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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Chelsea Girl

Escrita porLi Santos
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 11 • Prova de amor

Tempo estimado de leitura: 27 minutos

  3 anos depois…

  Hoje a manhã está agitada na casa de %Take% e %Li%. Não que os outros dias não sejam, mas especialmente hoje é um dia agitado e diferente na rotina de todos. As trigêmeas iniciam sua vida escolar hoje, aos quatro anos de idade. Todas estão ansiosas e não falam de outra coisa, ainda mais que terão a companhia dos pais e dos padrinhos que as levarão para o colégio que fica perto da casa e dá para ir caminhando.
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  %Li% termina de arrumar as mochilas das três quando %Take% entra no quarto das meninas, abraçando-a por trás.
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  — Tudo pronto com as lancheiras, amor — informa ele e dá um beijo no pescoço de %Li% afastando seus cabelos do local.
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  — Obrigada, amor. Aqui também tudo pronto — diz ela, suspirando em seguida.
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  — Já disse que está magnífica com o cabelo rosa? — comenta ele, referindo-se a cor nova que %Li% resolveu experimentar em seus cabelos.
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  — Hoje não — ela diz, rindo. — Depois de anos pintando de vermelho, é bom mudar um pouco — conclui a mulher dando um beijo no rosto dele. — O seu também ficou incrível, raposinha.
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  — Gostou, né? — os cabelos de %Take% agora estão na cor azul turqueza, ainda na altura das orelhas.
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  — Adorei! — %Li% se vira para ele e o beija nos lábios, mas logo eles são interrompidos por um grito crescente de choro.
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  — Akaneeeeeeee!!! — a voz chorosa de Yasu berra vinda da sala e %Take% vira o rosto para a porta, assustado.
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  — Meu Deus do céu, elas vão acabar se matando — comenta e sai do abraço com %Li%.
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  — Fica calmo, %Take% — %Li% pede, prevendo o descontrole do namorado.
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  Ela o segue até a sala e encontra a cena quase caótica que ali está. Akane é a mais mandona das três, praticamente gosta que as irmãs façam o que ela quer e na hora que ela deseja. Quando não fazem, ela briga e até puxa seus cabelos discretamente. Yasu, a do meio, é a que mais sofre com as birras e imposições da irmã. Por ser mais quietinha, a menina acaba tendo os cabelos puxados sempre e acaba chorando por não conseguir revidar. Foi exatamente isso que aconteceu agora. Já Shinju está alheia à situação e continua brincando com o mini-violão dado por seu pai.
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  — Papai!! — diz a pequena Yasu com os bracinhos erguidos para cima pedindo colo do pai.
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  — O que aconteceu, hein? Posso saber?! — questiona %Take% ao mesmo tempo que carrega Yasu no colo, ela afunda seu rostinho no ombro do pai.
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  — A Akane, papai — dedura Shinju e os olhares de todos se voltam para ela. — Ela mordeu a Yasu.
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  — O quê?! — exclama %Take% com a voz raivosa. %Li% se aproxima de Akane que olha com o olhar assustado para o pai.
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  — Amor, calma — %Li% pede antes de se abaixar para ficar da altura da pequena. — Você mordeu sua irmã? — ela tenta manter o tom de voz sereno, sem descontrolar-se. A menina não responde e encara o olhar da mãe com as sobrancelhas erguidas.
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  — Responde a sua mãe, Akane! — grita %Take%, assustando as três filhas que sobressaltam nos próprios corpos. %Li% apenas olha para ele, reprovando-o com o olhar.
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  — Responde, filha — pede a mulher, voltando a encarar a filha que apenas afirma com um gesto de cabeça.
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  — Por que fez isso, Akane? — indaga %Take% com a voz um pouco mais contida e procura em Yasu o local mordido.
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  — A Yasu puxou meu cabelo — entrega a pequena tendo uma expressão inocente na face.
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  — Yasu! — exclama %Li%, virando o rosto na direção da filha que ainda está no colo do pai, mas agora sem chorar e com o rosto culpado, olhando para baixo.
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  — Você puxou o cabelo da Akane, filha? — indaga %Take% e não obtém uma resposta. Yasu apenas puxa a camisa dele de maneira distraída. %Take% desvincula sua camisa da mãozinha dela e a menina o encara. — Puxou ou não puxou? — ele repete a pergunta de maneira mais direta.
