Restless Harmony

Escrita porNyx
Revisada por Lelen

Peça 02 • Desafios

Tempo estimado de leitura: 18 minutos

  A sala de música de câmara tinha uma beleza austera, quase intimidadora: as paredes revestidas de madeira pareciam amplificar cada som, como se a acústica perfeita tornasse cada nota mais intensa. O piano de cauda estava impecavelmente posicionado sob a luz suave, refletindo a reverência que todos na sala tinham pela música. %Gabriel% já estava sentado diante do piano, suas mãos delicadamente posicionadas nas teclas como se o instrumento fosse uma extensão natural dele. %Claire% entrou devagar, o violino firme entre as mãos, sentindo o peso do momento pesar em seus ombros.
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  O ar parecia denso entre os dois. Enquanto %Gabriel% irradiava confiança, com sua postura rígida e certa superioridade, %Claire% sentia-se como uma intrusa. A garota ajustou o arco e alinhou as partituras no estante, mas seus dedos tremiam levemente, mostrando seu nervosismo. Hoje era o primeiro ensaio sem a presença do professor, e o ambiente parecia carregado de expectativas.
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  — Oi — %Claire% tentou quebrar o silêncio. %Gabriel% apenas acenou com a cabeça, os olhos ainda fixos nas teclas do piano.
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  — Está pronta? — perguntou ele, sua voz baixa, quase impessoal.
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  — Estou. — %Claire% ajustou o violino no ombro, tentando forçar uma confiança que não sentia.
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  %Gabriel% iniciou as primeiras notas da peça, e a música começou a tomar forma, mas logo a desconexão entre os dois tornou-se evidente. %Claire% lutava para seguir o ritmo metódico e implacável de %Gabriel%, suas notas soando hesitantes e incertas. Enquanto isso, o piano fluía com a precisão que ele sempre mantinha, como se nada mais importasse.
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  — Você está atrasada. De novo! — %Gabriel% parou abruptamente, lhe lançando um olhar irritado. — Parece que voltamos à estaca zero.
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  %Claire% respirou fundo, tentando não ceder à frustração.
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  — Eu sei! Mas você não facilita. Você acelera sem aviso! — Ela sentiu a pressão aumentar, mas tentou manter a calma.
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  — A música não espera por ninguém, %Claire%. Ou você acompanha ou fica para trás. — %Gabriel% arqueou uma sobrancelha, como se fosse óbvio.
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  — E talvez se você não fosse tão… tão perfeccionista, seria mais fácil tocar junto! — %Claire% soltou o arco, exasperada, a raiva subindo enquanto sentia o peso da situação.
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  %Gabriel% inclinou a cabeça ligeiramente, seus olhos estreitando com a tensão, mas, em vez de responder de imediato, ele se voltou para o piano. Ele tocou as primeiras notas da peça novamente, mas agora com um tom mais suave, quase melancólico, como se quisesse transmitir algo além da frieza técnica.
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  — A perfeição não é o objetivo, mas a harmonia sim. E você só vai encontrá-la se escutar — falou %Gabriel% sem olhar para ela, sua voz tranquila, mas cheia de autoridade.
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  %Claire% ficou parada por um momento, o violino apertado contra o peito. Sua frustração ainda estava lá, mas algo na suavidade da música, na maneira como %Gabriel% tocava agora, a fez hesitar. Ele parecia mais vulnerável, menos distante, como se a música fosse o único meio de comunicação que ele tivesse. Ela olhou para ele, procurando algo mais, e algo dentro dela mudou.
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  — Tudo bem. Vamos tentar. — Relutante, %Claire% ajustou o violino novamente, sua respiração mais calma, mas ainda ansiosa.
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  Eles recomeçaram. As primeiras tentativas foram desajeitadas, com notas erradas e hesitações, mas %Gabriel% não parou. %Claire%, agora mais atenta, ajustou seu arco, tentando se concentrar, deixando a música guiá-la. Aos poucos, ela foi encontrando o ritmo dele, e o som do violino foi se alinhando ao piano, como se, finalmente, as peças começassem a se encaixar.
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  Quando chegaram ao clímax da peça, a transformação foi palpável. A música já não era apenas uma sequência de notas, mas uma conversa, um entendimento silencioso. %Gabriel% olhou para %Claire% pela primeira vez durante a execução, e, naquele olhar, %Claire% percebeu que ele, finalmente, estava gostando. O peso da tensão entre eles parecia ter diminuído, substituído por algo mais fluido, mais leve.
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  Quando a última nota ecoou pela sala, %Claire% abaixou o violino lentamente, respirando fundo, como se tivesse acabado de sair de um longo mergulho.
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  — Foi… melhor, eu acho — disse %Claire%, a voz baixa, ainda incerta.
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  — Foi. Mas ainda tem muito para melhorar. — %Gabriel% olhou para as teclas, o semblante sério, mas com um tom mais suave.
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  %Claire% baixou a cabeça, um pequeno sorriso escapando. Ela sabia que ele sempre acharia algo para melhorar, mas havia algo na maneira como ele falara, algo menos rígido. Era um começo, ao menos.
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  — Claro que você acha isso — murmurou %Claire%, ainda sorrindo, mas com um toque de ironia.
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  %Gabriel% deu um meio sorriso, quase imperceptível, mas %Claire% percebeu. Ele relaxou os ombros e começou a guardar suas partituras, a tensão finalmente se dissipando.
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  — Você tem potencial, %Claire%. Mas precisa parar de deixar o medo te dominar. A música é tão boa quanto a confiança que você tem nela — disse %Gabriel%, quebrando o silêncio que os envolvia, sua voz agora mais calma, mais direta.
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  %Claire%, tocada pelas palavras dele, sentiu uma sensação desconfortável e, ao mesmo tempo, reveladora.
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  — E você precisa parar de agir como se a música fosse só sua. Isso é um dueto, lembra? — As palavras saltaram da boca dela antes que pudesse impedir, sua frustração transbordando.
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  %Gabriel% não respondeu de imediato. Ele apenas assentiu, como se tivesse finalmente entendido algo que ela tentava expressar. O silêncio que se seguiu era diferente agora. Não havia mais tensão, apenas uma leve sensação de que algo importante havia mudado. %Claire% pegou sua bolsa e caminhou em direção à porta, seu passo mais firme.
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  Antes de sair, ela se virou para ele, um tom mais leve na voz.
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  — Até o próximo ensaio… parceiro.
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  %Gabriel% olhou para ela, e, por um instante, o que parecia ser um sorriso genuíno surgiu em seu rosto.
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  — Até lá.
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  %Claire% saiu da sala, mas, ao fechar a porta, ela sentiu que algo novo estava começando. %Gabriel%, olhando para o piano, passou os dedos pelas teclas sem tocá-las, pensativo. Ele sabia que o próximo ensaio seria desafiador, mas agora, pela primeira vez, parecia que poderia valer a pena.
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🎻🎹

