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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Chelsea Girl

Escrita porLi Santos
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 6 • Dejà vu

Tempo estimado de leitura: 44 minutos

  A manhã seguinte ao seu aniversário parece ser ainda melhor do que foi a noite anterior. %Take% desperta sentindo a presença de %Li% ao seu lado ainda adormecida. O calor do corpo dela junto ao dele deixa o rapaz abobado de amor, o sentimento dentro de si crescendo mais e mais. Ele dá um suspiro longo e olha a hora no visor do celular, já estava na hora de se levantar. Devagar, o rapaz deixa a cama e vai ao banheiro fazer sua higiene matinal, após ele vai direto para a cozinha preparar o café. Ninguém mais havia acordado, ainda não estava na hora costumeira para %Kohshi% se levantar; quando Aimi está lá, ele costuma fazer isso ainda mais tarde. %Take% continua a preparar cuidadosamente o café da manhã que levará para ele e %Li% degustarem em instantes. Minutos depois, já com tudo pronto, o rapaz ajeita tudo em cima da bandeja e leva até seu quarto. Mas, para sua surpresa, sua cama está vazia; bagunçada, mas vazia. Ele apoia a bandeja na mesinha ao lado de sua cama e vai até o banheiro, onde escuta barulho da água do chuveiro caindo. Pelo barulho vindo do quarto do irmão, ele crê que quem está no banheiro seja %Li%. Com um lindo sorriso malicioso nos lábios, ele entra no banheiro trancando a porta em seguida.
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  — Que susto, %Take%! — reclama %Li% ao ouvir o barulho da porta. — Achei que fosse o %Kohshi% — ela diz enquanto esfrega os cabelos com shampoo.
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  — Ele não é louco de entrar aqui e te ver pelada — ele diz.
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  — Ele já me viu de lingerie.
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  — Quando? — ele arqueia a sobrancelha.
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  — Depois te conto — %Li% ri e vê o rapaz começar a tirar a própria roupa. — Por que está se despindo, %Asakawa%?
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  — Vou tomar banho — diz %Take% retirando sua calça. — Daqui a pouco temos que ir para o trabalho.
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  — E quem disse que você pode tomar banho comigo? — indaga ela, de olhos fechados e passando as mãos nos cabelos embaixo d’água para retirar o shampoo.
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  — Achei que poderia me dar meu presente de aniversário atrasado, já que ontem você sequer me mandou uma mensagem — pede o rapaz tirando a cueca e entrando no box do banheiro.
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  — Presente? — diz %Li% e surpreende-se ao sentir %Take% agarrá-la pela cintura e dar um chupão em seus seios. — %Take%!
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  — Eu amo tanto eles — diz ele, referindo-se aos seios da mulher. — São deliciosos assim como você, labareda — brinca o rapaz, beijando o pescoço dela.
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  — Vamos acabar nos atrasando, %Take%... — alerta %Li% sentindo arrepios pelo corpo.
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  — Um dia não fará mal.
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  As mãos dele deslizam pelo corpo da mulher, enquanto seus lábios a beijam em todas as partes alcançáveis. Esse é o melhor presente de aniversário que %Take% já ganhou na vida.
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  Minutos depois...

  Após tomarem café no quarto de %Take%, ele e %Li% vão para a sala, já arrumados para o trabalho, e encontram Aimi e %Kohshi% também já prontos. O look de trabalho da %Li% é bem simples, porém ela não deixa de estar linda. Uma blusa estilo cropped, calça verde-musgo, tênis e óculos escuros, os cabelos presos para o alto e a franja avermelhada.
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  Os quatro deixam o apartamento dos %Asakawa% e se dirigem ao carro de %Kohshi%, primeiro ele deixa a namorada no trabalho e depois segue para a Seven. Eles chegam antes do horário de trabalho e passam na copa para tomar café e conversarem um pouco, os três. Nenhum comentário é feito sobre o %Keigo% ou sobre a noite que %Take% e %Li% tiveram. A mágoa em %Li% ainda é grande e ela não sabe se quer ver ou conversar com %Keigo% agora, dando graças a Deus do setor dele estar longe do dela, pelo menos assim ela pode evitar a presença do rapaz, apesar de sentir em fazer isso. Ela ainda tem sentimentos por %Keigo%, um carinho muito grande, afinal eles são melhores amigos.
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  8h04AM

  %Take% caminha na direção de seu setor. Ontem ele estava ocupado passando uma noite de amor e prazer com a %Li% que nem teve tempo ou oportunidade para se irritar com o que o %Keigo% fez a ela. Enquanto conversavam ontem, desabafando, a %Li% contou para o amigo o que %Keigo% disse e em qual situação. A vontade que %Take% teve foi em largar tudo, ir até a casa de %Keigo% e socar a cara dele, mas ele não teve coragem de deixar a %Li% sozinha naquele momento. Ele jamais teria essa coragem. Porém, hoje após essas horas pensando no que fazer, com a cabeça mais fria – se é que podemos assim dizer – ele pode pensar na raiva acumulada que tem pelo amigo. Bem lá no fundo, %Take% não deseja o mal para %Keigo%, ele apenas quer que ele seja sincero, mas ao mesmo tempo ele sabe que a covardia e lerdeza do amigo é acentuada demais para fazê-lo tomar atitudes que podem parecer óbvias para outras pessoas, até mesmo para %Take%. Assim que chega ao setor de BackEnd, %Take% enxerga a figura de %Keigo% de costas sentado em sua cadeira. Um outro colega o cumprimenta, mas o objetivo do %Asakawa% é um só e nada o tirará de seu foco. O movimento feito por ele é certeiro: ele puxa o ombro de %Keigo% fazendo a cadeira dele girar e desfere um belo e forte soco no nariz do amigo. A surpresa pelo golpe faz %Keigo% cambalear ainda sentado e sentir o nariz arder pelo impacto, o gosto de sangue lhe vem à boca e ele sente um pouco lhe escorrer para fora de seu nariz.
