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Esta história não possui capas prévias (:
Sem curiosidades para essa história no momento!
Without You
Nota inicial da autora: Esta história é a continuação de uma trilogia de shortfics minhas. Recomenda-se a leitura das outras para você ficar ainda mais entendida das tramas. A primeira história é a fanfic “None”, a segunda é a fanfic “Once Again” e ambas são curtas, cada uma com 07 capítulos. A última fanfic do drama destes personagens é esta aqui, então seja bem vinde, boa leitura e te espero nos comentários, viu?
Nota inicial da autora²: Essa é também uma fanfic songfic da música “With You” (Lyn) e você pode escutar a canção e ler sua tradução aqui.
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Capítulo 01
Aqui estou, você pode me sentir? Meu coração que tem estado oculto estará ao seu lado, no caso de você se sentir magoado…
Março.
Três meses haviam se passado desde que descobriu que estava mesmo morto.
Em janeiro, junto do Dr. , médico que acompanhou de perto o drama de seu noivo, que, enquanto paciente do hospital central de Seoul foi transferido a mando da própria família e afastado de sua noiva; , a noiva, conseguiu pistas de seu paradeiro. Infelizmente, as pistas confirmaram que não chegou sequer a sair do hospital de Seoul, uma vez que, dali ele foi ao necrotério e as informações eram mantidas em sigilo a mando dos pais dele.
Ocorre que, quando o senhor e a senhora , descobriram que a noiva de seu filho, era uma ex-garota de programa, todas as informações do paciente, seu estado de saúde, sua morte, o translado de seu corpo para um velório… Tudo foi mantido no mais completo e absoluto silêncio. Como pais do paciente, eles poderiam manter aquele sigilo sem quaisquer problemas, de acordo com a política do hospital. Entretanto, não compreendia a tamanha frieza dos ex-sogros. Apesar de seu passado condenável, e tudo o que ela e viveram antes? Não era possível que os pais dele fossem tão preconceituosos ou tão contra o casamento deles, ao ponto de aproveitar a oportunidade perfeita para afastá-la e de modo tão vil.
Mesmo depois de visitar o hospital particular Seran Korea, graças aos esforços de , e descobrirem que o paciente que foi transferido para lá em urgência para receber um transplante não era , e sim, Masasaki, relutou em acreditar. Passou pelos estágios do luto: primeiro, ela entrou em desespero, caindo em choro compulsivo. Depois, veio o choque. passou três dias sem sair da cama, sem comer e sem falar. Em terceiro, a negação. Ela não aceitou a notícia facilmente, como já era esperado por seus amigos e ao sair da cama, agia como se ainda fosse descobrir uma outra verdade. Disse aos melhores amigos que voltaria no hospital Seran, e falaria ela mesma com os médicos, pois na certa, se confundiu. Após a negação, veio a revolta. queria ouvir da própria boca dos ex-sogros que os mesmos haviam enterrado o próprio filho. Por isso, ela telefonou diversas outras vezes para seus sogros, que assim como fizeram no início de toda a situação, desapareceram completamente.
Após o único telefonema que a senhora atendera, deixando subtendido para que falecera, os pais do seu noivo desaparecido não atendiam mais a nenhuma chamada e o número passou a constar como inexistente. Foi ali que percebeu que precisaria desistir.
Ela passou a seguir os meses de janeiro, fevereiro dentro desses estágios da dor. Mas, na primeira semana de março, o mês em que agora estava, sua cabeça parecia mais calma, mais conformada e começava a se preparar para o retorno às atividades. A boutique em que trabalhava tirou o mês de janeiro e fevereiro para um pequena reforma, o que deu a ela uma coincidência feliz de descanso. Mas logo ela voltaria a trabalhar, e em uma das tardes que organizava sua bolsa, notou que sua bolsa favorita estava com um cheiro de bolor. Aproveitou para esticá-la no Sol daquela manhã deixando-a aberta na espreguiçadeira da sacada de seu quarto. Naquele momento, ela aspirou profundamente a brisa matutina e observou a rua de seu bairro. De longe, avistou correndo de volta à sua casa, como se acabasse sua rotina de cooper. E só então ela se lembrou do beijo aleatório que o médico lhe dera, quando, em pleno surto, ele tentou desviar o foco da mulher fazendo-a sair do pânico para a surpresa. Ela ainda não sabia o que pensar a respeito da atitude do vizinho, mas por causa daquele beijo, ela não tivera coragem de falar com ele de novo.
Quando abriu a porta da casa dele e entrou, sentiu-se estranha por evitá-lo. Não havia contado para nenhum de seus melhores amigos sobre aquilo. , como o melhor amigo protetor que vinha sendo, talvez ficasse com raiva do médico e iria tirar satisfações?
havia beijado-a meses antes no calor da emoção de consolá-la pela notícia, e nos dias seguintes ao beijo ocorrido entre e , sua melhor amiga Hyun insistia em entender o que havia acontecido para o Dr. sair tão cabisbaixo da casa naquele dia e consequentemente eles não se verem mais. Mas, manteve-se indiferente como se nada tivesse acontecido. Será que sua amiga também acharia errado o que fizera? Ou estava só pensando demais naquilo tudo?
— Pelo menos, agora você não tem mais que lidar com o , unnie*. Por mais que o motivo fosse … E o mesmo sabendo que ele é nosso vizinho… Não precisa continuar nutrindo alguma relação com ele se não quiser.
*Unni: pronome usado de uma moça mais nova para uma moça mais velha, amigas, irmãs…
— Eu não me importo com isso, Hyun… Na verdade, só estou me sentindo talvez, um pouco culpada. Um beijo bobo não deveria ser motivo para evitar o , afinal, ele me ajudou bastante. Se sabemos a verdade é porque ele se arriscou para me dar alguma reposta, então… Acho que estou sendo imatura com ele. Como eu disse, esbarrar com ele ou não, não me importa. O pior é lidar com a morte de . Eu nem pude dizer adeus…
sentiu um choro sem emoção com aquelas lágrimas que não sentimos rolar, surgindo sobre a voz embargada e recebeu o abraço da melhor amiga como conforto. Os dias foram seguindo lentos e mórbidos como havia se acostumado nos últimos meses.
— Aigo… Você vivia dizendo ao telefone pra ele que não precisava se preocupar em voltar logo! — Hyun beliscou a amiga que só então soltou um riso travesso ao dizer:
— não tirava férias há anos! Ele merecia esses meses todos de descanso, e também, precisava aproveitar a promoção do trabalho dele. Não seria eu a chorona sem noção que faria o amigo voltar, mas, é claro que eu me acostumei a tê-lo mais perto de mim nos últimos tempos.
— Engraçado… — Hyun comentou como quem não queria dizer nada, mas queria saber tudo: — Eu achava que ele fosse um ex-namoradinho seu quando estava em Paris. Mas, você era sempre entediante falando pouco das suas relações.
— É, eu sei… Mesmo assim, eu queria acreditar nisso. Que o tal “” fosse seu peguete. Mas aí depois de conhecê-lo e de ver vocês dois juntos, acho que na verdade, ele sempre sentiu um amor unilateral por você!
— Ai nossa, você só pensa besteira! Vamos, levante-se daí e me ajude a pensar em que roupas devo vestir para esta semana de trabalho! A senhora Tomoyo, a dona da boutique que eu trabalho, me deu várias peças da loja para vestir quando estiver trabalhando.
Dias depois, estava no kombini* com , que havia retornado da viagem de férias. Ele havia descoberto tudo sobre , através de Hyun e parte dos fatos através de , quando ainda viajava. também omitiu ao melhor amigo sobre o beijo ocorrido com o médico, mas ele soubera. Foi Hyun quem contou para ele. , sabendo da situação de recente luto, fazia o possível para distrair e cuidar de . Ele sabia que aquela situação depressiva teria um tempo e deveria logo desaparecer. Por pior que fosse a verdade, era ainda melhor do que a dúvida que todos viviam pela omissão da família .
observou a reação de , notou sua fala preocupada e até entendia o medo dele. O amigo a olhava de um modo analítico, e respirou fundo abaixando a cabeça num breve silêncio entre eles até que decidiu dizer para a amiga, algo que não faria mal lembrar:
— Eu evito tocar o nome dele, . Mas, sinto que é necessário lembrá-la, que te resgatou disso. Não caia na lábia de falsa felicidade daquela mulher novamente. Pela memória de .
deixou uma lágrima de culpa escorrer em seus olhos. E lamentou por tê-la feito pensar nele. A mulher não ligou, na verdade, compreendia . Depois de comerem, eles levantaram-se juntos para sair dali e seguir o combinado de ir ao cinema assistir algum filme.
*Oppa: pronome utilizado de uma mulher mais nova para um homem mais velho, que pode também se referir a relação de irmãos ou namorados. *Uwa: “Nossa!”, “Uau!”, exclamação de surpresa. *Mwo: “O quê?”. *Babo: idiota, tonto, bobo.
Capítulo 02
Durante toda a manhã as coisas estavam estranhas na loja. sentia-se observada desde o dia em que a senhora Na-Young pisara ali. Entretanto, os burburinhos estavam maiores naquele exato dia de trabalho. Ela arrumava algumas peças em cabides para expor nas araras, quando a senhora Tomoyo, se aproximou ao fim daquele expediente e disse para ela:
— Eu a conheci há muitos anos e tomei alguns passos errados na minha vida. Menti porque não tenho mais nada a ver com a senhora Na-Young ou com a antiga que eu fui. Tudo aquilo é uma parte do meu passado que eu me empenho em apagar.
— Você é a funcionária favorita das clientes, sabia? Elas apreciam o seu atendimento, a sua sutileza e seu bom gosto. Te veem como um modelo de mulher elegante e refinada. E desde que você passou a vestir a nossa marca, as vendas aumentaram.
A senhora Tomoyo analisou com cautela e um olhar direto ao rosto e expressões da sua melhor funcionária. não abaixou a cabeça, a olhva por igual. Com respeito, mas por igual. Tal atitude demonstrava que ela não fazia nada de errado e estava certa de que o passado era passado.
— Preciso pensar em como lidar com esta situação. Eu vou afastá-la por algumas semanas. Acabamos de reinaugurar a loja, prefiro que não haja fofocas maldosas por aqui, nem sobre a loja, e nem sobre você. Aproveite este tempo para pensar .
— Pense no que levou você à tais escolhas e atente-se ao que poderia levá-la de volta ao seu passado. É bom que se você quer manter esse passado distante, saiba reconhecer as tentações que podem surgir. Pode ir por hoje, obrigada.
assentiu encarando o olhar indecifrável da mais velha. Aquilo era um conselho ou uma praga? Ao deixar a loja, não hesitou em pegar um táxi, mesmo que o metrô fosse mais rápido.
