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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Chelsea Girl

Escrita porLi Santos
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 10 • Nova Chance

Tempo estimado de leitura: 50 minutos

  Alguns dias depois…

  %Take% e %Li% têm muitas questões a serem resolvidas antes do nascimento das trigêmeas que está perto de acontecer. Os principais deles são: onde eles irão morar e o nome das meninas. Nesse momento eles estão no apartamento do homem, no quarto dele assistindo a um filme. Ou pelo menos tentando, não é?
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  — Eu estava aqui pensando… — inicia %Take%, inquieto com seus pensamentos. Sua mão distraída no cafuné que faz nos cabelos de %Li% que está aninhada em seu peito, a barriga repousada lateralmente em um travesseiro entre eles.
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  — Em quê, amor? — indaga %Li% com o olhar atento ao filme que passa na TV pregada na parede do quarto.
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  — Em alguns nomes para as meninas — responde ele e %Li% ergue um pouco o rosto para olhá-lo.
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  — Em quais pensou?
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  — São três, né? — lembra ele com um tom risonho. — Pensei em dois nomes só, sou um péssimo pai, meu Deus — ele ri ao fim da frase, balançando a cabeça.
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  — Claro que não, amor, não seja exagerado! — adverte %Li% em tom repreensivo, mas acaba rindo depois. — Me diz, quais nomes você pensou?
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  — Sora e Sayuri — ele diz e %Li% imediatamente se manifesta.
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  — Desculpa, amor, mas eu não gostei — %Take% abre a boca, surpreso.
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  — Por que não?
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  — Não vou botar o nome de “céu” em uma de nossas filhas — ela diz referindo-se ao nome “Sora” que significa “céu”. — E eu não gostei de Sayuri também — completa ela fazendo uma expressão fofa para amenizar o que ela acaba de dizer, já que claramente isso chateia %Take%.
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  — Ok, tem nomes melhores, então? — ele usa um tom debochado, quase desafiador e %Li% logo percebe que ele realmente está chateado.
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  — Que tal Hikari? — sem se controlar, %Take% solta uma gargalhada fazendo com que a expressão amena de %Li% suma e dê lugar a uma bastante irritada. — %Take%!
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  — Não vou dar o nome de “brilho” para uma de nossas filhas, Mori — rebate ele referindo-se ao significado do nome dito por ela.
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  — Chato — resmunga ela vendo o namorado dar de ombros e continuar rindo.
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  — Vamos pensar em outras opções que abranjam as três, temos que nos lembrar que são três pessoinhas a ganhar um nome — diz ele de maneira óbvia.
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  — Ok, vamos pensar…
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  %Take% sempre foi bom em apelidar as coisas, mas, ironicamente, quando é para dar nomes para suas filhas, o homem parece perder toda a habilidade nata de saber achar um bom nome para algo ou alguém. Tanto ele quanto %Li% entram em um acordo de escolherem juntos os três nomes, mas o problema é chegar nesse consenso já que ambos não têm unanimidade, pelo menos não tinham.
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  — Amor! Acho que achei um nome, pelo menos um — alerta %Take% chamando a atenção de %Li% que já não presta mais atenção no filme que passa na TV.
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  — Qual?
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  — Akane, o que acha? — significa “vermelho brilhante”.
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  — Eu adorei! — diz %Li% com um sorriso no rosto e %Take% também sorri.
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  — Combina com você — ele segura o queixo de %Li% e solta um beijinho para ela que ri com o gesto.
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  — Só por causa do meu cabelo, né?
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  — De vez em quando eu gosto de ser óbvio — gaba-se ele, convencido.
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  — Besta — diz ela, rindo, e logo muda a expressão para uma de surpresa. — Acabei de pensar em um nome ótimo!
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  — Hm, estamos progredindo! — comemora ele. — Qual seria?
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  — Yasu — significa “calma, tranquilidade”.
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  — Oh, muito promissor! Adorei, labareda! — diz ele, se esticando para dar um selinho nela. — Espero que ela combine com o nome e seja uma criança tranquila.
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  — Oh, também espero. Na verdade, espero que as três sejam tranquilas — ressalta ela.
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  — Se elas puxarem meio por cento de nós dois, com certeza elas não serão tranquilas — pontua ele, rindo.
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  — Ah, amor, vamos ter esperanças, por favor! — eles riem e %Take% concorda com a cabeça.
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  — Hm, só mais um nome… — diz ele em voz alta. — Ah, já sei!
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  — Bateu a inspiração! — a mulher ri com a rapidez do pensamento.
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  — Shinju — significa “pérola”.
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  — Aii, pérola, que amor! — diz %Li% com a voz manhosa e repousa a mão sobre o rosto de %Take%. — Eu amei, com certeza uma delas se chamará Shinju — %Take% sorri com a resposta.
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  — Então está decidido o nome das três?
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  — Sim, está sim — %Li% também sorri feliz por já terem resolvido pelo menos este problema.
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  — Estou louco para que nossas Akane, Shinju e Yasu nasçam logo — diz ele, acariciando a barriga de %Li% que se arrepia com o carinho.
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  — Eu também… — concorda ela de olhos fechados.
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  — Amor… — chama o homem e %Li% responde com um resmungo. — Precisamos saber onde iremos morar.
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  — Acho que estamos sendo muito burros, raposinha — comenta ela e %Take% ergue uma sobrancelha.
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  — Por quê?
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  — Porque temos o meu apartamento para morarmos — lembra ela e %Take% ergue a outra sobrancelha, espantado.
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  — Meu Deus, verdade! — ele ri com o próprio esquecimento. — Acho que nosso nervosismo e toda a tensão nos fez esquecermos dele.
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  — Sim — ela também ri e completa: — E já vamos acostumando o Kuruma com as bebês. Com você ele já está acostumado.
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  — Hm, verdade — diz ele, pensativo e com o olhar perdido na parede ao lado da TV.
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  — Oh, não…
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  — O que houve? — %Take% olha para ela, piscando os olhos.
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  — Você está pensativo. Não gosto muito do que vem depois dessa expressão — ela ri com o próprio comentário e %Take% lhe dá uma mordida no dedo de sua mão mais próxima a ele.
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  — Boba — ele solta uma risada abafada e completa sua fala: — Sério, eu preciso de falar algo importante.
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  — Não me enrola — pede a mulher com uma das sobrancelhas suspensa.
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  — %Li% Mori, quer morar comigo no seu apartamento? — ele faz o pedido e %Li% não segura a risada.
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  — Besta! — dessa vez é %Li% quem morde o namorado na altura do peito. — Quero sim, raposinha!
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  — Ae! Mais um problema solucionado, não é à toa que somos desenvolvedores de sistemas, amor — comenta ele, orgulhoso. — Somos pagos, literalmente, para resolver bugs!
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  — Bobo!
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  Os dois começam a conversar sobre como e quando irão se mudar para o apartamento de %Li% e já pensam na montagem do quarto das trigêmeas que será no atual quarto de hóspedes que há lá. O filme da TV já não está mais na mira do casal há algum tempo e já até acabou, mas eles não notam já que estão entretidos com a própria conversa sobre o futuro de suas vidas e de suas três filhas.
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  Mais algum tempo depois…