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  — Mas que... — ele ia falar algo, mas é erguido por %Take% que o puxa forte pelo casaco, encarando-o com muita raiva no olhar.
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  — Você é um covarde! — brada %Take%, as pessoas em volta observando a cena sem entender nada. — Como ousou dizer aquilo para ela naquela circunstância?! Seu imbecil! — ele cospe as palavras e %Keigo% entende que %Take% já sabe o que ele fez.
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  — Então você sabe? — indaga ele, retoricamente, rindo um pouco e sem humor. — Eu não quis...
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  — Não ouse dizer que não quis magoá-la porque sabíamos que faria isso de qualquer maneira, %Hayashi%! — %Take% sacode %Keigo%, apertando ainda mais o casaco vestido pelo amigo.
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  — Como descobriu isso? Ela te contou?
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  — Contou. Ela estava tão arrasada ontem... você não tinha o direito de...
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  — Cala a boca, %Take%! Quem é você para falar alguma coisa de mim?! — brada %Keigo%, perdendo a paciência e leva uma sacudida de %Take%, mas dessa vez ele também segura o casaco do amigo e o sacode de volta. — Você quer brigar, não quer?
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  — O que você acha? — sibila %Take%.
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  Antes mesmo de haver mais falas, %Keigo% dá um soco no queixo de %Take% e eles se soltam, o %Asakawa% leva a mão à boca e parte em seguida para cima de %Keigo% desferindo mais um soco. A briga se instaura e os colegas de trabalho começam a gritar, pedindo para que parem de brigar. Alguns tentam separá-los, mas a força de ambos é surreal e não permite que ninguém tenha êxito. Os dois acabam caindo no chão e continuam se batendo. %Take% consegue montar em %Keigo% e começa a sequência de socos.
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  Um, dois, três, quatro, cinco...
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  A sequência que faz o rosto de %Keigo% pender de um lado a outro e o sangue sair por sua boca e continuar saindo de seu nariz, manchando o carpete da empresa. Por dentro, %Take% sente muito em socar a cara do amigo, %Keigo% ainda é seu amigo, ele gosta muito dele. Mas, porra, ele não pode ignorar o que ele fez a %Li%. Não, ele não pode e ele não consegue perdoá-lo. Pelo menos não agora.
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  O sexto soco é impedido por %Kohshi% que segura com firmeza o punho do irmão, puxando o mais novo consigo o %Asakawa% mais velho levanta e continua segurando %Take%. %Keigo% tenta se levantar e se sente tonto, cuspindo um pouco de sangue involuntariamente.
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  — Me solta — diz %Take% para o irmão, o peito arfando de cansaço.
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  — Melhor não...
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  — Não vou mais bater nele — diz o rapaz e %Kohshi% o solta sabendo exatamente o que o irmão faria a seguir. No fundo, ele mesmo queria bater em %Keigo%.
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  Antes do %Hayashi% se levantar totalmente, %Take% se aproxima e dá mais um soco em seu rosto e ele volta a cair.
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  — Imbecil! — brada o %Asakawa% e ajeita a roupa em seu corpo, deixando o setor.
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  %Keigo% está com uma enorme dor de cabeça, sente os músculos de seu corpo reclamarem e, principalmente, o seu rosto doer. Um colega de trabalho o ajuda e o leva até a enfermaria. %Li% acaba sabendo da briga e corre para o BackEnd para ver como os dois estão, mas não encontra ninguém ali, apenas um dos novatos que avisa que eles foram para a enfermaria. O jovem estagiário se referia ao %Keigo%, mas o primeiro pensamento de %Li% é saber como o %Take% está e ela acha que quem está na enfermaria é ele.
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  — %Take%!? — diz ela, afobada, ao entrar na enfermaria e dá de cara com o %Keigo%.
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  — Não é o %Take%... — ele diz, simplesmente, e continua a se olhar no espelho, passando a gaze no machucado próximo ao seu olho.
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  — %Keigo%... — hesita %Li%, respirando fundo e adentrando mais o local. — Você está bem?
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  — Não importa — responde %Keigo% num tom amargurado.
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  — Não seja assim, me deixe cuidar disso — ela tenta tomar a gaze da mão dele, mas %Keigo% puxa com brutalidade.
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  — Não precisa — diz ele, ríspido. — Vai atrás do %Take%. Aquele traidor...
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  — %Keigo%, não fale assim, ele é seu amigo. Nosso amigo! — ela se aproxima mais uma vez, mas sente a mão de %Keigo% empurrar a sua.
