço uma leve ideia, %Take% — afirma %Keigo%. — Eu só queria que me perdoasse por tudo, de verdade, eu estou arrependido do que fiz.
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  — Ah, não faz não — rebate o mais novo ainda com o sangue quente. — Eu queria mesmo era te dar uma surra… — ele fecha os olhos, passando as mãos pelo rosto apertando suas têmporas.
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  — E por que não faz isso? — provoca %Keigo% e %Take% ergue o olhar para ele.
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  — Não seja idiota, %Keigo%. Eu não vou te bater.
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  — Se isso vai te fazer melhor, bate — %Keigo% abre os braços. — Estou indefeso.
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  — Eu não sou um covarde, %Hayashi%!
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  — Eu quase acabei com a sua felicidade, %Take%! — ele volta a provocar. — Eu sei que mereço sua raiva por mim, sei que quer me bater de novo, eu quase beijei a %Li% quando vocês já estavam namorando… e eu, naquele momento, queria beijar ela mesmo — ele continua sua provocação e o descontrole de %Take% aumenta.
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  — Cala a boca, %Keigo% — pede %Take% com a voz trêmula. Seu corpo inteiro treme de raiva.
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  — Quer saber? Eu estou cansado também, cansado de implorar seu perdão, cansado de correr atrás de você e te ver fugir de mim feito um covarde! — brada o mais velho, irritando-se.
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  — Do que me chamou?
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  — Você está surdo agora?! Covarde! Você fala de mim, mas nunca teve a coragem de chegar na minha cara e dizer tudo que sentiu em relação a mim — %Keigo% se levanta e %Take% também. — Toda essa raiva acumulada, esse ódio por mim e você nunca se dignou a me dizer — ele aponta para si mesmo e faz menção de sair da sala.
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  — Pois eu vou te dizer o que sinto agora!
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  O objetivo de %Keigo% é atingido.
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  %Take% parte para cima de %Keigo% que recebe o primeiro soco de bom grado que o faz pender seu corpo de volta ao sofá, mas revida, empurrando o amigo para o outro lado do sofá. O %Asakawa% volta a ficar em cima de %Keigo% e desfere mais alguns socos, todos defendidos pelo %Hayashi% que realmente está de saco cheio de buscar o perdão do amigo, apesar de ainda o querer. O soco forte que %Keigo% lhe dá agora faz %Take% cair no chão e ter o amigo em cima dele, disparando socos em seu rosto. O gosto de sangue em sua boca já é presente faz tempo e ele começa a sentir-se tonto, vendo que não adiantaria mais continuar batendo no amigo, %Keigo% interrompe a sequência de socos e se levanta de cima de %Take%, ofegante.
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  — Levanta — %Keigo% lhe estende a mão, mas %Take% não a segura. Ele se apoia no sofá, ainda tonto, e senta-se nele com dificuldade. — Está satisfeito agora? — indaga %Keigo% tentando controlar sua respiração.
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  — Sai da minha casa, %Keigo% — diz %Take% com apenas um olho aberto já que o outro está impedido de se revelar por conta do inchaço em seu supercílio direito.
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  — Não seja orgulhoso, %Take%…
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  — Sai da minha casa! — brada ele fazendo menção de levantar, mas a tontura o impede.
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  — Está bem…
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  Sem dizer mais nada, %Keigo% deixa o apartamento. %Take% deixa o corpo relaxar, caindo no sofá e mantendo seus olhos fechados. A raiva que sente de %Keigo% ainda é grande e a vontade de ir atrás dele para revidar os socos que levou também, porém, a tontura que sente é maior e o vence por completo. O celular dele está tocando, mas ele não tem forças para atender, o mais novo apenas deixa cair na caixa postal. Ele precisa cessar a adrenalina de seu corpo antes de ir encontrar a namorada ou certamente %Li% perceberá que há algo errado.
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  Quase 1 hora depois…

  %Li% brinca com seu gatinho, Kuruma, enquanto aguarda a chegada de %Take%. Faz horas que ele disse que já estava quase acabando de se arrumar e até agora não deu sinal de vida, mesmo assim %Li% resolve esperar. A mulher sente dores nas costas e por isso pediu dispensa do trabalho, sem contar os enjoos constantes. Sua barriga de pouco mais de seis meses carrega as trigêmeas que ainda não têm nome, mas que já são muito amadas pelos pais.
