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3 da Manhã, por Effy Stanfield {Outros, Finalizada}
Nota: [usr 5]
ASPECTOS POSITIVOS: Eu não sei o que foi que mais me deixou apaixonada pela história, o enredo perfeitamente encaixado em um contexto curto (shortfic), a construção narrativa da personagem ou o favorito, o “cara dos sonhos de qualquer mulher solteira”, como a principal mesma diz. Tudo o que sei, é que a união de todos esses quesitos, mais a escrita impecável e cuidadosa da autora resultaram na excelência. Sim, excelente é a palavra perfeita para 3 da manhã.
O que posso dizer? Você se identifica com a personagem, porque rapidamente é inserida na vida dela; não sei que bruxaria a autora fez, mas não demorou nem uma estrofe inteira para eu já estar tão aflita quanto a própria principal, esperando o maldito contato do nosso (meu e da principal, claro) Deus grego. A leitura se tornou profunda de tal maneira, que mal pareceu uma shortfic (exceto pelo fato de que acabou rápido demais?).
Um outro ponto positivo que gostaria de ressaltar, foi o uso dos flashbacks. Que-coisa-maravilhosa! Se essa foi a maneira da autora em nos fazer apegar ainda mais à ideia de que precisamos, sim (mais uma vez, eu e a principal) ser algo a mais na vida do favorito, então devo dizer que a missão foi cumprida com sucesso extra. Ao invés de as cenas do flashback serem usadas para apresentar a relação que os dois tinham quando estavam juntos, também serviu para sabermos como o favorito é. O que favoreceu foi que, se no início a principal dava sua versão do favorito, o flashback vinha para mostrar que ela não estava exagerando em nada; ele era o que era, e assim seria na visão de qualquer pessoa. Além disso, o flashback também serviu para nós chegarmos ao nível da principal, em querer se afogar no álcool para esquecer o cara perfeito que estava nos (eu e ela, claro) deixando. As cenas do passado eram tão felizes que quando voltávamos para a dura realidade, a situação não vinha somente como um tapa na cara; era como se fechassem a porta bem na sua cara, machucando seu rosto, causando aquela dor pulsante que vai acabando em velocidade slow motion, só para te fazer querer se afundar em um mar de vodca ainda mais.
Por fim, a relação direta do título do texto com o enredo foi espetacular. Gosto muito e bem forte quando a autora pensa na conexão entre estes dois pontos. Você entende o porquê dela ter escolhido esse título e se sente extremamente inteligente por ter conseguido ter a mesma linha de pensamento da autora; é uma maneira a mais de adorá-la.O QUE PODE MELHORAR: O único aspecto negativo foi em relação à descrição do perfil do personagem interativo; não houve aviso de que as características físicas eram fixas, independente de quem a leitora escolhesse com quem ler, por isso, quando li que o parceiro era moreno, ao contrário do meu deus loiro (rs), me vi em um impasse sobre como imaginá-lo.
Minha sugestão para esse tipo de caso é que a autora informe no alerta das perguntas que as características físicas do favorito são fixas, ou coloque perguntas que deixe interativo essas informações.MENSAGEM: Autora, eu poderia criar um livro sobre o quanto fiquei apaixonada pelo favorito – mais do que já sou (pelo artista em si) – mesmo ele tendo sumido por não querer um compromisso sério. Eu tentei com todas as minhas forças não dar spoiler do final aqui – apesar de tudo o que eu queria era gritar pro mundo meu surto depois de terminado a leitura –, mas gostaria de dizer que, durante todo tempo em que lia a história (leio devagar, porque escrevo a crítica junta, para não esquecer de citar nada), só Deus sabe o quanto eu rezei para que o cara aparecesse. Chegou uma hora que eu já nem sabia mais o que pensar (só quero dizer que finalizei a leitura depois de já ter terminado de escrever a crítica, porque senão meu esforço de não contar o final terá sido em vão), então só quero avisar para todas as leitoras que vão ler logo essa história, já que só entende quem passa pela situação.
Já meu aviso para a autora é: não pare de escrever, por favor, nunca te pedi nada. Poste mais histórias aqui, ok? Obrigada, de nada.– Crítica por: Jess Manis
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