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  — Mas ele quer ser mais que seu amigo, né?
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  — Isso não tem importância agora, vem aqui... — %Li% tenta mais uma vez cuidar dos machucados dele, mas %Keigo% brada irritado:
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  — Me deixe em paz, %Li%! Vai atrás do %Take%, vai!
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  — Não seja estúpido, %Hayashi%! — grita %Li%. — Vai continuar sendo um imbecil mesmo em momentos assim? Hm?!
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  — Eu estou com raiva!
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  — Mas não precisa descontar a sua raiva do %Take% em mim, idiota! — ela branda num tom magoado e completa: — O que houve entre vocês?
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  — Não consegue imaginar?
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  — Se eu conseguisse, eu não te perguntaria!
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  — Pois não serei eu a te dizer. Só te digo que o %Take% só quer dormir com você e nada mais — diz ele, amargurado e sabendo que o que diz é mentira.
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  — Ele não precisa mais querer — inicia %Li% e %Keigo% a encara com o olhar espantado. — Porque já dormimos juntos — finaliza ela sem entender o porquê de ter contado isso.
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  — Eu não acredito — ele ri, em deboche. — Não achei que você fosse tão rápida e fácil assim, Mori!
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  — Hã?
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  Horrorizada pelas palavras de seu ex namorado, %Li% apenas dá um tapa no rosto de %Keigo%, o momento em que o estapeou na festa Night Parade lhe vem à memória de imediato. O mesmo sentimento lhe toma agora, uma raiva tremenda...
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  — Imbecil!
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  %Li% deixa a enfermaria e sai andando pelos corredores da Seven sem rumo definido. Sua mente fervilhando e a raiva lhe consumindo ainda mais. Como ele pôde dizer aquilo? Por quê? O quão imbecil %Keigo% é capaz de ser? Será que ele sempre foi assim e ela nunca notou? Tantas perguntas sem respostas imediatas que a deixam ainda mais irritada, as lágrimas escorrendo por seu rosto.
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  O destino a leva até a copa da empresa, lá dentro ela encontra %Take% e Harumi, a outra pendurada no braço do rapaz alisando os machucados no rosto dele. A presença de %Li% é vista por ele, que empurra Harumi para longe e se levanta.
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  — %Li%! — ele chama por ela, mas a moça sai da copa sem dizer nada.
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  %Take% vai atrás dela e, assim que a alcança, ele a puxa pelo braço.
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  — Solta! — exige e %Take% a solta imediatamente.
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  — Eu não fiz nada.
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  — Eu não perguntei, %Take% — sibila ela e se vira, puxando-o consigo.
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  — Para onde...
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  — Cala essa boca, %Asakawa%!
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  Ela volta a exigir e o puxa até o alojamento dos funcionários que há na Seven. É uma sala que serve de dormitório para os funcionários descansarem após o almoço ou até mesmo se estiverem com algum mal-estar, eles podem descansar ali. Há alguns beliches e camas individuais além de um kit de primeiros-socorros. É justamente ele que %Li% pega, depois de empurrar %Take% para uma das camas individuais.
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  — O que houve? — indaga ela sem encarar %Take% enquanto separa algumas gazes e o remédio para colocar nas feridas.
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  — Eu discuti com o %Keigo%... — ele diz de maneira óbvia e %Li% o encara.
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  — Isso eu percebi, %Take%. Quero saber o porquê?
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  — Porque ele é um idiota — diz %Take% e vê %Li% colocar uma gaze molhada com soro no canto de sua boca. — Eu sou um idiota...
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  — Também sei disso — %Take% sente sua boca arder.
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  — Aiii, %Li% — reclama ele.
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  — Para de se mexer, %Asakawa%! — ela reclama também e lhe dá um beliscão com a mão livre.
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  — Isso dói, sabia?! — %Li% dá de ombros e ele prossegue. — Eu sei que... que eu não deveria, mas eu fui falar com ele sobre o que rolou entre vocês ontem — %Li% aperta a gaze, involuntariamente, no rosto de %Take%. — Aii!
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  — Por que fez isso?! — indaga ela com os olhos saltados.
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  — Me perdoa, %Li%...
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  — Idiota! Que droga, %Take%! Ah, agora o %Keigo% vai achar que...
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  — Ele não vai pensar nada — interrompe ele. — E se ele pensar, problema dele!
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  — Na verdade, ele já pensou, mas deixa isso para lá. Vem cá — ela puxa o rosto dele, o mantendo parado e continua passando o remédio no rosto do amigo. — %Take%...
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  — Hm?
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  — Esquecendo um pouco o %Keigo%... você e a Harumi... vocês...
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  — O que tem?
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  — Já ficaram juntos? — %Take% a olha com o olhar suspenso, mantendo o rosto parado.
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  — Já saímos algumas vezes, mas nada além disso.
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  — Já se beijaram?
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  — Sim — ele responde, mas não entende onde a amiga quer chegar.
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  — Hm... — resmunga %Li% em resposta e aplica um curativo no machucado próximo aos lábios de %Take%.
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  — Por que pergunta?
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  — Curiosidade...
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  — %Li%...
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  — O que é? Eu não posso perguntar se você tem algo com a Harumi? Virou crime agora? — ela diz, mudando de humor, de repente.
