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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My life with you

Escrita porLi Santos
Editada por Lelen

Capítulo 1

Tempo estimado de leitura: 14 minutos

  POV %ALINE%

  Engraçado como a vida dá voltas e você acaba parando em lugares onde jamais imaginou estar. Hoje eu realizei tudo o que mais almejei profissionalmente na vida. Sou assessora de um grande, quem dirás o maior, youtuber deste país e eu estou muito feliz por isso. Me chamo %Aline% %Fernandéz%, sou filha de um pai espanhol e uma mãe brasileira. Tenho 28 anos e como disse antes, sou assessora de um grande youtuber. Seu nome? Felipe Neto. É, sou assessora dele há cinco anos desde que cheguei aqui no Rio de Janeiro para trabalhar com ele, por indicação de sua antiga assessora que teve que deixa-lo. Durante esse tempo eu desenvolvi habilidades muito boas de comunicação, sem contar que conheci pessoas maravilhosas. Hoje posso dizer que o Felipe é meu amigo e ele diz o mesmo em relação a mim. Felipe é um cara meio ranzinza. Ok, ele é bastante mal-humorado. Porém, ele tem um lado que poucos conhecem, ele só o demonstra para poucos. Esse lado: é o lado humano, gentil e até mesmo engraçado. Sim, quando ele quer, Felipe pode ser bastante engraçado.
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  Eu não tenho um namorado e muito menos um paquera. Me dedico total e unicamente à assessoria do Felipe. Os outros brincam que nós somos quase casados e que eu conheço mais dele do que a Bruna, atual namorada dele. Aliás, a história deles é bem intensa e verdadeira. Eles formam um casal bacana, apesar de eu querer estar no lugar dela. Ninguém faz ideia dos meus sentimentos e, se depender de mim, nunca farão. Apesar de eu, às vezes, tratar o Felipe diferente dos outros. Estou dando muita bandeira em relação a isso. Preciso me controlar...
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  Todos aqui no local onde gravamos os vídeos, me chamam de %Li%, incluindo o Felipe. Aliás, foi ele quem começou a me chamar assim. Ah, que vida...
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  - %Li%! %Li%! – Ouvi a voz do Felipe ecoar lá do escritório dele. – Vem aqui! Preciso falar com você! – Gritou e eu fui prontamente atender ao chefe. No meio do caminho, Bruno, grande amigo e praticamente sócio dele no canal (está mais para produtor mesmo), me abordou.
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  - %Li%! Antes de ir falar com o rabugento – rabugento é pouco... – preciso falar com você.
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  - Estou atrasada Bruno, fala logo. – Eu disse segurando meu tablet e olhando para o visor do celular. Ele piscava uma ligação do Felipe, uma das inúmeras que ele fez desde que acordou hoje. – Aí oh, - mostrei o visor para ele – nosso chefe requisita minha presença no escritório dele. Não podemos falar depois?
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  - Não, precisa ser agora! – Ele disse taxativo. Mas que raio de conversa é essa que não pode esperar um pouco?
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  - Está bem, Bruno, fala. – Respondi derrotada. Felipe tinha desligado aquela ligação e feito outra.
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  - Vem cá... – ele disse olhando para os lados para ver se mais ninguém estava ouvindo. – Me responda uma coisa, sinceramente. – Eu disse que sim com a cabeça e o encarei confusa. – Você gosta do Felipe? – Oi? Parece que minhas tentativas de esconder meus sentimentos pelo Felipe foram por água abaixo.
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  - Oi? – Repeti a pergunta que fiz mentalmente e arqueei a sobrancelha. – Claro, ele é meu amigo afinal. – Respondi como se não fosse nada.
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  - Não falo disso. Quero saber se você gosta dele como homem. De verdade, entende? Você entendeu %Li%. Pode se abrir comigo, você sabe que somos amigos. – É Bruno, mas você também é amigo dela.
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  - Que ideia Bruno, - eu disse e comecei a andar na direção das escadas – eu gosto do Felipe como meu amigo, meu chefe, a pessoa que me ajudou quando eu mais precisei. Só isso. – Em nenhum momento olhei para ele. Apenas encarava os degraus enquanto subia, Bruno me seguia. – De onde tirou isso? Comentou com mais alguém? – Questionei preocupada. Se isso chega nos ouvidos da Bruna...
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  - Não, é uma desconfiança minha. %Li%... – Ele disse e me parou no meio do corredor.
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  - %LI%!! – Ao fundo podíamos ouvir os gritos de Felipe. Nossa, não sabe esperar esse homem.
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  - Espera. – Bruno me segurou pelo braço, pois eu já ia escapando e indo para o sótão, que é onde fica o escritório do Felipe. – Confia em mim. Eu percebo o jeito como você olha para ele e como você fala dele. Você gosta do Felipe. É notório isso minha amiga. – Pisquei várias vezes, nervosa. Meu coração acelerou. Será que estou sendo tão óbvia assim?