  %Gabriel% saiu da academia, absorvendo a leve brisa que tocava seu rosto enquanto se dirigia ao carro de seus pais. O motorista Nev o aguardava pacientemente, e, sem uma palavra, %Gabriel% entrou no veículo. Seu destino estava traçado: a gravadora da família, onde seria realizada mais uma reunião sobre o futuro de sua carreira. Ele não conseguia afastar a sensação de que aquele encontro seria mais um passo em uma direção que ele não queria seguir.
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  Enquanto o carro cortava a cidade, as ruas passavam diante de seus olhos, mas sua mente estava distante, perdida em seus próprios pensamentos. Ele estava cansado da constante pressão para se encaixar em um molde que nunca foi seu. A música, que deveria ser sua expressão mais íntima, havia se tornado uma obrigação imposta pelas expectativas de sua família. Seu avô fundara a prestigiada “%Irvine% Records”, e seu pai, Arnold, havia feito disso um império. Desde a infância, %Gabriel% fora treinado para ser o herdeiro, o sucessor. Começou a aprender piano antes mesmo de saber ler, e cada apresentação sua era um evento. O talento era indiscutível, mas a paixão estava se diluindo em meio a obrigações.
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  Na adolescência, %Gabriel% começara a questionar a música que tocava. As reuniões intermináveis na gravadora, as peças clássicas escolhidas por seu pai, as exigências para provar seu valor a cada acorde… Ele se via sufocado. Sua verdadeira paixão não estava em seguir o caminho da família, mas em explorar a música como uma forma genuína de expressão. Ele compunha em segredo, criando melodias que diziam o que ele não conseguia verbalizar.
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  Quando optou por entrar no Conservatório Saint-Helena, a resistência foi feroz. Seu pai achava que aquilo era uma perda de tempo, uma escolha errada para alguém destinado a comandar a herança musical da família. Mas para %Gabriel%, o conservatório representava a chance de se descobrir, longe das amarras familiares. Mesmo lá, ele ainda carregava o peso da linhagem %Irvine%. Tentava equilibrar sua vontade de criar algo autêntico com a pressão de ser o sucessor de um império. Mas, por mais que tentasse, havia algo dentro dele que se recusava a se dobrar totalmente. A música que ele compunha nas sombras era a prova de que ele não estava disposto a abdicar de sua essência, mesmo que isso significasse confrontar os próprios medos.
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  Quando o carro parou em frente ao imponente edifício da gravadora, %Gabriel% desceu sem pressa. O ambiente era frio, meticulosamente projetado para impressionar. O prédio de vidro e concreto parecia mais um palco, onde se tomavam decisões estratégicas que nada tinham a ver com a arte. Ao entrar na sala de reuniões, o cheiro de luxo e formalidade invadiu seus sentidos. Sua mãe, Janne, estava ali, com um sorriso que tentava, em vão, suavizar a tensão. Seu pai, Arnold, se sentava atrás de sua mesa de presidente, com uma postura rígida que exalava autoridade. Ao lado de sua mãe, estava Enrico Gomes, o diretor de Novos Projetos — a figura que %Gabriel% mais desprezava.
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  O ambiente estava carregado, uma tensão palpável pairando no ar. Todos se cumprimentaram brevemente de forma educada. %Gabriel% observava os papéis sobre a mesa, as partituras que pareciam mais um artifício corporativo do que a expressão de algo artístico.
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  — Bom, estamos aqui para discutir o futuro brilhante de %Gabriel%, não é? — Enrico sorriu de forma controlada, tentando quebrar o gelo.
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  %Gabriel% não desviou o olhar da mesa de vidro, o corpo tenso, os braços cruzados como uma muralha. Ele sabia o que viria.
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  — Chega de rodeios, Gomes. Qual é a proposta dessa vez? — falou ele com um tom ríspido, sem esconder o desdém.