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  — Puxei — confessa a pequena.
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  — Por quê?
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  — Ela ‘tava… ela ‘tava me abusando — Yasu faz um beicinho com os lábios que lembra a %Take% ele mesmo, o homem se contém para não esboçar nenhum sorriso.
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  — Isso não é motivo para puxar o cabelo de alguém, Yasu — diz o homem firmemente.
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  — Exatamente, Yasu — concorda %Li% e se levanta. — Vocês três são irmãs e têm que resolver suas diferenças conversando — enfatiza.
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  — Já conversamos isso com as três, não lembram mais? — completa %Take% e recebe três olhares parecidos das filhas. Ele suspira, irritado. — Yasu, peça desculpas para Akane e depois a Akane vai pedir desculpas para a Yasu. Vamos — o homem põe a filha no chão e %Li% sai da frente das filhas para que se encarem. Nenhuma delas dá o primeiro passo.
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  — Vocês não vão brincar enquanto não pedirem desculpas uma para a outra — lembra %Li% em tom firme.
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  — Mamãe… — diz Yasu, manhosa.
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  — Estamos esperando — %Take% cruza os braços sobre o peito e mantém a expressão séria. Yasu bufa e olha para a irmã.
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  — Desculpa, Akane — diz a pequena, baixinho e com um bico enorme dos lábios.
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  — Sua vez, Akane — incentiva %Li%.
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  — Desculpa, Yasu — diz a mais velha, contrariada.
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  — Podem voltar a brincar e que isso não se repita, entenderam? — adverte %Take% ainda sério.
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  — Sim, papai — dizem as três, até mesmo Shinju mesmo não tendo participação nesta briga.
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  Ele suspira, soltando os ombros no corpo, e olha para %Li% que apenas suspende as sobrancelhas também soltando um suspiro.
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  A campainha toca.
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  — Deve ser %Kohshi% e os outros — comenta %Li% e caminha até a porta, abrindo-a em seguida. — Olá! — cumprimenta ela, alegremente.
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  — Viemos buscar três pimentinhas para ir à escola! — diz %Kohshi% com o ar divertido e adentra à casa.
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  — Padrinho!!! — grita Shinju, levantando-se do chão, correndo até o padrinho.
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  — Tio %Kohshi%! — Yasu também corre até o tio e o abraça juntamente com a irmã, ele carrega as duas, dando beijinhos em seus rostos. As meninas se retorcem nos braços deles, sentindo cócegas.
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  — Olá! — diz %Keigo% entrando junto com Hanna.
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  — %Kei%! Hanna! Que bom que vieram também — diz %Li% dando um abraço em ambos.
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  — Não perderíamos esse dia por nada — responde %Keigo%, saindo do braço em %Li%.
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  — Aconteceu algo com a Akane? — comenta Hanna, notando que a menina está calada, o que não é normal.
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  — Acabamos de ter uma discussão em família — diz %Take%, aproximando-se.
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  — Oh, o que houve? — indaga %Keigo%, curioso.
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  — Akane mordeu a Yasu que, por sua vez, puxou os cabelos da Akane — resume %Take%.
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  — Mas já está tudo bem agora — completa %Li%, tranquilizando-os.
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  — Deixa que eu falo com ela — diz %Kohshi% que também ouvia a conversa e coloca as outras no chão que logo correm para abraçar Aimi e os outros.
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  %Kohshi% se aproxima da afilhada, se agachando na frente dela.
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  — E esse bicão aí, hm? — o homem cutuca a barriguinha de Akane que apenas se contrai sem esboçar nenhuma risada. — Não vai me dar um abraço? — instiga ele e a menina encosta os ombros e a testa no peito do padrinho. — Só isso? Que abraço sem graça, pequena — ele faz um biquinho com os lábios e a menina o encara com um singelo sorriso no canto da boca. — Estou com saudades, dindo — ele abraça a afilhada, esfregando o rosto no ombro dela.
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  — Dindo… — ela diz baixinho.
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  — Dá um abraço melhor, vai, por favor — ele pede novamente com a voz manhosa e começa a fazer cócegas nela.
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  — Dindo, para! — ela começa a rir se contorcendo nos braços dele, até que finalmente se dá por vencida e abraça o padrinho.