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  A campainha é tocada e %Li% estranha. Quem será? %Take% tem as chaves reservas e sabe o código de acesso principal, sem contar que ela não está esperando mais ninguém além dele, quem poderia ser? Ela levanta-se devagar, espantando Kuruma do sofá, e caminha até a porta, abrindo-a e tomando um susto com o que vê.
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  — %Take%! Meu Deus, o que houve com você?! — espanta-se ela ao ver o rosto do namorado cheio de machucados.
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  — Eu preciso de um remédio para dor de cabeça, amor — diz ele ao entrar no apartamento e fechando a porta atrás de si.
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  — Você foi assaltado? Te fizeram mal? Meu Deus, amor… — %Li% o puxa para que pare um pouco de desviar do olhar dela e ela possa ver os machucados dele. %Take% não consegue mentir diante da preocupação demonstrada por ela.
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  — Eu briguei com o %Keigo% — confessa ele e %Li% dá um leve empurrão nele.
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  — Por que diabos você brigou com o %Keigo%?! — dispara ela, irritando-se. — Por que foi provocá-lo?!
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  — Ele quem me provocou! — rebate %Take% ficando mais exaltado, mas arrependendo-se de seu ato ao sentir sua cabeça latejar. — Ah, inferno…
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  — Vem cá, vou pegar o kit de primeiros-socorros na cozinha — diz %Li%, acalmando-se e conduzindo o namorado até o sofá, onde ele sente recostando a cabeça na almofada atrás dele.
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  — Traz remédio para dor também, amor — pede ele, manhoso. Segundos depois, %Li% volta à sala com a maleta nas mãos.
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  — Me conta o que aconteceu para vocês brigarem? — pergunta ela pacientemente, sentando-se ao lado dele e abrindo a maleta.
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  — Ele foi até lá em casa para confessar os pecados dele — responde %Take% num tom de remorso. — Acredita que ele teve a coragem de me chamar de covarde? — diz ele, irritado.
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  — E por que ele falou isso? — comenta a mulher enquanto prepara o soro para limpar a ferida do supercílio dele.
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  — Disse que eu não tive coragem de falar na cara dele o que eu sentia — ele ri ao fim da frase de maneira debochada. — Até parece!
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  — Mas você realmente não disse que estava com raiva dele, apenas ficou soltando indiretas toda vez que o encontrava — rebate %Li% e %Take% vira o rosto, ainda com a nuca repousada na almofada, e diz:
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  — Até você, labareda? — %Li% dá de ombros.
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  — %Take%, e isso por acaso é mentira? — o homem não responde e volta a olhar para cima. — Pois é, nós dois sabemos que o %Keigo% é meio lerdo para perceber certas coisas, basicamente temos que desenhar para ele entender.
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  — Tisc… que seja — resmunga ele. — Ai, minha cabeça vai explodir…
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  — Não se mexe, vou limpar seu supercílio — avisa ela e encosta a gaze molhada de soro o supercílio ferido dele que geme com o gesto, tendo um espasmo para se afastar. — Disse para ficar quieto, %Take%!
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  — Está ardendo, amor — diz ele com manha.
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  — Fica quietinho, raposinha — pede ela com fofura e %Take% para de se mexer. — Você e o %Keigo% fizeram as pazes?
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  — Quê? — ele se vira bruscamente e recebe um cutucão da namorada. — Desculpa… ai… — geme o homem.
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  — Vocês brigaram, discutiram, falaram tudo o que tinham para dizer um para o outro, mas quero saber se fizeram as pazes? — %Li% repete a pergunta ainda passando a gaze no rosto dele.
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  — Não — ele diz, simplesmente.
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  — Por quê?
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  — Porque eu estava irritado e não queria ver a cara dele na minha frente, aí eu o mandei desaparecer dali — responde %Take% enquanto gesticula com as mãos. — Por favor, amor, não vamos mais falar disso, está bem? Eu estou com dor…
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  — Está bem, amor, depois falamos sobre isso, mas não vou me esquecer de perguntar sobre isso depois, ok?
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  — Hm…
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  — Brigão… achei que tinha parado com isso — diz ela, emburrada.
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  — E parei, mas quando o %Keigo% disse que… eu não me segurei — confessa %Take%, suspirando ao fim da frase. — Deixa isso para lá… — diz ele. — Me diz, amor, você está melhor do mal-estar?
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  — Estou sim, mas minhas costas ainda doem um pouco — revela.