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  — Não é nenhum crime...
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  — Eu vi vocês dois tão íntimos na viagem às fontes termais e agora a pouco ela estava bem à vontade no seu pescoço — ela diz, irritada.
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  — Está com ciúmes de mim?
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  — Não se gabe, %Take%! — ela aperta novamente outra ferida do rosto dele, que geme de dor. — Bestão! Aposto que queria dormir com a Harumi ontem de novo, ao invés de ter dormido comigo.
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  — Nós nunca dormimos juntos! — defende-se %Take%.
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  — Ah, %Take%, conta outra. Ela já me disse que...
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  — Ela mentiu! — interrompe ele. — Eu nunca dormi com ela e nem pretendo — ele a abraça, de repente, e se afasta em seguida. — Eu amo você, %Li%. E eu só quero dormir com você.
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  — %Take%...
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  O rapaz dá um beijo nos lábios de %Li%, surpreendendo-a.
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  — %Take%... eu não quero mais ser sua amiga — ela diz, após o beijo e o rapaz arregala o olhar.
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  — Hã?
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  — É... eu não posso mais ser sua amiga — repete ela e põe o curativo que ia colocar em %Take% em cima da caixa de primeiros-socorros novamente, balançando a cabeça em negação.
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  — %Li%, como assim? — indaga ele, angustiado. — Por favor, me perdoa, eu fui um idiota, eu não deveria ter...
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  — %Take%! — ela segura o rosto dele, o firmando de frente para o seu. — Eu não quero mais ser sua amiga porque gosto de você como homem.
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  — Hã?
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  — Eu demorei para perceber, acho que eu me autossabotei para não me deixar enxergar meu sentimento por você — inicia ela, ainda segurando o rosto do rapaz. — Me apeguei tanto ao que eu achava sentir pelo %Keigo% que eu me ceguei ao sentimento por você. Eu comecei a sentir cada vez mais ciúmes seu. Quando eu te via passando pelos corredores com a Harumi pendurada em seu braço eu queria esmagar os dois. Eu queria sair gritando para ela se afastar de você, %Take%... — confessa ela e %Take% não consegue interromper, ele não consegue nem pensar direito, tentando processar tudo que ouve. — Eu não quis entender que era ciúme, eu não consegui associar que o que eu sentia pelo %Keigo% era diferente do que eu sinto por você. Eu demorei tanto, %Take%...
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  — %Li%... — sussurra %Take%, hesitante e fecha os olhos por alguns instantes. — Você...
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  — Eu quero tentar, %Take%. Quero tentar esse sentimento por você, quero deixá-lo aflorar mais.
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  — %Li%...
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  — Ontem eu senti o seu amor por mim, vi a sinceridade e a pureza nele. Eu me senti tão amada por você, %Take%, e eu senti o meu sentimento crescer também a cada toque seu, a cada beijo e a cada vez que você sussurrava em meu ouvido.
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  — %Li%... — a emoção a cada vez que %Take% pronuncia o nome dela cresce e faz ele embargar a voz, sentindo-se incapaz de pronunciar qualquer outra palavra.
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  — Eu quero tentar, eu quero de verdade tentar...
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  — %Li%...
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  — Você vai ficar falando meu nome até quando, %Take%? — ela diz, irritando-se com a falta de palavras dele. — %Take%?! Eu acabei de me declarar para você e...
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  %Take% a cala com um beijo quente, as mãos dele envolvendo a cintura de %Li% com firmeza e a emoção tomando conta da mente e corpo do rapaz. Ao fim do beijo, ele a encara com os olhos levemente marejados.
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  — Eu te amo, %Li%! — declara-se ele. — Eu aceito tentar algo com você!
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  %Li% sorri com a afirmação dele e o beija com carinho. Dentro da moça o alívio em confessar seus sentimentos, com a certeza da existência deles, a deixa relaxada. O beijo carinhoso vira um beijo quente, tão efervescente quanto os beijos que deram ontem ou na Night Parade, meses atrás. %Take% afasta a caixa de primeiros-socorros, a colocando para o lado, e se deita na cama puxando %Li% consigo. Ele beija o pescoço dela enquanto segura sua cabeça, os dedos entrelaçados nos fios dos cabelos de %Li%, a respiração ofegante e o tesão aumentando.
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  — %Take%... estamos no trabalho...
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  — E? — indaga ele, ainda beijando o pescoço dela, a mão livre adentrando a calça de %Li%.
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  — Alguém pode entrar aqui e pegar a gente se agarrando — alerta em tom óbvio.
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  — Hm... quer que eu pare agora? — ele distribui seus beijos pelas bochechas dela, sua mão agora dentro da calcinha da moça.
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  — Sim... — responde %Li%, mas logo muda de ideia. — Ah, está tão bom... — ela diz e %Take% ri com a reação dela. — Mas para, para! — ela o empurra, retirando a mão dele de dentro de sua calça. %Take% sorri de canto.
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  — Podemos continuar depois, labareda.
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  — Em casa — completa ela.
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  — Quer ir para casa comigo?
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  — Quero — eles riem de maneira cúmplice e dão um selinho rápido.