  O setor de BackEnd está a mil por hora e o motivo é um grande projeto. Todos estão com demandas além das que normalmente costumam receber, mas %Take% está com o dobro disso. Em semanas normais, o %Asakawa% costuma ter entre cinco e dez partes do site para montar. No projeto atual, ele recebeu quinze na semana passada e mais quinze chegaram no seu e-mail hoje. Ele é o melhor programador do setor, ele daria conta de tudo facilmente, mas o problema é que ele não só não conseguiu concluir sua demanda da semana como não concluiu a da semana passada. Ele está quase surtando.
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  Em cima da mesa de %Take% há uma garrafa de café que ele pegou mais cedo lá na copa e trouxe para tomar enquanto tentar concluir tudo para entregar ainda hoje nem que seja metade. As demandas atrasadas ele havia solicitado um pouco mais de tempo para concluir, já as dessa semana – que o prazo termina em algumas horas – ele não pode pedir mais tempo, pois são de extrema urgência. O principal – e quiçá único – motivo para ele não ter conseguido concluir tudo a tempo é a preocupação com a gravidez de %Li% e os preparativos para a mudança para o apartamento dela, que já começaram. %Li% não sente nenhum mal-estar ou algo do tipo, então está trabalhando normalmente sob a vigilância constante de %Kohshi% que foi incumbido pelo irmão de cuidar de sua namorada já que ele não pode fazer isso durante todo o período de trabalho.
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  %Take% não percebe, mas é vigiado também. %Keigo% o observa trabalhar em um ritmo frenético, mais que o normal para o %Asakawa%, e se preocupa. Mesmo estando com raiva pela teimosia em %Take% se recusar a perdoá-lo ou deixar de ser tão infantil, o rapaz se preocupa com o amigo e é por isso que vem fazendo algo para ajudá-lo. Tudo em segredo. %Keigo% teve a mesma demanda semanal que %Take%, a diferença é que ele concluiu todos os seus pedidos. Quer dizer, quase todos. Das trinta tarefas que recebeu nas duas últimas semanas, faltam apenas cinco para serem concluídas, porém são todas coisas simples que ele consegue fazer em algumas horas, caso se dedique inteiramente a isso. Ele ainda não o fez, pois está concluindo outras tarefas. Todos no setor de BackEnd têm acesso aos e-mails de demanda de todo o setor, o chefe deles é responsável por designar as tarefas igualmente para os desenvolvedores e cobrar os prazos de entrega. Quando um desenvolvedor conclui sua tarefa, ele marca no e-mail como “concluído” e todos ficam sabendo. Por isso, %Keigo% pôde saber quais as tarefas ainda não concluídas por %Take% e quais são as mais urgentes. É nelas que ele trabalha agora.
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  Algumas horas depois…

