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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Chelsea Girl

Escrita porLi Santos
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 7 • O jogo da discórdia

Tempo estimado de leitura: 40 minutos

  Três meses depois...

  %Li% está adormecida na confortável cama de seu namorado, ela sente o calor do edredom que lhe cobre, porém não sente a presença de %Take% ao seu lado. A moça estranha, mas resolve apenas espreguiçar-se manhosamente, virando o corpo para cima. Enquanto estica as pernas, as sente serem puxadas por duas mãos que seguram seus calcanhares. %Li% assusta-se, mas vê parte do corpo de %Take% adentrar o edredom pela ponta da cama e ri com a cena.
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  — Minha raposinha voltou para toca — brinca ela, chamando-o pelo apelido carinhoso que lhe deu.
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  %Take% não responde e apenas segue seu plano de acordar a namorada. Ele distribui beijos molhados pela extensão de ambas as pernas de %Li%, arrepiando-a com cada beijo. Ao chegar na altura das coxas, o homem deixa um chupão em cada uma, arrancando um quase grito dela que o faz rir.
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  — Isso dói, %Take%! — ela reclama, mas ele parece não se importar e continua dando pequenos chupões em cada coxa dela. — O que está fazendo, raposinha? — insiste a mulher sem obter uma resposta falada.
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  O %Asakawa% resolve responder a namorada de outra forma: agindo. %Li% veste um baby-doll rosa claro e uma calcinha da mesma cor. Apesar de adorar vê-la com ele, %Take% retira a calcinha de %Li% e ela não o impede, pois sabe o que ele fará a seguir. Ela sente uma das mãos dele apertarem sua coxa ao mesmo tempo em que a outra alisa os dedos por dentro de sua intimidade a fazendo suspirar longamente. Segundos depois é a língua de %Take% que faz o serviço e os chupões dessa vez são dados em seu clitóris, em movimentos ora circulares ora penetrantes, a deixando excitada. %Li% levanta o edredom, colocando o rosto para dentro, e encontra o olhar penetrante de seu namorado a encarando com concentração. Ela se cobre completamente e sorri para ele, levando ambas as mãos aos cabelos de %Take%, acariciando os fios e os jogando para trás, aprovando cada chupão dado e cada passada de língua. O ato dele é interrompido pelo próprio %Take% que deixa %Li% irritada.
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  — %Asakawa%! Por que parou? — diz ela com raiva e manha na voz. O homem sai debaixo da coberta e encara a namorada.
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  — Vem comigo, labareda — ele a puxa pela mão, fazendo %Li% levantar-se ajeitando o baby-doll em seu corpo.
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  Ela o segue até o banheiro onde a banheira já está preparada para o banho. Há uma camada de espuma em cima dela e o cheiro é bastante agradável. Sem dizer nada, ele massageia as costas de %Li%, ela estando muito próxima ao homem. As mãos deslizando pelo corpo da namorada enquanto seus lábios deixam beijos por locais aleatórios dela. Sorrateiro, %Take% suspende o baby-doll de %Li%, retirando-o e a deixando nua. O homem a vira para si e deixa um beijo em sua testa piscando em seguida. Ele a conduz para entrar na banheira. %Li% está desconfiada que essa é mais uma das surpresinhas que ele gosta de fazer, desde que começaram a namorar de fato, ele já fez, pelo menos, cinco delas. Ela nunca desconfia. Dessa vez não é diferente. Depois de retirar a própria cueca e antes entrar na banheira, %Take% pega uma sacolinha enfeitada, bem bonita, a escondendo atrás das costas.
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  — O que tem aí, raposinha? — pergunta %Li% com a sobrancelha arqueada, já vendo que ele esconde algo.
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  — Já irá saber — responde %Take%, simplesmente, e termina de sentar-se dentro da banheira, aumentando mais o nível da água. — Feliz aniversário, minha princesa!
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  O aniversário de %Li% já passou, foi há dois dias, e %Take% já lhe tinha dado um presente: um buquê de tulipas azuis junto com uma caixa de chocolates. Além claro, de um dia inteiro de passeios e a realizações de seus desejos – coisa que %Take% já faz normalmente.
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  — Outro presente? — indaga ela, confusa, e pega a sacolinha que tem uma tulipa azul desenhada na frente com bastante brilho decorando-a.