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  %Li% teve incertezas por muitos meses, enquanto namorou %Keigo%. Porém, agora que está se permitindo tentar algo com %Take%, as certezas de seus sentimentos e da reciprocidade deles são nítidas para a mulher. Ela detesta comparar os dois, mas consegue ver com mais clareza que o %Keigo% fazia um grande esforço para retribuir o que ela demonstrava sentir. Já %Take% é diferente, é natural, ele não precisa se esforçar em nada para mostrar para ela que a ama. Ela sente em cada gesto dele.
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  O casal, que ainda não dá um nome à relação, volta para seus postos de trabalho e prossegue com o dia. %Take% evita olhar para %Keigo% que está bem atrás dele, sua concentração está na tela de seu computador e no código que precisa terminar hoje. Na verdade, ele não precisa terminar, já que essa é a demanda do mês que vem, porém o homem quer tanto esquecer da briga que teve com %Keigo% mais cedo, ele quer concentrar-se no que sente por %Li%, quer viver a relação que inicia com ela hoje de maneira leve e, para isso, ele precisa esquecer-se da raiva que sente de %Keigo%.
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  Mas é tão difícil para ele...
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  %Take% sabe que, algum dia, ele conseguirá olhar para %Keigo% novamente sem sentir vontade de quebrar a cara do amigo com socos, mas, esse dia certamente não é hoje.
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[💻]

“Funk-a-style!!!
  A grande festa no ferro-velho. Dessa vez maior e com mais horas de som!
  Garanta seu ingresso!”

  Esse é o flyer de divulgação da festa que acontecerá em algumas horas. Quase dois meses se passaram desde que %Take% e %Li% iniciaram a relação deles que ainda não tem um nome definido. Isso não os incomoda, na verdade ambos preferem ainda não denominarem nada, estão apenas curtindo os momentos juntos. %Li% termina de se arrumar para a festa e manda uma mensagem para %Take% avisando que está pronta. Seu look é composto por uma blusa curta de alça fina e preta, com uma estampa que simula duas mãos segurando seus seios; um short preto, na altura do meio de suas coxas; botas pretas de cano curto; os cabelos soltos com sua franja habitual e as laterais trançadas; um gorro preto com uma argola na lateral completa o look de %Li%.
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  Ela deixa seu apartamento e aguarda a chegada de %Take% e os outros. Ela sabe que %Keigo% também vai à festa, mas por conta própria. Pelo menos não terá que vê-lo logo de cara ainda no carro. Faz algumas semanas que ela nem sequer olha para o rapaz, lhe dói muito esse gelo, mas toda vez que ele chega perto dela é para tentar convencê-la de que %Take% não quer nada sério com ela. Parece até que %Keigo% está descrevendo a si próprio meses atrás. Sem credibilidade, %Li% não dá bola às palavras do amigo e sempre o ignora.
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  %Kohshi% buzina, chamando a atenção da amiga, que sorri ao vê-la.
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  — Gatíssima! — exclama o rapaz assim que %Li% se aproxima do carro e faz menção de entrar.
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  — Espera!!! — grita %Take%, ainda dentro do carro, o que assusta %Li% a fazendo parar seu movimento. Ele desce do carro, dando a volta e segura uma das mãos dela. — Nossa… — ele faz com que ela dê uma volta mostrando toda sua produção para a festa de hoje. — Você está maravilhosa, labareda — elogia ele, puxando o corpo dela para si e a beijando. — Maravilhosa!
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  — Obrigada, %Take% — ela diz, sem jeito e sente o olhar dele pender para seus seios. — Meus olhos são aqui em cima — alerta ela.
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  — Estou com saudades deles — o rapaz sussurra e mordisca a bochecha dela.
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  — Vocês vão entrar ou preferem subir para transar antes da festa? — sugere %Kohshi% pondo a cabeça para fora do carro.
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  — %Kohshi%! — reclama Aimi, rindo, e puxa o namorado de volta para dentro do carro.
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  — Mais tarde a gente segue a sugestão do meu irmão — diz %Take% e volta a beijar a moça. — Você não me escapa, labareda.
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  %Take% pisca para ela que solta uma risada, ela também quer muito transar novamente com ele, afinal já faz três dias que isso não acontece. O rapaz abre a porta traseira do carro, dando passagem para a entrada de %Li%. Assim que ela entra, ele fecha a porta e dá a volta no carro também entrando no veículo. Com todos dentro do carro, %Kohshi% segue até o destino: festa Funk-a-style!
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  O anúncio do flyer não mentia quando dizia que a festa teria mais horas de som e mais espaço. O ferro-velho onde ocorre a festa de hoje é certamente três vezes maior que o anterior, onde aconteceu a Night Parade. Assim que entram no local, os dois casais seguem para a pista de dança. A música alta entrando em suas mentes e os fazendo dançar freneticamente. A noite está apenas começando.
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  Horas depois…

  Apesar da festa estar lotada de gente, %Keigo% acaba encontrando os amigos. Claro que o clima tenso entre eles ainda existe e o rapaz conversa apenas com %Kohshi% e Aimi que não o deixam sozinho. %Take% e %Li% apenas bebem enquanto dançam um pouco, a mão do rapaz envolvida na cintura dela e o rosto colado ao de %Li%. A cena está, de alguma forma, irritando %Keigo% que mal consegue prestar atenção no que os outros falam com ele, o olhar fixado em %Li%; no movimento que a cintura dela faz esfregando-se em %Take%; a mão dele agarrada na cintura da moça com firmeza; a raiva que %Keigo% sente é inevitável para ele e a confusão de seus sentimentos também.