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  — Ah, então deixa que eu termino aqui — ele ergue o corpo, tomando a gaze da mão de %Li%. — Encosta um pouco no sofá — diz ele segurando os ombros de %Li%.
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  — Eu termino, amor…
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  — Não precisa, labareda! Não seja teimosa, encosta aí que eu termino — insiste %Take% e %Li% se dá por vencida, finalmente encostando no sofá.
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  O homem se levanta, controlando o corpo para não desmoronar de dor, e vai até o banheiro levando consigo a maleta de primeiros-socorros, terminando assim os curativos em seu rosto. Ao fim, ele retorna à sala e encontra a namorada repousando no sofá. O homem se aproxima e a chama para encostar-se no corpo dele, abraçando %Li% por trás e massageando os ombros dela. Enquanto faz isso, %Take% dá beijinhos no pescoço dela e pensa nas palavras de %Keigo%. Será que ele está realmente arrependido? Ou é tudo encenação?
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  Que se dane isso agora, %Take% espanta os pensamentos e concentra-se em aliviar as dores da namorada.
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[💻]

  Uma semana depois…
  Domingo de manhã

  Faz um lindo dia de Sol na cidade e todos resolveram ir à praia. É um evento importante: além da reunião dos amigos, será hoje também que o %Keigo% finalmente apresentará a Hanna oficialmente a todos como sua namorada. Na festa de Halloween, o fato de %Take% se manter ríspido em relaçãoa %Keigo% fez com que o rapaz ficasse longe dos amigos e malmente se falaram naquela noite. Os amigos estão ansiosos para conhecê-la melhor e, aparentemente, apenas %Take% não demonstra tanta animação assim.
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  — Está tudo bem, amor? — indaga %Li% que está sentada na cadeira ao lado dele.
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  — Sim — ele responde com simplicidade, ajeita os óculos escuros no rosto e puxa o ar profundamente, soltando-o em seguida.
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  — Seja educado quando eles chegarem — pede ela.
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  — Hanna não tem nada a ver com a situação — apressa-se ele. — Meu problema é outro.
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  — Você pode, por favor, se comportar hoje — insiste %Li% encarando-o incisivamente.
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  — Posso tentar — ele dá um sorrisinho e sela seus lábios aos dela.
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  — Olha quem chegou! — alerta %Kohshi%, animado ao ver %Keigo% e Hanna caminhando na direção deles.
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  — Olá! — diz %Keigo% ao se aproximar.
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  — Quem é vivo sempre aparece! Achei que chegariam somente após o almoço — brinca %Kohshi% dando um abraço rápido em %Keigo%. — É um prazer conhecer oficialmente a namorada do %Kei%-chan — depois cumprimentando Hanna com um beijo no rosto e um abraço.
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  — Chega — sussurra %Keigo% para o amigo e sorri disfarçando. %Kohshi% ri.
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  — Bom te ver de novo, Hanna — diz Aimi levantando-se da cadeira para cumprimentar a mulher.
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  — Digo o mesmo, Aimi — responde Hanna, educada.
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  — %Take% e %Li%, essa é a minha namorada, Hanna — %Keigo% completa as apresentações oficiais. %Take% apenas faz um gesto de cabeça para Hanna que sorri de volta. Já %Li% se levanta para abraçar a mulher.
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  — Prazer, Hanna! Seja bem-vinda oficialmente ao nosso círculo de amizade — recepciona a mulher sendo gentil e a outra sorri genuinamente. — Não ligue para o %Take%, ele está emburrado hoje — ela sussurra para Hanna que apenas assente.
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  — %Li% é, de lavada, a mais emotiva da turma — revela %Kohshi%, brincalhão e volta a sentar-se na cadeira embaixo da tenda armada para protegê-los do Sol forte.
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  — E você o mais safado! — rebate %Li% mostrando a língua para ele.
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  — Ah, eu concordo, amiga! — diz Aimi risonha.
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  — Amor! — resmunga o mais velho e Aimi solta um beijinho para ele. — Sua sorte é que eu sou totalmente apaixonado por você, sua boba — diz ele, agarrando a namorada na frente de todos, enchendo-a de beijos.
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  — Não ligue para eles, Hanna — avisa %Li%. — Se deixar, eles ficam assim o dia inteiro. Dois coelhos, praticamente — conclui ela fazendo todos rirem, incluindo Aimi e %Kohshi%.
