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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My life with you

Escrita porLi Santos
Editada por Lelen

Capítulo 11

Tempo estimado de leitura: 11 minutos

  POV %ALINE%

  Mal possa acreditar nesse fim de semana de aniversário que tive ao lado do Felipe. Ele é maravilhoso! Não só por ter me trazido até Londres, mas também por ter me dado um presente lindo desses. E não estou falando da nossa noite juntos, porque isso é uma outra história. O presente que mais adorei mesmo foi o bichão de pelúcia em formato de tigre! Ah, isso me lembrou tanto meu querido pai. Meu querido Iker %Fernandéz%, meu pai faleceu tão novo, só tinha 38 anos quando se foi. Minha mãe não gosta muito de falar sobre ele, mas eu me lembro das coisas que vivi ao lado dele, mesmo só tendo 7 anos, eu me lembro bem de tudo.
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  Por outro lado, a nossa noite juntos, minha e do Lipe, foi perfeita também. O segundo melhor presente de aniversário que pude receber. Ainda penso se isso tudo pode ser ou não um sonho bom. Não quero acordar nunca mais. Mas eu quero que seja real, e é real... muito real!
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  Felipe e eu já estamos no avião de volta para o Rio. Ele está aqui do meu lado dormindo, para variar. Sua cabeça repousada em meu ombro, enquanto eu mando mensagem para o Bruno avisando da nossa volta. Ainda não contamos a ninguém sobre nós dois, Felipe não me pediu em namoro nem nada. Acho que está cedo para pensarmos nisso, mas eu sinto que ele gosta de mim e não foi só porque dormimos juntos naquela noite... sinto receio em contar para as pessoas que amo o Felipe e que podemos ficar juntos, tenho medo do julgamento delas. Eu sei que é a minha vida, é a nossa vida e mais ninguém tem o direito de se meter, porém vai dizer isso para o meu coração abobado e meu cérebro paranoico?! É difícil!
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  Finalmente chegamos ao Rio, eu mal consegui descansar durante a viagem longa que fizemos. Felipe dormiu metade do caminho e a outra metade ficou cochilando entre uma cena e outra do filme que teríamos que ter visto juntos, mas que só eu assisti. Felipe está com um bico enorme, pois diz ele que está com sono. Porra, tu dormiu a viagem quase toda cara?! Como assim sono? São exatamente 23h22 de domingo e estamos no Uber de volta para a Barra, diretamente para o condomínio. Logo chegamos ao destino, mas ao invés de passarmos na casa onde estou para me deixar lá e dali ele seguir viagem para casa dele, Felipe pediu para o cara do Uber nos deixar direto na casa dele. Reclamei com ele, pois estou morrendo de saudades do Tom e quero abraça-lo até ele miar pedindo para eu parar (o que seria em menos de dois minutos, vide experiências passadas). Felipe me ignorou completamente e me arrastou quase que literalmente até dentro da casa. Na sala estavam Bruno, Luccas e suas respectivas namoradas. Todos nos olharam com cara de “Hm, vocês tão se pegando, né?!”, nossa, eu quero morrer!
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  - Boa noite! – Disse Felipe animado. Ué, ele não tava de mau-humor há meia hora? Que bom-humor todo é esse Neto? – Chegamos!
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  - Finalmente! – Disse Bruno e levantou para me dar um abraço. – Saudades, %Li%! Como foram de viagem? E feliz aniversário de novo!!!! – Ele disse animado e começou a dar saltinhos ainda abraçado comigo.
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  - Foi ótima, Bruno. – Respondi rindo e pulando junto com ele. De relance eu vi Luccas cumprimentar o irmão e dizer algo em seu ouvido.
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  - ... namorando é? ... ter coragem para isso! ... orgulhoso de você irmão! – Foram as únicas coisas que consegui ouvir e ler nos lábios dele. – %Li%!! – Falou Luccas animado e se levantou para me dar um abraço também. – Feliz aniversário! – Ele me deu um abraço forte e um beijo no rosto, antes de me soltar ele sussurrou em meu ouvido – Bem-vinda a família! Estou feliz por vocês! – Falou e saiu antes mesmo que eu pensasse em dizer algo.
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  - O que vocês tão fazendo? – Perguntou Felipe após ter cumprimentado todos.
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  - Na verdade a gente pediu uma pizza, mas ainda não chegou. – Falou a namorada do Luccas e nesse mesmo instante a campainha toca. – Caraca!
