Interlocking Hearts


Escrita porLuana
Revisada por Andressa


Capítulo 19 • Sophia – Parte 3

Tempo estimado de leitura: 16 minutos

  O dia seguinte chegou mais rápido do que esperei, penso com pesar.
  E aqui estamos eu, Jack, Kelly e Christian sentados no sofá, sem saber por onde começar a conversa.
  Christian pigarra.
  – Primeiro de tudo, devemos pensar com clareza, hoje é dia vinte e seis e a reunião deles é dia trinta e um, então devemos bolar um plano para segui-los, só que não podemos sair de casa até esse dia chegar.
  – Mas como vamos passar cinco dias em casa sem fazer nada? – Pergunta Kelly.
  – Eu não sei, mas como você tem trabalho, diga que pegou uma virose dos macacos loucos ou alguma coisa assim. – Responde Christian brincando.
  Kelly revira os olhos.
  – Certo, vocês viram aquele um número que tem na pasta e que lá está dizendo que temos que ligar quando a situação ficar preta? – Pergunta Jack.
  – Mas a situação ainda não está preta, ela está azul. – Respondo.
  Christian franze o cenho.
  – E o que vamos fazer com a pasta? Escondemos aqui, mas onde? – Ele pergunta.
  – Hum... Tem um piso do closet do meu quarto que está solto, você pode colocar ali. – Respondo.
  – Certo, mas e agora... Podemos tentar jogar bingo ou algo assim? Uno? Truco? Strip Poker? – Pergunta Jack.
  – Strip Poker é uma ideia. – Fala Kelly animada.
  Rolo os olhos.
  – Vocês estão mesmo pensando em sexo quando as nossas vidas estão em risco? – Falo.
  – Sempre. – Responde Jack com uma piscadela.
  Franzo o cenho. Algo está me incomodando desde ontem, lembra-se da menção de um traficante em Itapuã?
  Eu só conheço um traficante em Itapuã tão importante assim, e isso está me matando de medo, porém sei que devo contar para Christian sobre ele, mas provavelmente vai fazer a minha terapia ir por água abaixo, pois eu sei que Christian vai fazer perguntas, elas me assombram... “Como você sabe disso? Quem é ele? O que ele fez para você? Isso é grave?” E se Christian me abandonar depois de saber a verdade? E se ele parar de me desejar?
  – Algum problema, meu anjo? – Christian me questiona com um ar preocupado.
  Forço um sorriso que espero não ter saído como uma careta. – Eu estou bem, só meio sobrecarregada.
  Ele me olha desconfiado, mas deixa passar.
  Sabe o que vou fazer? Aproveitar. Essa é minha família daqui para frente e nada disso vai mudar.
  – Pessoal, vou fazer uma ligação e já volto.
  Chegando ao quarto, deito na cama e disco o número de Franciela.
  – Ало? – Uma voz sonolenta atende.
  Droga. Me esqueci do fuso horário da Bulgária.
  – Desculpa, Fran, eu realmente esqueci o fuso horário daí.
  Escuto seu suspiro de frustração.
  – Eu ligo depois, realmente, foi...
  Ela me interrompe. – Já que você me acordou de qualquer jeito e faz um tempo que nós não nos говоря, porque não começa a falar logo antes que eu comece a te обиждам e acorde o съседи.
  – Certo... Eu entendi totalmente o escrinburinxinburixinxaxi que você acabou de dizer.
  – Desculpe, é que meu português está meio enferrujado. Estou bem agora, eu falei sobre o bairro, xingar você e que não nos falamos há algum tempo.
  – Sem problemas. Queria te deixar a par do que está acontecendo aqui. Lembra-se de... – Engulo em seco e sussurro – Weslley?
  Meu coração se aperta e um soluço fica preso na minha garganta.
  Respiro fundo e conto até dez.
  Franciela fica em silencio como se estivesse perplexa também.
  – Sim... Lembro-me dele, o que é que tem? Ele te procurou de novo? Porque se for isso vou caçar aquele desgraçado e arrancar as bolas dele com uma colher de sorvete.