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  — Aaah, ela me abraçou e sorriu!!! Estou feliz de novo!!! — brinca ele, rindo e carregando a menina no colo, levantando-se.
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  A menina ri e se aconchega no colo do padrinho. %Take% suspira aliviado por Akane não estar mais emburrada com a bronca que levou. Cada homem do grupo carrega uma mochila em uma mão e uma das gêmeas na outra. Já as mulheres seguem na frente da excursão guiando o caminho até a escola. O primeiro dia possivelmente será tranquilo, devido a animação das três.
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  Dias depois…

  Tudo se desenrolou bem no primeiro dia de escola das trigêmeas. Elas se adaptaram bem ao novo ambiente e longe dos pais, até fizeram amiguinhos novos e querem ir todo dia para lá, incluindo os finais de semana. Para explicar para elas que, aos finais de semana, não tinha escola, foi uma tarefa difícil e que gerou muito choro por parte das três.
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  %Take% planejou uma viagem para uma cidade próxima onde tem um grande lago que é cercado por montanhas. Ele quer que as filhas tenham experiências com viagens para visitar a natureza desde novas. Essa será a primeira viagem em família com que as meninas têm idade suficiente para entender o que estão vendo ao redor.
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  O homem caminha até a mesa de seu chefe, pois esqueceu-se de pedir-lhe algo importante.
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  — %Take%! — exclama Daisuke antes mesmo do outro estar perto de sua mesa. — Eu queria mesmo falar com você — informa ele e %Take% se questiona mentamente o que ele quer falar.
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  — Oh, o que houve? Algo está errado em algo que eu fiz? — indaga ao chegar perto da mesa. Daisuke aponta para a cadeira, sugerindo que ele se sente, %Take% obedece.
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  — Preciso de updates para aquelas funções que você fez no site do último cliente, lembra? — diz ele, enquanto olha para a tela de seu notebook levemente distraído com a informação exibida.
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  — Do projeto grande?
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  — O próprio — confirma Daisuke.
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  — Para quando você precisa?
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  — Se possível, para terça-feira — %Take% arregala o olhar.
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  — Nossa, já?
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  — Sim — Daisuke encara o amigo. — O cliente informou um bug em uma das funções e creio que uma correção resolva o problema. Não é nada grave que tenha que ser feito às pressas, mas também nada que a gente possa negligenciar — conclui o homem em tom sério. — Algum problema? — ele percebe a aflição de %Take%.
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  — Na verdade, creio que não — o olhar distraído de %Take% se volta para Daisuke, retomando seu foco. — É que eu planejei uma viagem com a %Li% para levar as meninas num passeio na cidade vizinha.
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  — Oh, que legal! Quando será? — indaga Daisuke, genuinamente curioso.
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  — Amanhã — o %Asakawa% sorri sem jeito.
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  — Nossa, entendo… precisa de mais tempo para fazer os updates?
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  — Não, não preciso. Domingo as meninas vão passar o dia com os padrinhos, então terei o “dia de folga” — eles riem rapidamente.
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  — Ok, então. Caso precise, me avisa, tá?
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  — Aviso sim — diz %Take%. — Ah, Daisuke, será que eu posso sair mais cedo hoje? — Daisuke suspende o olhar para %Take%. — É que eu preciso comprar algumas coisas que faltam para a viagem.
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  — Se eu te liberar às 17h é o suficiente?
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  — 16h30 — negocia ele com um sorriso inocente no rosto. Daisuke balança a cabeça e ri.
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  — Ok, %Take%. Nem um minuto a menos, hein? — alerta o homem. — Sou flexível, mas não abuse.
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  — Eu nunca abusei da sua boa vontade, chefinho — brinca %Take%.
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  — Sei… — Daisuke ri.
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  Os dois se despedem e %Take% retorna para sua mesa. O relógio dia que são quase 14h, ainda há tempo de trabalho, então %Take% resolve iniciar os updates solicitados por Daisuke, interrompendo o projeto que já estava fazendo.