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  - Joga na Mega Sena agora! Que boca abençoada! – Falei brincando e todos riram, inclusive ela.
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  - Boca abençoada mesmo! – Falou Luccas malicioso e deu um beijão em sua namorada. Todos fizeram “HMMM!”, eles ficaram vermelhos de vergonha. Bruno logo voltou com duas caixas de pizza família e dois refrigerantes. Nem havia reparado, mas Felipe está descansando um dos braços em meus ombros.
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  - Chegamos na hora certa, %Li%! – Falou ele e me deu um beijo na bochecha. Comemos pizza com todos, rimos, bebemos e conversamos bastante sobre a viagem, sem contar a parte que nos beijamos e passamos a noite juntos, claro, apesar de estar meio que implícito; a quem eu quero enganar, né? – Vamos? – Disse Felipe se levantando e estendendo a mão para mim. Olhei para ele sem entender. – Vamos, %Li%! Vamos descansar da viagem, você deve estar moída, porque as minhas costas estão, de dormir naquela cadeira de avião. – Ele não está errado, realmente as minhas costas doem e eu estou cansada da viagem. O que eu quero entender é onde eu irei dormir? – Vem logo! – Ele puxou meu braço, nos despedimos (na verdade, ele se despediu sozinho porque eu mal consegui abrir a boca para falar nada. Eu pareço uma ameba sem cérebro que não consegue emitir nenhum comando efetivo para o resto do meu corpo) e subimos até o andar dos quartos. Fomos direto para o quarto dele. Acho que a pergunta que eu devo me fazer é: “com quem eu vou dormir?!”, e eu já sei a resposta.
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  - Felipe?! – Chamei a atenção dele e parei na porta do quarto. Ele se virou para me encarar.
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  - O que foi, %Li%? Está com vergonha? – Ele me encarava como se eu fosse uma burra desmiolada. Já disse que odeio quando ele me olha assim? Pois é, odeio! – Entra, %Li%... – Disse calmamente e sorriu para mim.
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  - Tem certeza de que isso é o melhor a se fazer? – Perguntei esperando que ele se arrependesse de ter ficado com a mera assessora dele. Ele riu pelo nariz e balançou a cabeça negativamente. Passou as mãos nos cabelos e voltou a me encarar.
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  - Tenho sim... – Falou pausadamente – mais certeza do que isso, impossível. Olha só, - segurou minhas mãos e sorriu o sorriso que eu mais amo: o sorriso sincero – eu gosto de você e eu quero tentar construir uma relação legal com você, de verdade. Eu não estou ligando para comentários contrários dos outros, se é isso que te incomoda – é isso sim e outras coisinhas... – Vamos deixar as coisas acontecerem, ok? Eu sei que você me ama e você sabe que eu te adoro muito e sinto que esse sentimento possa um dia se tornar amor. Porque eu já te amo como assessora, você sabe, né!? – Eu ri do que ele disse, a última frase, ele sempre me falava que me ama muito porque sou a melhor assessora que ele teve na vida. – O que me diz? Vamos deixar rolar, minha querida. – Aff, pare de me chamar assim porque eu não resisto. Chato.
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  - Eu te amo, Felipe, te amo muito! – Declarei-me novamente. Agora eu não consigo mais esconder dele o meu sentimento, então me sinto à vontade de externa-lo.
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  Nos beijamos e entramos no quarto dele. Ele trancou a porta e ligou o ar. Os pets dele estão lá embaixo então temos o quarto só para nós dois. Tomamos banho juntos e acabou acontecendo o melhor sexo que tive na vida até então. Caraca, como nossa química é boa transando! Incrível. Pelo menos isso não podemos negar: nossa sintonia na cama. Duas vezes que dormimos juntos e duas transas maravilhosas. Parece que ele sabe como me agradar na cama, ele sabe exatamente onde mexer, onde tocar, onde eu gosto e onde eu sinto prazer. Deitamos na cama e fizemos novamente. Um sexo melhor do que o outro. Não é só carnal, há sentimento envolvido. E neste caso o sentimento só ajuda a deixar as coisas mais gostosas. Pelo menos no nosso caso, né? Dormimos e acordamos de madrugada, na verdade eu acordei primeiro. Recebi uma mensagem de um número desconhecido. Quem será? Pensei que fosse algum cliente querendo contratar o Felipe, então resolvi responder essa mensagem.
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Boa madrugada! Está aí?