  – Não, nada disso, graças a deus. Eu sei que ele teve uma paixonite aguda por você e que como você é uma fodona aí na Bulgária, poderia... Sabe... Me conseguir algum endereço dele?
  – Garota, nem me lembre de que esse otário ficou afim de mim. Só de pensar no que ele fez com você... проклет!!
  Escuto ela respirar fundo do outro lado.
  – Eu sei, eu sei. Então... Daqui a três dias eu posso ligar para você para saber alguma localização dele?
  – Não, claro que não. Eu não quero que você pire nem nada, mas ele é perigoso, Sophia, por favor, me escute dessa vez, não vá fazer nada maluco, não quando eu estou indo para aí dia trinta e um. Quero encontrar você viva, certo?
  – Pelo amor de deus, você acha que eu vou fazer o que? Me entregar a ele? Logo a ele? Claro que não, eu quero o endereço dele para dar a Christian, para Chris denunciar o cara. – A mentira escapa dos meus lábios tão facilmente que dói ter que fazer isso com Fran.
  – Certo. Daqui a três dias eu te ligo com a resposta, não me decepcione, estou confiando em você.
  – Claro que não, você é uma diva, lembra? Agora vá divar por aí.
  – Às quatro horas da manhã? Divar para quem? Para lua?
  – Em falar nisso... Como vai a Bulgária e tal? Seus pais estão tudo bem com você vindo para São Paulo?
  – Eles estão meio chateados com isso, mas a decisão é minha de qualquer jeito. E a Bulgária está bem, eu acho, pois hoje eu ainda não tive tempo de conversar com o país.
  – Ra ra ra, engraçadinha. E os namoradinhos?
  – Baby, eu não sou como você que se joga em um cara que conheceu há nem três dias direito. E pare de agir como uma tia velha e gorda, pois você não é.
  – Ei, eu trocaria meu corpo pelos seus olhos.
  – Meu olhos são únicos, pare de cobiçá-los.
  – Idiota. Mas ainda não me respondeu a minha pergunta, e os namoradinhos?
  – Bom... Eu fiquei com um cara, e antes que você me encha de perguntas, nem lembro mais o nome dele, eu tinha bebido de mais com minhas amigas aqui, aquelas vadias e acabei pegando um carinha que parecia um chinês, foram só uns beijos, nada de mais.
  – Sua vida sexual é tão deprimente.
  – Pelo menos eu não sou uma depravada como você.
  – Obrigado, obrigado.
  – Isso não foi propriamente um elogio, sabe?
  – Certo. Eu preciso ir, antes que minha gangue comece a dar falta do quão maravilhosa eu sou.
  – E eu vou tentar dormir um pouco antes do sol nascer.
  – Já pedi desculpas.
  – Isso vai trazer meu sono de volta? Se não, desculpas aceitas e arquivadas para um futuro revanche.
  – Isso não é legal.
  – Bom dia, Sophia.
  – Boa noite, Fran. Saudades.
  – É, eu sei.
  – Tchau.
  – Тчау.
  Desligando o celular, respiro fundo e volto para enfrentar meus amigos e meu parceiros.

  ......................................................................................

  Três malditos dias depois, e eu já estou roendo as minhas unhas de preocupação, sério...
  Aqui está um tédio que só, claro que tem sexo quente com Christian e vídeo game com Kelly e Jack, mas eu preciso de ar fresco para sobreviver.
  Meu telefone toca e vou correndo para o banheiro atende-lo.
  – Me conta, me conta, alguma coisa?
  – Sim... Eu tenho esse endereço. Passei para o GPS do celular. Só não sei se é o atual dele, parece mais uma cabana velha, ele esconde seus podres muito bem.
  – Eu não quero me encontrar com ele, quero ver uma dessas cabanas velhas mesmo, para vê se acho alguma coisa, quer dizer... Se a policia acha alguma coisa. E obrigado, Fran. Você é demais.
  – Eu sei que eu sou demais. Só me prometa uma coisa. Como você é maluca e não me da ouvidos, se for fazer alguma coisa, pelo menos leve a cretina da Kelly com você.