  O nervosismo de %Take% está estampado em sua face, ele mal consegue se manter de pé em suas pernas. Mesmo assim, ele precisa dar uma satisfação ao seu chefe e, infelizmente, não poderá ser virtualmente. Ele levanta-se de sua cadeira, ainda observado discretamente por %Keigo%, guarda seu celular no bolso e caminha até a mesa de seu chefe que fica mais para o fundo do local.
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  — Daisuke? — chama %Take%, ridiculamente tímido, e o outro resmunga de volta sem tirar os olhos da tela de seu notebook, uma das mãos apoiadas no queixo, coçando o local e a outra repousada no touch do aparelho.
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  — Diga, %Take% — instiga Daisuke, percebendo a demora que %Take% tem para falar. — O gato comeu sua língua? — brinca ele e ri com sua piada agora sim encarando o funcionário e amigo de basquete.
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  — Ah, não — ele ri sem jeito, coçando a nuca.
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  — Senta — convida Daisuke apontando para a cadeira e observa %Take% sentar-se bastante nervoso. — O que houve?
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  — Eu… cara, eu nem sei direito como te falar isso, eu nunca precisei de fato ter esse tipo de conversa com você…
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  — Vai pedir demissão?! — afoba-se o chefe, com os olhos arregalados.
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  — Não! — desmente %Take%. — Como poderia? Tenho três filhas para sustentar, não seria louco para te pedir demissão — ele ri sem humor ao fim da frase e Daisuke solta um suspiro aliviado, rindo em seguida.
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  — Verdade! Por falar nisso, como vai a mudança e os preparativos para o nascimento delas? — questiona o homem, interessado.
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  — Ah, indo bem — %Take% sorri de maneira contida. — Mas eu queria te falar algo importante, Daisuke — retoma ele.
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  — Oh, sim, diga.
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  — É sobre as demandas que vencem hoje — introduz.
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  — O que tem elas? — diz Daisuke e, antes de %Take% abrir a boca para continuar, ele interrompe: — Ainda não olhei se estão funcionando, mas eu confio em você, sei que estão perfeitas.
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  — Quê? Como assim funcionando? — %Take% o encara muito confuso. — Mas eu…
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  — %Take%, você não precisa ser tão perfeccionista nos códigos, cara. Já conversamos sobre isso — relembra Daisuke e dá um gole em seu café, colocando a xícara sobre a mesa novamente. — Muitas vezes você entrega as tarefas com “atraso” por causa disso, pois eu sei perfeitamente que você as termina muito antes e fica enrolando, mexendo ali e acolá, criando um código gigantesco que só você entende, mas é surpreendentemente funcional — conclui o pensamento com o ar ainda de bronca, porém moderado.
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  — Eu… do que você está falando, Daisuke?
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  — Como assim do que estou falando, %Take%? Você está bem? — rebate o chefe, também confuso. — Você me enviou as demandas no mesmo dia do prazo final, o que há demais? Quer que eu finja que não estão no meu e-mail para que você possa mexer nelas de novo? Ai, ai, %Asakawa%, você é igual ao seu irmão — brinca Daisuke lembrando-se da época que foi chefe do setor de FrontEnd e tinha o mesmo problema com o %Kohshi% e seu perfeccionismo nos códigos.
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  — Mas eu não terminei elas — diz %Take% com um pouco de urgência na voz, aflito.
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  — E o que são essas tarefas aqui, então?
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  Daisuke vira o monitor do outro computador de sua mesa, afastando um pouco o notebook, e com a ajuda do mouse abre a tela do e-mail mostrando a %Take% os e-mails respondidos por ele para o chefe, todos com um arquivo em anexo. %Take% arregala os olhos bastante surpreso.
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  — Mas como… eu não… — balbucia ele, atordoado e confuso. Será que ele esqueceu que fez as tarefas? Não é possível…
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  — Você precisa descansar, irmão — sugere Daisuke. — Quer uma folga o resto do dia?
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  — Hã? Não… eu ainda preciso terminar as outras…
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  — Deixa para amanhã ou senão pode fazer de casa, não tem problema. Sabe que comigo não tem essa de funcionário ter que ficar no escritório para terminar nada — reforça Daisuke e conserta o monitor voltando-o à posição original. — Vai para casa, vai — repete.
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  — Eu…
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  — %Take%, vai almoçar, desliga tudo lá e vai para casa! — insiste o chefe e completa: — Se eu passar por lá e te ver na sua mesa, eu juro que jogo café no seu cabelo — ameaça Daisuke com um tom metade sério e a outra zombeteira.
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  — Ok… obrigado… — %Take% agradece ainda confuso e se levanta.
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  — Ah, mande lembranças minhas a %Li% — diz ele, sorrindo. — E quando as trigêmeas nascerem eu não quero vê-lo pela empresa, ok?
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  — OK, Daisuke, entendi — ele solta uma risada abafada e sai dali.
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  %Take% ainda não entende o motivo de terem aparecido todas as demandas urgentes no e-mail de Daisuke, prontas e no nome dele. Como é possível? Enquanto caminha de volta à sua mesa, o homem refaz todo seu processo de trabalho nas últimas semanas para tentar entender quando ele fez as metas designadas a ele. Tudo em vão. Ele não chega à conclusão alguma e fica ainda mais confuso. O homem joga o corpo em sua cadeira, passando as mãos pelos cabelos e jogando-os para trás, coçando um pouco a nuca. Sua expressão franzida estampa sua preocupação e confusão. De repente, ele tem um estalo mental e ergue seu olhar para %Keigo% mudando imediatamente sua expressão para uma de quem finalmente entendeu algo óbvio. Será que ele seria realmente capaz de ter feito isso? Não, não seria possível que %Keigo% tenha… se bem que ele sabe qual a senha do e-mail de %Take% e poderia ter…
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  — Foi você! — %Take% levanta-se bruscamente da cadeira, apontando o indicador para %Keigo% que vira o rosto assustado para o outro.
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  — O quê? — diz %Keigo%, confuso e ainda com suas mãos segurando o celular. Ele manda uma mensagem para Hanna para almoçarem juntos.
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  — Você acessou o meu e-mail e entregou as minhas demandas como se tivesse sido eu! — ele diz o óbvio.
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  — Ah, isso? Sim, fui eu — confessa %Keigo%, ajeitando os óculos no rosto, voltando a olhar para o celular e %Take% abre a boca, surpreso.
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  — Por que fez isso? — indaga o homem.
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  — Porque você precisava de ajuda e eu sei que você está atolado de coisa para resolver da mudança e o nascimento das meninas está perto — %Keigo% dá de ombros e levanta-se de sua cadeira, envia a mensagem para Hanna e bloqueia a tela do celular.
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  — Não… não precisava ter… — inicia %Take%, mas é interrompido.
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  — Não me custou nada ajudar.
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  %Keigo% não dá margem para contra-argumentos, exibe um sorriso singelo e deixa o setor, caminhando até o elevador. %Take% não tem reação de segui-lo para confrontar %Keigo%, ele apenas o observa caminhar tranquilamente para encontrar a namorada. Ele passa as mãos pelos cabelos, ajeitando-os novamente atrás da cabeça, nessa altura do dia o gel que passou pela manhã já havia secado, deixando seus cabelos livres e bagunçados. O %Asakawa% respira fundo e pega seu celular, mandando uma mensagem para %Li%, que logo responde:
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12h03 Está livre já, amor? Vamos almoçar juntos! 😊

12h03 Estou sim, raposinha. Me encontre no refeitório, já estou a caminho.

