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|| quinta-feira 19 de outubro de 2023 às 14:00 - Comentários
|| Arquivado em: Colunas, Postagens

– Por Fe Camilo.

Olá, leitoras amadas!

Hoje estou aqui para falar sobre um assunto que pode ser um tanto polêmico, mas que eu particularmente amo. Essa coluna é sobre femmeslash e a minha intenção é que vocês entendam um pouco mais desse universo para incorporar em suas histórias, além de dar algumas dicas marotas, é claro! 

Imagino que alguns de vocês não estejam tão familiarizadas com o termo, portanto bora começar explicando do que se trata! Femmeslash é um gênero de fanfic que  foca na relação romântica ou sexual entre duas mulheres, as quais geralmente são heterossexuais na história original de onde foram extraídas.

Para descomplicar nosso diálogo, tomei a liberdade de reunir algumas perguntas que acredito serem bem frequentes quando se trata desse gênero, e pretendo respondê-las com a maior clareza possível para dar uma ajudinha às que estão interessadas em seguir essa trajetória.

 

Pergunta #1 – Somente pessoas LGBTQP+ podem escrever esse tipo de história?

Definitivamente, não. Qualquer pessoa pode escrever femmeslash da mesma maneira que pessoas da comunidade LGBTQP+ também escrevem sobre casais heterossexuais. O que é necessário – no entanto – é ter conhecimento sobre como é a dinâmica dessas  relações, principalmente no quesito social e sexual (se você tem interesse em escrever uma fanfic restrita). A boa notícia é que  basta pesquisar bastante e acumular referências para dar aquele pontapé inicial.

 

Pergunta #2 – Como abordar/construir a relação das personagens?

Essa pergunta pode ter milhões de respostas, porque há muitas possibilidades dentro desse universo, principalmente considerando as particularidades das histórias originais nas quais são inspiradas. A minha dica infalível é entender muito bem as personagens e se perguntar como elas reagiriam/fariam determinadas ações, e a partir daí você pode ir enredando a trama. Tenha em mente que quanto mais “hétero” uma ou ambas as personagens se definam mais você precisará trabalhar a aproximação de ambas para que elas se questionem e desconstruam essa percepção.  No mais, criar situações que plantem dúvidas e causem confusão nos sentimentos das garotas pode ser um bom modo de navegar pelo tema (exemplo: uma festa do pijama que acabou sendo “animada” demais, se é que me entendem).

 

Pergunta #3 – É necessário “pisar em ovos” para escrever sobre o tema?

Particularmente, não vejo como algo que precise de tantos cuidados assim, uma vez que se trata de um relacionamento entre duas pessoas e passível de todos os tipos de problemas, angústias, expectativas e alegrias que envolvem qualquer relação. Sempre que vou escrever/falar sobre algo que pode causar certa comoção tento sempre inverter a situação para entender como seria a reação por outra perspectiva, e aí uso a métrica do “se é cabível para o outro é cabível para mim”.  Vou dar um exemplo prático para ilustrar melhor: duas namoradas não podem andar de mãos dadas na escola. A pergunta que eu me faria é ‘um casal convencional menino e menina pode?’. Se a resposta for sim, então a pessoa que proibiu está claramente sendo homofóbica. Se a resposta for não, então é simplesmente uma regra universal da escola que se aplica a todos os alunos e tá tudo bem.

Deu para sacar? Esse foi um exemplo um pouco reducionista, mas pode ser aplicado para todas as questões que envolvem lutas de minoria, basta se questionar como essa situação seria se fosse com o outro lado da moeda.

 

Pergunta #4 – O que pode ser ofensivo?

Acho que nem é preciso dizer que as pessoas têm percepções diferentes do que lhes ofende mesmo dentro de um mesmo movimento/luta social. A regra mais simples é utilizar o bom senso e ter alguma familiaridade com o que está sendo discutido por esses grupos, desse modo você não corre o risco de “pisar no calo de ninguém”.  Ainda assim, eu diria para se atentar a dois pontos:

  • Tome cuidado em não estereotipar os personagens simplesmente por sua orientação sexual – ou seja –  um homem gay não precisa necessariamente ser ‘afeminado’, da mesma forma que uma mulher lésbica não se torna automaticamente mais “masculina”.
  • Se atente a não utilizar termos pejorativos a não ser que sejam utilizados propositalmente com a intenção de evidenciar o preconceito ao qual esse grupo é sujeito, ou mesmo como forma de empoderamento e autoaceitação da maneira que é utilizado dentro da própria comunidade.

 

Por hoje é tudo pessoal! Espero ter ajudado ao menos um pouquinho a dar aquele pontapé inicial nos escritos do gênero. Ah, e assim que escreverem algo não se esqueçam de me chamar para ler! 😉

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