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  Após um tempo, %Take% e %Li% se afastam e acabam sumindo de onde estavam. Irritado com a dispersão do amigo, %Kohshi% o intima a contar o que está sentindo.
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  — Você sempre foi o mais fechado — inicia o %Asakawa% mais velho, dando um tapa no ombro de %Keigo%, que finalmente volta a encará-lo.
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  — Hã? — diz %Keigo%, ainda disperso.
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  — Por que não fala o que está sentindo, %Hayashi%?! — instiga %Kohshi%. — Porra, eu sei que você está chateado, fala de uma vez!
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  — %Kohshi%… — o rapaz solta um suspiro. — Eu ainda não consigo ver os dois juntos, é estranho.
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  — Não me diga que se arrependeu? — o olhar horrorizado de %Kohshi% faz %Keigo% tremer.
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  — Não é isso, é que… — ele hesita um pouco. — É que eu nunca achei que isso fosse possível.
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  — O quê?
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  — Eles dois juntos…— %Kohshi% solta uma risada genuína.
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  — Achou que meu irmão nunca seria capaz de confessar seus sentimentos por ela?
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  — Talvez.
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  — Ah, %Keigo%, você é estranho — comenta %Kohshi%, ainda rindo. — E irritante também — completa. — Agora eu consigo entender a raiva que o %Take% sentia de você. Sente, na verdade.
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  — É recíproco.
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  — Você não deveria sentir raiva dele.
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  — Por que não? — rebate %Keigo%.
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  — Porque quando você namorava a %Li%, meu irmão nenhum só dia foi capaz de “furar o seu olho” — ele faz o sinal de aspas com as mãos. — Ele respeitou seu relacionamento e, principalmente, os sentimentos da %Li%. A decisão dela em ficar com você.
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  — Até parece que eu não estou respeitando…
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  — Ficar encarando eles dois juntos com a sua cara irritada não é bem respeitar, %Keigo% — rebate %Kohshi%. Aimi apenas observa a cena bebendo seu drink.
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  — Não tenho o direito de sentir ciúme, então?
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  — Ciúme? — %Kohshi% gargalha. — Você não está com ciúmes, %Keigo%. Isso é orgulho ferido — determina o mais velho.
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  — Quê?
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  — Está com o orgulho ferido porque a %Li% descobriu a sua mentira descarada e agora está enxergando e dando uma chance para o amor que meu irmão sente por ela — diz ele. — E nós todos sabemos que é verdadeiro.
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  %Keigo% não diz mais nada. Apenas dá um gole em sua bebida. Daí em diante ele não profere mais nenhuma palavra.
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  Em outra parte da festa…

  %Take% agarra a %Li% por trás enquanto caminham apressadamente. As mãos apertando os seios dela. Eles estão em uma parte do ferro-velho onde há apenas carros, teoricamente nem é para eles estarem ali, mas isso não os impede de estarem. Ansiosos para terem um ao outro e sem conseguir esperar até chegarem em casa, eles chegam a um dos carros encostando no veículo. O corpo de %Li% é pressionado contra o carro enquanto é explorado pelas mãos e lábios de %Take%. Antes mesmo de entrar no carro, a mulher já está sem sua blusa e dois dos três botões que compõem seu short estão abertos. %Take% abre a porta traseira do carro e %Li% deita no banco, subindo um pouco para dentro para dar espaço para que ele entre também. O homem deita-se em cima dela, fechando a porta em seguida, e volta sua atenção aos seios de %Li%; realmente ele os ama demais e ama ainda mais tê-los em sua boca. O seio direito é o primeiro a receber o mimo de ser sugado pelos lábios apetitosos e quentes do homem que o faz com vigor. %Li% solta suspiros enquanto agarra os bancos do carro, abrindo as pernas pedindo por outra coisa.
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  Após terminar de chupar o seio direito, %Take% o lambe e diz:
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  — Já volto, ok?
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  Tal fala faz %Li% rir, mas logo ela volta a contorcer-se com as sugadas fortes que %Take% dá em seus seios. O homem desce com uma trilha de chupões pela barriga de %Li%, fazendo-a gemer alto, e chega até a virilha dela. Sem tirar o olhar da mulher, %Take% termina de desabotoar o short dela, retirando-o e desabotoando a própria calça. Ele faz um malabarismo para tirar a calça e aproveita para tirar sua cueca também, colocando um preservativo em seu membro que já está enrijecido há bastante tempo, a calcinha de %Li% é a última coisa que ele tira antes de introduzir seu membro na mulher que geme com o gesto.
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  %Li% não consegue controlar os gemidos e muito menos os espasmos em suas pernas que tremem com o impacto causado pelas estocadas que %Take% lhe dá agora. A força e o tesão emanam do homem que segura com firmeza a nuca dela enquanto solta gemidos roçando a boca entre os seios dela. A transa dura pouco, mas o suficiente para fazer ambos chegarem aos seus orgasmos, em tempos diferentes.