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  — Você merece todos, amor — diz, em tom apaixonado. — Abre — incentiva %Take% e é justamente isso que ela faz.
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  — Hm, vejamos... — %Li% abre o pacote que há dentro da pequena sacola e encontra duas pulseiras com pingentes diferentes. — Que lindinhas, amor! — ela sorri, encarando ele que lhe retribui.
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  — Quer usar comigo? É para demonstrar nossa união e nosso amor — %Li% sente seu rosto esquentar levemente e deixa um sorriso mais largo e genuíno tomar conta de seu rosto.
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  — Claro, meu amor — diz a mulher e estende o pacote para ele. — Quer qual das duas: estrela ou lua? — questiona ela, referindo-se aos pingentes de cada pulseira.
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  — Estrela — %Take% responde e %Li% pega a pulseira que contém esse pingente e estende para ele que logo a pega. — Me dá a outra para eu colocar em você — ele coloca a pulseira de estrela presa em seus dentes, mordendo-a, e cata a outra das mãos de %Li%, colocando em seu pulso direito. Fazendo o mesmo consigo, mas colocando a pulseira no pulso direito.
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  — Eu adorei, amor, obrigada — agradece, passando a mão pelo objeto em seu pulso.
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  — Veja — alerta %Take% e conecta ambos os punhos com um estalo do imã que há pendurado em cada uma das pulseiras. — Conectados!
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  — Oh, adorei! — eles riem e selam os lábios, aproximando-se mais um do outro.
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  — É só uma lembrança, um objeto qualquer, mas representa um pouquinho do que sinto por você. Do que sentimos um pelo outro. Hoje eu sinto que você me ama, labareda, e nada me convencerá do contrário — declara-se. — Me desculpe por qualquer besteira que eu tenha falado, eu espero ser o homem que fará você feliz e que será feliz ao seu lado.
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  — Ah, amor... — emocionada, %Li% o beija segurando seu rosto com a mão livre. — Eu amo você, minha raposinha.
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  — Uma raposinha tarada — completa ele e puxa a mulher para si, envergando o corpo para trás e espalhando água para fora da banheira.
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  — %Take%! — eles riem e se beijam novamente. — Vamos tomar logo banho e ir para o trabalho.
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  — Não... primeiro eu vou terminar o que comecei no quarto.
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  Avisa ele e desliza a mão da pulseira por dentro da água, passeando até a virilha da namorada que imediatamente o encara e sorri. Porém, batidas à porta são ouvidas.
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  — %Take%, ligaram urgente da Seven! Estão convocando o back e o front imediatamente! — alerta %Kohshi% em tom firme e %Take% suspira, irritado.
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  — Já vamos! — ele grita de volta e retoma de olhar para %Li%. — Mais tarde você não me escapa, labareda.
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  — Estarei aguardando ansiosa, raposinha.
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  %Take% adora quando ela embarca nas provocações dele. O homem ri, beijando os lábios de %Li%, e eles terminam o banho com mais rapidez. Logo todos estão prontos e partem rumo ao trabalho no carro dirigido pelo %Asakawa% mais velho.
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  Já dentro da empresa, os três seguem diretamente para a sala de reunião, onde os demais colegas aguardam o início da fala de seus chefes. Dentre eles, %Keigo% que, durante todo esse tempo, não vem falando muito nem com %Li%, nem com %Take%, apenas %Kohshi% conversa com ele em momentos aleatórios. A urgência em chamar todos para a empresa é simplesmente o ataque hacker sofrido por um dos clientes mais importantes da Seven, o que havia afetado boa parte de seu banco de dados, corrompendo os arquivos e desconfigurando o site do cliente. Ansiosos, o trio se divide e seguem para seus setores, após absorver as ordens de seus superiores. Ainda não tinha dado 8AM, mas todos sabiam que seria um longo dia.
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  Horas depois...