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  %Keigo% e Hanna se acomodam nas cadeiras que sobram e todos engatam uma conversa aleatória. No meio do papo, Hanna é questionada sobre sua vida e de como conheceu %Keigo%. Ela conta que o conheceu no dia em que a revista para que trabalha foi até a Seven para fazer uma matéria sobre a empresa. Durante essa visita, Hanna conheceu %Keigo%, na época ele ainda namorava a %Li% e isso é a primeira lembrança que vem à mente de %Take% ao ouvir a história. Fato que lhe dá uma ponta de raiva na espinha. Hanna é jornalista e colunista da revista que fez a matéria sobre a Seven, apontando-a como a melhor empresa de tecnologia do país por ter clientes importantes espalhados pelo país. Desde então, Hanna e %Keigo% mantêm conversas diárias, inicialmente sem ter conhecimento da existência do antigo namoro dele e o resto todos já sabem.
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  Poucas horas se passam e todos já estão bastante entrosados, até mesmo %Take% se arrisca trocar algumas palavras com a nova integrante do grupo, o que faz a cara amarrada que ele fazia se desmanchar. Em dado momento, %Li% se levanta para ir um pouco até a água.
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  — Vou com você, amor — diz o homem também levantando-se de sua cadeira.
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  — Fica aí, raposinha. Não vou demorar — avisa ela já de pé.
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  — Ok, tenha cuidado.
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  %Li% assente e caminha devagar até a água, o trajeto é relativamente longo considerando o fato de ela estar andando mais devagar por conta do peso de sua barriga adicionado ao peso das três filhas. Hoje, particularmente, ela acordou com dores nas pernas, leves, mas ainda incômodas. Talvez se mexer um pouco na água resolva parcialmente seu incômodo. A mulher entra no mar que está tranquilo e com poucas ondas, a água gelada refrescando seu corpo do calor escaldante é um grande alívio para %Li% que tenta relaxar um pouco enquanto boia na água. Porém, o movimento que ela fez ao andar até lá depois de ficar muito tempo sentada gera cãibras em sua panturrilha. Imediatamente ela perde o controle de seu corpo, a dor intensa de uma cãibra na perna não a deixa se equilibrar direito dentro d'água fazendo-a debater-se enquanto busca pelo chão de areia.
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  De longe, %Keigo% corre com seu olhar pela água, no mesmo ponto onde viu a amiga entrar, e a avista pedindo por ajuda. Sem pensar, o homem deixa a conversa que tinha com os amigos para ir de encontro à %Li% antes que aconteça algo ruim. Ao ver o movimento dele, %Take% também avista sua namorada e sai correndo até ela. %Keigo% corre mais rápido e chega primeiro na água, entrando no mar e nadando até o ponto onde está %Li%. Já %Take% teve a desvantagem de tropeçar na areia e cair de cara no chão, mas logo recupera-se e continua sua corrida até o mar.
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  — %Kei%, me ajuda! — pede %Li% que já havia conseguido se apoiar no chão, mas ainda sente dor na perna.
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  — Se apoia em mim — %Keigo% chega perto dela, passando o braço pelas costas da amiga, segurando-a com firmeza. — Vem, eu te ajudo — assegura ele e nada, levando %Li% consigo, até à beira.
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  — Amor! Amor, você está bem? — diz %Take% com afobação ao ver %Keigo% carregando %Li% no ombro. — Deixa que eu assumo daqui — ele fica sério e pega no outro braço da namorada, apoiando em seu ombro.
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  — Eu ajudo, cara. Ela não consegue andar direito — aponta %Keigo%.
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  — Não precisa. Eu levo ela — insiste.
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  — Ah, %Take%!!! — brada %Li%, irritada e com dor. — Deixa o %Keigo% ajudar também, eu não consigo andar direito… aii… — ela geme ao fim da frase, pois a cãibra volta a retorcer os músculos de sua panturrilha.
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  — Vem, vamos logo! — %Keigo% os apressa e faz o sinal para %Take% carregar %Li% nos braços também.
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  Os dois homens carregam %Li% pela areia, cada um apoiando de um lado, e se apressam para chegar até a tenda. Assim que chegam lá, os outros ajudam a acomodar %Li% na cadeira e %Kohshi% pega gelo para colocar na panturrilha da amiga. Aimi dá água para %Li% enquanto Hanna ajuda a enrolar o gelo na toalha, colocando-o sobre a perna da mulher. Um pouco afastados, os irmãos %Asakawa% cochicham.
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  — Fica frio, %Take% — implora o mais velho. — %Keigo% só quer ajudar.
