Ondas de Confete


Escrita porBetiza
Editada por Lelen


Capítulo Um

Tempo estimado de leitura: 21 minutos

  Rio de Janeiro, Brasil, 1º de Março de 2025:

  A cidade marcava quase quarenta graus no termômetro quando %Julieta% olhou pela janela do carro de aplicativo que estava a levando de encontro às amigas em uma das ruas do Rio de Janeiro. O ar-condicionado do carro lutava contra o calor abrasador, mas nada parecia ser capaz de conter a energia vibrante que pairava no ar. O som distante dos blocos ecoava pelas ruas, misturando-se ao burburinho das pessoas vestidas em fantasias coloridas, purpurina brilhando na pele suada.
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  %Julieta% ajeitou a tiara de flores sobre os cabelos e conferiu o celular, checando as mensagens no grupo das amigas.
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  %Clara%: “Já chegamos! Estamos perto do trio, na esquina do bar do Zeca. Traz gelo, por favor!”
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  Ela revirou os olhos com um sorriso. Gelo? Em meio àquela multidão? Ia ser um desafio.
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  — Aqui está bom, moço — avisou ao motorista, que reduziu a velocidade enquanto tentava desviar das pessoas atravessando a rua sem muita preocupação com os carros.
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  %Julieta% desceu, sentindo o bafo quente do verão carioca bater contra seu rosto. A música do bloco próximo fazia seu peito vibrar, e o cheiro de suor, cerveja e protetor solar misturava-se no ar, criando a essência única do Carnaval de rua.
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  Ela olhou ao redor, tentando localizar as amigas entre a multidão animada. Pessoas dançavam, algumas seguravam garrafas de bebida improvisadas, enquanto outros cantavam em coro os sucessos do momento.
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  Respirando fundo e se deixando levar pela empolgação, %Julieta% começou a caminhar em direção ao bar do Zeca, pronta para mergulhar de cabeça na folia.
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  %Julieta% suspirou ao reler a mensagem de %Clara%. Gelo. Como se fosse fácil encontrar em meio àquela confusão.
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  Ela caminhou pela rua estreita, desviando de grupos fantasiados e vendedores ambulantes. O suor já começava a grudar na pele, e o calor só parecia aumentar. Avistou um pequeno mercado de esquina e decidiu tentar a sorte.
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  O interior do mercadinho era um alívio temporário do calor escaldante. O ar-condicionado funcionava precariamente, mas ainda assim, era melhor do que o forno lá fora. Ela seguiu até o fundo do estabelecimento, onde normalmente ficavam os refrigeradores.
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  Nada de gelo.
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  — Oi, moço, vocês têm saco de gelo? — perguntou ao atendente, um rapaz que parecia tão derrotado pelo calor quanto ela.
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  — Acabou faz tempo, moça. Só chega no fim da tarde agora.
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  %Julieta% fechou os olhos e soltou um resmungo. Claro que sim.
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  De volta à rua, continuou sua busca, parando em cada vendedor ambulante que encontrava pelo caminho. Todos davam a mesma resposta: já tinha acabado.
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  Ela já estava quase desistindo quando viu um pequeno isopor ao lado de um carrinho de caipirinhas. Um homem vestido com um colete neon preparava os drinques enquanto uma fila de foliões esperava sua vez.
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  — Você vende gelo também? — perguntou, esperançosa.
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  O vendedor levantou os olhos para ela e sorriu.
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  — Vendo, mas só o suficiente pra bebida. Tá difícil hoje, hein?
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  %Julieta% riu, já aceitando a derrota.
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  — Eu imagino. Acho que vou ter que dizer pra minha amiga que o gelo virou lenda no Carnaval.
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  — Ou você pode levar uma caipirinha bem gelada e dizer que fiz o impossível pra você.
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  Ela gargalhou e aceitou a bebida pagando pela mesma, brindando sozinha antes de seguir para o ponto de encontro. Se as amigas quisessem gelo, que procurassem elas mesmas.
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🎉🎉🎉