  Passa das 4PM e %Li% finalmente termina a manutenção no site do cliente atingido pelo ataque hacker. Ela, %Kohshi% e sua equipe conseguem reverter as desconfigurações feitas pelo vírus instalado e deixam a parte visual do site de volta ao que era. É o momento de descanso da moça e ela aproveita seu café com leite, enquanto come um pedaço de bolo. A porta da copa é aberta e, apenas após ela ser fechada, %Li% a encara vendo a figura de seu namorado parado à porta.
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  — Oi, amor... — diz a mulher e vê %Take% se aproximar com uma xícara de café em uma das mãos.
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  — Soube que o front conseguiu sucesso com o vírus — diz ele e senta-se ao lado de %Li%, deixando um beijinho na bochecha dela.
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  — Sim, deu muito trabalho, mas conseguimos arrumar tudo — ratifica ela. — %Kohshi% foi o que mais teve trabalho, coitado — ela ri ao fim da frase ao mesmo tempo que %Take% dá um gole em seu café.
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  — Tenha pena de mim que tenho que aturar o estagiário novo colado em mim o dia inteiro — ele rola o olhar e %Li% ri ainda mais.
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  — Awn, ele está tirando seu coro? — zomba a mulher, ainda rindo. %Take% a olha de canto.
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  — Não me provoque, cabelo de fogo — ele diz e %Li% abre a boca, incrédula.
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  — Virou o %Kohshi% agora? — ela põe ambas as mãos sobre o peito, fingindo-se de ofendida.
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  — Deus me livre! — ela ri com o comentário de %Take% e o vê repousar sua xícara sobre a mesa. — Ah, vai ter jogo de basquete depois de amanhã, você vai poder ir e me ver jogar? — ele faz um beicinho com os lábios e uma carinha fofa.
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  — Vou pensar no seu caso, raposinha — debocha ela.
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  — Covardia, amor. Por favor?! — insiste %Take%.
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  — Que horas vai ser?
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  — 19h — ele aguarda por uma positiva que logo vem.
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  — Está bem, mas só se fizer uma cesta de três pontos para mim — pede ela, manhosa.
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  — Gananciosa essa minha namorada — eles se beijam. — Pode deixar, labareda. Faço até três cestas de três pontos para você! — ele pisca ao fim da frase e volta seu olhar para o prato à frente de %Li%. — Posso? — pergunta o homem, referindo-se ao bolo da namorada.
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  — Pode — ele pega o garfo e, antes de espetar um pedaço de bolo, ele o leva vazio até sua boca, deixando-o cair no chão propositalmente.
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  — Droga... — %Take% se finge de lerdo e escorrega seu corpo para debaixo da mesa, catando o garfo que cai aos pés de %Li%. Aproveitando estar tão perto de seu alvo, o homem deixa o garfo no chão e literalmente enfia seu rosto por entre as pernas da namorando, fazendo-a soltar um grito de espanto.
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  — %Take%! O que... para... %Take%! — ela ri ao mesmo tempo que o pede para interromper as leves mordidas que ele dá em suas coxas. — %Asakawa%! — insiste %Li% sem obter sucesso.
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  Ele suspende a saia dela e deixa caminho livre para conseguir afastar a calcinha de %Li% para o lado, chupando a intimidade dele em seguida. %Li% controla seus gemidos, tampando sua boca com ambas as mãos e tem espasmos com as pernas. %Take% as segura e intensifica as sugadas mantendo sua boca fechada o suficiente para que a sucção seja bastante forte. Completamente entregue ao namorado, %Li% ergue uma das pernas apoiando o pé no apoio para os braços da cadeira. %Take% afasta mais a entrada da vagina dela e volta a chupar o local com mais vigor que antes, pois sente que o orgasmo de %Li% está próximo de acontecer. Porém, de repente, a porta da copa é aberta. %Li% abaixa sua perna e, poucos segundos antes, ouve um barulho forte de algo batendo na mesa. Na porta ela vê a figura franzina de um jovem rapaz que tem no pescoço o crachá de estagiário.
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  — Posso ajudar? — pergunta ela, tentando fingir que nada estava acontecendo.
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  — Eu... é... — gagueja o rapaz e assusta-se ao ver %Take% sair debaixo da mesa, sentando-se na cadeira ao lado de %Li%. — Senhor %Asakawa%!
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  — Ah, oi, Ichiro! — %Take% tenta ser o mais natural possível. — Caiu e eu fui pegar — ele sorri e coloca o garfo de volta na mesa, longe do prato de %Li% que o olhar de canto, controlando-se para não rir.
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  — Eu... — Ichiro ia falar, mas %Take% o interrompe.
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  — Não te apresentei minha namorada — diz, apressado. — Essa é a %Li% Mori, minha namorada e uma excelente desenvolvedora FrontEnd — %Li% sorri com o elogio.
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  — Prazer em conhecê-la, senhora Mori! — o rapaz diz, admirado.
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  — Apenas %Li%, por favor. Não me chame de senhora — ela lhe dá uma leve bronca e ri em seguida.
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  — Oh, me perdoe, por favor! Eu não sabia que...
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  — Está tudo bem, Ichiro. Ela está brincando com você — esclarece %Take% e o jovem vê que ambos estão rindo o que o deixa sem jeito, sorrindo sem graça.
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  — Ah... — ele solta o ar em forma de risada nervosa. — Bom, eu vou voltar para sala.
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  — Como está lá? O Kobayashi já colocou fogo em tudo? — zomba %Take% referindo-se ao chefe direto dele.
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  — O senhor Kobayashi está bastante nervoso — informa ele. — Ele... ele mandou procurá-lo, senhor %Asakawa%.
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  — Então por isso invadiu a copa sem antes bater na porta? Interessante... — o olhar de %Take% dessa vez não havia nenhum sinal de brincadeira. Pelo pouco tempo que vem passando com ele como seu supervisor, Ichiro sabe que ele está muito irritado com sua interrupção.
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  — Me perdoe, senhor, eu... — o jovem arregala o olhar. Ele tinha ouvido falar da fama briguenta de seu supervisor e, por isso, sente todo seu corpo paralisar de medo somente com o olhar dele.
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  — Ichiro-kun, ele está brincando com você — diz %Li%, rindo. — Não está, %Take%? — ela olha incisivamente para o namorando que rola seu olhar para ela.
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  — Estou — ele sorri de canto e volta a encarar Ichiro. Definitivamente %Take% está irritado com Ichiro.
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  — Eu já vou. Com licença — ele curva o corpo, trêmulo, e sai da copa voltando a fechar a porta.
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  — Você assustou o rapaz, %Take% — diz %Li% e dá um beliscão no tórax dele por cima da camisa.
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  — Ele mereceu por ter se atrevido a interromper a nossa conversa — ele dá de ombros e %Li% rola o olhar.
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  — Não faça nada com o pobre rapaz, te conheço bem, %Asakawa% — a Mori semicerra o olhar e %Take% faz o mesmo.
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  — Não prometo nada — ele diz, simplesmente.
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  Ainda a encarando, %Take% desliza sua mão pelas pernas de %Li% e vê a expressão dela mudar para a anterior: excitação. Ele une seus lábios em um beijo ardente enquanto penetra os dedos centrais na intimidade dela que joga o quadril para frente auxiliando-o ao mesmo tempo que %Take% faz movimentos rápidos e intensos. Mas, ele mesmo interrompe o beijo e as investidas de seus dedos e encara a namorada totalmente insaciada.
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  — Hora de trabalhar, bebê!
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  Com uma piscadela, ele ajeita a calcinha de %Li% novamente e abaixa sua saia. Ela o encara com raiva no olhar e um desejo enorme de concluir o ato, mas o deixa partir da copa e retoma ao seu setor minutos depois. Mas é óbvio que mais tarde, em sua cama, %Take% terá o seu troco e será dado bem lentamente.
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  Dois dias depois...