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  Enrico não se abalou. Com calma, abriu a pasta diante de si, revelando uma série de documentos.
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  — A gravadora está ansiosa para lançar algo novo. Sabemos que você é um dos pianistas mais talentosos da sua geração, %Gabriel%. Mas para que seu talento seja plenamente aproveitado, precisamos conversar sobre estratégias. — Ele fez uma pausa, observando os pais de %Gabriel%, que estavam mais atentos do que nunca. — A proposta é simples. Queremos algo que conecte o clássico ao popular. Pensamos em uma reinterpretação mais acessível de Chopin, se é que me entende. Seriam apenas quatro faixas, um EP.
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  — Acessível? — %Gabriel% levantou uma sobrancelha, claramente desconfortável com a ideia.
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  — Sim. Uma versão moderna de Chopin, misturando elementos clássicos com algo mais contemporâneo. — Enrico parecia quase entusiástico.
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  %Gabriel% soltou uma risada curta, amarga, e olhou para ele com um olhar frio.
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  — E eu seria quem? O cara que estraga Chopin? Isso é um insulto. Chopin é Chopin, não é uma mercadoria para ser diluída. — Ele se virou para os pais, sua frustração transbordando. — E vocês sabem que música clássica não é mais meu nicho central, eu tenho expandido meus gostos musicais.
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  Enrico não perdeu o ritmo, seus olhos afiando-se, como se tivesse se preparado para esse momento. Ele recostou-se na cadeira e suavizou a voz, assumindo uma postura mais estratégica.
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  — %Gabriel%, eu entendo sua resistência. Mas acredite, não se trata de perder a essência. É sobre se adaptar a um novo contexto. A música clássica precisa evoluir.
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  — Evoluir? Isso não tem nada a ver com evoluir. Não quero ser o responsável por transformar as sonatas de Chopin em algo superficial. A música clássica sempre teve seu lugar, e é justamente isso que a torna única — falou %Gabriel% com firmeza, mas de forma ponderada, sua voz tranquila, ainda revelando uma resistência. — Eu preciso de algo que realmente me desafie.
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  Janne tentou intervir, sua voz suave, mas com uma pitada de urgência.
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  — %Gabriel%, querido, talvez isso seja uma oportunidade para mostrar sua versatilidade, alcançar um público maior. O mundo está mudando, e você precisa estar à frente dessa mudança.
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  — Versatilidade? Isso é só uma palavra bonita para “vender”. — %Gabriel% olhou para sua mãe com um olhar carregado de frustração. Arnold, que havia ficado em silêncio até então, explodiu:
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  — Você precisa entender que não se trata apenas de você. Sua carreira reflete em toda a nossa família! Já basta você ter feito o que quis ao entrar nesse conservatório. Eu aceitei, mas impus condições! E você não está cumprindo nenhuma delas! — A raiva do pai transbordava, e ele deixou claro o quanto isso o afetava.
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  — Condição? Você quis que eu fosse uma marionete sua. Nunca aceitei isso. — %Gabriel% riu com amargor.
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  — %Gabriel%, chega! — Arnold estava prestes a perder a paciência, mas %Gabriel% não se intimidou.
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  — Eu não vou ser o que você quer. Eu já estou seguindo meu próprio caminho, no meu próprio ritmo. E se isso significa perder contratos, então que assim seja! — Ele estava tremendo de raiva, mas sua voz estava firme, sem hesitações.
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  A sala ficou em silêncio. O ar parecia pesar, e o som da respiração de %Gabriel% se misturava com a tensão que se espalhava pelo ambiente.