  %Julieta% tomou um gole da caipirinha e sentiu o frescor da bebida aliviar o calor sufocante, mesmo que por poucos segundos. Com um sorriso nos lábios, seguiu andando entre a multidão, se esquivando de serpentinas voando pelo ar e de foliões empolgados que dançavam no meio da rua sem a menor preocupação.
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  As ruas estavam completamente tomadas pela festa. O batuque da bateria ecoava de um lado, enquanto de outro um carro de som tocava um clássico do axé, fazendo todos ao redor cantarem e pularem no ritmo. A energia era contagiante, e %Julieta% já sentia a ansiedade dar lugar à animação.
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  Ela checou o celular de novo, vendo que %Clara% havia mandado outra mensagem.
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  %Clara%: “Cadê você? Estamos perto do trio, do lado de um cara vestido de sereia!”
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  %Julieta% riu e ergueu os olhos, varrendo a multidão com o olhar. Depois de alguns segundos, finalmente avistou o trio elétrico mais à frente. E, como prometido, lá estava um homem de barba cerrada usando uma fantasia de sereia azul brilhante, rebolando como se fosse a estrela da festa.
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  — Achei vocês! — gritou %Julieta%, se aproximando do grupo.
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  %Clara%, %Duda% e Luisa a receberam com abraços apertados, seus corpos já suados pelo calor e pela dança.
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  — Demorou, hein! — %Duda% brincou, pegando o copo da mão dela sem cerimônia e tomando um gole.
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  — Não me culpem! O gelo desapareceu do planeta — disse %Julieta%, revirando os olhos.
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  — Ah, dane-se o gelo! — %Luísa% riu, puxando %Julieta% pela mão. — O bloco tá só começando, bora dançar!
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  E sem tempo para mais desculpas, %Julieta% foi arrastada para o meio da multidão, onde a música alta, as cores vibrantes e a energia do Carnaval a envolveram por completo.
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  %Julieta% se deixou levar pela empolgação do momento, rindo enquanto era puxada para o meio da roda que as amigas tinham formado. O trio elétrico passava devagar, arrastando a multidão ao som de um samba contagiante. %Clara% ergueu os braços e começou a cantar junto com o vocalista da banda, enquanto %Duda% improvisava passos de dança exagerados, fazendo todo mundo cair na risada.
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  — Isso aqui é Brasil! — gritou %Luísa%, girando %Julieta% de brincadeira antes de se juntar à cantoria.
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  %Julieta% ergueu seu copo e brindou no ar com as amigas antes de tomar mais um gole da caipirinha gelada. O álcool desceu queimando na garganta, mas logo foi substituído pelo frescor cítrico da bebida. O calor já não parecia tão insuportável, e a agitação da festa a envolvia por completo.
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  Enquanto dançavam, uma chuva de confetes coloridos caiu sobre a multidão, grudando no suor da pele e no brilho das maquiagens carnavalescas. %Julieta% passou a mão pelo rosto e riu ao perceber que estava coberta de estrelinhas douradas.
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  — Isso é um sinal de que hoje a gente vai brilhar! — brincou %Clara%, jogando mais punhados de confete no grupo.
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  A música mudou para um hit de funk, e a multidão vibrou. Todos começaram a pular e rebolar no ritmo frenético da batida. %Julieta% segurou a mão de %Luísa% e as duas começaram a dançar juntas, rindo e se divertindo sem preocupações.
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  O bloco avançava devagar pelas ruas, e a festa parecia não ter fim. Entre um gole e outro, %Julieta% sentia que aquele seria um daqueles momentos que ficariam na memória para sempre. O cheiro de suor, cerveja e maresia misturava-se ao som das risadas, das marchinhas e da energia vibrante que só o Carnaval podia proporcionar.
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  Foi então, no meio da euforia, que um pequeno acidente aconteceu.
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  %Julieta%, distraída ao girar no próprio eixo, esbarrou sem querer em alguém que passava ao seu lado. O impacto fez com que a bebida que ela segurava voasse diretamente no peito do desconhecido.
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  Ela arregalou os olhos ao ver a camiseta dele encharcada de caipirinha. E, antes mesmo de conseguir pedir desculpas, seus olhos subiram até o rosto do rapaz.