  O clima no ginásio está fervoroso. Pelo menos uma vez por mês é realizado um jogo de basquete entre todas as equipes da Seven, como uma espécie de torneio que começa às 15h e termina quase às 22h. Em dias como esse, o expediente é encurtado ao período da manhã, assim como foi hoje. São quase 19h e ambos os times, do Front e BackEnd, se arrumam no vestiário do grande ginásio que há no bairro vizinho à empresa. O torneio é levado à sério e eles fizeram até uniformes. O do BackEnd é azul-marinho e do FrontEnd verde-escuro.
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  Enquanto prende o cabelo em um coque para cima, %Take% vê %Keigo% deixar o vestiário sem que mais ninguém veja. Ele fica desconfiado, mas resolve ignorar e se concentrar no jogo.
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  %Keigo% caminha apressadamente pelo corredor e, antes de chegar à arquibancada, dá de cara com o seu objetivo.
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  — %Keigo%?! — diz %Li%, espantada por vê-lo ali. O homem ofega, mas logo recupera o ar.
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  — %Li%... eu, eu preciso falar com você — ele diz, sendo o mais direto possível.
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  — Comigo? — indaga, confusa. — E o que seria?
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  — Me perdoa! — impulsivamente, o %Hayashi% se lança em cima de %Li% e a agarra pela cintura com toda força.
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  — %Keigo%! Para! — ela tenta impedir que seus lábios se toquem. %Keigo% enxerga no olhar dela o medo e espanto que ela sente e recua.
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  — Por favor, %Li%, me perdoa... — ele dá um passo para trás, se arrependendo de sua atitude e se distanciando dela. O homem leva as mãos à cabeça, bagunçando o cabelo.
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  — %Keigo%! — grita %Li% e leva a mão à boca, incrédula com a atitude dele. — Não é assim que terá o meu perdão! Olha o que você está fazendo, %Keigo%! Você quase me beijou...
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  — Eu… — ele fica atordoado com o que quase fez. Ele nunca foi assim, ele não é assim.
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  — O %Take% ficou meses me amando e não deu em cima de mim em nenhum momento. Ele respeitou o nosso namoro, por favor, respeite a mim e a ele também. Respeite a nossa amizade, %Keigo% — a voz chorosa de %Li% é o sinal que %Keigo% precisa para perceber a enorme burrada que ele fez. O rapaz balança a cabeça e leva as mãos aos cabelos.
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  — Eu sou um idiota... — ele diz com a voz embargada e ergue seu olhar para %Li%, vendo a mágoa estampada em sua face. — Você está certa, me perdoa... eu... eu vou te deixar em paz.
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  Atordoado demais para continuar ali, %Keigo% vira seu corpo e caminha de volta para o vestiário, virando na curva seguinte. %Li% se mantém parada, tentando entender o que %Keigo% acabou de fazer e o motivo. Nenhum dos dois havia notado, mas a conversa deles foi vista e ouvida por um integrante importante desse trio: %Take%.
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  Minutos depois…