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  Horas se passam e %Take% deixa a empresa. Antes de sair, ele relembra a %Keigo% sobre domingo, que ele deve buscar as meninas para o passeio que combinou com %Kohshi% e os outros padrinhos. Ele praticamente implorou para que %Keigo% não se esquecesse disso. O %Asakawa% estaciona o carro em um shopping para comprar roupas para as filhas. Ele passa alguns minutos escolhendo e, quando finalmente acha um modelo bom, compra três iguais. As meninas não costumam se vestir com a mesma roupa, %Li% e %Take% não incentivam muito. Mas, depois que foram para a escola, as três enfiaram na mente que querem se vestir com o mesmo modelo de roupa. E, para a viagem de amanhã, elas pediram para o pai roupas iguais. Rendido pelas filhas, %Take% obedece e cumpre suas vontades.
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  Na porta da casa dos %Asakawa%-Mori encontram-se Akane, Shinju e Yasu supervisionadas pela mãe que observa as três em pé na calçada, ansiosas pela chegada do pai. %Take% havia mandado uma mensagem para %Li% avisando estar perto, então todas foram esperar por ele que já disse trazer uma surpresa para as filhas. Ao verem o carro do pai estacionar na porta de casa, as três correm para abraçá-lo. O homem desce do carro e, ainda ao lado do carro, abraça as três de uma vez e as beija desengonçado. Ele se levanta um pouco para pegar as sacolas com as roupas delas e entrega uma para cada. %Li% se aproxima e dá um beijo em %Take% que também lhe entrega uma sacola com uma roupa nova para ela também. A mulher sorri e agradece o presente. Todos entram e experimentam as roupas novas, as meninas adoram porque são todas iguais e elas poderão passear combinando.
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  A família se prepara para o jantar e degustam a iguaria preparada por %Li% que caprichou no jantar hoje. Após a sobremesa, as meninas vão brincar no quarto delas enquanto o casal vai para a suíte conversar e ajustar as últimas coisas para a viagem de amanhã. %Li% experimenta sua roupa, dessa vez apenas para o namorado que a encara com o olhar apaixonado. Ele está deitado na cama, o olhar fixado em %Li%, que passa a mão pela cintura ajeitando o vestido florido que ele comprou para ela e diz que escolheu essa estampa por combinar com a nova cor dos cabelos da namorada. %Li% deita-se na cama ao lado dele e o beija docemente, agradecendo novamente pelo presente. Nessa hora, as meninas entram no quarto chamando pelos pais.
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  — Mamãe, papai, fome! — diz Shinju tentando subir na cama alta dos pais.
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  — Já? Vocês acabaram de comer — diz %Take%, espantado se afastando um pouco de %Li% para carregar a filha, colocando-a em cima da cama.
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  — Fome, mamãe — reforça Akane e Yasu concorda com a cabeça.
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  — Já está tarde e vocês não vão comer — avisa %Li% em tom firme. — Querem suco?
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  — Sim!! — as três concordam saltitantes.
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  — Está bem — diz %Li% e se levanta da cama levando consigo Shinju e pondo-a de pé no chão. — Depois do suco as três vão escovar os dentes e vão dormir, entenderam?
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  — Mas mamãe… — Akane tenta protestar, mas %Li% lança um olhar firme sobre a filha.
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  — Dormir, Akane! Dormir! — repete a mulher e vê a filha emburrar-se.
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  — Papai, tá dodói? — diz Yasu, de repente, aproximando-se do pai.
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  — Está? — indaga %Li% com o olhar suspenso. %Take% não diz nada e apenas coloca as mãos no rosto e finge estar chorando.
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  — Papai, não chora! — diz a menina com um bico nos lábios por ver o pai chorar.
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  — Papai tá dodói — diz Akane, desmanchando o bico, e empurra o braço do pai que segue com as mãos cobrindo o rosto.
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  — Papai, acorda! — Shinju, nada delicada, dá um tapa no braço de %Take% que geme de dor sentindo o local arder. — Acorda! — a menina grita e %Li% tem que segurá-la, afastando-a da cama, para ela não continuar batendo em %Take%.
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  — Por que não vão pegar algo para ajudar ele a melhorar, hm? — sugere %Li% e vê o olhar de %Take% encará-la por entre os dedos dele. — Ele está doente, onde está o kit de médico que vocês ganharam do tio %Keigo%? — o olhar dele estreita e sua perna tenta alcançar as pernas de %Li% que está próxima da cama. Notando a intenção do namorado, a mulher se afasta e segura o riso.