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  — Você está cometendo um erro colossal, %Gabriel%. A indústria não perdoa esse tipo de atitude, você será deixado para trás e vai se arrepender no futuro. — Enrico tentou recuperar a compostura, mas suas palavras saíram com um tom de ameaça velada.
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  %Gabriel% olhou diretamente para ele, sem um pingo de arrependimento.
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  — Talvez seja melhor assim. — Com um suspiro final, ele se levantou e, sem olhar para trás, saiu da sala. Cada passo parecia carregar o peso de sua decisão.
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  Os pais de %Gabriel% ficaram ali, imóveis. O silêncio os envolveu como uma sombra, e eles sabiam que algo irreversível havia acontecido. No corredor, o som dos passos de %Gabriel% se afastando ecoava como um aviso.
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  — Ele não pode simplesmente recusar isso. Isso envolve uma fortuna! — Arnold estava furioso, mas uma solução já se formava em sua mente. Ele olhou para Enrico, decidido. — Quanto tempo temos? — Enrico hesitou.
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  — Oito dias. Se não, esse projeto terá que ser entregue a outro artista — falou ele com urgência.
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  — Oito dias… é o suficiente. Eu garanto que ele vai aceitar. — Arnold se recostou na cadeira, mas havia uma decisão fria em seus olhos. A batalha estava longe de terminar.
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  %Gabriel% saiu do prédio com passos firmes, o som de seus sapatos ressoando no corredor vazio, como se sua postura decidida ainda ecoasse ali. Quando a porta de vidro se fechou atrás dele, uma onda de alívio tomou seu peito, mas também algo mais — um nó apertado na garganta. Olhou para o céu, agora tingido de um laranja suave, reflexo do entardecer, mas o mundo à sua volta parecia turvo, como se ainda estivesse absorvendo o peso da decisão que acabara de tomar.
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  A cada passo que dava em direção à rua, sentia que deixava para trás não apenas o escritório de seu pai, mas uma parte de si mesmo, uma parte de sua identidade que, por tanto tempo, se viu comprimida, forçada a se ajustar às expectativas que os outros impuseram. Embora aquele desconforto ainda o acompanhasse, à medida que se afastava do prédio, algo dentro dele começou a se soltar, como se o ar que respirava fosse mais puro, mais leve.
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  Não queria mais se perder nas expectativas de um mercado que se alimentava de fórmulas sem alma. Ele desejava a liberdade de tocar o que quisesse, a honestidade de se expressar sem ser moldado por uma indústria ávida por sucesso e popularidade. A música, que sempre foi seu refúgio, agora se tornava sua verdadeira liberdade. Não era mais uma ferramenta para ganhar aprovação ou uma moeda de troca. %Gabriel% não precisaria mais esconder quem era, se moldar para agradar a ninguém. Ele finalmente estava se permitindo ser o que sempre foi: um artista.
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  Enquanto caminhava pelas ruas movimentadas, ao som da cidade e do farfalhar das folhas ao vento, uma calma se instalou dentro dele, algo que ele não sentia há muito tempo. A pressão que pesava sobre seus ombros, as expectativas de todos, parecia começar a se dissolver. Agora entendia que o sucesso não devia ser medido pela aceitação dos outros, mas pela conexão que fosse capaz de criar consigo mesmo através de sua arte. E isso, mais do que qualquer contrato ou produção de grandes números, era o que realmente importava.
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  Nota da autora: Neste capítulo deu para conhecer um pouco mais da personalidade do Gabriel, não é?
  Espero que estejam gostando. As atualizações não vão demorar, pois a história já está finalizada. Beijoss!