  O jogo já está em sua metade e o time azul está ganhando por uma diferença de seis pontos. %Take% cumpre sua promessa e faz quatro cestas de três pontos, mais do que havia prometido, todas dedicadas à %Li% que está com o coração divido entre torcer para o time do seu setor ou para o time de seu namorado. Em quadra, a cabeça de %Take% fervilha pensando no quase beijo que presenciou entre %Li% e %Keigo%, ele tem plena consciência de que a culpa não é de %Li%, sabe que tinha sido %Keigo% o iniciador de tudo e ele pensa em um modo de confrontá-lo. Ao mesmo tempo, o %Asakawa% sabe da covardia e da capacidade de se esquivar de assuntos que o %Hayashi% tem, então resolve se vingar de outra maneira. Enquanto todos estão distraídos com o ataque do time dele, %Take% dá um forte soco na barriga de %Keigo% junto com um encontrão, ato que o derruba ao chão. O outro encara %Take% que está parado ao seu lado, o mesmo estende a mão para ele que a segure, mas %Take% se abaixa para ficar na altura dos ouvidos de %Keigo%.
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  — Isso é para você aprender a não tentar beijar a namorada dos outros, seu traidor de quinta! — sibila %Take% e puxa com força desproporcional o corpo de %Keigo% de volta à posição ereta.
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  Ele disfarça e segue sua corrida para frente deixando %Keigo% atordoado no meio da quadra, ainda recuperando-se do soco e da fala do amigo. O que passou pela mente dele ao tentar beijar %Li%? Talvez ele estivesse enlouquecido, mesmo assim não justifica sua atitude deplorável. Disso, ele tem consciência e se arrepende amargamente. Sua tentativa de ganhar o perdão dos amigos está um pouco mais complicada após isso e %Keigo% volta à estaca zero – quem sabe até negativa.
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  O jogo termina e o time do BackEnd vence por uma diferença de nove pontos e todos comemoram, incluindo a torcida, que invade a quadra. Ainda há mais um jogo depois desse, o último da noite, mas %Keigo% resolve não ficar. Ele retorna ao vestiário e toma uma ducha rápida, troca de roupa e caminha com sua mochila nas costas até a saída. Antes de chegar ao seu carro, ele tem seu ombro puxado para trás.
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  — Eu não... — ele interrompe sua fala ao notar que não se trata de %Take%, como havia pensado, e sim de Hanna que o encara com o olhar sereno. — Hanna?
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  — Precisamos conversar, %Keigo% — o rapaz ameaça esquivar-se do pedido dela, mas logo é interrompido por uma fala mais incisiva da moça. — Agora!
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  Intimidado o suficiente para não reclamar, ele se dá por vencido e a convida para ir até seu apartamento para conversarem melhor. Hanna dá a volta no carro de %Keigo% e entra no banco do carona, o homem senta-se ao volante e liga o carro, partindo diretamente para sua casa. O que será que Hanna quer com ele? %Keigo% saberá em breve.
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  Enquanto isso, em um dos cantos do vestiário do ginásio de esportes, %Li% e %Take% conversam.
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  — Raposinha, por que você bateu no %Keigo% durante o jogo? — questiona %Li%, no meio da conversa e %Take% disfarça desviando seu olhar para os lados.
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  — Você viu? Ah... achei que tivesse sido discreto — ele dá um sorrisinho de canto e ela semicerra seu olhar.
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  — Discreto? Amor, você deu um baita soco nele e o derrubou no chão, muita gente viu, sabia? — ela diz, retoricamente. %Take% ergue os braços ainda sorrindo.
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  — Culpado! — ele ri abertamente e %Li% balança a cabeça em negativa.
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  — Por que bateu nele?
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  — Eu vi que ele tentou te beijar — %Take% diz, voltando a ficar sério e a Mori desmancha sua expressão de sermão dando lugar para uma apreensiva.
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  — Ah...
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  — Não precisa falar nada, eu vi toda a conversa e sei que foi ele quem deu em cima de você — avisa %Take% e %Li% solta a tensão de seus ombros, relaxando um pouco.
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  — Que bom, amor.
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  — Achei fofo você me defender naquela hora — ele dá um sorriso fofo e %Li% o abraça, dando um beijo em seus lábios. — Obrigado, labareda.
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  O casal se beija mais uma vez enquanto trocam carícias. Ao fim, %Li% repousa seu queixo no ombro esquerdo do namorado e fecha os olhos tendo ainda mais certeza de que o ama e de que é com ele que quer ficar por muitos e muitos anos de sua vida.
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[💻]