Caminhava lenta pela rua de sua casa, havia chegado mais tarde do que o habitual devido à escolha em voltar de táxi. Cabisbaixa, percebeu um carro passar lento na rua ao seu lado e ao ver de quem se tratava desviou o olhar. O carro chegou antes dela ao seu destino, estacionou na própria garagem e quando seguiu até a porta de sua própria casa, olhou para . Ele ergueu uma mão em aceno para ela, e a mulher pensava se responderia. Ao se dar conta de que ser educada não seria um crime ou entendido da forma errada, ela ergueu a mão em cumprimento para ele também. Ambos sorriram fraco um para o outro e entraram em suas respectivas residências.
não contou a Hyun e muito menos a o que aconteceu na loja. Ela escondeu a situação, e aceitou sair para encontrar , algumas noites depois, pois, ele estava estressado no trabalho. Como era uma espécie de ritual ou tradição entre os dois amigos, pediu que ela fosse com ele ao mesmo bar de sempre, onde poderia beber em silêncio e esvaziar a mente. Ela concordou, mas quando ele mencionou buscá-la na loja, disse que não era preciso. Inventou uma desculpa em ter saído mais cedo e que estava próxima ao lugar. Não queria que logo ele, que a ajudou a conseguir aquele trabalho, soubesse que por pouco estaria prestes a perder o emprego. Quando chegou atrasada, estranhou a incoerência entre a fala da amiga e o tempo para chegar ali, e indagou curioso:
Ela encarou a maneira natural como pronunciou aquilo e arqueou as sobrancelhas. Certamente ele não teve intenção de ser rude, mas a verdade dita caiu como um tapa na face de .
— Se você ficar depressiva, eu juro que te carrego daqui para uma balada! — ameaçou dando de ombros ao notar que não só o ambiente era propício àquilo, quanto o fato de ela decidir tocar no nome do ex.
Ele disse simplesmente, sem qualquer preparo, suspense ou delicadeza. Afirmou como quem pede “com licença”. Ela arregalou os olhos surpresa e deixou o queixo cair.
*Mworago: “O que você disse?” *Aigo: “Meu Deus!”, “Céus!”. *Aish: interjeição de descontentamento, irritação.
riu contida pelo drama do amigo. Ele pediu licença para ir ao banheiro e deixou a mulher ali no balcão pensativa sobre o que acabara de ouvir. Naquele mmomento, a senhora Na-Young se aproximou.
— Eu lamento, honi. Mas não cometa besteiras. Agora você está onde deveria estar. Aproveite as oportunidades que a loja de roupa lhe trouxer. Agarre-as. Seja independente e feliz. Não quero vê-la aqui de novo, a não ser que venha para beber com seus amigos, de verdade.
Piscou para sorrindo e deixou a mulher ali pensativa. A senhora Na-Young nunca havia forçado nenhuma de suas moças a trabalhar para ela, ela estava ali e as interessadas que vinham. sabia que no fundo, pelo menos com ela, a senhora Na torcia para que arrumasse um emprego mais digno.
Aqui estou, você consegue me ouvir? O pequeno tremor em meu coração. Provavelmente é amor, eu penso em você. Sempre te amarei em meu coração. Você sabia? (…)
Hyun, em janeiro, se mudara da casa de onde havia passado os meses desde seu retorno de Paris, para um apartamento próprio. E tudo caminhava bem para a melhor amiga de . Hyun avisou que algumas coisas haviam ficado no quarto de hóspedes de . Em uma manhã de primavera, pensava se iria até a loja conversar com a senhora Tomoyo sobre o que ela havia decidido a respeito de sua situação, mesmo o prazo não tendo passado; quando a campainha se fez ouvir. Era Hyun que parecia visivelmente apressada, quase, desesperada.
Hyun subiu em disparada deixando curiosa. Ela seguiu até a cozinha para pegar um copo de água e ao ouvir os passos da amiga retornando do corredor superior, se adiantou até a sala.
— Me deixe te ajudar com isso! — direcionou-se à escada com braços estendidos para tirar a caixa das mãos de Hyun, mas a outra puxou a caixa para si novamente.
olhou-a confusa e Hyun, na tentativa de sair imediatamente dali tropeçou na escada. segurou a amiga, e a caixa foi ao chão deixando todos os papéis de carta e um pequeno diário cair. Hyun soltou-se da mão da amiga e com a face assustada apressou-se a reunir todos os papéis. imediatamente pegou o diário aberto e pôs-se a folheá-lo. Inúmeras fotos de desde a sua infância, declarações de amor em letras infantis, corações e desenhos adolescentes. Hyun percebendo a inércia da amiga olhou para trás e arregalou os olhos ao perceber que encarava-a com os olhos cheios de lágrima.
— Ele sempre soube, mas ele não dava atenção! Ele nunca correspondeu, ! Para ele eu sempre fui uma irmãzinha! — Com a voz mais calma, um tanto emocionada e se erguendo desajeitada do chão, Hyun pediu: — Por favor, não pense nada errado unnie…
sabia que não adiantaria nada sofrer por aquilo. estava morto. Entretanto, algo em seu coração a fazia sentir-se traída. Ela encarou Hyun com mágoa, enquanto a amiga chorava silenciosa de cabeça baixa.
abriu a porta de sua casa e jogou longe o diário, em seguida gritou para que Hyun saísse dali. Sem discutir, Hyun pegou suas coisas e saiu chorando de cabeça baixa. Abaixou-se e pegou o diário no meio do gramado em frente à casa. encarou a amiga a sair chorosa.
passeava com seu cachorro quando viu a cena. Ele estava parado na calçada observando o ocorrido e quando mencionou caminhar até , ela entrou e bateu a porta. não atendeu nenhuma das ligações de Hyun e não retornou à loja para falar com a senhora Tomoyo. Apenas levantou-se ao escurecer, arrumou-se e foi ao bar da senhora Na-Young.
A senhora Na-Young saiu de perto da mais jovem, e deixou o local adentrando para uma sala privativa. O garçom do bar, reconheceu e puxou assunto, e de novo, ela admitiu a ele que jamais voltaria a trabalhar para a senhora Na-Young.
bebeu um drinque, dois, três, ao ponto de voltar para a casa aos tropeços. Seu coração doía tamanho o ódio. Sentia-se traída por Hyun. E também por que nunca lhe contou sobre os sentimentos de sua melhor amiga. Ela nem sabia se estava certa em julgar e nutrir aquele ódio momentâneo, apenas o sentia. E como aprendeu durante sua vida: emoções não devem ser reprimidas.
Caminhava trôpega pelas ruas quando notou que vagarosamente um carro a seguia. Olhou para o lado e viu o vidro baixar lentamente. Continuou caminhando sem parar, e o carro prosseguiu. Ela parou mais uma vez, para encarar o automóvel que também estacionou revelando uma face conhecida:
Recordava-se por flashes da conversa com Hoon em seu carro: ele indagando sobre o tal homem que ela amava, perguntando o que havia acontecido com ela, se havia se casado finalmente; ela respondendo que ele a deixou; ele perguntando o que ela pretendia fazer, e ela convicta dizendo que não trabalharia mais para a senhora Na-Young. E enfim, numa última recordação que a fez abrir os olhos, o senhor Hoon dizendo-lhe: “Seja minha outra vez, ”.
ergueu-se da cama assustada e notou-se nua. A cama ao seu lado vazia, e o apartamento que já conhecia. Apoiou a cabeça entre as próprias mãos, e pôs-se a chorar. Desta vez o dinheiro não estava exposto em lugar algum do quarto. Havia bebido demais e dormido de graça com outro homem. Com seu ex-cliente fixo. Pelo menos sentia-se menos suja por não receber por aquilo. Tentou repuxar em sua mente se havia sido sem consentimento, mas Hoon nunca a tratara daquele jeito. Ele era diferente da maioria, mesmo quando a pagava e ela não queria, ele nunca a forçou. E naquela noite não foi diferente. Ela fez o que queria fazer, por mais que seu desejo bêbado, fosse detestável.
Ele deu a notícia com um sorriso esplendoroso em sua face. E sentiu faltar-lhe chão abaixo dos pés. Piscou incrédula. Hoon era um homem pouco mais velho que ela, muito bonito e charmoso. Tinha uma empresa que só lhe dava altos lucros. E agora uma família. Quando a procurava, ele dizia que a falta de um filho havia tornado seu casamento algo de fachada. Mas, agora a notícia comprovou que alguns homens simplesmente não tem caráter.
— Isso nunca significou nada para nós. Me deixe te amar, . Me deixe cuidar de você! Você sabe que com você sempre foi diferente! Eu realmente tenho carinho, admiração e amor por você. Meu desejo é que se torne minha mulher um dia.
Ela estava bamba sob as pernas. Não sabia se por ressaca física ou moral. E não falava nada, apenas encarava o olhar sedutor do homem à sua frente. E não percebeu quando a mão dele pousou em suas costas puxando-a para perto e beijando . Ela aceitou o beijo, mas não por sentir o mesmo, apenas de modo involuntário, e se afastou antes que o ósculo se estendesse mais.
Após alguns dias, a senhora Tomoyo pediu que retornasse à loja. E ela agradeceu aos céus, já estava difícil inventar desculpas à sobre suas “saídas” mais cedo do expediente. Precisaria agradecer Hyun também, por causa da briga entre elas, estava se empenhando em fazê-la perdoar a amiga e nem lembrava dos horários estranhos de .
Na loja, a senhora Tomoyo ofereceu a não mais um cargo de vendedora, mas sim, de modelo da marca. Ela estava confusa, mas a mais velha esclareceu que assim ela poderia usufruir da imagem positiva que impunha sob a marca, sua elegância, bom gosto e beleza. E não teriam que se preocupar caso uma cliente não aceitasse ser atendida por ela devido aos burburinhos das demais funcionárias da loja. Tomoyo também esclareceu que a proposta não veio do céu, muito pelo contrário. Ela já planejava uma assessoria de marketing para a loja, que a aconselhou em investir numa imagem física, em campanhas de moda e publicidade. Porém, ao invés de contratarem uma modelo profissional, por que não inserir uma nova modelo no mercado? Por que não criar uma modelo própria de sua marca, com um storytelling de uma mulher comum, resiliente e que construía sua carreira por ela mesma? receberia um salário um pouco maior, porém, ainda menos do que um cachê profissional. Seria agenciada e aprenderia o necessário, desde que assinasse exclusividade à Tomoyo.
— Mas o impacto não tenderia a ser negativo. Pelo menos não para a minha assinatura. É claro que você estará se expondo, mas não creio que isso abriria uma cratera sob seus pés. Uma história triste pode ser a virada de um sucesso, . Com toda a assessoria de marketing que estou contratando, não vejo nenhum problema se o seu passado vier à tona. Não vamos explorar isso, portanto, sejamos cautelosas em manter tudo quieto, sim?