12h03 Ok, labareda! 🔥🥰

  Ele guarda o celular e vai até o refeitório. Ele ainda está bastante abalado e surpreso com a atitude de %Keigo%, vide o último encontro deles no apartamento de %Take%, ele achava que nunca mais teria oportunidade de voltar a falar com o %Hayashi%, mas, pelo visto, ele não é tão imbecil assim.
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  — Está tudo bem, amor? — indaga %Li%, percebendo a dispersão dele. Os dois já estão sentados à mesa, ambos com suas marmitas quentes e a de %Li% já está aberta. — Não vai comer? — completa ela vendo que a marmita de %Take% ainda está lacrada e sua feição continua avoada.
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  — Eu estou confuso — diz ele e %Li% começa a comer.
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  — Com o quê? — pergunta e leva um pouco de comida à sua boca.
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  — O %Keigo% — diz %Take% e %Li% ergue seu olhar para o namorado. — Ele fez algumas demandas e entregou como se tivesse sido eu — explica o homem virando seu olhar para %Li%.
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  — Hm, que legal da parte dele! — exalta %Li%. — Mas, por que ele teve que fazer isso? Você atrasou alguma demanda?
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  — Todas — %Li% solta o ar, espantada. — Estou com a cabeça cheia por causa da mudança e o nascimento das meninas está perto, né? — lembra ele olhando para a barriga de quase oito meses de %Li%.
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  — Está sim — ela alisa a própria barriga e completa: — Mas, por que ficou confuso com o %Keigo%? Por ele ter ajudado o amigo dele? — ela diz de maneira óbvia e %Take% a encara com a feição entediada.
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  — %Li%, sabemos que o %Keigo% é um idiota.
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  — Mas é um idiota amigo — ela ri com sua afirmação, levando mais comida para a boca. — E ele ainda é seu amigo mesmo tendo sido idiota no passado — realça.
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  — Tsc… — ele resmunga e retira a tampa de sua marmita. — Aquele idiota intrometido… não precisava ele ter feito isso para chamar a minha atenção — %Take% continua resmungando e %Li% apenas ouve atentamente enquanto come. — Ele invadiu meu e-mail para mandar os arquivos. Aposto que fez os códigos daquele jeito esquisito dele. Ahhh, vou ter que revisar todos! — lamenta-se, emburrado. — Tenho certeza de que estão funcionando, mas não gosto da maneira simplória que ele os constrói — %Li% segura o riso ainda comendo ao ouvir os resmungos do namorado. No fundo, ele já perdoou %Keigo% e só não quer admitir. — Assim que eu chegar em casa irei revisar tudo e mandar de novo, vou falar com o Daisuke. Vou mandar como update e pronto.
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  — Você fala assim, mas adorou que o %Keigo% ainda se importa com você porque ele é um bom amigo apesar de toda a briga sem sentido e idiota que tiveram — %Li% diz, chamando a atenção de %Take% que a encara com a mão parada no ar segurando os hashis com o sushi que ia comer.
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  — Como ousa achar isso, labareda?! — ele diz num tom falso de ofensa. — Tsc, eu não adorei nada que o %Keigo% fez por mim e a nossa briga não foi sem sentido, você sabe que eu tenho um excelente motivo para estar irritado com ele — contesta ele.
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  — Você sabe que eu já o perdoei, não sabe?
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  — Sei…
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  — Se eu o perdoei, por que você não o perdoa também? — interpela. — Não seja tão chato assim, amor. O %Keigo% é seu amigo, ele é nosso amigo.
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  — Não quero falar disso, amor… — desconversa o homem, colocando o sushi em sua boca e mastigando.
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  — Ai, raposinha, por que você é tão teimoso? — %Li% repousa a mão sobre o rosto dele, acariciando o local e sorri. %Take% disfarça e continua mastigando.
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  — Estou com a tarde livre — disfarça ele. — Vou aproveitar para buscar o berço das meninas e montar no quarto delas — diz ele e engole a comida.
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  — Está bem, amor — %Li% não insiste mais e dá um beijinho no rosto do namorado que vira o olhar para ela. — Te amo — declara-se.
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  — Eu te amo mais — %Take% aproxima seu rosto dos lábios dela e a beija.
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  %Li% tem plena certeza, vide a reação de %Take%, de que ele já perdoou %Keigo% pelas desavenças que tiveram antes. Tudo tinha sido uma grande besteira, mesmo que no início %Li% tenha alimentado uma raiva enorme por %Keigo%, mas que se dissipou quando percebeu que a amizade deles ainda estava forte, apesar da distância, e que %Keigo% estava de fato mudado e arrependido do que havia feito com ela. O mesmo ocorre entre %Take% e ele. %Li% imagina que o namorado tenha sentido a mesma coisa que ela quando notou que %Keigo% havia entregado todas as demandas urgentes que ele tinha para hoje sem dizer nada a Daisuke sobre a real autoria das tarefas. A moça acha uma atitude muito nobre e fofa da parte do amigo e não duvida nada que ele tenha feito isso por bondade mesmo e não por querer se vangloriar para %Take%. %Keigo% pode ter sido um babaca em ter escondido seus sentimentos na época em que namoraram, mas ele não é mesquinho e muito menos rancoroso.
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  Com o tempo, %Take% saberá enxergar isso no amigo novamente e verá que a amizade deles é maior que qualquer adversidade passada.
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  Dias depois…

  %Li% está terminando de arrumar as últimas roupinhas das meninas dentro da malinha que ela levará para o hospital quando chegar o momento certo. %Take% saiu para buscar suas últimas coisas que tinha deixado no apartamento que dividia com o irmão – que agora o mais velho pensa em dividir com Aimi, mas ainda não perguntou o que a moça acha disso. A mulher caminha com dificuldades, uma das mãos apoiadas na lombar que dói intensamente associada a outra dor no pé de sua barriga. O mal-estar só piora quando ela tem que abaixar para pegar uma das dez mantas que %Take% havia separado para levar para o hospital, o número exagerado, segundo ele, é porque “antes sobrar do que faltar”.
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  — Ah, mas que droga! — brada %Li% ao sentir a dor aguda em sua barriga. — Ah, não… — ela leva a mão livre até suas pernas, passando a mão por sua intimidade e sente algo escorrer. Assim que confere a cor do líquido e percebe ser o líquido amniótico juntamente com sangue, a moça começa a surtar. — Ahh, não, filhas! Agora não!!! — reclama ela sentindo a dor crescer mais e mais.
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  De repente, a campainha toca. %Li% olha para fora do quarto e aguarda pelo barulho da abertura da porta, mas nada dela abrir. Ela caminha com muita dificuldade até a sala e abre a porta.
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  — %Kei%?! — ela diz com a voz urgente e dobra o corpo sentindo mais dor.
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  — %Li%! — %Keigo% a acode, segurando-a pelos ombros. — O que houve? Está sentindo dor? — verifica ele, ficando angustiado. %Li% puxa o ar e fala de uma vez:
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  — As meninas estão nascendo…
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  — Quê?! Oh meu Deus! — diz ele, afobado. — E o %Take%, onde está?
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  — Ele foi… ah, ele… ah, %Kei%, me ajuda, me leva para o hosp… AAA QUE DROGA! — ela berra sem conseguir concluir a frase, mas %Keigo% entende perfeitamente do que se trata.
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  Sem perguntar mais nada óbvio, o rapaz a ajuda a encostar-se na parede por alguns segundos, somente o tempo de ele ir até o quarto das meninas e pegar a mala que %Li% estava finalizando minutos atrás juntamente com sua bolsa e celular. Assim que cata tudo, %Keigo% retorna correndo a sala, com a mala e a bolsa penduradas em seu corpo, e ajuda %Li% a caminhar até seu carro que está estacionado lá fora. É uma grande coincidência %Keigo% estar ali, já que ele estava indo encontrar a Hanna para irem passear e passou na casa de %Li% para ver pessoalmente como ela estava já que ela havia se queixado há dois dias que sentia dores nas costas diferentes das que sentia no início da gravidez. Durante esses dias, %Keigo% não teve oportunidade de verificar pessoalmente como ela estava, ele realmente só iria passar rapidinho na casa dela, vê-la por alguns minutos e ir embora. Mas, ainda bem que ele chegou bem a tempo de ajudá-la.
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  %Keigo% já dirige a caminho do hospital mais próximo. Ele tenta ligar para %Take%, mas o outro não atende. Irritado, %Keigo% deixa uma mensagem de voz para ele.
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“Cara, eu passei no apartamento da %Li% para vê-la e ela estava passando mal, sentindo muitas dores e ela me disse que a bolsa dela estourou. Eu a… calma %Li%, já estamos chegando, tá? Bom… eu estou levando-a para o hospital que tem perto do apartamento dela. Assim que ouvir esse áudio, vem para cá, ela precisa de você.”

