Interlocking Hearts


Escrita porLuana
Revisada por Andressa


Capítulo 5 • Questões Pendentes

Tempo estimado de leitura: 7 minutos

  Acordo subitamente encharcado de suor e com um pau duro, arrg, parece que ele está funcionando bem demais para o meu gosto.
  Olho o relógio 18:00 PM, ainda?
  Suspiro, pego meu celular e resolvo mandar um SMS para Sophia, ela não iria me atender se eu ligasse, nem eu me atenderia uma hora dessas.
  “Sophia me dê uma chance, eu posso tentar explicar.”
  Na verdade, não sei nem se sei explicar a situação, mas eu vou tentar por ela.
  5 agonizantes minutos depois e o meu celular finalmente faz BIP
  “Christian, eu não sou otária, não me venha com desculpas do tipo, fui pescar ou fui abduzido, porque comigo não vai colar, mas vou te dar uma chance, explique-se.”
  Ela não me parece muito amigável no momento, mas pelo menos ela respondeu.
  “Desculpe-me, seriamente. Não pensei nas consequências do meu ato naquela hora. Você para mim é... Eu não sei explicar, apenas é mais...”.
  Eu não sei se eu fui bem, pois me sinto um adolescente patético agora.
  “Christian, relaxa, eu não estou a fim de brigar com você, e não me importo com quem você fode, só não queria ser deixada no seu ap com o Jack o flertador.”
  Meu primeiro pensamento depois de ler isso foi “Jack será morto lentamente”.
  A segunda coisa que pensei foi menos educativa “Como seria ela me montando com força?” Eu obviamente ignorei o estremecer que esse pensamento causou no meu pênis. A terceira coisa que pensei foi em ela não pareceu se importar tanto quando eu me importo em relação ao que aconteceu.
   “Então... Somos amigos de novo?”
  Não é só isso que eu quero dela, mas serve por enquanto.
  “Claro, mas agora eu tenho que ir. Foi bom conversar com você Christian.”
  “Ir pra onde?”
  É possessividade o que eu estou sentindo?
  “Não que você precise saber, mas eu vou tomar um banho para me preparar para fazer a noite das meninas aqui em casa.”
  Porque fui perguntar mesmo? Meu pau agora está doendo como um filho da puta.
  “Vá lá, e me desculpa por ter deixado Jack com você, ele irá ser torturado mais tarde por isso.”
  “Não o machuque... Muito. Preciso ir, Xoxo.”