Ela analisou o discurso da senhora Tomoyo e sua expressão paciente. Não é que a mulher fosse ruim, apenas pensou primeiramente em si e, em sua marca. E depois, o que teria a perder? Além é claro da possibilidade de escancarar a sua vida? Talvez assim, o efeito das decepções à sua volta a atingissem menos, emocionalmente. Ela aceitou.
não surpreendeu-se com a proposta repentina recebida, ele sempre dissera à o quanto ela tinha “porte” de artista. E imaginou que os horários flexíveis com que Tomoyo liberava deviam-se ao futuro que ela já articulava para a mulher. passou um mês preparando-se com a tal agência de modelos. Vez ou outra, enquanto saía de casa avistava indo ou voltando de seus plantões. Não se falavam como antes, mas eram educados. Quando o seu primeiro ensaio fotográfico foi estampado num outdoor comercial da cidade, e fizeram festa. Eles estavam sentados em uma mesa de bar, a música agitada denunciando a alegria do local. conversava animada com , até Hyun aproximar-se da mesa.
olhou para Hyun com raiva, mas ao ver o arrependimento no olhar da quase “ex” melhor amiga sentiu que estava sendo imatura. levantou-se e saiu da mesa com a desculpa de perceber uma mulher que o paquerava. Hyun sentou-se onde antes ele estava.
— … Eu fui apaixonada desde criança por e ele nunca percebia. Quando você chegou à escola, ele se apaixonou por você assim que te viu. E eu soube que havia perdido minha chance. Mas, na adolescência, depois que vocês terminaram eu tive coragem de dizer a ele o que sentia. Não era como se eu esperasse que ele ficasse comigo, eu apenas queria me livrar daquilo. Me livrar de guardar aquele segredo e quem sabe, colocando a verdade para fora, eu poderia superar meu sentimento por ele. Lógico, eu não vou ser hipócrita em negar que, quando contei, ainda tive uma centelha de esperança de que ao saber, pudesse considerar algo… Mas, logo que falei como eu me sentia para ele, o confessou que por mais que doesse não estar ao seu lado, era a ti que o coração dele pertencia. E desde então, nunca mais falamos sobre os meus sentimentos.
escutou a tudo olhando friamente no fundo dos olhos de Hyun, e não demorou nem um minuto para responder à versão da história dela, com o que já estava engasgado em sua garganta desde o dia que descobriu o segredo da outra:
— O que me magoou não foi o fato de você ter sido apaixonada por ele, mas de ter me escondido. E ele também! Não vê que isso faz parecer que algo proibido estivesse acontecendo?
viu o semblante perdido da amiga, como alguém que estivesse em culpa e raiva de si ao mesmo tempo, e precisava admitir: talvez, sua reação contra Hyun tenha sido exagerada. Ela sentia falta da amiga, e Hyun sempre esteve do lado dela em todas as circunstâncias. Não adiantaria alimentar aquela mágoa da amiga, ainda mais, naquele momento em que o amigo e amor de infância das duas, estava morto.
— Não. Já havia me conformado com a rejeição dele há anos, . Eu transformei o meu amor por ele, em um respeito fraternal. Ele realmente sempre foi um amigo e eu passei a entender isso.
— Juro que não! Eu fiquei muito feliz por vocês! Fui para França logo que ele me disse que seus sentimentos por você não mudariam, você deve se lembrar… Na época em que nós três nos separamos por causa da faculdade e vocês haviam terminado, eu surgi de repente com aquela ideia de fazer um intercâmbio, lembra?— apenas acenou com a cabeça enquanto Hyun continuou: — Me recuperei deste amor platônico, mas confesso que tinha medo de como seria se um dia você descobrisse o que eu senti por ele, já que, claramente não havia lhe contado. Nós dois nunca tocamos no assunto, era como se ele preferisse fingir que não aconteceu, e eu… Eu sei aceitar quando perco, . No momento que vocês reataram eu respeitei a felicidade de ambos e me empenhei em ser feliz com você também, como a grande amiga que eu sempre tive em você. Guardei todas as cartas, talvez porque queria aguardar o momento que me apaixonaria verdadeiramente por outra pessoa ao ponto, daquelas serem apenas cartas de criança.
Hyun iluminou-se com a fala da amiga e sorriu agradecida. Apertou a mão dela e as duas se abraçaram. Aquela era a forma de dizer que havia perdoado. não tinha ido ao encontro de nenhuma paquera. Estava sentado ao balcão do bar, a fim de dar às duas privacidade, e sorria observando as amigas abraçadas. Hyun olhou na direção dele e sorriu agradecida. Ele mencionou sair dali quando uma mulher o parou. olhou para trás, após Hyun indicá-la o lugar em que ele estava. Notou o cenho franzido e confuso de com aquela mulher à sua frente, e observou cautelosa ao amigo.
encarava silencioso à mulher, e quando mencionou falar algo outro homem se aproximou pondo a mão às costas dela. E sentiu um embargo em sua garganta ao ver que o homem era o Senhor Hoon. disfarçou o olhar na direção da mulher e saiu de encontro à e Hyun.
Tanto ele quanto mantinham-se calados. Ele, estático por ter encontrado aquela mulher, e ela por medo do senhor Hoon a reconhecer. Até que recordou-se de algo que o amigo dissera há pouco tempo e o encarou surpresa:
— Sim. Como percebeu que ela era casada? Não é possível que fosse tão óbvio e apenas esse idiota aqui foi enganado. — respondeu amargurado bebendo seu drinque.
o encarou vagamente. E ele entendeu. Provavelmente, o marido, era um ex-cliente de . Ele sentiu um ódio ainda mais forte em sua garganta. E Hyun nada entendia. Os três decidiram que não comemorariam o novo trabalho de ali. Ao se encaminhar à saída, cruzou olhares com Hoon. Ele sorriu discreto para ela, e a mulher saiu rapidamente puxando Hyun.
Os três amigos seguiram para a praça do parque ecológico. Eles sempre estavam por aquela região do centro, e tornava-se ainda mais um lugar comum visto que andavam pela noite ali, rindo e conversando como um programa normal quando a intenção era comemorar com bebedeiras. Nenhum deles sentia falta do clima agitado.
perguntou para Hyun, após terem acompanhado ela até o ponto de táxi no fim da noite. Ela negou a carona de , mas aceitou. No carro à caminho de sua casa, ela não pôde evitar as perguntas dele:
— Te enchia de presentes e exibia como a namorada perfeita dele. — bufou ao recorda-se das vezes em que comentava do cliente VIP, sem mencionar sua identidade.
— Nós nos esbarramos na rua. Clichê, não? Eu a ajudei a pegar suas coisas e dali conversamos em um café, trocamos telefones, e nos encontramos com frequência até ela contar que estava grávida. Perguntei se era casada e ela mentiu. Mentiu por bastante tempo… Até confessei meus sentimentos e ela me correspondeu. Mas, um dia quando estávamos juntos o celular dela tocou e eu vi a chamada. Era ele. O nome dele indicando que ela era casada, e que havia mentido para mim. Depois daquilo, eu decidi que não queria ser amante de ninguém, mesmo que a amasse. Fiquei ferido com a mentira dela. Então, nós não nos vimos mais, e quando me dei conta, estava apaixonado por ela…
— Um pouco depois que o desapareceu eu retornei ao hospital sozinho, para conseguir informações com . Conversava com ele quando a vi sair na recepção. O médico que a acompanhava veio até , pelo visto ela tinha uma gravidez arriscada e como cardiologista ele acompanhava o caso. Não nos falamos, mas eu fiquei bastante abalado. Desabafei com o naquele dia, foi assim que ele soube da minha situação. Mas, depois que brigamos, não nos vimos mais, Kyara e eu.
pensava sobre tudo aquilo. Como tantas linhas podiam se cruzar daquela forma? estacionou à frente da casa dela, e o carro de passou ao lado do dele. Os dois observaram dirigir até sua garagem, pensativos.
— ! — segurou mais uma vez o punho dela a impedindo de sair: — Só pra esclarecer, eu nunca te julgaria por ter beijado o também, caso você tivesse me contado. Não há motivo pra se envergonhar disso, ok? Só aconteceu, você não tem que se sentir culpada por nada…
Ela desceu do carro e sorria travesso observando a amiga parada na calçada. Partiu com o carro, e olhou na direção da casa de . Ele já tinha a visto, e estava parado observando-a ao lado do próprio carro. Os dois ficaram ali sem ação, até se por a caminhar na direção dela. abaixou a cabeça envergonhada. Era um pouco tarde para dar as costas, e seria muito mal educado. caminhava cauteloso atravessando a rua. Ela o olhou novamente, e notou a figura cansada e receosa dele, com sua bolsa atravessada no tronco. Alguns botões de sua camisa social amarrotada, abertos. O jaleco em um dos braços. Ela colocou alguns fios de cabelo atrás da orelha, e segurou sua bolsa com os braços à frente do corpo, como uma adolescente tímida. Ele parou à uma razoável distância dela e sorriu.
— Ótimo! Obrigado por essa chance! Bem… — De novo ele sorriu sem jeito, e tirando a mão da nuca, despediu-se: — Eu vou para casa, tive um dia cheio. Saiba que se precisar de algo, pode me procurar, huh?
entrou na agência de modelos, e não acreditou quando deparou-se com a figura do senhor Hoon ao lado de seu consultor Cho Nam-Bin. Cho observou a mulher que acabara de chegar e sorriu fazendo com que Hoon direcionasse o olhar na mesma direção. manteve-se inerte até ser chamada para perto. Hoon lhe sorria discreto com o olhar sempre sedutor sobre ela.
— Senhor Hoon? Presidente da Events & Associates? — perguntou ao seu consultor, Cho, como se quisesse realmente confirmar que aquilo não estava acontecendo.
— Ouvi falar… — Ela respondeu falsamente, e controlando sua raiva, sorriu pequeno tentando entender como seu novo trabalho caiu nas mãos logo, daquele presidente: — Me desculpem, mas a MT terá condições de pagar por um desfile da alta costura em um do espaços da Events?
— Certamente a Modé Tomoyo, ainda é peixe pequeno se comparada aos grandes nomes do mercado. — Cho respondeu cuidadoso ao Hoon, justificando-se pela pergunta indiscreta de e olhou-a com certa restrição.
— Eu sei que a Tomoyo é uma estilista com muito potencial, afinal, ela trabalhou com os melhores antes de abrir seu atêlie, a Modé Tomoyo. E vejo que a senhorita é uma forte aposta de imagem. Sem dúvidas, estamos rodeados de muitos talentos…
Após deixar a fala cheia de segundas intenções no ar, Hoon foi encaminhado à uma sala com Cho, e seguiu outra direção para se preparar para as fotos que faria naquela tarde.