  Ao fundo do áudio é possível ouvir o choro de dor dado pela moça que nunca tinha sentido dor igual na vida, porém ela não vê a hora de poder segurar suas filhas nos braços.
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  Um hora depois…

  — Aonde ela está?! — indaga %Take%, afobado ao entrar na sala de espera do hospital e avistar %Keigo% sentado com os cotovelos apoiados nos joelhos e o queixo apoiado na palma de sua mão.
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  — Calma, cara, ela já está na sala de parto — responde %Keigo% tentando acalmar o %Asakawa%.
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  — Eu quero vê-la, eu preciso vê-la! — diz ele com urgência.
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  — Vem, eu te levo até o médico que atendeu ela.
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  %Keigo% se levanta e conduz %Take% pelo ombro até o corredor, pelo caminho a mente do %Asakawa% fervilha pensando em várias coisas sobre o nascimento de suas filhas. Talvez se ele não tivesse parado para ajudar %Kohshi% a mudar os móveis de seu quarto de lugar, ele pudesse estar com %Li% quando ela sentiu a primeira contração e talvez ele já estivesse lá dentro com ela desde o início. Espantando os pensamentos de autossabotagem, %Take% finalmente é apresentado ao enfermeiro responsável pelo setor obstétrico. O enfermeiro leva %Take% até uma sala e lhe dá as roupas descartáveis para ele se equipar para o parto, como acompanhante, é claro.
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  Assim que fica pronto, ele é conduzido pelo profissional até a sala de parto. Nem é preciso abrir a porta para ouvir os resmungos de dor dados por %Li%, tais sons cortam o coração do homem.
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  Horas depois…

  %Take% retira a touca descartável da cabeça, deixando soltos seus cabelos e os bagunça um pouco. Seu rosto ainda está inchado do tanto que chorou durante o parto, mas no fim deu tudo certo: as trigêmeas nasceram! A primeira a nascer foi a Akane e a mais bochechuda também. A segunda foi a Yasu, nem chorou e já nasceu de olhos abertos. A última foi a Shinju que nasceu quietinha também, mas com os olhinhos fechados e resmungando um pouco. Agora, oficialmente, %Take% %Asakawa% é pai de três lindas menininhas que, para a tristeza dele, não nasceram com a cor dos cabelos iguais a de %Li%, sua linda namorada, porém nasceram com os cabelos bastante pretos.
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  Quando chega até a sala de espera, todos se levantam ansiosos por uma boa notícia.
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  — Elas nasceram! — externa ele com um sorriso enorme estampado no rosto e logo é abraçado pelo irmão.
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  Aimi, Hanna e %Keigo% também comemoram e se abraçam felizes pela notícia. Quando deixa o abraço de seu irmão, o olhar de %Take% recai sobre %Keigo%. De repente toda a nostalgia de quando eles eram crianças toma conta do %Asakawa% que sente seu corpo paralisar sem nenhuma reação. Seu olhar treme ao olhar para %Keigo% que ainda sorri abraçando a namorada. Depois de alguns segundos, acaba percebendo a encarada de %Take%, dando um beijo rápido em Hanna, %Keigo% caminha até o homem.
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  — É, parabéns, cara! — diz ele, bastante tímido.
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  — A gente pode conversar…
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  Dessa vez a paralisia corporal acomete %Keigo% que não tem reação imediata ao pedido do outro. O olhar do %Hayashi% encara %Take% de maneira arregalada, surpreso, temeroso e curioso. Depois de mandar vários comandos diferentes para seu corpo, finalmente um deles é atendido e ele acena que sim com a cabeça, acompanhando o caminhar de %Take% até a parte externa do hospital. O vento batendo nos corpos de ambos, os fazendo se encolher levemente.
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  — Sobre o que você… — inicia %Keigo% com os braços cruzados sobre o peito, mas é cortado por %Take%.
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  — Você ajudou a %Li% hoje e eu queria agradecer pelo que fez — anuncia o homem sentindo um nó em sua garganta.
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  — Não precisa agradecer — diz %Keigo%. — %Li% é minha melhor amiga e é minha obrigação ajudar quando ela precisa de mim, ela sabe que sempre pode contar comigo.
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  — É, eu sei… — sussurra %Take% com seu olhar para baixo olhando próximo aos sapatos de %Keigo%.
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  — Apesar de tudo, %Take%, eu ainda considero você meu amigo — a revelação faz %Take% encarar o %Hayashi% com os olhos cintilantes.
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  — Eu quero te fazer um pedido — diz %Take%, de repente.
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  — Diga.
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  — Você quer ser o padrinho de uma das meninas?
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  O pedido realmente surpreende %Keigo% que solta o ar pela boca deixando escapar um gemido surpreso ao fim. Ele descruza os braços e os deixa relaxar, pendendo em seu corpo. O homem leva uma das mãos à nuca, coçando o local e desvia seu olhar do de %Take% que também desvia o seu, ficando tímido com o silêncio. %Keigo% está tão feliz pelo pedido de %Take% que a vontade dele é abraçar o amigo e gritar para todo o quarteirão ouvir que ele aceita sim e que será um enorme prazer, mas ele se contém. Ainda assim, quando ele consegue falar, sua voz sai trêmula.
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  — Será um prazer — ele diz, finalmente.
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  — Eu prometi que a primogênita, a Akane, seria afilhada do %Kohshi%, então… — %Take% coça sua cabeça, rindo de leve e olhando para os lados.
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  — Não tem problema — apressa-se %Keigo%. — Fico feliz em ser padrinho de uma delas — conclui o rapaz e engole em seco, sentindo sua garganta tremer pelo grito preso nela.
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  — Você continua um emotivo, seu idiota…
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  %Take% sorri e encara o outro. Novamente aquela nostalgia de quando ele e %Keigo% eram crianças lhe toma com tudo. Ele leva uma das mãos à boca, apertando um pouco o nariz e balançando sua cabeça, os olhos ardendo pelo choro iminente fixados no amigo. Os pensamentos dele agora raciocinam com outra visão tudo o que aconteceu, todos os conselhos que recebeu ao longo desses meses que durou essa birra burra entre eles. Não há mais motivos para eles ficarem separados, afinal, eles se amam e são parceiros, amigos de verdade, um conhece o outro como ninguém e não faz sentido, de fato, %Take% manter essa distância conscientemente. Palavras não precisam ser ditas para %Keigo% entender que havia sido perdoado e não precisam ser ditas para que %Take% entenda que esse sempre foi o desejo genuíno de %Keigo%. E é com um impulso do %Asakawa% que o abraço acontece. Um longo abraço apertado, quente e cheio de amor. O amor dos amigos que nunca deveriam ter brigado.
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  Agora, finalmente %Take% e %Keigo% deixam as lágrimas rolarem enquanto se abraçam na porta do hospital.
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[💻]

