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Como usar gírias e jargões na minha história?
|| segunda-feira 25 de julho de 2022 às 15:00 - Comentários
|| Arquivado em: Colunas, Dicas de gramática

– Por Maraíza Santos.

Antes de mais nada, diga-me: você sabe o que são gírias e jargões? Você acha que são a mesma coisa? A resposta curta é: não, elas não são a mesma coisa.

Primeiro, nós chamamos de gírias as palavras ou expressões informais criadas por uma comunidade X, muitas vezes consideradas rudes em determinados contextos. Daniela Diana do Toda Matéria ainda diz que “elas são criadas no intuito de substituir termos formais da língua, ou seja, não podem ser interpretadas de maneira literal e sim em seu sentido conotativo (ou figurado)”. As gírias costumam aparecer na mesma rapidez que desaparecem.

E os jargões? Esses não são necessariamente informais, porém estão ligados a um grupo muito restrito e específico. Por exemplo, há palavras e expressões que são típicas das pessoas que trabalham na área do Direito que nós, reles mortais, nunca ouviram falar e sentem um tantinho de dificuldade para entender.

Feito a diferenciação, vamos para a pergunta de 1 milhão de reais: posso usar gírias e jargões na minha história?

A resposta é que depende.

Usar jargões é um caminho atrativo para que a sua história fique mais crível 一 afinal, o leitor iria perceber que você teve cuidado de pesquisar para retratar uma profissão ou um grupo em particular. No entanto, não faz sentido usar termos técnicos demais (sem que haja uma explicação ou nota de rodapé para isso), nem mesmo colocar o protagonista para falar expressões jornalísticas quando ele é um engenheiro, por exemplo. A verossimilhança deve ser preservada.

Já no uso de gírias, recomendo que você pense um pouco em questões de datação. Por serem palavras que podem facilmente se perder com o tempo, às vezes a obra acaba ficando confusa para um leitor que nunca ouviu a palavra X ou que não entendeu a piada interna. É importante ser cauteloso também no uso de gírias na narração 一 enquanto nos diálogos dos anos 90 pode ser atrativo, mas em uma narração que tem tom formal, a gíria pode criar uma quebra muito brusca e dar um tom mecanizado para a obra. Se for do seu desejo transformar o tom do narrador em algo mais divertido ou informal, o uso de gírias não deve ser muito pontual; uniformize e tenho certeza de que o seu leitor não irá achar esquisito quando aparecer uma palavra nova.

Seja sábio na escolha das gírias usadas e não exagere nos jargões. Tenho certeza de que, no equilíbrio, sua história vai ficar massa!

É isso. Até mais.

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