Cho acompanharia Hoon até outro local, por isso apareceram ambos no meio do ensaio de , a mulher ao vê-lo ali distanciou-se dos holofotes e seguiu até a maquiadora. Cho caminhou até ela informando que ao final do ensaio ela poderia ir, pois, fariam sua reunião em outro momento. Ela assentiu enquanto encarava o olhar de cobiça de Hoon sobre si.
saiu da estação de metrô e caminhou até o mercado próximo à sua casa, pensando sobre as coisas que estavam lhe acontecendo nos últimos tempos. Imaginou que talvez fosse hora de ir ao templo e oferecer orações à alma de . Por mais que não acreditasse na morte dele, sabia que ficar aguardando o dia em que seus sogros lhe diriam a verdade não aconteceria. Eles desapareceram, abandonaram-a sem qualquer respeito pela história que ela viveu ao lado de . Mal sabia ela, como o noivo foi enterrado, ou qual cerimônia fúnebre optaram. Será que sabiam que desejava ser cremado após doar todos os órgãos que fossem possíveis?
sacudiu a cabeça de um lado ao outro, a fim de afastar as lembranças e a dor. Entrou no mercado que estava vazio e fez as compras que necessitava, com a mente focada em Hoon. O que ele estaria tramando em aproximar-se de Tomoyo daquela forma? Certamente não era difícil imaginar. Ele disse que encontraria . Como ela sairia daquela situação, que começava a amedrontá-la? E Kyara… Será que desejou apenas se vingar do marido e traí-lo também, ou ela tinha sentimentos reais e sinceros por ? bufou triste pelo amigo, enquanto caminhava ao caixa. merecia alguém que lhe amasse verdadeiramente. Sempre implicou com ele, chamando-o de “Don Juan barato”, mas a verdade é que era um homem admirável. queria tanto que o amigo se apaixonasse e fosse feliz ao lado de uma pessoa que o desse valor. E agora ele estava apaixonado, por uma mulher que não poderia ter.
Ela estendeu o valor pedido, e após receber o troco ajudou a moça a empacotar as compras. Pensava em como o amor pregava peças. Se viu lembrando do beijo com e dando-se conta daquilo, ela bateu levemente no topo de sua cabeça e a sacudia.
pegou os pacotes de compra, atrapalhada e envergonhada. Saiu rapidamente do mercado tamanha a vergonha que ficou. Não sabia se por seus pensamentos, ou por suas ações estranhas perante a funcionária do estabelecimento. Empurrou a porta de vidro do pequeno mercado do bairro com as próprias costas e ao sair ajeitou os sacos de compra a fim de enxergar o caminho.
O homem tirou o animal de cima dela, prendendo a coleira novamente à guia que ele segurava. Quando se levantou e encarou o homem aturdido, ela não podia acreditar.
Ela encarou o animal que balançava o rabo animado. E voltou a olhar para . Aquela camiseta branca suada e colada ao corpo dele lhe parecia muito errado. E ainda mais errado, era ela olhando-o daquele jeito. E como não havia notado o corpo atlético dele, antes?
Eles caminharam entre olhares, sorrisos discretos e pouco diálogo até a casa dela. perguntou se gostaria de fazer companhia a ele num jantar. Ela sentiu-se desconfortável com a proposta e notando a interpretação que poderia ter sobre aquilo, ele tratou de se explicar:
Ela sorriu e concordou. Despediram-se e ela foi guardar as compras, em seguida se arrumou. apareceu no horário marcado e perguntou a ela onde gostaria de ir. não queria que aquilo parecesse algo que não era, então ela sugeriu um karaokê. Eles foram, comeram, beberam, cantaram, riram bastante e no final da noite deixou-a na porta de sua casa. Ele beijou a testa de num claro respeito e ela sorriu despedindo-se e agradecendo.
Aquele programa se estendeu outras vezes, em algumas com a presença de e Hyun, outras apenas entre eles. nem recordava-se mais do beijo ou da vergonha que sentiu por . Ao invés disso, a cabeça de estava ocupada por outras preocupações. Fora convidada a um jantar de negócios com Hoon, Cho, Tomoyo, alguns representantes das partes interessadas e Kyara.
Durante o jantar, ela não conseguia encarar a esposa de Hoon. E nem sentir-se confortável. Estava há uma hora sentada à mesa interpretando. Kyara a analisava vez ou outra, não por desconfiar das relações antigas entre e Hoon, mas pelos elogios que a mulher recebia de todos à mesa. Ao final da noite, todos despediram-se e antes que fosse embora, Hoon a cumprimentou com dois beijos no rosto e sussurrou em seu ouvido:
Quando a senhora Na-Young viu a mulher entrando no estabelecimento, olhou-a com decepção e indicou a mesa onde um homem a esperava. Hoon levantou-se sorridente e indicou que ela sentasse.
— Eu sei! — Ele falou orgulhoso — Agora você é uma modelo! E as portas podem se abrir para você e para a senhora Tomoyo, . Basta passar mais uma noite comigo.
— Veja, … Logo você será uma figura mais pública. E eu não poderei me arriscar. Eu realmente gosto de você, . Mas, você não quis acreditar quando eu lhe disse. E não acredita agora, não é?
— Sim. A paternidade faz o homem mudar, e por mais que eu não tenha nenhum amor por Kyara e nem ela por mim… Eu tenho uma filha e quero cuidar bem dela. Mas você foi e ainda é a minha paixão . E eu preciso ao menos, dizer adeus. Prometo deixar você em paz e não atrapalhar a sua carreira se fizer a minha última vontade.
Ela abaixou o olhar, e silenciou afirmativa. Hoon sorriu e levantou-se da cadeira, estendeu a mão para que saiu do lugar de cabeça baixa. A senhora Na-Young lamentou pelo que ela fazia.
Dali, os dois encaminharam-se para o mesmo restaurante de sempre. A garçonete que os reconheceu sorriu largamente ao vê-los. E sentia um enjoo lhe tomar o estômago por se pegar num cenário tão conhecido, e tão sujo. Quando o vinho foi servido aos dois, ela colocou a mão em sua taça, mas outra mão lhe puxou o punho de forma agressiva. Hoon levantou-se da mesa encarando o homem à frente dela, surpreso.
— Cretino! Gosta de humilhar as mulheres, desta forma? — enraivecido, direcionou aquelas ofensas ao empresário, e voltando-se para perguntou rude: — ! Eu lhe fiz uma pergunta!
saiu dali puxando para fora do lugar. Eles caminharam até o local onde o carro dele estava estacionado e soltou a mão dela. Agitado, andava de um lado ao outro bagunçando os cabelos. Respirou fundo, e após acalmar-se minimamente ele encarou . Ela estava parada, assustada olhando diretamente para ele. Não havia lágrimas em sua face, nem vergonha, mas confusão.
— Te vi entrando no bar da senhora Na-Young. E fiquei imaginando porque voltaria para aquele lugar depois de tudo o que me contou! Então lembrei que ali você reencontrou , não foi isso que me contou? E também lembrei que ali você encontrava os seus clientes. Ou estou enganado?
— Pensei: “talvez ela esteja ali apenas para beber com ”. Mas, achei prudente esperar um pouco e ver se sairia com . E então você saiu, acompanhada daquele cretino que deixou a esposa sozinha, num trabalho de parto cheio de riscos para ela e para o bebê! De repente minha mente se fez clara: “onde este cretino estava, na noite em que eu fazia de tudo para a filha dele vir ao mundo deixando a mãe em segurança?”.
pareceu retomar a consciência do que fazia, e desesperadamente arrependida começou a chorar. encostou-se no próprio carro, passou a mão sobre os cabelos, cansado, e encarou a mulher ao seu lado. estava apoiada ao carro com uma das mãos, e com a outra tampava a boca num choro doloroso. aproximou-se dela e a abraçou.
— Shiii… — interrompeu-a no intuito de que ela parasse de falar — Você não está sozinha, . E você é capaz de seguir com sua vida, você é uma boa pessoa, . Uma pessoa boa a quem coisas ruins aconteceram.
Durante o percurso eles não falaram nada. E quando encarou sua casa, com as luzes apagadas, a memória de a levou até acendendo a luz da sala, e olhando-a ler um livro na varanda, pela janela.
Ele concordou afirmativo e dirigiu um pouco mais à frente, estacionando em sua própria garagem. Eles desceram do carro, e assim que abriu a porta para ela entrar, Kito pulou na mulher.
observou a cena e assim que entraram ele indicou a ela que ficasse à vontade em sua casa enquanto ele tomaria banho. Ao retornar, havia adormecido no sofá. Ele jogou a toalha que usava para secar os cabelos, em uma poltrona e pegou-a no colo. Subiu as escadas e se aconchegou mais em seu corpo.
“Você que está um passo atrás de mim, me abraça. Eu estou sonhando em estar com você…”
O sol que batia em seus rostos foi o culpado pelo despertar ao mesmo tempo. abriu os olhos revelando a figura de ao lado, também abrindo os olhos. Os dois encaravam-se confusos, e envergonhados. Ele adormeceu sem notar, com a cabeça apoiada na beira da cama, e o corpo desajeitado no chão. Suas costas doíam e ao notar aquele incômodo muscular, ele pigarreou baixo e levantou-se. que o observava em dúvida, sentou-se à cama no mesmo momento em que ele levantou. Ela observou o lugar em que estava e a cama em que havia deitado.
Ele ainda estava vestido com a roupa da noite anterior, o que a deixou mais tranquila por perceber que ele provavelmente adormeceu de qualquer jeito quando a trouxe.
sorriu e tomou frente à porta do quarto, e o encarava pelas costas, um pouco tímida. Quando abriu a porta o susto foi tão grande, que não conteve um grito. Kito pulou imediatamente sobre ele, como se estivesse se preparando para o momento que a porta abrisse, e foi ao chão junto com . , do susto com as mãos à boca passou ao riso com as mãos no rosto.
abaixou-se para ajudar a chamar a atenção do cão para outra coisa. Ela acariciou o canino, que ao notá-la abanava o rabo animado. Ela estalou os dedos o chamando e saindo do quarto com o cachorro a seguindo. expirou pesadamente, e levantou-se ainda sentindo as costas.
Desceram as escadas, e não conseguiu se livrar da animação canina, ela corria em volta do sofá, a fim de que o cachorro animado não pulasse mais sobre ela. riu ao ver a cena. Todas as manhãs, ele corria com o cachorro, antes de dar sua hora de trabalho e certamente era aquilo que Kito queria. direcionou-se à tigela de comida de Kito recordando-se que não deu tempo de colocar uma última porção para o canino antes de dormir. Ou seja, o cachorro estava faminto. Ele serviu a tigela e a sacudiu o chamando:
acenou afirmativa e subiu. Ela observou o banheiro grande, com uma hidromassagem também grande e imaginou se teria tempo de “curtir” todos os confortos daquela casa também grande. Abriu a primeira gaveta, e pegou uma escova de dente, procurou a pasta e enquanto escovava os dentes pensava na noite anterior. Lembrou-se das reações de ao tirá-la da mesa do senhor Hoon. Ele não estava apenas decepcionado… Havia revolta no olhar dele. Ao terminar sua higiene, ela depositou a escova recém-aberta no porta-escovas dele. Deixaria ali no banheiro, ou levaria consigo para casa? De qualquer forma, não seria elegante descer com a escova em mãos e tomar café à mesa com ela.
havia acabado de ligar a cafeteira, e preparava o tamagoyaki*. Olhou para Kito, o cão que terminara de comer estava deitado com olhos fechados sobre as patas. sorriu pelo animal travesso.