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  — Boa ideia, mamãe! — exclama Akane.
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  — Vamos, vamos! — anima-se Yasu puxando o braço de Shinju e saem correndo. Akane as segue.
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  Assim que as meninas deixam o quarto, %Take% ergue o corpo, puxando %Li% para deitar com ele.
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  — O que pretende com isso, mocinha? — ele diz agarrando a namorada que ri em seus braços.
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  — Você começou com a encenação, não foi? — ela diz de maneira retórica. — Agora termine.
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  — %Li%!
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  — Elas estão voltando — alerta ela e se levanta da cama. — Seja um bom paciente, tá? — %Li% pisca para ele ao mesmo tempo em que as três voltam, cada uma com um objeto em mãos.
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  Akane tem um estetoscópio de brinquedo pendurado no pescoço. Shinju com uma seringa de brinquedo e Yasu com um pano e uma bacia com um pouco de água, supostamente para colocar um pano molhado na testa do pai.
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  — Papai não pode ficar dodói — diz Yasu e tenta alcançar o rosto do pai que voltou a deitar-se de maneira reta e está de olhos fechados, fingindo dormir. A menina acaba derrubando um pouco da água no carpete do quarto e finge não ter feito isso, jogando o pano no local molhado.
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  — Tem que ir no passeio, papai — complementa Akane colocando a ponta do estetoscópio na perna de %Take% que, ao sentir o local onde a filha coloca o objeto, se segura para não rir.
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  — Fica bom logo, papai, fica — completa Shinju e, num movimento muito rápido e forte, enfia a seringa de brinquedo na dobra do braço de %Take% que, ao sentir o impacto, dobra o corpo sentindo uma dor intensa no local.
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  — Nossa, doeu! — exclama ele, não conseguindo controlar-se e %Li% começa a rir levando as mãos à boca. — Amor, não ria!
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  — Isso foi engraçado — diz %Li% ainda rindo bastante. As meninas encaram a mãe e o pai sem entender nada. — Meninas, vamos, vão escovar os dentes para dormir. Papai precisa descansar para ficar bom logo.
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  — Eba, papai vai ficar bom! — diz Akane, contente
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  As três deixam o quarto após darem um beijinho no braço de %Take%, único local do corpo do pai que elas alcançavam e acabam esquecendo do suco que a mãe havia prometido. Na verdade, elas não estão com fome realmente.
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  — Vou me vingar de você depois, labareda — ameaça %Take% voltando a puxar %Li% para a cama e mordendo o lóbulo de sua orelha.
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  — Hmmm, o paciente está vingativo — provoca a mulher.
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  — Ah, estou e a minha enfermeira irá me pagar por rir de mim — diz ele ao pé do ouvido dela. — Enfermeira malvada — ele passa a língua na orelha dela e volta a morder o local.
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  Os dois se beijam provocantes e começam a se despir, porém, quando ambos estavam quase sem as partes debaixo de suas roupas, são interrompidos pelos gritos das filhas avisando estarem prontas para dormir. %Take% pede para %Li% colocá-las para dormir, pois a sua ereção não irá se desfazer tão facilmente assim, seria constrangedor para ele aparecer assim no quarto das filhas. Rindo bastante, a mulher vai ao quarto dar três.
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  Ao retornar para a suíte, %Li% fecha a porta e encontra %Take% de cueca com a mão sobre o membro, alisando o local. %Take% pretende se vingar da namorada, mas não hoje. Agora, ele quer apenas degustar o prazer de tê-la dentro de si.
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  No dia seguinte…

  As trigêmeas sempre chamaram atenção por onde passam, seja na companhia dos pais ou dos padrinhos, hoje não seria diferente. A família já está na cidade vizinha, %Take% escolheu um dos pontos turísticos mais conhecidos: um lago de água tranquila cercado por alguns rochedos bastante altos. As meninas andam soltas na frente dos pais, brincando umas com as outras, pulando felizes por estarem em um lugar tão diferente do cotidiano delas. Para chegarem até o pequeno cais onde atracam as balsas que levam os turistas por um passeio pelo lago, as meninas não conseguem descer direito os degraus, já que são um pouco altos demais para as pequenas pernas delas. %Take% as carrega, uma a uma, colocando-as lá embaixo. Ele faz o mesmo para colocá-las dentro da balsa, carregando uma a uma e pondo-as lá, por fim, ele faz o mesmo com %Li% que ri com o gesto dele. Após colocar o colete salva-vidas nas filhas e depois em si mesmo, o homem abraça a namorada, que também está com seu colete, e ambos aproveitam a vista assim que a balsa parte rumo ao passeio pelo lago.