  Sorrio para mim mesmo, isso foi um pouco melhor do que eu esperava.
  Levanto-me renovado e olho para a tenda na minha calça e decido que não quero ter bolas azuis.
  Vou para a banheira e me jogo na água quente. Bom...
  Suspiro apreciativamente, me acomodo e penso em Sophia, seus cabelos, seus seios, quero lamber ela todinha, passo a mão no meu pau e o sinto pulsando na minha mão, nem lembrava mais o quanto isso é gostoso. Aperto mais duro e começo a bombear rapidamente, gemo e meu pensamento se deriva para o pau do rapaz do bar e alguns segundos depois aperto a boca fechada para não gritar quando sinto o orgasmo chegar e gozo longos jatos de sêmen quente.
  Droga, droga, a porra dessa lembrança não quer sair da minha mente. Suspiro irritado, termino meu banho, me visto, encontro meu celular e ligo para Jack, uma dose de xingamentos sempre alivia a frustração.
  Toca, toca e ninguém atende, ele deve estar fodendo alguém por ai, o incompreendido. Rosno ao imaginar Jack transando com um cara qualquer, em seguida paro e grunho de frustração, era só o que me faltava, eu me ressentir em saber que Jack está fodendo as pessoas por aí.
  Resolvo ver alguns filmes e matar o tempo.
  Quando olho para o relógio percebo que já é 23h e ainda estou sem sono, porra, isso que dá dormir fora da hora, amanhã tenho que trabalhar de manhã cedo.
  Levanto-me, saio do apartamento, pego minha Harley e vou dirigindo por ai.
  Acabo parando no estacionamento da balada que conheci Sophia, caralho, estou viciado nela, mas já que eu estou aqui...
  Entro, pego um banquinho no Mix Bar e grito para o barman:
  – Uma cerveja gelada!
  Normalmente não tomo cerveja, mas é bom mudar a bebida hoje se eu não quiser uma ressaca amanhã.
  Antes de ter a chance de pegar minha cerveja, uma mão em meu ombro me interrompe.
  – Christian, é você?
  Viro-me e vejo uma gostosa ruiva me encarando. Eu tenho o direito de achar ela gostosa, porque eu sou sincero e não um cego, mas de qualquer jeito isso não quer dizer que eu estou fodendo alguém num futuro próximo que não seja Sophia.
  – Sim, eu sou Christian, e quem é você?
  – Sou Gisele, lembra-se de mim?
  Porra! Xingo baixinho todas as maldições possíveis e respondo:
  – Ha, olá, eu preciso ir, ta meio tarde, né? Foi muito bom te conhecer.
  Levanto-me, mas ela me para e diz com uma voz sensual:
  – Christian... Vamos lá, você sente o cheiro do meu desejo por você? Ele é gostoso? Está te excitando?
  Não sinto cheiro nenhum, mas agora, logo agora, porra, resolvo lembrar o cheiro de Sophia, e imagina o que acontece? Pau duro. E parece que isso não passa despercebido pela tal Gisele, ela arregala os olhos para mim e diz:
  – Você está liberado dos medicamentos? Fui eu, não foi? Pode dizer.
  Meu deus, ela é totalmente paranoica, onde diabos fui me meter?
  Ela vem em minha direção, mas pulo distante e digo friamente:
  – Não foi você que me libertou, foi outra pessoa, uma bem melhor, obviamente. Agora se afaste que eu tenho coisas melhores para fazer.
  Ela me olha chocada e depois encobre com desdém.
  – Baby, quem foi a vadia que te libertou?
  Por que eu fui mencionar Sophia? Deus, que frustrante essa situação.
  – Ninguém que interesse a uma cobra como você.
  Ela ri e eu estremeço ao ouvir esse som seco.
  – Pode apostar que ela, quem quer que seja, já será carta fora do baralho antes mesmo de você pensar.
  Agora estou seriamente preocupado.
  – Isso é entre você e eu, não envolva pessoas de fora.
  – Então você vai me dar uma chance para provar meu valor?
  Ela quase ronrona dizendo isso. Eu estou apavorado? Com certeza.
  – Nunca, vá logo desistindo desse seu sonho louco.
  – Baby, você ainda vai se casar comigo. Nem eu, nem a sua mãe desistimos facilmente de um objetivo lucrativo.
  Eu estou amaldiçoado, só pode, duas mulheres contra mim, estranhamente acabei de lembrar o filme “Todas Contra John”, meu subconsciente parece que ainda não detectou o perigo extremo dessa situação.
  – Foda-se com o seu papinho barato, Gisele. Me deixe sair ou eu vou passar por cima. Ela dá um passo para trás e diz:
  – Corra, Christian, mais cedo ou mais tarde você será todo meu.
  E adivinha o que eu faço? Corro, é claro.
  Você acha mesmo que eu estou com medo de uma piranha daquelas?
  Pode apostar que até agora estou tremendo na base. Um homem com um machado eu posso enfrentar, mas uma mulher sem caráter, fria e desesperada como ela e a minha mãe me faz perder o foco.
  Ligo para Jack e ele finalmente resolve dar o ar da graça.
  – Jack, porra. Onde você estava? Na verdade, eu não quero saber, quero te contar uma coisas...
  Narro o encontro com a aprendiz de piranha e Jack fala:
  – Homem, qualquer ajuda que precisar eu estou aqui. Vamos acabar com as piranhas, porque somos Jack-Destruidor-de-Corações e Christian-Rottweiler.
  Ri, apesar Jack sempre ajuda da situação, conversar com a aliviar o ambiente.
  De repente lembro-me do que ele aprontou com Sophia e começo a xingá-lo.
  – Calma, brother. Eu tinha pensado que você desistiu dela quando foi embora.
  Grunho e digo:
  – Não, eu não desisti e não vou, agora nunca mais tente fazer isso ou eu não responderei por minhas próprias ações. E onde você estava, hein?
  - Você não disse que não queria saber? Hum... Eu estava vendo uns filmes pornôs e sendo chupado por um cara.
  Caralho, por que ele teve que dizer isso? Agora a droga dessa imagem não vai sair da minha mente tão cedo e parece que o meu pau não tem consciência em saber que é errado ficar duro por isso.
  - Chrrrrrissss... Perdeu a fala, foi?
  Rosno para ele e digo:
  - Você, seu merdinha...
  Escuto a risada rouca de Jack e ele diz:
  - Vou indo paro o chuveiro, cambio desligo.
  Rolo os olhos, ele vai me deixar doente se continuar com essas insinuações.
  Subo de volta na minha Harley e vou para casa ver se consigo aproveitar algumas horas de sono tranquilo, sem pesadelos comigo sendo devorado por piranhas assassinas.

Capítulo 5
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