  Mordo o lábio inferior.
  – Eu prometo. Não que eu vá fazer alguma coisa maluca.
  – E eu acredito em você tanto quanto acredito na fada dos dentes. Sabe, esse endereço é em São Paulo.
  – Em São Paulo? Eu achei que ia ter que pegar algum avião!! Como assim esse endereço é em São Paulo?? - Começo a ter um mine ataque.
  – Eu não sei como, acalme-se. Provavelmente é uma cabana velha, ele não saberia que você está em São Paulo. Se bobear ele já esqueceu que você existe.
  – Deus queira que sim, Franciela. Eu preciso ir, tudo bem?
  - Antes me diga como está seu relacionamento com o Christian.
  - Bom... Está perfeito, só tem uma coisa. – Digo franzindo o cenho.
  - O que?
  - Ele... Parece estar sentindo algo pelo melhor amigo dele. – Sussurro.
  - Como é que é?
  - Sei lá, Fran... Ele está sempre um pé atrás quando Jack está por perto, fica olhando ao redor, fica nervoso.
  - Você acha que ele tem tesão pelo amigo, é isso? E o que você ainda está fazendo com ele, droga?
  - Eu não sei se é propriamente tesão, ele só parece... Estar tendo uma discussão interna consigo mesmo. Só que quando estamos juntos, ele é perfeito, sabe? Acho que ele gosta mesmo de mim, mas está com medo.
  - Medo do que?
  - Essa é a questão. Medo do que? Mas sim... Preciso ir agora.
  – Claro. Eu também preciso arrumar as coisas aqui. Depois de amanhã estou indo para aí, lembra?
  – Como me lembro, estou louca para te vê. Beijos, até daqui a dois dias.
  Eu espero, falo silenciosamente.
  Desligando o celular, penso em tudo que já fiz nessa vida e me pergunto “Porque não?” Já está na hora de superar esse medo, e vai ser hoje de noite.
  Saindo do banheiro, encontro Kelly na sala conversando com Jack.
  – Cadê o Chris?
  – No quarto. – Responde Jack.
  – Kelly, vem cá um minuto.
  – Ta bom.
  Puxo Kelly para o banheiro, explico para ela que estamos saindo hoje de noite às três da manhã, de moto, para um lugar secreto. Ela desconfia, mas mesmo assim fica animada e diz que vai comigo, claro.
  Indo para o quarto de Chris, pisco para ele e ele sorri para mim, deus, esse sorriso derrete o meu coração.
  Vou para o closet, respiro fundo novamente, abro aquela caixa, tiro o plug anal e o lubrificante.
  Caminhando até Christian, digo suavemente.
  – Eu quero que você... Foda a minha bunda.
  Christian arregala os olhos ao encarar os itens que tem na minha mão.
  – Mas... Anjo... Você... Por que... – Ele gagueja.
  – Nada, baby. Só quero que você seja o primeiro a fazer isso comigo.
  Christian me encara e mesmo que ele tente disfarçar, já consigo ver a ereção no lençol.
  Tiro minha roupa lentamente e me aproximo dele.
  Nos encaramos por alguns segundos até que Christian geme e me beija com ferocidade.
  Gemendo, puxo o lençol e ele está pelado embaixo dele, passo a mão pela cabeça do seu pau enquanto ele aperta meu seios.
  Quebrando o beijo, encaro seus lindos olhos cheios de luxuria, me deito de costas na cama e abro bem minhas pernas, o deixando ver o quanto estou molhadinha e pronta.
  – Tem certeza? – Ele me pergunta roucamente.
  – Sim. Foda meu cú, por favor.
  Christian respira fundo e lambe meus mamilos, deixando-os duas pontas duras de necessidade. Ele passa os dedos pela minha boceta pingando e esfrega o polegar no meu clitóris enquanto enfia dois dedos dentro de mim.
  – Christian, por favor... – Imploro.
  Ele se inclina e me lambe, solto um gemido alto quando ele começa a me chupar.