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  %Take% se permite relaxar um pouco, o membro ainda introduzido em %Li% que tem o peito arfando de cansaço. A mão dela está repousada sobre a cabeça dele, fazendo gestos de carinho enquanto puxa levemente os cabelos da parte de trás da cabeça do homem. %Li% ainda está com muita vontade, então começa a rebolar a intimidade em %Take% que a encara com o olhar cheio de tesão.
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  — Preciso de um tempinho, %Li% — ele diz, ofegante. — Para me recuperar — pede ele e começa a chupar o seio dela.
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  — Ah, então vou procurar o %Keigo% — diz %Li% e sente ele parar de chupá-la imediatamente. A moça se arrepende do que acaba de dizer. — Desculpa, %Take%, desculpa…
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  — Eu vou jogar essa camisinha fora — ele levanta bruscamente e retira seu membro de dentro dela, voltando seu olhar para a camisinha. — Está melequenta, eca — ele ri sem humor.
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  — %Take%, eu… — %Li% tenta pedir desculpas novamente, mas %Take% parece ignorar que ela lhe disse qualquer coisa que o magoasse.
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  — Se veste — ele diz. — Alguém pode aparecer. Não quer ser pega sem calcinha, né? — ele ri novamente sem humor.
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  O homem sente sua garganta fechar, ele mal consegue respirar, mas mantém a expressão amena; ele pega sua cueca e veste após tirar a camisinha usada e amarrá-la ao meio. Em silêncio, %Take% veste toda sua roupa e deixa o carro, fechando a porta, %Li% o vê caminhar para uma parede de carros que há atrás deles.
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  %Take% se encosta em um desses carros que formam o paredão e olha para o nada jogando a camisinha para longe com força, ele não consegue pensar em outra coisa a não ser uma: %Li% não gosta dele. Por mais que ele perceba e sinta que a amiga retribui todo o tesão que eles trocam durante o sexo e todo o sentimento que ele tem por ela, ele não consegue ignorar a fala dela. Perguntas inevitáveis pairam em sua mente agora, perguntas que ele não tem coragem de fazer para %Li%. Ele apenas chora baixinho, fechando os olhos.
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  Após se vestir, %Li% deixa o carro e vai até %Take%, puxando-o pelo casaco.
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  — Me perdoa, %Take%, me perdoa! Eu agi feito uma babaca — ela volta a pedir em tom desesperado. — Eu não deveria ter…
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  — Está bem — ele a interrompe com a voz embargada.
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  — %Take% — %Li% o abraça com força, mas %Take% não retribui, apenas fica parado com os braços arriados, inertes a qualquer movimento que seu cérebro o mande fazer.
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  — Melhor a gente conversar depois, né? — %Take% diz, sem emoção e completa: — Vamos voltar para a festa.
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  %Take% segue o caminho que fez minutos atrás com %Li% em seus braços com o sentimento inverso ao de antes. A tristeza e incerteza o dominam e não o deixam pensar racionalmente, ele está totalmente no automático.
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  Sem perceber, ele caminha sozinho até próximo a parte onde acontece a festa de fato, a música alta e a quantidade excessiva de pessoas são um indício disso. Só então ele vê que está sozinho.
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  — %Li%… — sussurra ele para si mesmo.
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  O olhar atento dele percorre todo o perímetro enquanto ele caminha de volta para onde estava com a %Li%, ao chegar lá ele não encontra ninguém. %Take% resolve voltar para onde está acontecendo a festa e percorre pelo meio das pessoas em busca da moça. Logo ele consegue avistá-la, os cabelos avermelhados são um excelente meio de achá-la mais rápido.
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  %Li% está com uma garrafa de bebida na mão, ela entorna eventualmente a bebida para dentro de sua boca com os olhos fechados. Próximo a ela, %Take% vê um homem mais alto e mais forte que ele dar em cima de %Li%, literalmente ele está a cercando. Irritado, o %Asakawa% se aproxima e empurra o cara que o olha de cima de maneira esnobe. O homem tenta puxar %Li% pelo braço, mas %Take% estapeia a mão dele e, em seguida, desfere um soco em seu queixo.
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  — %Take%! — espanta-se %Li%.
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  O grande homem também bate em %Take% e começa uma briga mais feia que a que ele teve com %Keigo% meses atrás. É preciso três pessoas para separar os dois, durante a confusão %Li% apenas gritava e tentava afastar %Take%, tudo em vão.
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  — Nunca mais encoste na minha namorada! — o rapaz grita, irritado. — Me solta! — pede ele para a pessoa que o agarra para que não volte a brigar.
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  Depois que é solto, %Take% puxa a mão de %Li% e a arrasta consigo para longe dali.
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  Já longe, próximo a um quiosque de comida, o rapaz encosta na parede dali e %Li% o abraça.
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  — Você está bem? — questiona ela, analisando a boca partida dele.
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  — Sim e você? — devolve a pergunta.
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  — Estou sim — responde %Li% e aperta o casaco de %Take%, sentindo as lágrimas rolarem. — Me perdoa, %Take%.
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  — Já disse para falarmos disso depois, %Li%…
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  — Mas eu preciso me desculpar, %Take%! Eu fui tão…
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  — Você está bêbada, eu também estou, é melhor a gente falar depois, por favor — %Take% volta a pedir e segura o rosto dela.