  %Keigo% dá passagem para que Hanna possa entrar em seu apartamento. A última vez havia sido no dia em que a moça descobriu a farsa dele que mentiu sobre já estar em um relacionamento, na época com a %Li%.
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  — Quer beber algo? — oferece %Keigo%, colocando o cartão eletrônico em cima da mesinha em frente à porta junto com as chaves de seu carro, e retirando seus sapatos.
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  — Água está bom, obrigada — responde Hanna também retirando seus sapatos e pendurando sua bolsa no suporte ao lado da mesinha. %Keigo% apenas coloca a mochila ao lado, no chão mesmo.
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  — Pode entrar, fique à vontade. Eu já volto — diz ele, solícito, e se encaminha com seu celular no bolso da calça até a cozinha.
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  A mulher entra mais pela sala e logo senta-se no sofá acomodando a coluna em seu recosto. De imediato, as lembranças da sua última vez que esteve nesse mesmo sofá lhe invadem a mente, lhe traindo de maneira terrível, a transportando para o mar de sensações boas que teve naquele dia. O sentimento terno que crescia em seu coração direcionado apenas para %Keigo%. Mas, a quem ela quer enganar? Hanna ainda está apaixonada, é justamente por essa paixão, por esse sentimento, que ela está sentada novamente nesse sofá. Após toda a confusão e gelo que %Keigo% lhe deu, Hanna havia jurado para si que nunca mais se deixaria enganar por ninguém. Porém, após algumas mensagens enviadas de %Keigo% foram o suficiente para ela dar uma chance a ele. Uma chance. Percebeu que não haviam realmente conversado sobre tudo que aconteceu e em como chegaram àquele ponto.
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  — Aqui está sua água — diz %Keigo% e Hanna eleva seu olhar para o rapaz, pegando o copo d’água.
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  — Obrigada, %Keigo% — ela lhe oferece um sorriso meigo em agradecimento, observando a garrafa e taça nas mãos dele. — Vai beber agora?
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  — Vou — responde, dando de ombros e repousa a garrafa de vinho tinto em cima da mesinha de centro, em seguida a taça.
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  — Achei que iria trabalhar amanhã — pontua Hanna com a sobrancelha suspensa.
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  — E vou — responde o rapaz com o olhar concentrado em retirar a rolha da garrafa. — Mas isso não me impede de beber hoje, não é? — %Keigo% exibe um sorriso no rosto e olha rapidamente para ela que balança levemente a cabeça em negativa. — Bom, por que você resolveu me dar uma chance de me explicar? — ele inicia o assunto e Hanna se ajeita no sofá, repousando o copo de água no colo após dar um gole no líquido.
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  — Boa pergunta — ela solta uma risada abafada, vendo %Keigo% sentar-se na poltrona à sua frente. — Creio que tenha notado que nunca chegamos a conversar realmente sobre o que aconteceu.
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  — Sim, não conversamos, né? — ele diz, apoiando a taça de vinho no apoio da poltrona e cruzando as pernas. — Acho que eu lhe devo uma explicação.
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  — Tenha certeza disso, %Keigo% — corrige ela e %Keigo% sorri.
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  — É...
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  — Sou toda ouvidos. Explique-se — intimida a mulher e %Keigo% solta o ar na tentativa de ficar relaxado.
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  — Bom, eu te disse que eu tenho três grandes amigos, né?
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  — Disse.
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  — A minha ex-namorada é um deles — Hanna suspende as sobrancelhas, fingindo surpresa. — Acho que já sabia, né? — %Keigo% ri sem humor e continua falando: — Nos conhecemos no fundamental e, desde lá, não nos separamos mais. Quando ficamos adolescentes eu comecei a perceber que, toda vez que %Li% estava por perto, eu sentia algo diferente, sabe? Meus hormônios estavam à mil e certamente era tesão reprimido ou algo assim, mas eu confundi tudo.
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  — Como assim, %Keigo%? — ela o interrompe rapidamente, tempo suficiente para %Keigo% dar um gole em seu vinho e limpar a garganta em seguida.
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  — Eu achava estar apaixonado por ela. Na verdade, eu acho que realmente me apaixonei pela %Li%, mas era estranho porque era diferente do que ela dizia sentir por mim — explica o homem, ficando envergonhado de repente. — %Li% sempre foi uma boa namorada, mas eu nunca conseguia retribuir o amor e carinho que ela me dava e me sentia cada dia mais impotente por causa disso.
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  — Você chegou a falar isso para ela? — Hanna sente um nó se formar em sua garganta.
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  — Não — ele ri novamente sem humor. — Minha covardia não me permitiu contar nada. Não sei como ela reagiria, talvez tivesse até terminado comigo antes e nada disso teria acontecido. Talvez eu não tivesse nem conhecido você — ele volta seu olhar para a mulher que paralisa momentaneamente. — Eu só comecei a falar com você para tentar entender o que eu sentia pela %Li% de verdade.
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  — Você me usou? — indaga ela, de maneira retórica.
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  — Sim — ele responde mesmo assim ainda a encarando. — E me arrependo amargamente por ter feito isso, por ter te magoado desse jeito.
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  — Isso não se faz, %Keigo%. Não se faz... — sua voz sai embargada dessa vez e %Keigo% sente-se ainda mais arrependido. — Se você tivesse simplesmente falado com a %Li% na época e resolvido tudo, não estaríamos tendo essa conversa.
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  — Eu sei disso. Hoje, eu sei disso, Hanna — a voz de %Keigo% também sai embargada e um nó também é formado na garganta do %Hayashi%.
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  — E ela sabe disso?
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  — Não. Ela ainda não me deu abertura para isso. Na verdade, eu não sei como abordar esse assunto — confessa ele.