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  - Bruno, não fala isso para ninguém, por favor. – Falei me entregando. Boa, %Li%, agora ele tem certeza do que você sente pelo Felipe. Parabéns.
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  - Então, eu estou certo... não se preocupe, não contarei para ninguém. – Ele me disse com um olhar solidário. Sei que posso contar com a discrição do Bruno. Ele me ajudou bastante assim que cheguei no Rio para trabalhar aqui. Mesmo assim eu fico receosa da Bruna descobrir este detalhe da minha amizade com o Felipe.
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  - %ALINE%!!! PORRA, CADÊ ESSA MULHER?! – Felipe estava furioso chamando por mim. Me chamou pelo nome? É, ele está BEM PUTO.
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  - É melhor você ir antes que ele desça. – Falou Bruno rindo. – Não se preocupa, ok? Conta comigo sempre. Se quiser conversar... sabe onde me encontrar. – Assenti com a cabeça sorrindo e subi até o escritório do chefe. Chegando lá, encontrei um Felipe irritado. Furioso, diria. Andando de um lado para o outro.
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  - Porra, aleluia! A casa não é tão grande assim! Que demora foi essa, %Li%?! – Ele disse assim que viu meu semblante terminando de subir as escadas em espiral que davam acesso ao escritório. Felipe não xinga mais no canal, por questões de reformulação de conteúdo mesmo, mas, em casa com os amigos, ele xinga bastante. É o mesmo Felipe de sempre. Gosto dele assim, do jeito que ele é.
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  - Desculpa, Felipe, o Bruno me parou no meio do caminho para resolver um assunto. – Não deixa de ser verdade, né?
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  - Tá, tá... – ele abanou as mãos no ar e prosseguiu – Preciso que você resolva uma coisa pra mim. – Claro, querido, estou aqui para isso, né?
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  - Fala. – Eu disse e já abri a agenda eletrônica do tablet para anotar o que ele iria falar.
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  - Eu tenho um compromisso às 15h, segundo a agenda que me passou ontem. – Eu afirmava que sim com a cabeça. – E tenho outro às 15h30 que é do outro lado da cidade. Como acha que vou chegar lá a tempo? – Ele me olhou como se eu fosse burra. E eu deveria ser mesmo, pois fui eu quem confirmou os dois compromissos.
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  - É... – Comecei a falar, mas ele me interrompeu.
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  - Esse das 15h30 pode adiar para mais tarde. Umas 16h30, pois às 17h30 eu tenho gravação marcada. Tenho que gravar cinco vídeos ainda hoje após esse horário. Disso você deve saber, né? – Mais uma vez ele me olhava e falava comigo como se eu fosse alguma ameba acéfala ou algo que o valha. Eu odeio quando ele faz isso.
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  - Tu-tudo bem, Felipe. Vou ligar para lá e avisar. – Eu disse e alterei o horário do compromisso das 15h30 para às 16h30 na minha agenda. Já separei o telefone para ligar.
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  - Antes de você ir... – ele disse de supetão e brecou minha caminhada para a escada. Voltei e olhei para ele, ajeitando meus óculos no rosto. – O que está acontecendo, %Li%? – Ele perguntou e se apoiou na mesa próxima a mim e me encarou com esses olhos castanhos lindos que ele tem.
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  - Como assim? – Dizem que é idiotice responder uma pergunta com outra pergunta. Pois então, Felipe acha o mesmo, então ele me olhou com cara de morte e suspirou irritado.
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  - Você entendeu. – Disse simplesmente e completou. – Você está distraída esses dias. Está marcando compromissos um em cima do outro, sem checar os horários, a localização... %Li%, você não é disso. Está acontecendo alguma coisa? Eu posso ajudar? – Pode sim, deixando de ser tão fofo assim e me deixando em paz. Quase tudo que ele faz, quando não está cuspindo marimbondos de raiva, eu gosto e me encanta. Preciso de tratamento contra este mal chamado Felipe Neto.
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  - Desculpa, Felipe. Não é nada, já vai passar. – Falei gaguejando. Ele continuou me encarando. – Bom, eu vou remarcar o compromisso.
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  Ele não disse mais nada. Apenas acenou com a mão e caminhou até o PC. São exatamente 10h36 da manhã. Estranhei Felipe ter acordado tão cedo, desde às 9h que ele me liga desesperado. Costumeiramente ele acorda após às 12h e todos sabem disso. Acho que foram meus erros na agenda que o fizeram perder o sono. Felipe sonolento é um Felipe extremamente rabugento. Tentei ligar para o local onde marquei o compromisso errado, mas ninguém atendia. Aff, logo agora?! No meio do caminho, até onde deixo meu notebook instalado, lá na sala, encontrei Bruno novamente. E ele veio abordando novamente o mesmo assunto.
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  - Você pretende contar para ele? – Disse Bruno sentando-se ao meu lado. Ah Correa, me deixa trabalhar senão o Felipe me mata.