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  E que rosto…
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  Alto, com traços marcantes e um olhar surpreso, o estranho piscou algumas vezes, analisando a situação. Ele era claramente estrangeiro, e sua expressão confusa fez %Julieta% entender que ele não fazia ideia do que tinha acabado de acontecer.
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  — Ai, meu Deus! — ela exclamou, levando as mãos à boca. — Me desculpa, foi sem querer!
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  O rapaz olhou para a camiseta ensopada e depois para ela, e, para sua surpresa, soltou uma risada baixa.
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  — Tudo bem... Eu acho. — A voz dele era rouca e carregava um sotaque evidente.
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  Ea mordeu o lábio, sem saber se ria ou se corria dali. Mas uma coisa era certa: aquele encontro inesperado acabava de deixar o Carnaval ainda mais interessante.
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  %Julieta%, ainda em choque com o que tinha acabado de fazer, agiu por impulso.
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  — Ai, meu Deus, de novo, me desculpa! — exclamou, instintivamente levando a mão até o peito do rapaz, onde a caipirinha tinha se espalhado.
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  Seus dedos tocaram o tecido úmido da camisa dele, que agora grudava no peito definido, revelando os contornos discretos dos músculos sob o pano encharcado. Sem pensar, ela começou a esfregar a região em uma tentativa desajeitada de secar, mas logo percebeu que aquilo só estava piorando a situação.
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  O rapaz arqueou as sobrancelhas, surpreso com o toque inesperado, e baixou o olhar para as mãos dela.
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  — Uh... — Ele pigarreou, claramente sem saber como reagir.
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  Foi só então que %Julieta% percebeu o que estava fazendo. Seu rosto ficou quente — e não era apenas por causa do calor.
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  — Meu Deus, o que eu tô fazendo?! — Ela puxou a mão de volta como se tivesse tocado fogo. — Desculpa, desculpa! Eu só... Eu não pensei…
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  O desconhecido riu baixinho, divertido com a situação.
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  — Eu percebi — disse ele, olhando para a camisa. — Mas acho que agora está... bem pior.
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  %Julieta% fechou os olhos por um segundo, envergonhada.
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  — Eu juro que não sou uma pessoa sem noção. Quer dizer, às vezes sou, mas não assim!
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  Ele sorriu, os olhos brilhando em meio à iluminação vibrante do bloco.
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  — Tá tudo bem. Acho que faz parte da experiência do Carnaval, né?
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  %Julieta% soltou uma risada, aliviada por ele parecer levar tudo na brincadeira.
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  — Bom, se você quer ter a experiência completa, então oficialmente: seja bem-vindo ao Carnaval! — Ela abriu os braços, apontando ao redor.
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  Ele sorriu mais largo, parecendo relaxar um pouco.
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  — Obrigado... eu acho.
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  — Mas sério, deixa eu compensar isso! — %Julieta% olhou ao redor, procurando uma solução. — Sei lá, comprar uma água pra você limpar isso, ou uma camiseta nova…
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  — Ah, não precisa... — Ele balançou a cabeça, mas %Julieta% já estava determinada.
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  — Precisa, sim! Eu derramei uma caipirinha inteira em você!
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  O rapaz sorriu de lado, como se achasse graça na insistência dela.
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  — Tá bom, então... Acho que aceito a ajuda.
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  %Julieta% assentiu, tentando ignorar o fato de que seu coração ainda estava batendo mais rápido do que deveria.
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  E assim, sem perceber, ela acabava de garantir que aquele fosse um Carnaval inesquecível — não só para ele, mas para ela também.
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🎉🎉🎉

