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Pleonasmo: evitar ou usar?
|| quarta-feira 27 de maio de 2020 às 18:22 - Comentários
|| Arquivado em: Colunas

Antes de iniciarmos nossa discussão vamos definir o que é pleonasmo. De acordo com o site Toda Matéria, o pleonasmo pode ser considerado uma figura de linguagem ou um vício. É uma expressão considerada desnecessária ou redundante, podendo ela ser viciosa ou literária.

Exemplos clássicos de pleonasmos são subir para cima, sair para fora, multidão de pessoas e surpresa inesperada. Muitas vezes nos causa riso e zoação quando falamos ou ouvimos alguém falar algo assim. Constantemente escutamos que elas devem ser abolidas do nosso cotidiano e tememos colocar algo parecido em nossos textos. Mas será que é realmente necessário tal radicalidade?

As ditas redundâncias da língua não existem sem um fim. Muitas delas têm como objetivo reforçar o sentido, trazendo-lhe uma ressignificação. Como trabalhamos com a linguagem literária, é necessário ter em mente que o pleonasmo pode ser uma ferramenta interessante. Fernando Pessoa em Mar Português usou-a nos primeiros versos: 

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!

Todos nós sabemos que o mar é salgado, logo, não seria necessário dizê-lo. Porém, ao chamar o mar de salgado, Fernando Pessoa quer destacar que esse sal não é o natural e sim proveniente das lágrimas de portugueses.

É importante pensarmos na estética do texto e pleonasmos mais óbvios, como subir para cima, podem gerar uma quebra na história que não é desejável. Ainda assim, não há a total necessidade de correr deles como se eles fossem uma praga. Devemos estar conscientes da nossa escrita e o uso do pleonasmo pode ser um instrumento interessante na criação de histórias. Pense nisso!

Até mais.

Coluna por Maraíza Santos





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