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  — Fiquei com ciúmes… — confessa o óbvio.
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  — Jura? — ironiza %Kohshi% recebendo o olhar de canto do irmão. — %Keigo% está apaixonado pela Hanna. Será que não percebe a diferença para a época em que ele namorava a %Li%?
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  — Como assim?
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  — Perceba os olhares dele para a Hanna, o jeito que ele a trata… é diferente, irmão. Vai por mim, sei identificar quando alguém gosta de outro e, com toda certeza, o %Keigo% ama a Hanna. Amor de verdade.
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  — Será? — %Take% desvia seu olhar para %Keigo% que está ao lado de Hanna ajudando a namorada a colocar mais gelo na compressa da perna de %Li%. — Deve ser bobagem minha…
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  — Sentir ciúmes do %Keigo%? Ah, é sim, maninho — %Kohshi% dá uns tapinhas nas costas do irmão e completa: — A %Li% ama você e logo as meninas irão nascer e você esquece essa história besta de ciúme. Ainda mais do %Keigo% — ele ri e %Take% solta uma risada abafada.
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  — Tem razão — o mais novo sorri de leve e volta a olhar para a namorada.
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  Ele solta um suspiro e caminha até a parte traseira da cadeira onde %Li% está, agachando-se atrás dela e abraçando os ombros da namorada. %Take% pergunta se ela está bem, se sente algo e %Li% afirma que está apenas com dor na panturrilha ainda por conta da cãibra. Eles se beijam e o homem começa a reparar, discretamente, nos sinais que %Kohshi% disse a respeito das atitudes de %Keigo% com Hanna. Quase de imediato ele nota o olhar diferente que %Keigo% lança para Hanna. É o mesmo olhar que o %Asakawa% faz quando olha para %Li%.
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[💻]

  Dois dias depois…

  Aparentemente é mais uma terça-feira normal para %Take%, ele desliga seu computador e arruma sua mochila para deixar o trabalho. Finalmente esse dia exaustivo no trabalho acabou e ele pode ir para casa descansar. Se bem que hoje ele irá visitar sua namorada e mãe de suas três filhas no apartamento dela. Ainda é uma loucura para %Take% saber que em breve ele terá três filhas para cuidar, uma tremenda loucura.
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  %Li% teve sua licença maternidade antecipada por recomendação médica. Nos últimos dias, as meninas têm se mexido bastante causando certo incômodo na mulher, sem contar o fato delas estarem ocasionando muitas náuseas na mamãe.
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  Com tudo arrumado, %Take% joga sua mochila nas costas, pega seu celular e deixa seu setor caminhando até o elevador. Não demora e ele já está na praça em frente ao prédio da Seven acenando para um táxi, já que seu irmão irá sair com a Aimi, então levará o carro deles. Minutos depois e o %Asakawa% desembarca do táxi perto de uma floricultura que ainda está aberta. São 18h20 quando ele compra um pequeno buquê de margaridas para dar de presente para %Li%. Após comprar, ele caminha de volta ao prédio dela, cumprimenta o porteiro e sobe até o apartamento da namorada, abrindo-o com a senha de acesso.
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  — Amor?! Cheguei! — anuncia ele, fechando a porta atrás de si e sendo recebido pelo Kuruma. — E aí, garotão! Cadê sua mãe, hm? — indaga ele ao gato que apenas mia de volta, roçando-se nas pernas dele.
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  %Take% vai até a cozinha, pegando uma vasilha de vidro para colocar as flores na água e largando sua mochila no sofá da sala assim que conclui sua tarefa.
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  — Amor? — ele chama novamente ao mesmo tempo que caminha pelo corredor que leva aos quartos.
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  — No quarto, raposinha — diz %Li%, gritando de dentro do quarto. Assim que chega à porta do quarto de %Li%, %Take% quase tem um ataque cardíaco.
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  — Wow! — exclama ele parando na porta, surpreso com a cena de agora.
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  — Surpresa, amor! — diz a mulher com a voz sensual.
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  Desde que começou a namorar %Li% que %Take% não a vê dessa forma tão sexy. %Li% veste uma lingerie de couro preta, onde a parte da frente contém fitas trançadas que servem para prender as partes da peça e dar um ajuste melhor. %Li% as usa folgadas por causa de sua barrigona. Ela também usa luvas de couro da mesma cor de sua lingerie que vão até acima de seus cotovelos. Em seu pescoço ela usa uma gargantilha com tachinhas e sua maquiagem está carregada em sombra preta nos olhos e batom da mesma cor.