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Lelen

Gente, o perfeccionismo do Gabriel…
Ao mesmo tempo que entendo de onde vem isso, AI QUE RAIVA QUE DÁ 😂 😂
Só que, como eu disse, ao mesmo tempo que dá vontade de fazer cafuné com um martelo, dá vontade de pegar na mão e falar “eu te entendo” porque eu já fui assim, só que mais comigo mesma do que com os outros, com os outros eu era compreensiva e achava lindo qualquer coisa, comigo era cobrança mesmo HAHAH
E imagino como é ter a sua paixão virando obrigação, meu maior medo em trabalhar com o que gosto é isso, aquela coisa que eu amo virar obrigação e eu “desapaixonar”.
Tô entendendo a sofrência do menino, mas acho que ele precisa trabalhar a flexibilidade dele na vida 😌 😂

Nyx

Lelen hahahahah, cafuné com martelo me matou. Eu também sou assim, me cobro super, mas não os outros, não tem cara para isso também, e mesmo não gostando, eu sempre aceitava calada e depois refazia quieta, tudo errado hhahahha.
Exatamente, eu morro de medo disso também, e é isso que acontece com o Gabriel, se tornou obrigação.
Também acho, não dá pra descontar tudo na pobre da Claire, não é?
Obrigada pelo comentário ❤️❤️

Betiza

Ahhhh tadinho, agora eu entendi o porquê dele ser mais assim, fechado, perfeccionista e etc. Com um pai desses né… espero que ele consiga se impor e seguir o caminho que ele quer. Já tô torcendo para uma aproximação dos pp’s, a Claire segue sendo minha protegida haha

Nyx

Sim, o pai dele só pensa no dinheiro que vai ganhar com ele, é um fardo muito pesado. Será que ele consegue sair dessas amarras do pai? Muito complicado mesmo.
A Claire é o cristalzinho dessa história, sem dúvidas hhahaha.
Fico sempre com um quentinho quando vejo um comentário seu, obrigadaaa ❤️❤️

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