  1 ano depois…

  A casa do casal %Asakawa%-Mori está em festa, afinal, hoje é aniversário das trigêmeas. Elas completam um aninho e todos foram convidados. Neste momento, as três estão dormindo após muito trabalho de seus pais que tiveram que fazer malabarismos para que as três dormissem. %Take% e %Li% se mudaram para uma casa maior faz alguns meses, assim que as meninas fizeram sete meses, eles se mudaram. A casa é grande e localizada em um bairro próximo ao antigo bairro que %Li% morava, mas bem maior. Tem um grande quintal onde as meninas já brincam, uma sala de estar e de jantar, a cozinha é praticamente do tamanho do antigo apartamento da %Li% que é o local favorito do Kuruma, há um quarto para as visitas e um banheiro comum, sem contar o quarto das meninas que é bastante espaçoso e a suíte do casal. É nela que %Take% toma banho agora. Ele está cansado, tanto do trabalho, quanto da intensa rotina de cuidar das filhas. Ele sempre disse que não tinha jeito para ter filhos, que não queria ter um tão cedo, mas, ao contrário do que muitos poderiam imaginar, o homem está se saindo um pai excelente. Praticamente ele não deixa a %Li% fazer muita coisa além de mamar, já que ele mesmo não pode fazer isso, pois não produz leite – se produzisse, certamente ele disputaria com a namorada essa função.
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  As três filhas do casal são bem diferentes uma das outras. Akane, a mais velha por ordem de nascimento, é a mais parecida com a %Li%: gosta de ter as coisas no momento que ela tem vontade, de vez em quando faz algumas birras, mas, no geral, é uma criança brincalhona e fofa. Já a pérola da família, a Shinju, foi a última a nascer e é a mais pimentinha. Definitivamente ela é igual ao pai e isso preocupa a %Li% e o %Take% também, se ela puxou realmente a ele quando era criança, o casal terá certo trabalho com o comportamento dela. Elas duas são afilhadas de %Kohshi%. E a mais tranquila faz jus ao seu nome, Yasu foi a que nasceu entre as irmãs, a do meio, e é a mais quietinha entre elas. Meiga e tranquila, ela quase não chora, quase não faz birra e é a mais carinhosa e afilhada de %Keigo% que enche as três de presentes, mas tem a tendência de mimar mais a Yasu. A madrinha das três é a Aimi, já que %Li% não tem irmãs e nem parentes próximos para quem pudesse dar essa função. Apesar de que ela não pensaria em mais ninguém para tal cargo de madrinha de suas filhas.
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  É, apesar de morarem juntos há um ano e terem três filhas, %Take% e %Li% não são casados. Pelo menos não oficialmente. Nunca houve um pedido específico além daquele em que %Take% pede para %Li% morar com ele, antes mesmo do nascimento das meninas. Tal fato não incomoda nenhum dos dois, pelo contrário, ambos já conversaram sobre e não se sentem na obrigação de casar-se oficialmente, pois já se sentem casados e até usam alianças na mão apropriada. Isso não é um problema.
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  O problema agora é %Li% que está em um dilema.
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  A mulher espia seu namorado tomar banho pela fresta da porta que está encostada. %Take% tem a mania de tomar banho com a porta do box aberta, mesmo que isso molhe parte do banheiro. Isso já foi motivo de uma discussão acalorada entre o casal, mas que logo se resolveu com promessas de mudança. Bom, tal mania do homem ainda é presente. Porém, no momento, %Li% não se incomoda com isso. Ela está pensando se invade o banheiro e envolve o corpo nu e molhado de seu amado ou se fica apenas na vontade, já que em breve os convidados irão chegar e o barulho de seus gemidos poderiam acordar as meninas. Se bem que ela consegue gemer baixinho…
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  Ela sorri de canto e abre a porta devagar, mas algo a faz recuar. %Take% está lavando os cabelos e se vira, mesmo que de olhos fechados, para saber de onde vem o barulho. %Li% recua um pouco e volta a deixar a porta como estava antes. Ela espia, através da fresta, %Take% retirar o shampoo dos cabelos e lavar o rosto, retirando a espuma que ali estava. Ele desliga o chuveiro, puxando a toalha que está pendurada no suporte e a jogando no rosto, enxugando o local. Ele esfrega os cabelos e enxuga o restante do corpo de maneira desleixada, ainda deixando partes dele molhadas. O homem enrola a toalha em sua cintura e sai do box. Ao ver o movimento dele, %Li% sai da frente da porta e se joga na cama, pegando o celular e finge estar mexendo nele.
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  — Amor, você estava me espiando? — a voz de %Take% sai de dentro do banheiro e, frações de segundos depois, a figura dele surge na porta.
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  — Hm? — resmunga %Li% em resposta, ambas sobrancelhas erguidas juntamente com sua cabeça para olhá-lo.
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  — Sua safada, estava sim! — diz ele, sorrindo divertido. — Por que não larga esse celular e vem aqui comigo, hm? — provoca.
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  — Amor, as crianças estão dormindo — alerta ela, fingindo desentendimento.
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  — Eu sei que você estava me espiando pelado, labareda — reforça e se aproxima da cama. — Vem cá com sua raposinha, vem — chama ele, esticando a mão e alisando a perna dela.
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  — Você mesmo gosta, %Take% — diz ela, rindo e jogando o celular para o lado, erguendo o corpo em seguida. — Se eu começar a fazer o que quero fazer com você, eu não vou parar — avisa e ergue uma sobrancelha.
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  — E quem te disse que eu quero que você pare?
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  A provocação de %Take% é bem clara e direta.