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  Encantado com a imagem à sua frente, o homem caminha até a namorada.
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  — Alguma ocasião especial que eu possivelmente esqueci? — indaga ele envolvendo a barriga dela com ambas as mãos e depositando três beijos ali.
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  — Só quis apimentar nossa relação, amor — informa ela, rindo. — Dessa vez o senhor não se esqueceu de nada.
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  — Ufa… — ele suspira aliviado. — Você deveria estar descansando, mocinha — alerta ele enquanto a puxa para abraçá-lo, deixando beijos pelo braço dela.
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  — Prometo transar deitada — ela sorri de maneira safada e %Take% ri alto, puxando o ar entre os dentes.
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  — Você ainda vai acabar comigo, labareda…
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  — Estou contando com isso — provoca %Li% o afastando dele.
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  — Aonde vai?
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  — Deita e assista.
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  Ela não diz mais nada e empurra %Take% na cama. %Li% tira as meias dele, jogando-as longe e desliza suas mãos pelas pernas do namorado, por cima da calça, e chega até o seu feixe, abrindo-o e descendo a peça com a ajuda dele. Após, ela passa as mãos por cima da cueca dela apertando o membro do namorado que solta um gemido longo, fazendo-a sorrir satisfeita. %Li% dá o sinal para que ele tire sua camisa e prontamente %Take% obedece, ficando apenas de cueca. Ele queria tomar banho e se refrescar, mas ele não tem audácia de sair da cama agora, não com sua amada e sensual namorada despindo-o. A mulher se afasta da cama e começa a afrouxar ainda mais as fitas de sua lingerie e depois puxando uma de suas luvas de maneira bem lenta enquanto lança um olhar sexy para %Take% que assiste a tudo boquiaberto, louco de vontade de tomá-la para si neste instante. Porém, ele não tem pressa, quer aproveitar cada milésimo de segundo desse momento. %Li% faz o mesmo e continua provocando %Take%. Agora ela desliza as mãos pelo corpo, tocando-se de maneira bem sugestiva. Os suspiros de tesão emitidos por ele a fazem rir e são combustível para que ela continue. %Li% retira uma de suas luvas e faz o mesmo processo lento para retirar a outra. Assim que se livra das luvas, a mulher volta a tocar o próprio corpo de maneira provocativa, mas dessa vez %Take% não aguenta apenas ver a cena, ele precisa tocá-la também. Ele ergue seu corpo, sentando-se mais na ponta da cama e estica os braços para agarrar as mãos da namorada, puxando-a com ânsia.
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  — Cheguei ao meu limite — avisa ele, simplesmente.
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  %Li% não se opõe à atitude dele e apenas se deixa ser tomada pelos braços fortes de %Take% que a apertam enquanto os lábios do homem passeiam por sua pele exposta. A mulher se deita no colchão, engatinhando para trás para acomodar-se melhor e vê o namorado abaixar as alças da lingerie e retirá-la aos poucos, desprendendo a parte debaixo dela para facilitar sua retirada. Assim que se livra da lingerie, %Take% consegue ver a magnitude do corpo dela nu. Ele passa alguns segundos admirando a visão e depois desvia o olhar para os olhos de %Li% que o encaram suplicando por mais um toque dele. Sem demora e ainda encarando-a, %Take% percorre seus dedos pela coxa dela, subindo até sua virilha e parando na intimidade de %Li% que suspira com o gesto. Mas, não são os dedos dele que %Li% sente tocarem a região, e sim os seus lábios. Em um movimento rápido e certeiro, %Take% se agacha na frente dela, abrindo delicadamente suas pernas, e dá a primeira lambida na intimidade dela.
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  O gemido entredentes dado por %Li% é música para os ouvidos de %Take% que apenas sorri e parte para o segundo ato.
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Natashia Kitamura

Aiii, amei que são 3 (meninas, hehehehe <3)!
Eu acho que o Take precisa superar esse passado dela com o Keigo. Você vai se tornar pai, meu filho, tem coisas muito mais importantes do que um ranço. Vai ser um bom exemplo para as garotas e é isso.

Li Santos

Talvez se o Take fizesse uma terapia, CG seria uma short kkkkkkk drama demais desse homem, mas o ranço dele tá indo embora. Ele tá de birrinha, mas já vai passar quando as crianças nascerem. As menininhas dele <333

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