  %Julieta% desviou o olhar para onde suas amigas estavam, mas logo percebeu que elas sequer notaram sua ausência. %Clara%, %Duda% e %Luísa% continuavam pulando e cantando, completamente imersas na festa. Um bloco de Carnaval não era exatamente um lugar onde as pessoas ficavam presas umas às outras — qualquer distração podia te levar para um lado diferente da multidão, e no fim das contas, todo mundo acabava se encontrando de novo.
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  Respirando fundo, ela voltou a encarar o desconhecido à sua frente. A camisa dele ainda estava grudada no peito, e a mistura de álcool e açúcar começava a secar, o que provavelmente deixaria tudo ainda mais desconfortável.
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  — Tá decidido, eu vou te salvar desse grude todo — disse ela, determinada.
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  Antes que ele pudesse protestar, %Julieta% segurou a mão dele sem hesitar e começou a puxá-lo para fora da multidão. O rapaz, pego de surpresa, deu um pequeno tropeço antes de acompanhar seus passos.
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  A mão dele era grande e quente, e por um segundo, %Julieta% se deu conta de que estava segurando um completo estranho no meio de um bloco de Carnaval. Mas, bem... não era essa a graça do Carnaval? Conhecer gente nova, se jogar no momento, viver sem pensar tanto?
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  — Aonde estamos indo? — ele perguntou, com o sotaque carregado, tentando acompanhar seu ritmo.
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  — Achar um bar com um banheiro decente — respondeu ela, desviando de um grupo de foliões fantasiados de super-heróis.
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  O rapaz riu baixinho.
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  — Decente? No Carnaval? Isso existe?
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  %Julieta% virou o rosto para ele com um sorriso travesso.
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  — Não prometo milagres, mas pelo menos vamos tentar.
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  Eles continuaram andando pelas ruas, desviando de confetes jogados ao vento e do cheiro misturado de cerveja, suor e maresia. %Julieta% apertava a mão dele sem perceber, guiando-o com confiança entre a multidão.
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  — Ali! — apontou ela, avistando um bar pequeno e não tão lotado.
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  Sem soltar a mão dele, %Julieta% acelerou o passo e abriu caminho entre os poucos clientes até chegar ao balcão.
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  — Com licença, tem banheiro aqui? — perguntou ao atendente, que já parecia cansado da folia.
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  O homem apenas gesticulou com a cabeça em direção aos fundos.
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  %Julieta% sorriu, satisfeita, e virou-se para o rapaz.
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  — Pronto, missão cumprida. Agora é só se livrar dessa camisa pegajosa e tentar não me odiar pelo resto da vida.
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  Ele soltou uma risada curta, sacudindo a cabeça.
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  — Não sei se consigo prometer isso...
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  — O ódio ou a parte da camisa pegajosa?
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  O rapaz abriu um sorriso de canto, os olhos brilhando de diversão.
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  — Os dois.
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  %Julieta% riu, cruzando os braços enquanto observava ele caminhar na direção do banheiro.
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  Definitivamente, aquele Carnaval estava se tornando muito mais interessante do que ela imaginava.
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  Mingi entrou no pequeno banheiro do bar e trancou a porta atrás de si, soltando um suspiro enquanto olhava seu reflexo no espelho. Sua camisa estava completamente grudada ao corpo, o cheiro doce da caipirinha impregnado no tecido.
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  Ele soltou uma risada baixa, balançando a cabeça. Nunca imaginou que sua primeira experiência no Carnaval envolveria ser encharcado por uma bebida e arrastado pela multidão por uma garota que parecia ter energia infinita.
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  — Bem-vindo ao Brasil, Mingi — murmurou para si mesmo, ainda achando graça da situação.
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  Puxando a camisa pela barra, ele a retirou de uma vez, sentindo um alívio imediato ao se livrar do tecido pegajoso. Caminhou até a pia, abriu a torneira e deixou a água gelada escorrer entre os dedos antes de levá-los ao peito, passando a mão pelo abdômen para limpar o açúcar da bebida. O toque refrescante contrastava com o calor sufocante do Rio de Janeiro, e ele fechou os olhos por um instante, aproveitando a sensação.