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  — Chega para ela e diz. É muito simples, %Keigo% — Hanna diz de maneira óbvia. — Pensa comigo: você, possivelmente, já é odiado pela %Li% e pelos seus outros amigos. Não lhe custa nada ser direto pelo menos uma vez em sua vida, %Hayashi%! — ela o põe contra parede, de maneira metafórica, fazendo %Keigo% pensar um pouco.
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  — Acho que tem razão... — o olhar dele vaga pelo carpete de sua sala. Ele fecha os olhos com força em seguida.
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  — %Keigo%... — ela chama por ele, que logo abre os olhos e ergue seu rosto para Hanna. — Você sente algo por mim?
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  O corpo de %Keigo% está paralisado agora. Ele não queria ter que responder sobre isso agora, não assim. Ele sabe o que sente por Hanna, percebeu pouco antes de ensaiar seu discurso do término com %Li%. Ele gosta da Hanna. Isso é um fato para %Keigo%, mas, por mais que o sentimento exista dentro dele, o medo de todos pensarem que lhe é conveniente dizer que gosta dela é maior e o paralisa. Sua consciência lhe diz que é ponderável esperar mais e, após conseguir o perdão dos amigos, tentar reconquistar Hanna. Ao mesmo tempo, seu coração e o resto de seu corpo imploram para que ele diga a verdade agora mesmo e acabe com esse sofrimento todo.
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  — %Keigo%... — ela o chama, interrompendo seus pensamentos, e %Keigo% a encara. — Sente aqui do meu lado — Hanna põe seu copo em cima da mesinha e ajeita o corpo no sofá. %Keigo% ainda está no dilema se deve ou não ir.
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  — Acho melhor não, Hanna — o homem solta o ar com força e sente seu peito comprimir-se ainda mais.
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  — %Keigo%, vem cá — Hanna chama mais uma vez e ele se dá por vencido, levantando-se da poltrona e sentando-se ao lado dela no sofá. — Me diz, olhando nos meus olhos: o que sente por mim? — ela o encara, os olhos brilhantes dela o hipnotizam e %Keigo% sente seu maxilar tremer levemente.
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  — Hanna... — ele solta novamente o ar, percebendo seu autocontrole se esvair pouco a pouco. Hanna está muito perto dele.
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  — %Keigo%, me responde — ela retira a taça das mãos dele e a põe na mesinha, ao lado de seu copo d’água. Após, ela segura o rosto de %Keigo% com ambas as mãos. — Olha para mim... — sussurra ela.
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  Ele fecha os olhos com mais força que antes e seu coração acelera ainda mais, quase o fazendo chorar de dor no peito. É loucura para ele sentir algo assim por alguém, algo tão intenso que ele achava sentir por %Li% que nem se compara a tal sentimento. %Keigo% não quer mais abrir seus olhos, não quer encarar a mulher a sua frente e dizer a verdade, por mais que ele saiba que é o certo a ser feito. O único ato que o faz abrir os olhos é o leve puxão que Hanna dá em sua nuca, aproximando seus rostos e, ao toque de seus lábios, %Keigo% abre totalmente os olhos para fechá-los em seguida, curtindo o beijo em Hanna.
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  — Hanna... — ele diz, levemente ofegante, ao terminar de beijá-la, ainda de olhos fechados. — Por que me beijou? — ele a encara, abrindo os olhos.
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  — Porque você é meio lerdinho, %Hayashi% — diz ela com um sorriso. — Se eu fosse esperar você decidir se gosta ou não de mim, jamais sairíamos dessa sala.
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  — Ah, Hanna... — ele consegue sorrir levemente mesmo com a vergonha avermelhando seu rosto. — Eu...
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  — Eu sei, %Keigo%. Sei que está envergonhado por só notar agora o que realmente sente.
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  — Você percebeu?
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  — Percebi. Está nítido em seu rosto mesmo que não seja capaz de dizer em palavras.
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  — Eu gosto de você, Hanna — ele fala, de repente, quase atropelando as palavras e a faz sorrir abertamente.
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  — Eu também gosto de você, %Keigo% — declara-se Hanna e volta a segurar o rosto de %Keigo%. — E eu sei que gosta muito de seus amigos e sente falta deles, não é?
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  — Demais — ele não consegue segurar sua emoção e começa a chorar baixinho. — Eu queria... eu só queria o perdão deles, Hanna. Eu só queria conseguir dizer que eu me arrependo pelo que eu fiz, que eu me arrependo por ter magoado a %Li% por tanto tempo, por ter mentido para ela, por ter mentido para o %Take% e ter tentado acabar com o namoro deles. Ainda por cima eu coloquei o %Kohshi% no meio disso tudo, ele deve me odiar também — ele desabafa, ainda chorando, e Hanna o puxa para um abraço aconchegante. — Sou um amigo horrível...
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  — Não, %Keigo%, você não é um amigo horrível — ela tenta acalmá-lo, o afastando um pouco de seu abraço e segurando em seu rosto com firmeza. — Hey, olha para mim — pede a mulher e %Keigo% fixa seu olhar no dela. — Você foi imaturo sim, muito imaturo, mas isso não te faz um amigo ruim. Você se importa com eles, eu sei que se importa — ele apenas concorda com um gesto de cabeça.
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  — Eu não sei o que posso fazer para convencê-los a me ouvir. Nem o %Kohshi% me dá tanta abertura mais.
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  — Calma. Dê um tempo para eles e tenta se aproximar aos poucos. Não vai ser de vez que conseguirá retomar a confiança deles, entenda que eles estão magoados demais e com toda razão — relembra ela.
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  — Eu sei... — concorda %Keigo%, cabisbaixo.
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  Hanna fica mais um pouco abraçada a %Keigo% e lhe aconselhando. Todos os conselhos dela são coisas que %Keigo% já havia pensado e que procura maneiras de executar sem parecer forçado de sua parte. Mas, parece que vindas de uma pessoa de fora de toda a situação, as palavras faladas por Hanna tornam-se algo inovador e despertam na mente do rapaz uma luz de como dizer tudo o que sente de maneira clara e compreensível.
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[💻]