  – Por favor...
  – Shh, vou cuidar de você. – Diz ele com a voz rouca.
  Pega o pau e alinha com a minha boceta pingando, nós dois gememos quando ele mete de uma vez e começa a empurrar.
  Perdendo o ritmo, finco meus dedos na bunda de Chris, o puxando para mais perto, mas ele se afasta quando vê que meu orgasmo está chegando.
  Grunho frustrada e sinto um liquido gelado tocar o buraco da minha bunda.
  Endureço e fecho os olhos com força, vai dar certo, eu vou superar isso, por favor não me faça ter um ataque de pânico.
  – Sophia, relaxe, me deixe dar prazer a você.
  A voz de Christian me faz abrir os olhos, dou um aceno com a cabeça e deixo-o fazer o que tem que fazer.
  Quando ele introduz um dedo, congelo, mas essa sensação é diferente... Ela não é tão ruim quanto foi antes, ela só é desconhecida.
  Respiro fundo relaxando meus músculos e vejo Christian rolando a língua no meu clitóris, gemo e empurro para baixo, então sinto o plug deslizando sem nenhuma resistência para dentro da minha bunda.
  Um suspiro chocado de queimação e prazer desconhecido se instala em mim.
  – Mais... Por favor, mais...
  Christian mexe o plug algumas vezes e puxa de vez.
  – Você está pronta, anjo?
  Balanço a cabeça sem ser capaz de responder e espalho as pernas abertas em torno dele.
  Colocando o pau no meu buraco apertado, ele entra devagar, engasgo ao sentir uma queimação intensa, mas Christian percebe e passa os dedos no meu clitóris retornando a excitação.
  Suspiro e empurro por mais, por mais desse estranho prazer que sempre detestei, mas aqui e agora, eu estou gostando porque é Christian que está fazendo.
  Christian geme alto quando está totalmente dentro, me contorço, então ele começa a se mexer, a dor e o prazer se misturam, começo a gemer mais vezes, porém não é suficiente para um orgasmo, então Christian enfia três dedos na minha boceta pingando e fricciona.
  – Goze para mim, Sophia.
  Ele começa a empurrar mais rápido, desenfreado e nós dois soltamos um grito alto quando o orgasmo chega.
  Caindo metade encima de mim, metade na cama, Christian suspira e me encara com um olhar desconhecido.
  – O que foi? – Pergunto corando.
  – Você é linda. Eu machuquei você? – Um olhar preocupado surge nos seus olhos.
  – Obrigado e eu estou bem, foi bom. – Coro mais forte e Christian sorri. – Pare de me olhar!!! Merda, agora Kelly e Jack provavelmente ouviram a gente transando e eu vou morrer de vergonha.
  Me escondo no lençol.
  Christian fica parado um instante e depois da risada.
  – Pare de dar risada agora, seu tarado!!!
  – Ei, foi você que veio aqui pedindo para mim foder teu cú... E como ele é gostoso...
  Levanto-me, mas deito na cama de novo ao sentir semem escorrendo nas minhas pernas.
  Christian geme.
  – Assim você mata o papai.
  Sorrio lentamente.
  – Vá pegar um pano.
  – Eu gosto de saber que você está marcada com o meu semem.
  – Mas é pegajoso, vai logo.
  Depois de me limpar, caímos no sono agarradinhos.
  Acordo subitamente e olho para o despertador. 2:30 AM. Ufa, acordei a tempo.
  Desço da cama devagar, pego a caneta e um papel, escrevo algumas coisas para Christian e para Jack e com lagrimas nos olhos coloco a carta dentro da caixa de brinquedinhos sexuais e a outra escondo entre as roupas.
  Olho para Christian, dormindo pacifico e tão lindo, ele parece jovem e relaxado assim, ninguém que o visse desse jeito diria que meu menino sofreu tanto para estar assim.
  Dou um suspiro tremulo, visto uma calça preta, uma blusa branca por baixo do capote verde escuro com manga e capuz e coloco um tênis preto.