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  Quando abriu os olhos de novo, encontrou seu próprio reflexo rindo. Tudo aquilo era tão surreal. Ele nem sabia direito como tinha parado ali — uma hora estava tentando entender a energia caótica do Carnaval, no instante seguinte estava sendo arrastado pela mão por uma completa desconhecida.
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  E, ainda assim, ele não se importava. Na verdade, não se lembrava da última vez que se divertiu tanto.
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  Soltando mais um riso abafado, Mingi pegou a camisa e tentou torcê-la, mas o pano ainda estava ensopado. Não adiantaria vesti-la de novo, então só restava uma opção: sair sem ela.
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  Ele respirou fundo e abriu a porta do banheiro, pronto para ver a reação de %Julieta% ao encontrá-lo daquele jeito.
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  Se o Carnaval era sobre se entregar ao momento... então ele definitivamente estava fazendo isso direito.
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  Mingi saiu do banheiro passando a mão pelos cabelos, sentindo a brisa quente da tarde tocar sua pele ainda úmida. Ele olhou ao redor e encontrou %Julieta% encostada no balcão, distraída mexendo no celular, provavelmente mandando alguma mensagem para as amigas.
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  Ele pigarreou levemente para chamar sua atenção.
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  %Julieta% levantou o olhar, e sua expressão mudou no mesmo instante. Primeiro, piscou algumas vezes, como se estivesse tentando entender o que estava vendo. Depois, seus olhos desceram lentamente pelo peito e pelos ombros largos de Mingi, agora completamente expostos.
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  Ela abriu a boca para falar alguma coisa, mas nada saiu.
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  — A camisa ainda está um desastre — explicou ele, segurando o tecido molhado em uma das mãos. — Então achei melhor deixar assim.
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  %Julieta% piscou de novo, forçando-se a encará-lo no rosto e não no abdômen definido que a água escorrendo pelo peito deixava ainda mais evidente.
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  — Ah... é... faz sentido. — Ela pigarreou, endireitando a postura.
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  Mingi reprimiu um sorriso, claramente se divertindo com a reação dela.
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  — Então, o que fazemos agora? — perguntou ele, inclinando-se levemente para mais perto.
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  %Julieta% respirou fundo, tentando recuperar a compostura.
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  — Agora... — Ela olhou ao redor e, como se tentasse focar em algo que não fosse o peitoral dele, apontou de volta para a rua. — Agora voltamos para o bloco!
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  — Certo, voltamos para o bloco — repetiu ele, acenando com a cabeça, mas sem se mover.
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  %Julieta% estreitou os olhos, desconfiada.
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  — Você está se divertindo com isso, não está?
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  Mingi finalmente deixou escapar um sorriso de canto.
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  — Um pouco.
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  Ela cruzou os braços, fingindo indignação.
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  — Muito engraçado, senhor turista.
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  — Obrigado — respondeu ele, piscando de forma brincalhona.
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  %Julieta% revirou os olhos, mas não conseguiu segurar o riso. Ele podia até estar se divertindo às custas dela, mas não podia negar que o cara tinha carisma.
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  — Anda logo, antes que minhas amigas me deem como perdida. — Ela segurou a mão dele novamente e começou a puxá-lo de volta para a festa.
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  Dessa vez, Mingi não tropeçou.
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  Dessa vez, ele a seguiu sem hesitar.
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  Curiosidade: Mingi estava me perturbando demais nesse último mês então ele me obrigou a escrever ele curtindo o carnaval no Brasil.

Capítulo Um
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Nana

Eu adoro que o nome dela é Julieta!! O Mingi mostrando o corpinho haha já tá no clima do carnaval no Brasil!! Muito ansiosa pra saber o que esses dois vão aprontar nesses dias de carnaval!! *-*

Betiza

Que bom que você curtiu esse primeiro capítulo amiga <3

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