— Não é como se eu tivesse muito tempo para treinar meus dotes culinários, mas eu sempre faço a minha comida, inclusive para levar ao hospital. A vida de médico já é pouco saudável, principalmente ao sono, então pelo menos com a minha alimentação eu tento ser mais atencioso.
fez que sim, e subiu apressado. Ao descer de volta à sala, a campainha tocou e , estranhando aquele fato incomum foi em direção à porta. terminou de preparar os tamagoyakis, na opinião dela quantidade a mais do que o necessário para duas pessoas, e sorrateiramente observava da cozinha a movimentação na sala. Quando abriu a porta, uma mulher muito parecida com ele e muito bonita entrou com uma criança.
sorriu para a menina e abaixou-se recebendo o abraço e cumprimento respeitoso da criança. Shyo correu os olhos pela casa de e ao avistar a cozinha, caminhou-se até lá, deixando suas coisas pelo sofá.
Ele viu a irmã reagindo estranhamente à presença de , e sorriu. curvou-se sorridente em cumprimento, e Shyo correspondeu ainda calada. sorriu e tratou de apresentá-las:
Ele serviu a menina e sorriu para ela, enquanto a garota olhava-a envergonhada. Shyo chegou apressada e sentou-se à mesa com eles. Ela era bem agitada. Contrária ao que era sempre objetivo e tranquilo. Ela serviu-se, e o irmão subiu para arrumar-se deixando as mulheres a sós.
— Posso sim, amanhã que não vou poder. Havia pensado em pagar para a olhar, se isso for possível pra você, … É claro! — O médico comentou encarando a amiga.
A garota ficou ainda mais animada. E enquanto as duas conversavam Shyo olhou para e sussurrou se era seguro deixar Sagwa com ela. E ele respondeu tranquilamente: “eu não deixaria se não fosse”.
pediu para ficar com Sagwa até ele levar à irmã dele para a tal entrevista. A vizinha aceitou e levou Sagwa até a casa dela, pois precisava tirar aquela roupa chamativa do dia anterior e enquanto as duas atravessavam a rua, Shyo comentava com dentro do carro observando a mulher com sua filha:
— É, ela estava em uma festa e eu me encontrei com ela na volta do meu plantão, então dei uma carona pra… Espera! Shyo, eu não tenho que te dar explicações de nada.
Elas sorriram uma para outra e quando virou-se de costas para a menina, Sagwa lançou uma pergunta que lhe incomodava desde que viu a mulher na casa do tio:
Ao retornar, tocou a campainha da casa de e tanto ela quanto sua sobrinha assistiam a um dorama e sorriam como duas adolescentes entre uma piadinha e outra. Ele observou surpreso àquela cena e foi até a pré-adolescente. Sentou-se no sofá da sala de e abraçou a menina que contava eufórica as muitas coisas em comum que descobriu ter, com a vizinha.
Ele terminou de abotoar o relógio em seu punho e lhe estendeu a mala médica dele. O rapaz beijou a testa da vizinha e abraçou a sobrinha e saiu apressado.
Elas riram e correram à tevê, com Kito se embolando entre as duas no sofá. e Sagwa passaram o dia se conhecendo melhor. A garota era bastante tímida, mas conseguiu se abrir com e conversaram sobre muitas coisas. Andaram de bicicleta, tomaram sorvete, almoçaram, ensinou algumas coisas que havia aprendido sobre o universo das modelos para Sagwa. Depois elas foram até o parque da cidade, e enquanto Sagwa corria com Kito, encarava o lago plácido. Lembrou-se de : “o rio sempre toma seu curso”. Ficou reflexiva sobre aquilo por alguns instantes, e não conteve uma lágrima fina que escorreu o canto dos seus olhos. Olhava fixamente para um ponto do outro lado do lago, e foi então que teve a impressão de vê-lo. Levantou-se rápida e caminhou na direção do leito do lago, Sagwa ao notar o comportamento estranho da mulher, a chamou. olhou para a menina e quando voltou a olhar do outro lado do lago não havia ninguém perto da árvore de sombra grandiosa.
Elas também passaram no mercado e compraram ingredientes para fazer um bolo de comemoração ao emprego de Shyo. A mãe da menina retornaria por volta das dez horas da noite, e o tio às oito. Então, as duas teriam bastante tempo para fazer o bolo. Começaram cedo, por volta das três da tarde. Sagwa foi tomar banho às seis, e preparou pipoca para elas assistirem a um filme.
abriu a porta da sala estranhando o silêncio, e as luzes acesas. “Elas devem estar no andar de cima”, ele pensou. Caminhou calmo, desabotoando parte da camisa, e deixando sua maleta médica em uma das poltronas quando se deparou com a cena mais fofa que já havia visto: Sagwa e adormecidas no sofá. O controle da TV sob a mão de que abraçada à criança afagava os cabelos de sua sobrinha. Ela adormeceu fazendo cafuné na menina que lhe abraçava a cintura.
deixou um sorriso escapar e aproximou-se abaixando-se para admirá-las. Apertou os olhos num sorriso contente quando contemplou a serenidade do rosto de sua sobrinha. E seu sorriso esmoreceu, com os olhos tornando-se globos de dúvida e desejo ao contemplar o rosto da mulher à sua frente. Umedeceu os lábios, e pouco a pouco aproximou-se dos lábios de . Como se tivesse sido pego em um flagrante, ele levantou-se rápido afastando-se e dando as costas. Respirava ofegante com a mão à nuca, e virou-se confuso para encarar a mulher novamente.
abriu os olhos naquele exato momento e ao perceber que havia dormido na sala de , e se deparando com ele com uma expressão urgente e confusa, ela analisou a situação melhor. Sagwa remexeu-se em seus braços, e ele fez sinal para que não se mexesse. Pegou a menina no colo, e após dar uma última encarada demorada aos olhos de levou a sobrinha para seu quarto.
observava silenciosa as reações de , e levantou-se também o acompanhando até o andar de cima. Precisaria de sua bolsa para ir para casa e que havia deixado no quarto de hóspedes onde a menina se hospedava com a mãe. Quando saiu pela porta do referido quarto, colocava Sagwa na cama e ela ficou observando ele cuidando da criança. Não evitou sorrir quando ele beijou a testa da menina, e pegou um boneco velho e colocou perto da sobrinha. Devia ter algo entre eles naquele ato.
saiu do quarto deparando-se com olhando-o do batente da porta. Ele sorriu para ela, mais calmo e fechou a porta. O médico mantinha o sorriso como se esperasse a vizinha dizer algo, o encarava imobilizada e com o olhar mais profundo que ele já havia visto e ao notar que ela não diria nada, abriu a boca para falar. Mas a mulher deu passos em sua direção e aproximou-se demais. Levou um dos dedos aos lábios dele, e encarou-os. Depois suas respirações tornaram-se ofegantes e levou a mão ao rosto de aproximando-se mais… Ele permaneceu quieto. Ela aproximou mais o rosto, sem desgrudar seus olhos dos dele. Ele continuou quieto. E quando os olhos dela se fecharam, agiu rápido: cessou distância entre as bocas, e puxou-a delicadamente pela cintura, mantendo entre seus braços. O beijo aprofundou-se assim como o abraço de em seu corpo, e ele também segurou-a mais firme com uma mão na cintura e outra na nuca. A mulher jogou seu corpo na direção do corpo dele, e deu passos para trás até sentir a parede atrás de si.
Bem como quem iniciara aquele momento, fora que parou também. Ela afastou-se aos poucos sem olhar nos olhos de . Eles respiravam descompassados recuperando o fôlego.
Ela desceu as escadas e demorou um pouco para seguí-la. Sem aguardar que ele abrisse a porta para ela, saiu rápida da casa, mas parou para refletir o que havia feito no gramado em frente à casa dele. observou a porta da sala fechada, local por onde sua vizinha havia acabado de sair, e bufou confuso. Deu as costas à porta sacudindo seus cabelos de modo ansioso. Outra vez a porta se abriu revelando uma apressada e decidida que tirava a bolsa jogando-a num canto qualquer e surpreendendo com outro beijo. Ela lançou-se sobre ele, e o rapaz automaticamente a tomou em seus braços. Eles se beijavam com desejo, com intimidade e certa cautela.
O silêncio foi novamente interrompido por um beijo que partiu dele. encostou o corpo de na parte de trás do sofá, e à medida que as carícias tornaram-se intensas, ele parou imediatamente o que fazia.
sorriu cúmplice para ele, e correspondeu o sorriso enquanto estendia a bolsa dela à mulher. Abriu a porta da casa e despediu-se num aceno discreto de cabeça.
fechou a porta ainda mais eufórico que antes, e subiu as escadas desabotoando sua camisa por completo. Entrou no banheiro do corredor superior extremamente confuso e feliz.
O pequeno trecho dito por não saiu de sua cabeça. E ele ficou pensativo sobre o que aquilo poderia significar. Entrou em seu quarto para pegar roupas limpas, após sair do banho enrolado em seu robe, fazendo o mínimo de barulho possível naquele andar para não acordar Sagwa.
Aquela noite ele dormiu após ter conversado brevemente com sua irmã, sobre o que ela faria agora que tinha conseguido o trabalho. Na verdade, dormir foi algo custoso depois do que ocorreu.
Do outro lado da rua, quando chegou em casa, sorria animada e mordia os próprios lábios enquanto se direcionava ao banho. Ela não se permitia sentir algo daquela forma, desde . E imediatamente o sorriso em sua face deu lugar ao choro. O que ela fazia era certo? Estava sentindo-se mal, como se estivesse traindo novamente.
A frase dita por ecoava em sua cabeça, e ela lembrava-se do olhar dele quando se encontraram no corredor. Respirou fundo e após sacudir a cabeça para afastar aqueles pensamentos, ela apagou a luz do abajurforçando-se a dormir. Tarefa que não foi fácil.
— Espera… — soltou o seu copo de café sobre a mesa, a interrompendo com surpresa e curiosidade: — O marido de Kyara? O que mais ele fez além de estar te procurando de novo?
— Ele me chantageou para ficar com ele, e o viu nós dois no restaurante… O resto já te contei: o desafiou, depois discutimos e quando fui ver estava dormindo na casa dele…
— E se tornando a babá da sobrinha e, a beijoqueira do tio. — brincou com a amiga que fez uma careta para ele, em seguida falou mais sério referindo-se à esposa do empresário Hoon: — Aish… Ela não merece aquele homem.
— Você deveria sair com alguém. Pra te ajudar a esquecê-la sabe? — comentou sentindo a revolta em sua garganta, por seu melhor amigo estar vivendo aquela decepção.