  Chegando à sala, vejo Kelly deitada no sofá, olhando para o teto com uma roupa toda azul escura.
  – Pronta? – Pergunto.
  – Sim, mas antes me diga... Vamos voltar, não vamos? – Kelly me suplica com o olhar.
  – Talvez. – Respondo sinceramente.
  – Eu estou gostando de Jack, e você tem Christian, não gostaria de perder ninguém. – Kelly me encara com pesar.
  – Eu sei, nem eu, vai dar tudo certo. – Minto.
  Kelly rola os olhos.
  – E papai novel existe. Vamos logo.
  Pegando a moto, ligo o GPS e Kelly senta na garupa.
  – Coloque o capacete. – Digo.
  – Certo, mãe. – Kelly resmunga, mas coloca o capacete.
  Dirijo para o interior, o qual, não faço ideia.
  Algumas horas se passam e vejo o laranja começando a desbotar no céu, sol, por favor, atrase um pouco mais, estou quase lá.
  Estacionando em algum lugar meio distante e desmontamos da moto.
  – Para onde estamos indo, Sophia? Eu só vejo aquela casa mal acabada aqui, é para lá?– Me pergunta Kelly apreensiva.
  – Sim, vamos para lá. É... Uma das casas de Weslley.
  – Weslley?? Você está louca?? E desde quando ele mora em São Paulo?
  – Eu não sei, Kelly. Também fiquei surpresa por ele ter uma casa aqui, mas se lembra do traficante poderoso de Itapuã que os papeis da pasta falam? É Weslley, só pode ser ele.
  – E você não vai ter nenhum ataque de pânico quando vê-lo de novo depois de todos esses anos? Tem certeza?
  – Franciela disse que ele provavelmente não mora aqui, esse lugar não se parece com Weslley em nada.
  – Claro que Franciela - Frigida está metida nisso. – Resmunga Kelly – Mas essa casa é mal acabada mesmo, e como Weslley se acha, claro que ele não deve morar aqui.
  Caminhando por entre a vegetação morta, me foco na casa e quando estou perto, escuto um barulho.
  – Kelly, ouviu alguma coisa?
  Suspiro frustrada quando Kelly não me responde.
  – Kelly?
  Viro-me para dar uma bronca nela por ficar calada e dou de cara com Weslley.
  Paralisada, me concentro em respirar, suor escorre da minha testa quando vejo Kelly desmaiada no chão atrás dele.
  Weslley sorri, aqueles dentes perfeitos que uma vez me apaixonei e diz:
  – Ah, puta. Veio atrás de mais, foi? – Ele faz bico. – Sentiu minha falta?
  Minha mente começa a nadar em preto, mas me nego a deixar Kelly aqui, respiro fundo e dou um passo para trás, ele da um passo para frente, então acordo do choque, arregalo os olhos e me viro para correr, nem meu celular eu trouxe, droga! Droga!! Eu pensei que era uma das cabanas abandonadas dele.
  Tento correr mais rápido quando enxergo uma cerca, me preparo para pular, mas Weslley me puxa.
  – Calma, Cadelinha. Você veio até aqui, porque não ficar para brincarmos junto com a sua amiga ali atrás?
  Grito, cravo meus joelhos nas suas bolas e dou uma cabeça no seu nariz.
  Ouvindo as maldições que ele profana, corro em direção a Kelly, lagrimas de esforço turvam a minha visão ao tentar puxar ela, mas ela é muito pesada e estou ficando tão sem tempo...
  Alcançando a moto, felizmente ainda ouvindo os gritos de dor de Weslley lá do mato, coloco Kelly na garupa e pulo na moto, ligo-a e quando dou a partida, sinto uma dor aguda no meu couro cabeludo e grito tentando soltar, a moto vai avançando, só que eu já não estou mais nela e Kelly está caída na calçada.
  Antes que eu possa processar o que aconteceu, escuto: - Agora você irá ver o que acontece com quem brinca comigo, vadia louca.
  Sinto um pano sendo pressionado no meu nariz e tento gritar por ar.
  Mas de repente tudo se torna preto.

Capítulo 19
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