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  %Li% solta uma risada nasal e salta da cama, se aproximando do namorado. O toque da mão morna de %Li% sobre seu abdômen arrepia levemente a pele de %Take% que solta um singelo suspiro entre os dentes ao mesmo tempo que envolve suas mãos na cintura dela. O beijo acontece tão rápido que mal dá tempo de eles fecharem os olhos, o que acontece com delay. Com o impacto de seus corpos, a toalha que cobria a parte de baixo de %Take% afrouxa, ele pressiona a virilha na parte íntima de %Li% enquanto percorre as costas dela, parando uma de suas mãos em sua nuca, puxando-a com força para trás. Isso atiça a mulher que aproveita o embalo e interrompe o beijo, jogando o pescoço para trás. Tendo o busto dela exposto desse jeito faz o homem umedecer os próprios lábios e deixar alguns beijos em seu território, finalizando com um chupão no queixo de %Li% que a faz gemer baixinho. A mulher ergue novamente seu corpo, que havia sido jogado para trás com o impacto dos beijos, e empurra levemente %Take% para trás, indicando que ele deve retornar ao banheiro. Obediente, ele caminha, virando-se de costas para ela, e de maneira bem provocativa desfaz o nó da toalha e abre-a, ainda cobrindo sua bunda, esfregando a peça enquanto empina e rebola a bunda. %Li% solta uma risada e morde o lábio inferior, achando a cena bastante sexy.
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  A Mori passa pela porta e a deixa encostada novamente para que possa ouvir caso uma das meninas chore chamando pelos pais. No momento, a atenção de %Li% está na bunda de %Take% que está totalmente exposta enquanto ele ainda rebola para a namorada. Antes de entrar no box novamente, ele se vira e pisca para ela, dando um rosnado que quase faz %Li% rir. O chuveiro é aberto novamente e a água volta a percorrer o corpo de %Take% que joga a cabeça debaixo d’água, molhando os cabelos, e os joga para trás, bagunçando-os um pouco para que a água penetre por entre os fios. Olhando fixamente para a namorada, o homem alisa o próprio corpo, provocando-a e chamando-a com o indicador para se juntar a ele. Sem tirar os olhos de cima do corpo do homem, %Li% começa a despir-se, retirando o vestido, calcinha e sutiã. Tudo em tempo recorde, a ânsia de tocar %Take% é grande e ela não pode mais esperar.
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  Ela entra no box e caminha na direção dele, empurrando %Take% contra a parede fria, fazendo-o suspirar com o choque. Ela molha o próprio corpo involuntariamente, já que ele ainda está na direção da água. %Li% desliga o chuveiro e encosta seu corpo no dele, esfregando suas unhas pelas laterais do corpo de %Take% que toma os lábios dela sem ao menos tocar em seu rosto. Já as mãos de %Li% descem até o membro de %Take%, masturbando-se enquanto o beijo acontece. Unido a isso, há os gemidos discretos dele que fazem a mulher se satisfazer apenas em ouvi-los, mas %Li% quer mais. Muito mais.
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  A mulher ergue uma de suas pernas, apoiando-a na parede fria do banheiro, e esfrega sugestivamente sua virilha em %Take% que logo interrompe o beijo, olhando fixamente para a intimidade de sua namorada. Ainda ofegante, ele leva sua mão até o local, esfregando-o do jeito que dá prazer a sua amada, não demora para que %Li% o encare com um sorriso nos lábios e verbalize que deseja mais que isso. O %Asakawa% atende ao pedido dela e introduz os dedos centrais de sua mão na intimidade da Mori que suspira de prazer. %Take% treme seus dedos enquanto faz o movimento de entra e sai de sua mão, fazendo o movimento quase exato de um vibrador. %Li% revira o olhar, soltando o ar com força através de sua boca ao mesmo tempo que aperta os ombros de %Take%, pressionando as unhas ali.
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  — Eu quero agora, amor — pede ela, sussurrando.
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  — Pede com jeitinho, labareda — provoca e %Li% o encara fulminantemente.
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  — Agora! — diz ela, incisiva.
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  — Adoro quando manda em mim, sou todo seu, meu amor — diz ele, totalmente entregue a ela.
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  Rapidamente ele tira os dedos da intimidade dela, levando-os até a própria boca e lambendo-os sem tirar os olhos dela. Ele retorna sua mão para baixo e manuseia seu membro na entrada dela, pressionando-o até que ele entre totalmente. %Take% toma as pernas de %Li%, erguendo ambas no ar e carregando a namorada no colo. Ela pressiona os joelhos no quadril dele para não cair durante o ato. Com muita força, %Take% vira-se e encosta o corpo de %Li% na parede, podendo assim pressionar seu quadril com força, introduzindo seu membro na intimidade dela. %Li% apoia os cotovelos nos ombros de %Take% enquanto tem todos os dedos penetrados nos cabelos dele, puxando conforme sente mais prazer. Neste momento, ela puxa a cabeça de %Take% para trás com bastante força, fazendo-o quase gritar, porém ele não pode ou acordaria suas filhas. Tudo tem que ser silencioso e, ainda assim, prazeroso.
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  — Geme, amor — suplica %Take%, sussurrante. — Geme no meu ouvido, vai — ele encosta a testa no espaço entre o ombro e o rosto de %Li% e tem os cabelos ainda afagados por ela.
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  — Aaah, minha raposa selvagem… — ela diz com a voz rouca e vacilante. — Me fode gostoso, amor… ahhh, %Take%… — o homem intensifica seus movimentos até que…
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  — Que tesão, amor… que tesão… — geme ele, baixinho. — Aaah, eu vou goz…
