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Chegando no adorado “The End”
|| quarta-feira 4 de janeiro de 2017 às 11:17 - Comentários
|| Arquivado em: Colunas

Quantas histórias não são começadas e abandonadas no caminho? Pode parecer uma boa ideia parar, talvez o processo esteja chato ou você encontrou uma parede ou você não gosta do que digita na tela… Por algum motivo, você decidiu deixar a história cair no “hiatus”. Não há problema com isso, contanto que você não se deixe abandoná-la. Sim, sua história pode ser terminada e aqui tenho algumas dicas de como fazer isso:

Primeiro, preciso contar uma coisa: Esperar inspiração não rola. Eu se, eu sei, é uma delícia ter aquele “insight” e de repente a escrita flui, porém, sendo honestos, com que frequência isso realmente acontece? Não muita, né? Pode ser um conselho bobo e clichê, mas ESCREVA TODOS OS DIAS. Tudo bem se apagar tudo depois, tudo bem se não ficar tão bom, tudo bem se for só por quinze minutos, mas tire um tempinho para escrever.

Isso facilitará a sua vida na hora de perceber incoerências, algo que não encaixa tão bem, entender a sua história, e, mais importante de tudo, seus personagens. Tente trabalhar nos capítulos aos poucos e dê a ele um tempinho para descansar assim você tem a chance de ver algo que não tinha notado antes com um olhar mais crítico. Outra dica é não parar no fim de uma cena. Isso pode causar o clássico “o que vem agora?” e aqui estamos com um bloqueio criativo… Se você precisa parar para ir dormir, trabalhar ou ir para a aula, pare no meio de uma cena. Anote mais ou menos suas ideias para não perder o que queria escrever, mas deixe seu cérebro se forçar a pensar. Normalmente ajuda muito para evitar bloqueios criativos.

Segundo, perfeição não existe. É normal, de vez em quando, não se sentir satisfeito com o que produziu. “Ah, se eu tivesse talento já teria terminado…” Porém, você não precisa de perfeição ou talento para terminar uma história. Com ou sem talento, por mais maravilhosa e bem escrita, uma história não terminada é só mais uma história que nunca foi terminada.

Além do mais, com dedicação e prática, entre muitos outros fatores, qualquer um pode melhorar sua escrita. É como qualquer outro trabalho, quanto mais praticar, mais polido e bem organizado o texto será. Porém, nada disso importa se você não terminar o texto.

Terceiro, não escreva para os outros. Ah, não mesmo. Escreva algo que seja importante para você e que você goste. É, simples assim.

Quarto, se descubra e pense. Existem dois tipos de escritores: (1) planners, que planejam tudo antes de começar, esgotando cada gota de imaginação, seja planejando capítulo por capítulo, cena por cena, etc.; e (2) pantsters: que não fazem ideia do que vai acontecer quando sentam para escrever e deixam a imaginação escorrer pelos dedos enquanto escrevem. Há variações: aqueles que misturam os dois, os que planejam parcialmente, os que planejam depois de fazer um rascunho livre… Encontre-se. Tente e tente e tente mais uma vez.

E de novo.

Apesar disso, todos os tipos de escritor precisam de um momento “brainstorming”. É quando você senta e pensa na história. Só. Para mim funciona sentar com um papel e escrever a ideia que tive. “Garota se muda para cidade nova e se apaixona por um vampiro”. “Jovem se sacrifica pela irmã, mas lutando para sobreviver se torna um símbolo de esperança”. E por aí vai… Talvez sejam resumos que não fazem jus às histórias, mas vocês entendem aonde quero chegar.

Então eu paro, penso e anoto tudo que pode acontecer, todos os obstáculos possíveis e quem são meus personagens, o que para eles é perigo ou qualquer coisa que me venha à mente. Até começo o primeiro ou segundo capítulo, mas sempre pensando no que acontecerá. Metade das ideias vai para ao lixo, mas normalmente é mais fácil saber quem são meus personagens, a realidade e o mundo e aonde quero chegar. Além disso, as ideias que não são utilizadas normalmente me ajudam a enxergar as que realmente se encaixam na trama.

Quinto, e por último, não se desespere. É só uma história. Não tem problema errar, não tem problema sair um capítulo mais “xoxo” ou o romance não ter tanto foco. Sim, não tem problema! Só você pode contar essa história e se você deixar o medo de erros te parar, ela jamais vai existir. Ter uma história boa não é ter uma história sem erros, é ter uma história que tenha essência, que toque o coração de quem lê e que é única. Trabalhe para produzir o melhor que pode e nunca se convença que já sabe o suficiente, mas se mantenha fiel a você mesmo e à sua ideia. É muito importante melhorar a técnica, mas não deixe que isso te prenda, porque senão você nunca vai terminar.

RESUMINDO: Não se desgaste em busca da perfeição, mas nunca perca a determinação para evoluir. Escreva todos os dias, não importa se for por pouco tempo, mas não se esqueça de dar um tempo para pensar também e se deixar mergulhar no lindo mundo que você está criando. Não escreva para os outros e não se desanime com algumas opiniões negativas. Absorva o que for útil para o seu crescimento e continue. É só uma história e seus erros não fazem do seu trabalho ruim. Só você pode contar essa história, então conte porque há quem queira ouvi-la.
E, claro, o clássico “divirta-se escrevendo e use o equilíbrio como seu guia”.

Coluna por Gabi Gemignani





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