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  Ainda de olho nas filhas, o casal conversa.
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  — Que vista maravilhosa, né amor? — comenta %Li%, sentindo a brisa refrescante tocar seu corpo, balançando o vestido que ganhou de presente de seu namorado que a abraça pelas costas, debruçados sobre a grade que cerca a balsa.
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  — Não tão maravilhosa quanto você, minha labareda — responde %Take%, dando um beijo no pescoço dela, afastando os cabelos da mulher para o outro lado. — Gostosa — ele sussurra, aproveitando a proximidade do ouvido de %Li% que o olha de esguelha.
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  — Não tanto quanto você, raposinha — rebate ela, surpreendendo o homem que solta uma risada genuína.
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  — Sabe, amor, eu tenho algo para te falar — inicia ele e %Li% se afasta um pouco do abraço dele para poder virar-se de frente para %Take%, voltando a se aninhar no abraço do homem.
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  — Sem enrolar, %Asakawa% — ela ri ao fim da frase, ele a acompanha.
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  — A gente tem uma linda família, né? — o olhar dele se vira para as filhas que estão ao lado deles, segurando na grade enquanto olham admiradas para o movimento da água do lago conforme a balsa se move por ali. — Eu amo você, estamos juntos há anos e eu sempre pensei nisso, apesar da gente ter acordado que não precisávamos oficializar nada.
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  — Do que está falando exatamente, amor?
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  — Casamento — ele responde com o olhar fixo nos olhos dela. — Eu sei que acordamos que não precisávamos disso, mas, amor, eu quero me casar com você — completa ele sem desviar o olhar.
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  — Está me pedindo em casamento, %Take%? — %Li% sorri, emocionada e põe as mãos sobre o peito dele.
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  — Estou — ele diz simplesmente. — Você aceita?
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  — O que aconteceu com o “casar é desperdício de dinheiro, não precisamos casar para provar o nosso amor”? — zomba a mulher com um sorriso de canto de boca.
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  — Ainda acho que o dinheiro gasto em uma festa grande de casamento, a depender, é um desperdício, mas eu não deixo de achar maravilhosa a ideia de te ver vestida de noiva.
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  — Sei…
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  — O melhor será tirar o seu vestido na lua de mel — revela ele e %Li% ri abertamente.
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  — Sabia que havia algo por trás! Quer se casar comigo só por causa disso?
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  — Não, amor, não é isso — apressa-se ele. — Quero me casar com você porque eu te amo! E, convenhamos, eu ficarei gostoso com um terno — gaba-se %Take% e %Li% volta a gargalhar.
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  — Prefiro você sem o terno — rebate.
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  — Safada… — sussurra ele, mordendo os lábios. — Comprou a fantasia?
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  — Comprei — ela ri, após responder. — Vamos mesmo deixar as meninas com o %Kohshi%?
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  — Ah, vamos sim! — ele responde depressa. — Hoje será apenas você e eu e minha vingança será executada. Irei me vingar da minha enfermeira malvada — ele dá uma discreta mordida no pescoço dela, arrepiando o local.
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  — Hm…
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  — Mal vejo a hora de tirar a fantasia de você — ele dá outra mordida no pescoço dela, que ri com o gesto. — Não respondeu ao meu pedido, mocinha — lembra.
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  — Obviamente eu aceito, minha raposinha — %Li% pisca e o beija confirmando a aceitação do pedido. — Te amo!
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  Sorrindo, %Take% abraça a agora noiva e sente suas pernas serem agarradas por pequenos braços. Ao desviar o olhar do rosto de %Li%, ele vê os rostinhos das filhas que puxam sua calça, pedindo colo. Ele se afasta de %Li% e carrega Akane e Yasu, já Shinju é carregada por %Li% que beija o rostinho da filha. A família %Asakawa%-Mori se aconchega, abraçados, e curtem o restante do passeio.
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  Mas, ainda há algo que %Take% precisa fazer antes de terminar essa história.
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