— Você está se ouvindo? — respondeu para ela com uma sobrancelha arqueada, pois, há tempos e há alguns minutos ele dizia o mesmo para ela. Dar o mesmo conselho a ele, era irônico por parte de .
revirou os olhos e levou às mãos a cabeça como se sentisse uma enxaqueca absurda. Aquilo era frustração. Límpida e clara, pois, por mais que sua mente pensasse uma coisa e sua língua dissesse outra, ainda tinha no meio de tudo isso um coração. Um coração que se culpava por querer bater mais forte por um homem que não fosse .
sabia que aquela decisão era um fardo para ela. Ele e Hyun foram responsáveis por organizar todos os preparativos do casamento da amiga, guardar em caixas e esconder, porque mesmo após várias tentativas não conseguiu. E agora, ela dizia que iria “jogar tudo fora”. Era o tipo de situação que por mais força de vontade que ela demonstrasse, sentia que deveria estar preparado para ampará-la.
remexia na caixa de convites, enquanto tinha acabado de pegar um papel em suas mãos. Ele olhou para a amiga com piedade, afinal, era um desperdício jogar fora todos aqueles lindos convites. Ele e Hyun já tinham os seus guardados, como lembrança daquele casal que foi interrompido tão abruptamente. Encarou por uma segunda vez e viu a lágrima escorrer por sua face pálida. Respirou fundo e se aproximou dela segurando em seus ombros a fim de consolar do que seja lá o que ela encontrou e lhe fazia emocionada.
havia acabado de escrever seus votos e desceu as escadas ao encontro do melhor amigo de sua noiva, e recentemente, dele também. estava em compras com a sogra e havia chegado há pouco tempo. pediu que ele aguardasse um momento enquanto ia até o quarto, então terminou de fechar o envelope com o papel escrito à mão e desceu as escadas. que mastigava o sanduíche despreocupado vendo TV, largou imediatamente o prato ao notar o semblante sério de .
falou olhando para o chão e subiu novamente ao quarto. Discretamente levou a mão ao peito o pressionando. não havia entendido nada, mas não conseguia explicar a preocupação que apontou em sua mente. A porta da sala se abriu revelando uma estonteantemente alegre, mas que, implicante, reclamava do amigo já estar novamente em sua sala devorando sua comida.
acenou afirmativa e logo foi guiada por a sentar-se de frente para ele no chão do sótão. Os olhos atentos e marejados de devoravam cada letra do papel. Eram lindas palavras, mas aquilo não poderia ser chamado de “votos de casamento”. Aquilo era uma despedida. já havia contado as vezes que suspirou pesadamente naquele dia, mas quando encarou a amiga em sua frente lhe estendendo o papel, o olhar vazio dela, o ansiava a dizer:
— Sei que tem sentido nos últimos dias que traiu a confiança de onde quer que ele esteja, por causa do que houve com Hoon. E sei que continua se culpando por traí-lo. Mas, perceba que ele já sabia de tudo… Ele te tirou do fundo do poço, te amou, e desejou uma vida ao seu lado para que você fosse feliz, . E mesmo acreditando no tempo curto que teria contigo, ele continuou se preocupando quando pediu para que você continuasse em frente. Não acha que ele realmente quer que você seja amada novamente?
respirou fundo e se levantou de súbito. Secou as lágrimas que inundavam sua face maquiada e dobrou aquele papel carinhosamente. Antes que pudesse guardá-lo e falar algo mais, a campainha se fez ouvir.
Os dois desceram deixando de lado a tarefa por um tempo. caminhou à cozinha, pois sentia muita sede e foi atender a porta. Ao abrí-la sentiu os pés falharem. Ela e não haviam se encontrado desde a noite anterior.
— Preciso novamente de um favor. Sagwa ainda não foi matriculada em uma escola integral e apesar de eu estar em casa, tive um chamado de urgência. Será que você poderia ficar com ela?
estendeu a mão para a menina de doze anos que pegou a sua abraçando-lhe animada enquanto aguardava explicações de . havia terminado de beber água e retornava à sala sem ser visto ou ver quem estava ali.
— É com a filha de uma paciente. Eu não sei se deveria te dizer isso, mas, a filha daquele homem… A bebê de Kyara, entrou em parada cardíaca… Mas eu realmente tenho que ir agora, obrigado! Mais tarde eu passo aqui, tudo bem? — Kim saiu falando apressado e acenando discreto.
se abaixou para falar melhor com a garota, e foi à cozinha preparar lanches, bastante pensativa sobre o que havia acabado de dizer. Não demorou para Sagwa assistir aos doramas deixando com toda a atenção voltada para . Ele aproximou-se da amiga que terminava de compor a bandeja de lanche.
Ele percebeu o desvio proposital de assunto, mas fez o que a amiga pediu. Ela serviu a garota que estava sentindo-se bastante confortável e foi ao encontro de . No corredor, ele tinha caixas de lixo em suas mãos, mas foi impedido de descer.
mordia o lábio sem saber se deveria ter dito aquilo. Quando terminou de levar as caixas de lixo para fora, Sagwa pausou a novela que assistia, e ajoelhou-se no sofá observando a modelo, então a perguntou:
— Seria legal que você fosse namorada do meu tio… Vocês combinam, eu gosto de você e ele te olha como eu olho para bolos de chocolate. Isso significa que ele gosta muito de você, eu acho.
A menina deu de ombros bebendo seu suco e retornando à exibição de sua novela. queria sorrir com o que ouviu, mas sentia-se incomodada demais por aquele sentimento. Então apenas juntou-se à garota no sofá.
corria pelos corredores à procura do semblante de Kyara. Ela provavelmente estaria com o marido, mas ele não se importou. Queria estar com ela para dizer que tudo ficaria bem. Uma enfermeira o parou ao vê-lo desesperado correndo, a fim de prestar alguma informação, cujo próprio fez questão de buscar com ela. E no momento em que ela o informou onde estava a mãe do bebê que entrou em parada cardíaca, se acalmou, engoliu seco a saliva espessa que se formara em sua boca e caminhou devagar até o lugar próximo ao indicado. Eles estavam na sala de espera da maternidade, aguardando resultados com o doutor.
adentrou à sala de espera com passos ainda duvidosos. Encontrou a mulher sentada com uma das mãos à testa, e uma espécie de artigo religioso na outra. Pouco a pouco se aproximou e sentou ao lado dela. Quando Kyara deu-se conta da presença de , ela assustou-se e os dois ficaram se encarando por um tempo, em silêncio e muitas dúvidas. Até que ela lançou-se aos braços dele, em um abraço apertado.
— Aquele dia no bar… — Kyara mencionou e o corpo de demonstrou o peso da indignação cedendo em seus ombros, preparando-se para a pergunta que imaginou que Kyara faria, e fez: — Era ela, não é?
— Ela não é amante dele. Não mais, há algum tempo. Ela conseguiu se livrar dele e se casar com outro. Infelizmente o noivo dela sofreu um acidente e, só soubemos de sua morte depois de alguns meses. Ela não pôde nem mesmo despedir-se. Nem eu. era meu amigo também.
— Hoon ressurgiu há pouco na vida dela, quando a reencontrou tentando fazer com que o aceitasse de volta, mas ela não quer. Na verdade, prostituir-se não era uma escolha que ela gostaria de fazer, mas o fez por seus motivos.
— Ela é apenas uma mulher de caráter com uma história ruim. Não a julgo pelas escolhas que fez, até porque eu estive com ela em seus momentos mais difíceis, então sei o que ela teve que enfrentar. O importante é que não queria ferir você ou ninguém, e tem tentado se livrar das ameaças de seu marido mesmo agora quando está tentando honestamente levar sua vida.
— Ela é uma grande amiga, e se há alguma vítima aqui, sou eu. Ela pode ter cometido os erros dela, mas você também cometeu. Tanto quanto eu sempre fomos sinceros com as pessoas ao nosso redor.
— Eu não deveria mesmo estar aqui, mas como agir diferente se me preocupo com você? — Ela encarou-o confusa e emocionada — Eu me apaixonei por alguém proibida para mim.
Kyara sentia-se enjoada. Sua voz desapareceu ao ouvir as palavras duras e românticas de . Seu desejo era realmente abraçá-lo e largar tudo para ficar com ele. Mas, ela não poderia fazer aquilo. Não queria abrir mão de tantas coisas, assumir tantos riscos e viver algo que não sabia se era apenas uma paixão de momento. surgiu abrindo a porta da sala de espera e interrompendo o olhar entre os dois.
Os olhares dos homens presentes foram à direção da mulher e ela levantou-se para falar com . O médico tomou sua postura de trabalho acalmando a mãe da paciente. Informou que a cirurgia cardíaca da pequena Myo correu bem, e por isso ela poderia ir até o quarto acompanhar a filha até que ela fosse liberada.
não se espantou por não ver o pai da criança ali em um momento tão delicado, mas não conseguia deixar de sentir raiva daquele homem. Por aquela e muitas outras razões. Assim que Kyara deu-lhes as costas saindo sem ao menos se despedir ou agradecer , o aconselhou:
refletiu sobre a frase de , e sua mente foi até . Embora não tivesse clareza de seus sentimentos pela , ele sabia o quanto ela mexia com ele. E talvez, aquilo fosse o início de um sentimento de necessidade em cuidar dela.
Ele e se puseram a voltar para a casa de quando o médico havia terminado de se trocar. Eles estacionaram em frente à casa de e estavam encostados nos seus respectivos carros conversando antes de irem até a residência da amiga.
se ajeitava para ir até a porta da casa, mas segurou seu braço chamando sua atenção. Então ele retornou a encostar-se ao carro atencioso ao novo amigo.
— Bem, eu… Eu me acostumei a ser sozinho. Já a … — Ele olhou na direção da residência pensativo — Ela tem muitas questões ainda em torno da morte de . Não acho que ela queira conhecer alguém agora, e eu bem… Eu também não quero ir atrás de outra mulher.
— Aish… Você me entendeu . Não estou falando de vocês irem atrás de outras pessoas. Estou falando de encararem o fato de que há algo acontecendo entre vocês e assumirem isso.
A voz de soava insegurança e com uma pontinha de esperança e tocou o ombro do amigo, risonho, e piscou um olho para ele antes de se pôr a caminhar na direção da casa da amiga. seguiu-o e quando abriu a porta com o rosto sujo de chocolate, os dois se entreolharam confusos.
fechou a porta da casa assim que adentrou, ouvindo a voz da sobrinha ecoando pela cozinha da casa da vizinha. Eles se olharam sorrindo e aproximou-se pouco a pouco de . Ela, assustada, olhou para os lados e deu-se conta de que estavam sós. Ela caminhou alguns passos para trás e quando sua costa bateu na parede da entrada da sala, ela encarou que sorria travesso.
— Ou o bolo que está fazendo você e Sagwa? — Ele passou o polegar na marca de chocolate em sua bochecha mostrando-a a sujeira que estava em seu rosto e se afastou.
pôs-se a respirar novamente. Ela não tinha notado que prendera a respiração. lambeu o dedo indo até a cozinha, onde e Sagwa estavam falantes e risonhos terminando de confeitar o bolo com a calda de chocolate e totalmente alheios à interação provocante que ocorreu entre e .
observou a cena do amigo com sua sobrinha, pensando no que havia dito para há pouco a respeito de sua irmã estar solteira. juntou-se a eles na cozinha e ficou ao lado de também observando a cena à sua frente.
perdeu a fala e ruborizou, mas já havia se acostumado com as tentativas de Sagwa de juntá-la ao seu tio. encarou a amiga sorrindo, e piscou. Antes que ela dissesse qualquer coisa, a campainha tocou e ela foi até a porta. também encarou que estava com a mesma expressão de antes e demonstrava concordar com a sobrinha do amigo. Sagwa estava novamente concentrada no bolo e Shyo surgiu ao lado de com as mãos à cintura vendo a travessura da filha.
Os dois recém-apresentados se cumprimentaram cordiais e encarou com um sorriso enviesado. O outro apenas sorriu sem graça na direção do médico e notou aquilo.