Oi, boa noite, rs. Quem é?
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Você não sabe quem é, minha filha?

Não, não sei. Por favor, quem é? Se identifique. Aqui não aparece sua foto (eu já estava sem paciência para joguinhos. Ainda mais às 2h36 da manhã)
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Nossa filhinha... não achei que não reconheceria seu próprio pai! Estou ofendido agora, Lizinha...

Quê? (meu coração acelerou e comecei a ventilar pelo nariz, ofegante, nervosa... sinto que terei um treco a qualquer minuto) Como conseguiu meu número?
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Ah, minha filha... eu tenho meus contatos... sei que está se dando bem agora...

Como assim?
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Sei que está ganhando dinheiro com um cara rico e que está no Rio de Janeiro.

Está me vigiando? Me deixa em paz!
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Como é o nome dele mesmo? Ah... Felipe Neto, né? Rapaz bonito...

Fica longe do Felipe! Fica longe de mim!
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  Comecei a digitar muito rápido e minhas mãos tremiam de nervoso. Aposto que esse idiota viu minha foto com o Felipe que tiramos lá em Londres. Não resisti em registrar e postar a foto. Até porque ele já tinha feito isso antes e postou uma legenda tão fofa. (Uma foto nossa em frente ao Big Bang, famoso relógio e ponto turístico de Londres, abraçados e sorridentes com a seguinte legenda: “Estar com esta mulher é a melhor coisa que me aconteceu nos últimos dias. Obrigado por existir em minha vida, minha %Li%! <3 #Londres #NiverDaLi #29anos #love” / a foto que eu postei é mais discreta, é uma foto minha e dele, só que ele está um pouco afastado de mim, sentado na mesa comendo, com a legenda: “Depois sou eu quem dou prejuízo no rodízio, né senhor? #comepracaralho #Londres #melhoraniversário #29anos”) Felipe dormia ao meu lado feito pedra, nem as batidas da minha unha batendo na tela do celular enquanto eu digitava acordaram ele. Meu padrasto encontrou meu número e agora está me pressionando, me ameaçando e coagindo como sempre fez comigo. Bloqueei o número do WhatsApp e na linha também, caso ele resolva ficar me ligando. Preciso conseguir outro número, porque agora estou com medo de atender qualquer ligação achando que é um cliente e na verdade ser ele novamente. Resolvi que não irei contar nada ao Felipe, ele não precisa saber esses detalhes da minha vida que eu quero esquecer, mas que vivem me atormentando quase que constantemente.
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  Na manhã seguinte eu acordei cedo. São 8h e já estou desperta. O número não me ligou mais e nem nenhum outro, só números conhecidos. De qualquer forma eu irei conseguir outro número, por precaução. Levantei e fui tomar banho, vesti uma das roupas da minha mala e desci até a sala. Felipe ainda dorme. Deixei uma mensagem para ele no celular, dizendo que iria até o shopping resolver um problema. Ele ficará irritado, mas foda-se. Eu preciso comprar outro chip para mim e aproveito para passar no escritório de um cliente que só faz pagamento em dinheiro vivo para pegar o pagamento de um evento que o Felipe fez, há duas semanas, atrasado né... e ainda tenho que ir ao banco depositar...
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  FIM POV %ALINE%

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Lelen
Oi, boa noite, rs. Quem é?" Leia mais »

Se fosse comigo eu só ia ignorar pra sempre a mensagem, não atendo telefone e nem respondo mensagem aleatória assim OINASDOIASNDOIANSO

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