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  — Eu não sei por que disse aquilo. Não sei por que falei do %Keigo%… — ela fecha os olhos e %Take% tenta se impedir de perguntar, mas é tarde demais.
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  — Você só está comigo para esquecê-lo? — %Li% abre os olhos de imediato, os olhos saltados de surpresa.
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  — O quê?!
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  — Pode dizer, a gente só transou porque você quis esquecer-se do %Keigo%, não é? — repete a pergunta e %Li% sente a onda de raiva lhe invadir.
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  — Não seja… não seja estúpido, %Take%! — brada ela com a voz embargada e empurra as mãos dele para longe, afastando o corpo um pouco para trás. — Eu quis transar com você porque eu sinto atração por você, porque eu me importo!
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  — Se importa? — ele ri, em deboche. — Isso é pré-requisito para transar com alguém agora? Eu também me importo com todos os meus amigos e nem por isso eu saio transando com cada um.
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  Antes de pensar numa resposta, %Li% dá um forte tapa no rosto de %Take%.
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  — Seu idiota!
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  Ela nem dá espaço para que ele diga algo, %Li% caminha na direção da saída do ferro-velho sozinha. %Take% fica tão arrependido e desnorteado com o que disse e com o tapa que recebeu, merecidamente, que não tem reação de ir atrás dela pedir perdão, quando esse estalo lhe bate no cérebro, ele já não consegue mais saber para onde ela havia ido.
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  Irritado consigo e com a situação, o %Asakawa% mais novo corre para fora da festa à procura de sua amada amiga. Como ele está arrependido de ter jogado isso na cara dela, se arrependimento matasse…
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  Há uma pracinha perto do ferro-velho, está mal iluminado no local, mas %Take% consegue ver uma pessoa subir no escorregador infantil e entrar na cabaninha que há ali. O homem corre até lá e sobe no escorregador.
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  — %Li%? — ele chama em tom baixo. — %Li%, me deixa entrar — pede.
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  — Me deixa, %Take%, vai embora! — %Li% grita, chorosa. Vendo que se trata de uma porta de plástico e fácil de se abrir, %Take% abre a portinha e entra na pequena cabana. — Quem disse que era para você entrar?! — ela começa a bater nele, mas ele segura suas mãos com firmeza.
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  — A pracinha é pública, labareda — ele ri com o seu comentário e começa a acariciar os punhos de %Li%, que tenta se livrar dele.
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  — Me deixa, %Take%… — %Li% volta a pedir com a voz embargada. — Você é um idiota, não sei por que eu ainda perco o meu tempo me declarando para você! O que quer?
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  — Quero que me perdoe. Eu não deveria ter dito sobre você ter ficado comigo para esquecer o %Keigo%.
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  — Não mesmo! Você foi estúpido! — brada a mulher.
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  — Eu sei, mas você também foi quando disse que procuraria o %Keigo% para transar com ele — rebate %Take% e %Li% o encara, emburrada.
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  — Eu já pedi desculpas! — grita. — Mas que inferno, o que mais você quer que eu diga ou faça?
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  — Já te perdoei, minha labareda — ele diz, carinhoso e se aproxima mais dela, segurando suas mãos e depositando um beijo em cada uma.
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  — Seu chato, idiota, estúpido… — ela começa a chorar e %Take% se compadece, abraçando-a.
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  — Não chore, meu amor — o homem afaga a cabeça dela.
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  — O que eu posso fazer para te provar?! Quer que eu diga que eu te amo? Pois ok, eu digo: EU TE AMO, %TAKE% %ASAKAWA%! — grita ela de maneira abafada e %Take% a afasta, de repente.
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  — O quê? — %Li% o encara, percebendo o que havia dito e eles ficam alguns segundos em silêncio.
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  — Eu disse que eu amo você, %Take% — repete ela de maneira mais firme e convicta.
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  — %Li%… — ele volta a ficar no modo confuso e sem palavras, assim como ficou quando ela disse que queria tentar algo com ele.
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  — Quer ser meu namorado?
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  — Hã?
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  — Estou te pedindo em namoro, %Asakawa%! — ela diz, levemente irritada. — Não é para você dizer “hã”. É para você responder se quer ou não — completa.
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  — Eu…
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  — Vou te ajudar: se você quiser namorar comigo, você vai…
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  %Take% não precisa pensar. Não há o que pensar. Ele a cala com um beijo ardente e apaixonado, o beijo do sim. Após sua resposta, ele se afasta e diz:
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  — Eu aceito ser seu namorado, minha labareda — %Take% responde a pergunta de %Li% verbalmente e ambos sorriem.
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  — Agora eu preciso arranjar um apelidinho para você também — ela ri.
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  — Vou aceitar com prazer.
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  Com o olhar safado, %Take% agarra a agora namorada e a beija com paixão. %Li% é totalmente sincera quando diz que o ama, ela realmente o ama. Agora ela tem plena certeza disso, não há mais os questionamentos de “e se?” ou “mas por quê?”. A Mori apenas aceita o que seu coração grita para seu cérebro há alguns meses: ela ama o %Take% e esse amor é incontrolável.
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