  No dia seguinte...

  %Keigo% está determinado.
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  Após sua conversa com Hanna ontem, ele conseguiu formular bem seus pedidos de perdão para os amigos. Ela sugeriu que %Keigo% comece sua missão por %Kohshi%, por ter sido o menos afetado pelas trapalhadas sentimentais dele. O caminho que %Keigo% percorre agora dá diretamente no setor onde o amigo está, mas, antes de chegar lá, ele encontra %Li% vindo em sua direção. Antes dela chegar perto dele, seus olhos a veem cambalear, segurando-se na parede próxima e quase cair no chão. Assustado, %Keigo% apressa seus passos para alcançá-la.
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  — %Li%! — exclama ele ao chegar perto e segurar no braço dela, erguendo-a de volta. — Você está bem?
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  — Um... um pouco tonta — responde a moça com a voz arrastada.
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  — Vem, eu te ajudo.
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  O %Hayashi% sustenta o corpo da amiga em seus ombros, passando seu braço por eles e envolvendo sua mão direita em sua cintura. Eles caminham devagar até à copa e %Keigo% senta %Li% em uma cadeira, fechando a porta em seguida. Ele vai até o filtro de água, pega um copo descartável e o enche com água gelada.
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  — Toma, bebe um pouco — ele oferece a água para %Li% que segura o copo com dificuldades.
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  — Obrigada, %Keigo% — agradece a moça ainda com a voz arrastada e bebe um gole da água.
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  — O que estava sentindo?
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  — Tontura e enjoo — responde.
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  — Comeu algo estranho hoje?
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  — Não. Na verdade, eu não consegui comer pela manhã. %Take% até tentou me convencer a comer, mas eu não consegui engolir nada — explica e a atenção de %Keigo% se distrai rapidamente para o anel que %Li% usa na mão direita. Seu anelar abriga um anel branco que contém marcado um coração em meio as linhas que simulam um batimento cardíaco. Anel esse que lhe foi dado por %Take% que tem um igual, mas da cor preta.
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  — Entendi — ele diz, dispersando seus pensamentos. — Quer que eu te leve na enfermaria?
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  — Não precisa, já estou melhorando — diz ela e sorri para o amigo. — %Keigo%...
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  — Sim?
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  — Nada... não é nada — %Li% parece espantar os próprios pensamentos.
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  — Quer que eu te acompanhe de volta para o Front? — ele oferece companhia de maneira despretensiosa.
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  — Não precisa, mas obrigada pela gentileza, %Keigo% — ele sorri para ela.
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  — Eu já ia lá no front mesmo, tenho que conversar com o %Kohshi%.
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  — Com o %Kohshi%?
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  — Sim. Na verdade, %Li%... eu gostaria de falar com você também — revela ele e a moça lhe encara com espanto. — Eu queria conversar com você sobre tudo o que eu deveria ter dito desde o início. Me arrependo de não ter...
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  — %Keigo% — ela o interrompe. — Outro dia conversamos sobre isso, está bem?
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  — Está bem — ela diz e dá um sorriso sem graça. — Eu vou... bom, eu falo com o %Kohshi% outra hora. Tem certeza de que está melhor?
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  — Tenho sim, obrigada — repete %Li%.
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  — Se precisar, não hesite em me chamar. Sei que não estou merecendo confiança agora, mas eu ainda me considero seu amigo e tenho um carinho enorme por você, %Li%.
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  A mulher o encara e sente os olhos marejarem. Ela não quer ter essa conversa agora, não agora em que está sentindo seu estômago revirar e sua cabeça girar no eixo contrário. Percebendo que é o momento de encerrar o assunto, %Keigo% deixa a copa e retorna ao seu setor. %Take% está bem atrás dele, concentrado em seu trabalho, e %Keigo% se pergunta se ele sabe que %Li% havia passado mal. Espantando seu pensamento, o rapaz volta a se concentrar em seus códigos, porém, parte de seu pensamento está voltado a %Kohshi%. Então, ele manda uma mensagem para o amigo.
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13h57 “%Kohshi%? Será que podemos conversar após o trabalho? Eu preciso falar com você, é urgente.”

  Segundos depois, %Kohshi% responde:
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13h57 “Eu vou ao cinema com a Aimi às 20h. Se quiser, podemos conversar enquanto ela não chega.”

13h58 “Sem problemas, se isso não te incomodar... Te acompanho até lá e vamos conversando pelo caminho.”

13h58 “kkkkkkk”
13h58 “Ou podemos parar em algum bar perto do cinema.”

13h58 “kkkkkkk está bem, então.”
13h59 “Passo aí no front e descemos juntos.”

13h59 “Combinado.”

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