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  - Bruno! – Repreendi ele, que falou demasiado alto sobre isso. – Se alguém te ouve! Por favor, para de falar disso. Deixa isso para lá! – Falei novamente para ver se ele se tocava. – Preciso resolver os horários dos eventos da tarde, me deixa trabalhar Bruno!
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  - Ok, eu deixo sim. Mas, antes me responda uma coisa. – Como é insistente este homem, Deus!
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  - Diga, Correa – Falei revirando os olhos entediada.
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  - Desde quando você gosta dele? – Perguntou curioso. Eu respirei fundo e respondi calmamente.
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  - Desde antes de vir para cá. – Fui sincera. Eu já gosto dele bem antes de começar a trabalhar aqui. Na verdade, eu insisti para que a ex assessora dele me indicasse. Ela o fez por eu ser competente, claro, mas também porque eu pedi bastante. – Eu gosto muito dele, Bruno. – Me rendi e declarei o que eu sinto. Bruno me olhou com um olhar de pena. Está aí um dos motivos por eu não ter dito nada até então: evitar o olhar de pena alheio. “Nossa, você não tem chances porque ele é louco pela Bruna!” . É, disso eu tenho plena certeza. Sempre tive.
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  - Nossa, %Li%, sinto muito. – Ele disse com um olhar triste.
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  - Não sinta. Deixa para lá. – Falei e voltei a olhar para o notebook. De repente, uma voz não tão grave ecoa pela sala. Uma voz que eu conheço bem.
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  - Você gosta de mim, %Li%? – Não pode ser. Não, não, não, não, não, NÃO! Por quê? Por que ele tinha que ouvir?! Ah, eu e minha boca grande...
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  - Felipe! – Eu disse espantada com a presença dele ali parado próximo à mesa de jantar que usamos como mesa de trabalho. – Eu, eu... – eu nem sabia o que eu queria falar e nem como eu ia falar. Ah, eu só quero sumir! E foi o que eu tentei fazer. Levantei de supetão, peguei meu celular e as chaves da minha moto. Eu tenho uma moto, sem ela eu não conseguiria chegar aqui na Barra tão rápido já que eu moro, literalmente, do outro lado da cidade.
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  - Espera! %Li%! – Eu saí correndo, desesperada. Eu não conseguia olhar para cara dele. Eu não podia fazer isso com ele, com a Bruna que sempre foi tão legal comigo, com ninguém. Eu não podia. – %Li%! Para de correr e fala comigo, caramba!
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  - Eu vou resolver aquele problema Felipe, dos horários. Eu já volto, não se preocupe. – Eu falei, ainda correndo, sem olhar para trás. Nem sei como consegui correr mais rápido que ele, mas logo eu alcancei a porta de saída e subi na moto, coloquei o capacete e disparei pelas ruas do condomínio.
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  - %LI%! Droga! – Ele gritou irritado, eu já havia dobrado a esquina. Bruno veio para fora da casa. – Você já sabia disso, Bruno? – Perguntou Felipe ofegante pela corrida que eu fiz ele fazer.
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  - Soube hoje. Na verdade, eu já desconfiava. – Ele disse e completou – Não briga com ela Felipe, nem demite ela, por favor. – Suplicou Bruno. Verdade, se Felipe quiser ele pode me demitir. O erro de hoje seria um bom motivo para isso. Mas, creio que ele não fará isso.
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  - Eu não vou fazer isso, você sabe que não. – Ele o encarou com cara de morte, ainda bastante irritado e meio ofendido com a desconfiança do amigo. Ele passou a mão do cabelo e bagunçou um pouco – Tenta ligar para ela. Ela saiu muito apressada, tenho medo que se machuque. – Eu sou uma excelente piloto, mas realmente eu estou muito nervosa para pilotar.
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  Felipe e Bruno tentaram ligar para mim, mas eu não atendi. Continuei minha peregrinação para lugar algum, eu só queria sair dali e não olhar para cara do Felipe pelo menos não hoje. A quem eu estava enganando, né? Vou ter que voltar pela tarde para os eventos que marquei para ele, eu tenho que ir com ele. Antes de chegar até a portaria, bem na virada da rua, eu sofri um acidente. Assim que aquele carro bateu na minha moto eu senti uma dor imensa, mas nada se compara a dor que estou sentindo dentro de mim, só de pensar na possibilidade de não ver mais o Felipe. Então, eu desmaiei.
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  FIM POV %ALINE%

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Lelen
  - Vem cá... – ele disse olhando para os lados para ver se mais ninguém estava ouvindo. – Me responda…" Leia mais »

Pqp, Bruno, dava pra esperar sim, homem! kkkk

Lelen
  - %ALINE%!!! PORRA, CADÊ ESSA MULHER?! – Felipe estava furioso chamando por mim. Me chamou pelo nome? É, ele está…" Leia mais »

VAI GRITAR COM A MÃE, DIABOOOO!

Lelen
  - Você gosta de mim, %Li%? – Não pode ser. Não, não, não, não, não, NÃO! Por quê? Por que…" Leia mais »

Felipe, meu fi, não. Não é assim que se faz.

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