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  Ao atingir seu prazer supremo, %Take% faz uma careta que mistura dor e tesão. O tesão é óbvio, já a dor se dá em seus joelhos que foram bastante exigidos nessa transa. Ele deixa sua cabeça descansar nos ombros de %Li% e respira profundamente, ainda sustentando o peso dela no colo e sem retirar seu membro. Enquanto retoma o fôlego, o homem percorre um caminho de beijos pelo ombro e pescoço da namorada que solta alguns gemidos baixinhos. Ao chegar no rosto dela, ele morde levemente a bochecha de %Li% e depois toma os lábios dela novamente em um beijo indecente, mordendo os lábios dela ao fim do beijo, sorrindo de canto.
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  — Te amo, labareda — declara-se ele.
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  — Eu te amo mais, minha raposinha — retribui a mulher e o beija novamente.
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  — Temos que nos arrumar… — lembra.
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  — Daqui a pouco o pessoal chega e… — antes dela terminar, a campainha toca. — Acho que eles já estão aí — eles riem e logo ouvem o chorinho de uma das meninas.
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  — Certamente a Akane acordou — deduz %Take%, pondo %Li% no chão e retirando seu membro de dentro dela.
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  — Ou a Shinju — sugere a mulher. — Vou lá ver quem foi e atender a porta.
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  — Não, fica aqui e toma banho — diz %Take% já saindo da área do box. — Eu já estou limpinho, apesar de termos transado — ele ri. — Toma banho, fica cheirosa e se arruma para a festa. Deixa o resto comigo, amor.
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  — Certeza?
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  — Absoluta — ele dá uma piscadela para ela e cata a cueca que havia deixado pendurada. — Mais tarde vamos repetir, adorei transar no banheiro com você no meu colo.
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  %Li% ri abertamente e abre o registro do chuveiro, deixando a água lhe percorrer. %Take% veste um short e uma camisa qualquer, pegando o celular e vendo a ligação de seu irmão. Ele recusa a chamada e manda uma mensagem avisando que vai ver como as meninas estão, pois estão chorando, e que a %Li% está no banho. %Kohshi% diz que aguardará e o homem vai direto no quarto das filhas, certificando-se de que a Akane está chorando, enquanto as irmãs continuam paradas apenas olhando para os brinquedos pendurados em seus berços. Ele segura a filha no colo, acalmando-a e, antes de deixar o quarto, dá uma olhada rápida nas outras duas. %Take% vai até a sala e abre a porta para o irmão.
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  — Olha quem chegou, filha! — diz o homem tentando animar a filha que está com o rosto enfiado em seu ombro, ainda chorosa. — Seu padrinho está aqui, Akane.
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  — Cadê a afilhada que o dindo ama?! — brinca %Kohshi% e, só de ouvir a voz do padrinho, a menina vira o rostinho para vê-lo, esticando os bracinhos para que ele a carregue. — Vem cá, sua neném linda — %Kohshi% a carrega e ela se aninha no colo do padrinho.
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  — Já disse para parar de tentar roubar a minha filha, %Kohshi% — diz %Take%, fingindo estar emburrado. — Entrem, sejam bem-vindos — %Kohshi% e Aimi, que vem logo atrás com os presentes das afilhadas, entram na casa.
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  — Olá, cunhado — diz a mulher, animada e dá um abraço em %Take% que a cumprimenta.
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  — Vou trocar de roupa, a %Li% está no banho — diz ele e completa: — Vocês podem dar uma olhada rápida nas meninas?
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  — Claro! — confirma Aimi. A campainha toca novamente.
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  — Deve ser o %Keigo% e a Hanna — deduz %Kohshi% e %Take% abre a porta novamente confirmando a suspeita do mais velho.
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  — Chegamos muito cedo? — diz %Keigo% com um ar inocente e risonho.
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  — Não! Chegaram na hora certa — responde %Take% enquanto os amigos adentram a casa. — Bem-vindos — ele dá um beijo e um abraço em Hanna e em seguida abraça %Keigo% com força. — Preciso que me ajudem a olhar as meninas enquanto eu e %Li% trocamos de roupa — pede ele.
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  — Fiquem tranquilos, podem se arrumar.
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  — Ah, preciso que olhem a porta também e não deixem o Kuruma sair, ele ainda tem a mania que querer escapar — completa o homem, arrancando uma risada de todos.
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  — Vai logo se arrumar, %Take% — %Keigo% dá um empurrão de leve nas costas do amigo. — E tome banho antes de trocar de roupa!
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  — Eu já tomei banho — diz %Take%. — Um banho bem gostoso — enfatiza ele com um sorriso safado. Aimi e Hanna não entendem, mas %Kohshi% e %Keigo%, que já o conhecem bem, fazem uma careta risonha.
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  — Por Deus, %Take%, nos poupe dos detalhes — pede %Kohshi% tampando os ouvidos de Akane que ainda está aninhada no ombro dele, os bracinhos envolvendo seu pescoço.
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  — Não queremos saber, cara — reforça %Keigo%, rindo.
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  — Nem se quisessem eu contaria — ele dá de ombros, rindo. — Já volto, fiquem à vontade!
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  %Take% deixa a sala e retorna ao quarto encontrando sua namorada já se arrumando. A festa não será para muitas pessoas, mas será especial para o casal. Afinal, é o primeiro aninho de suas trigêmeas. O primeiro de muitos.
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