— Tudo bem, eu não vejo problemas em pagar a minha dívida agora. A menos que tenha algum problema para a senhora. — Ele falou na direção da mãe da menina.
olhou para a amiga tentando ler em sua face se havia intenção de ficar a sós com , mas não conseguiu perceber nada, e parecia que Shyo tentava ler o mesmo. Os dois saíram da casa, acompanhados pela criança e foram a pé numa caminhada amigável até uma loja de conveniência do bairro. No caminho, Shyo e conversaram superficialmente sobre suas histórias, e também sobre o possível casal que havia ficado para trás.
— Não peça desculpas. — Ele pediu antes que ela dissesse qualquer coisa — Eu sei que você está confusa. Eu também estou, mas gostaria que não atrapalhássemos nosso bom relacionamento de novo pelo o que aconteceu.
Ele sorriu e ela acenou afirmativa. deu-lhe as costas em direção à sala de . A mulher encarou uma das caixas que estavam à mesa da copa e lembrando-se de mais cedo, do momento em que ela e o amigo limpavam o sótão. Relembrou da carta de votos do e caminhou apressada e ansiosa até , que já havia alcançado a porta da casa.
O silêncio constrangedor foi quebrado pelo leve abraço que fez surgir entre os dois. Beijou o topo da cabeça dela e sorriu saindo da casa da vizinha. levou as mãos à cabeça, de modo surpresa e risonha. Havia dado um grande passo desde muito tempo.
“E te digo uma coisa: acredito em você, proteja-me. Meu coração nunca se machucará enquanto eu estiver com você…”
Shyo e tornaram-se amigos aos poucos. Estavam cada vez mais próximos, mas sem qualquer interesse amoroso entre si, o que fazia com que acreditasse ainda mais que aquela possibilidade um dia, viria a dar certo. Shyo ainda buscava um apartamento ou casa para alugar e deixar seu irmão à vontade, embora o próprio dissesse que não via problema algum em tê-las ali.
Hyun também havia se simpatizado com Sagwa e Shyo, além de estar torcendo bastante pelo médico e sua amiga como um casal. Sabia que ambos eram pessoas merecedoras de muita felicidade. Seu namorado novo ainda não havia sido apresentado aos amigos, mas o modo como ela se mostrava feliz, fazia com que e , se sentissem mais seguros quanto àquele relacionamento da amiga.
No dia do desfile da Tomoyo, o qual havia convidado Sagwa, sua mãe e seu tio, além de seus amigos, estavam presentes também Kyara e Hoon. Lógico que ele estaria presente, mas o que espantou a todos que conheciam aquela história era a presença de sua esposa. Kyara soube quando viu na passarela que o marido estava ali com um propósito diferente de apenas fazer “bons negócios”. Seu bebê dormia tranquila em seus braços e evitou olhar à mulher e a criança, já que evitar Hoon não era difícil para ela. E mesmo com a presença de ali, o que estava intimidando à Kyara eram os olhares que, vez ou outra, deixavam escapar a ela. E por mais que sentisse que o homem tentava evitá-la, a presença da mulher ao lado dele sorrindo e conversando bastante e da criança ao outro lado ainda deixavam-na mais desconfortáveis.
A frase de Hyun trouxe à uma tranquilidade que ele precisava e eles retornaram a atenção ao evento. Quando acabou o desfile, havia uma recepção no salão ao lado para os convidados. trocou sua roupa para a ocasião e estava ao lado de seu agente e de Tomoyo, quando Hoon pôs-se a aproximar com Kyara ao lado.
cutucou o braço de que estava disperso com as conversas de Sagwa, Shyo e Hyun. Assim que viu o homem direcionando-se à , ele mesmo pôs-se a ir de encontro à vizinha. Chegou antes que o empresário e entrelaçou seu braço à cintura de que lhe sorriu surpresa. Seu agente e a senhora Tomoyo olharam-nos curiosos.
Então Hoon aproximou-se com a esposa, chamando a atenção dos quatro presentes, e o sorriso de esmoreceu-se. Primeiro pela presença inadequada do empresário, e depois por perceber as intenções de em apenas defendê-la. Kyara sentia-se tão desconfortável quanto e evitava olhar a jovem mulher, concentrando-se apenas no bebê, assim como ficou desconfortável em notar que entre a ex-amante do seu marido e o médico de sua filha havia alguma ligação.
— De muita classe, embora seu passado não faça parecer. Tomoyo é uma mulher inteligente que reconhece quando, outra mulher inteligente precisa apenas de uma oportunidade. — Hoon respondeu à altura pela provocação de sua esposa.
Por mais que sua tentativa fosse defender sua ex-amante, aquilo tornou as coisas ainda mais desconfortáveis para , que sentiu a mão forte de apertar sua cintura e a raiva se estampar em sua face aos poucos.
manifestou-se e Tomoyo, que observava a situação estranha entre os presentes com muita curiosidade e maior discrição, ainda; a abraçou despedindo e agradecendo-a.
Hyun e Sagwa não paravam de comentar sobre as roupas elegantes das pessoas que por ali transitavam, e as observava risonho até que notou Shyo com a face mais alva do que o normal. Ela encarava seu celular com uma expressão de susto.
Eles levantaram-se discretos. E embora animada, Sagwa notou-os, achou estranho, mas não se importou. Gostava de , e do fato de que ele e sua mãe estavam se tornando bons amigos.
e chegaram a tempo de ver os dois saírem pelo portão do salão em direção a uma sacada. Hyun esclareceu que não sabia o que havia ocorrido e não deu muito atenção aquilo. pensou que talvez, algo a mais estivesse acontecendo entre os dois. E Kyara do outro lado do lugar, também se atentou àquilo ficando ainda mais incomodada em estar ali. Ela sussurrou algo para Hoon que concordou e levantou-se, e os dois puseram-se a sair do ambiente.
— Não deveria ser. Não é como se eu ainda sentisse algo por ele. Quando se passa por uma traição, amar se torna mais difícil. Mas, me incomoda o fato de que a vida dele continua seguindo sem tantas mudanças enquanto eu… — Ela suspirou pesadamente — Tive que recomeçar do zero.
— E me revolta ainda mais ele não ter falado sobre isso com Sagwa! Ao menos a preparado. Ela só está lidando bem com o divórcio porque viemos para cá e ela acabou conhecendo todos vocês. Isto foi importante para que ela se distraísse do assunto e restabelecesse seus sonhos.
— Sagwa é uma menina madura embora ainda seja criança, Shyo. Creio que ela lidará bem com a situação se for você a contar. Mas, eu entendo também que esta obrigação era do pai…
A menina estendeu o próprio celular mostrando a ele a foto que o pai dela havia postado há pouco em sua rede social. Era a mesma foto que Shyo viu. A mãe da menina pegou o telefone da mão de e encarou a filha com um embargo na garganta. Ao se deparar com a situação, interviu.
— Não me importo com isso de verdade, sunbae. Mas… Ver que meu pai está feliz é tão injusto. Mamãe está lidando com tudo sozinha, e quando vi vocês dois rindo um com o outro, achei que pelo menos ela poderia voltar a ser feliz.
encarou à menina com certa admiração e a puxou para um abraço. A mãe da menina chorava silenciosa com uma das mãos na boca, surpresa e com pena da filha.
Hyun surgiu no corredor do hospital apressada, acompanhada de . Kim estava na sala cirúrgica e não fazia ideia de que os dois estavam ali o aguardando. Assim como também não. A modelo da Tomoyo Modas estava em mais uma sessão de fotos e não havia atendido às ligações em seu celular por conta daquilo.
Quando saiu da ala cirúrgica, esticando as costas e exausto pelas três horas de muita tensão, dormia na cadeira de espera. Estranhando a presença do amigo ali, ele aproximou-se devagar e cutucou-o.
A mulher apressou-se tendo cuidado em não derrubar o chá que trazia em mãos. Estendeu um copo para , e o outro que havia trazido para si, ela acabou entregando ao médico aparentemente exausto.
O médico sentou-se na cadeira de espera ao lado de que bebia seu chá concentradamente. Hyun sentou-se ao lado do doutor, e pôs-se a falar o que estava acontecendo.
despediu-se da equipe e pegou o celular em sua bolsa, finalmente. Ela estranhou as duas ligações desconhecidas que não foram atendidas e as retornou, assim também não sendo atendida. Reuniu suas coisas e foi em direção à sua casa. Caminhava tranquilamente pela calçada da rua, observando vitrines e sentindo a brisa fria do final de tarde. Pegou um táxi, logo depois de sair de uma pâtisserie com um embrulho de cupcakes. Assim que desceu do táxi, observou a casa do médico. Não havia sinal de movimentação ali. Ele estaria em plantão, e certamente, Shyo e Sagwa não haviam chegado.
adentrou sua casa, deixou o embrulho na geladeira e subiu aos seus aposentos, retornando meia hora depois com a toalha de banho enrolada à cabeça e vestida em sua camisola. Ligou a televisão escolhendo algum canal de dorama para assistir, e encaminhou-se à cozinha. Decidiu preparar uma torta rápida de frango com a massa que mais cedo havia deixado pronta. Recheou o tabuleiro e logo o levou ao forno. Preparou um chá e assim que ele estava pronto, estava deitada em seu sofá. O relógio marcava dezoito horas, e o dorama que passava na TV faziam-na dividir sua atenção entre o chá, as redes sociais, e o programa.
Ela rolava o dedo pela tela do smartphone percebendo as recentes publicações do instagram. Viu que postou mais uma vez uma fotografia com Sagwa e não pôde deixar de sorrir. Desde o dia do desfile, havia se aproximado mais da irmã e sobrinha de . Ele havia a contado o quão o divórcio havia deixado Shyo fragilizada, e que embora Sagwa estivesse lidando bem melhor do que o imaginado com aquela situação, a menina também sentia muito a falta do pai. Aparentemente, o pai de Sagwa não fazia muita questão de ser presente na vida da menina. torcia para que e Shyo ficassem juntos um dia, pois, era notória a sintonia entre eles, e já que Hyun e Don-Ho, seu namorado, estavam vivendo um lindo romance, não mais esperava fazer dos dois amigos um casal.
As coisas entre ela e o Dr. também estavam caminhando melhor do que ela poderia imaginar. não a pressionava a nada. Desde o dia do desfile, os dois haviam se aproximado mais. Saíram juntos algumas vezes, trocaram mais beijos e carinhos, no entanto, não rotulavam nada. Ainda havia um vazio estranho no peito de . Mesmo depois de todo aquele tempo, mesmo depois de ter se permitido viver um romance com outra pessoa, o fato de não ter se despedido ou até mesmo ter tido evidências contundentes da morte de ainda corroíam-na em culpa.
O cheiro do assado invadindo a sala foi o que a fez desgrudar os olhos da tela da televisão e caminhar até a cozinha. Enquanto colocava a travessa sobre a bancada, seu aparelho celular tocou e ela só notou quando ao se reaproximar do sofá, viu o brilho da tela se apagar. Ia a sua direção para ver quem estava a ligando, mas a campainha foi mais rápida. abriu a porta sem encarar o olho mágico e não esperava encontrar parado com o celular em uma mão, e a outra no bolso, distraído em pensamentos. Esperou o homem se pronunciar, mas quando o mesmo não se moveu nem um milímetro, ela o tocou, surpreendida pelo estado estático dele:
O olhar da mulher adquiriu um brilho de admiração e surpresa e facilmente um sorriso se estendeu em sua face. coçou a nuca e pigarreou demonstrando constrangimento. Os dois riram e logo o puxou para a cozinha. Serviu dois pedaços de torta em dois pratos.
concordou sorrindo, saboreando a torta. Os dois ficaram ali comendo e desfrutando da presença um do outro, sem muita conversa apenas atentos à novela coreana que passava. Ao acabarem de comer foi quem se levantou retirando às louças e as lavando na cozinha. subiu até seu quarto, retirou a toalha da cabeça e ajeitou os cabelos devidamente. Encarou-se no espelho, preocupada com sua aparência. Ao dar-se conta daquilo, piscou algumas vezes, inerte. Estava a cada dia, mais e mais entregue às sensações da conquista entre ela e o médico. Ao se dar por satisfeita com a própria imagem sem maquiagem, pegou um edredom e desceu as escadas encontrando pensativo ao sofá, de braços cruzados.
apenas sorriu e ele retirou o tênis que calçava, ajudando-a a preparar o sofá com as almofadas. Os dois deitaram lado a lado e se cobriram. sorriu para ele aumentando um pouco o volume da televisão.
Era a primeira vez que os dois dividiam um sofá para assistir algo daquele jeito, e estava petrificado. Ansioso, nervoso, constrangido e até um pouco excitado pela situação. ao notar o desconforto dele, decidiu puxar algum assunto. Ela estava consciente do passo ao qual estava dando, e ela não queria fugir daquilo.
— Tive quatro cirurgias complexas hoje. Passei praticamente o dia na sala de operações. Mas, não acho que seja agradável falar sobre os procedimentos para você… — Eles riram concordando — E o seu dia, como foi?
— Bem, eu deixei a massa da torta preparada logo de manhã, e fiz ginástica no lago da cidade hoje bem cedo. Depois, tive uma sessão de fotos para uma campanha nova de um novo cliente. Almocei com a Tomoyo, e conversamos até o fim do horário de almoço. Depois fui para a agência para outra sessão de fotos, dessa vez para a marca dela. E no fim da tarde, encerrado o trabalho, eu comprei cupcakes e voltei para casa.
O riso divertido tomou os lábios de ambos, e cautelosamente aproximou-se mais do corpo do médico que a observava atento. Passou seu braço pela cintura dele e recostou sua cabeça em seu peito. O coração de acelerou imediatamente, e com a mesma cautela que ela teve, ele a aconchegou em seus braços.
Os dois estavam bem próximos, e os olhares se completavam. não conseguiu conter-se. Beijou a mulher, com tamanha vontade e delicadeza a ponto de terminar o beijo arrependido do que faria.
— Eu te amo, . — Ele disse e a mulher não esperava ouvir aquilo, percebendo por sua expressão — Eu estou cada dia mais apaixonado por você, e estou morrendo de medo disso.
A voz séria do homem, interrompendo a sua fala fizera preocupar-se um pouco. Ele ergueu-se também, recostando-se mais ao sofá e fazendo sentar-se por completo a encará-lo.
— Ela não faz ideia do que seja, mas estranhou muito e pediu para que eu e a ajudássemos a pensar no que fazer. Sem falar que… Hyun acha que por nós dois estarmos juntos agora, eu deveria saber.
— Ela estava com medo de despertar algum tipo de sentimento em você que… Enfim. Eu só sei que ela queria ter total certeza sobre o assunto antes de te falar.
estava abalada. Não conseguiu conter as lágrimas e puxou-a para um abraço apertado. Conteve a mulher acariciando seus cabelos. adormeceu sem perceber, nos braços do homem que agora chorava por medo de que, ao acordar, fosse até Busan. Medo de que o fantasma de estivesse mais próximo de retornar do que todos imaginavam. Medo de que, não tivesse tempo de se apaixonar por ele, por estar ocupada demais lidando mais uma vez com os sentimentos pelo ex-noivo. Medo de ter se apaixonado por uma mulher que não poderia ser sua.
Duas semanas haviam se passado desde que a senhora refez contato com a amiga de . E Hyun ainda não havia retornado de Busan, assim como não atendia as ligações de . Porém, a amiga precisou deixar muito clara a situação para e .
— Eu sei que você é amigo de a mais tempo do que eu, mas… Eu confessei a ela que a amo há duas semanas, no mesmo dia que Hyun viajou. E eu já estava morrendo de medo dela ir para Busan atrás da amiga quando soube, mas independente da sua vontade, porque… não escondeu nessas semanas que sua curiosidade gritava para ir atrás dos , mesmo assim, ela preferiu ficar e aguardar notícias. E eu vi que ela está se dedicando a nós dois, entende?
— Não acha que se eu não encarar essa situação, eu posso perder a de vez? Deixar que você conte a ela, e acompanhe a decisão dela e me isentar disso, pode ser um sinal de que estou me afastando e sinceramente … Eu não quero perdê-la.
e decidiram contar a verdade que Hyun estava escondendo da amiga. Embora estivessem felizes pela notícia da não morte de , estavam igualmente tristes, porque agora não sabiam que rumo o romance iria tomar.
Os outros riram e aproximou-se feliz sorrindo abertamente para e para seu amigo. Shyo também cumprimentou o irmão e sentou-se ao lado de abraçando-o discretamente.
Ao notar que não estava escondendo mais nada de ninguém, Shyo sorriu envergonhada afundando o rosto nas mãos e a abraçou cuidadoso. A pré-adolescente subiu as escadas dizendo que iria conversar com as amigas no computador, e somente os adultos ficaram ali. A troca de olhares cautelosos entre e não passou despercebida pela .
A irmã de começou a provocá-lo dizendo que ele deveria fazer o pedido, mas todo aquele momento que ele tanto aguardava só o fizera ter ainda mais medo. Ele estava tenso, estava tenso, e as duas mulheres estavam curiosas.
ergueu-se coçando a cabeça e pediu para conversar com a sós. Ela não entendia nada, mas encarou o melhor amigo sentado ao sofá na sua frente fazendo-a entender que era necessário. Então ela apenas seguiu até o quarto dele. Enquanto os dois subiam, contava toda a história para Shyo.
O médico abriu a porta do seu quarto esperando cavalheiramente que entrasse. Ela sentou-se na cama dele observando-o atenta. Ao se aproximar dela, pegou uma cadeira sentando-se à sua frente. Segurou firme às mãos da mulher e encarou os próprios pés, pensativo.
Ele suspirou pesadamente concordando com a cabeça. Os olhos dela, urgentes por notícias eram como uma lança rasgando o peito de . Ele precisava contar para .
tentava formular frases, mas o choro que surgiu, de repente, desesperado em sua garganta a impedia. chorou também, por outros motivos, mas chorou. Abraçou a mulher assustada e sentou-se na cama junto a ela. Com em seus braços, como uma criança que acorda de um pesadelo, ele continuou dizendo a verdade.
— A senhora não quis e ainda não quer que você tenha contato com ele. Por não saber quando o filho acordaria, eles acharam melhor sumir sem dar notícias. Mantiveram esse segredo todo, mas agora que ele acordou…
— A senhora recorreu à Hyun que acabou sendo uma alternativa melhor para eles em avisar e mediar essa situação do que procurar por você. Na verdade, ao que parece, ele acordou e queria te ver imediatamente, mas a família enrolou. Até que foi impossível para eles não envolverem alguém, então… Ela pediu que Hyun fosse até Busan que é onde ele está internado. Hyun contou para todo o acontecido, nesta semana e nos avisou que ele ainda quer ver você. Mas os pais dele não querem isso. Hyun não teve coragem de te dizer isso tudo e por essas semanas está tentando convencê-los a permitir que e você se vejam, parece que ele não pode ser contrariado e a própria Hyun optou por mentir que você estava viajando e só voltaria na semana que vem, assim ela teria um tempo de nos avisar e de preparar o pai deles para esse inevitável encontro.
Quando voltou o olhar para , percebeu a mulher totalmente fora de órbita. Ele aproximou-se preocupado, abaixou-se à altura do olhar dela e afagou seu rosto num carinho necessitado. Ela respirou profunda e enxugou as lágrimas, o encarando firmemente. sabia exatamente o que deveria fazer.
— … — Ela falou com voz embargada e pigarreou continuando: — Eles não têm direito de proibir que eu o veja mais. E eu quero e vou até ele. Eles me tiraram a chance de… Dar um conforto ao meu coração. Eles… Eles…
E a pergunta o pegou de surpresa. Não imaginava que fosse querer que ele estivesse ao lado dela naquele momento. Na verdade, internamente se convencia de tê-la perdido.
levantou-se puxando para um abraço forte. Mentalmente estava se odiando. “Eu te entendo” não eram as palavras que ela desejava ter dito, mas compreendia de fato a situação do médico. Beijou-o como uma despedida. E logo depois de mais um abraço, ela saiu.
Hyun adentrou ao hospital regional de Busan, um tanto aturdida ainda com o fato de que iria encontrar a senhora ali. Não fazia ainda ideia da razão para terem a pedido que fosse até lá. Será que os pais de Goo estavam morrendo? E se fosse isso, para quê chamarem a ela?
— Vi… Vi-vo? — Sentiu as lágrimas tomarem seus olhos e a garganta fechar, suspirou pesadamente e mordeu os lábios olhando ao casal com raiva: — Ahjussi, ahjumma! Quão cruéis vocês foram! Sempre soube como amiga íntima dessa família que vocês eram dotados de preconceito, mas… O que fizeram com a , comigo, e todas as pessoas que amam ao , foi… Estupidamente e odiosamente absurdo e cruel! Se ele nunca mais acordasse, nós saberíamos?
— Eu disse para ela que não era uma boa ideia… — O ahjussi comentou a respeito da esposa — Mas, não aprovamos a aproximação de com ele, e mesmo agora que acordou, não queremos que eles se aproximem. Essa é a chance do nosso filho reviver uma nova história.
— Porque ele a ama. E porque achamos que ela era uma vítima das tragédias que aconteceu, mas… Uma prostituta é o que ela escolheu ser, Hyun. E sinceramente, só te chamei aqui por que insiste em ver alguém! Não duvido que você seja como ela… Uma perdida. — A senhora falou em tom ofensivo.
— Eu falo com ela como ela merece! Se dois velhos como vocês não entendem o básico de respeito e humanidade com as pessoas, eu não devo essa consideração a vocês também! Se eu lhes disse que a se matou por causa da sua mentira, vocês viverão em paz!?
— Felizmente, ela tem amigos que a impediram de chegar a esse ponto. Mas não durma tranquila senhora, vocês por muito pouco não acabaram com a vida de uma pessoa devido a uma mentira! — Hyun comentou e se aproximou da porta do quarto, então, retesou novamente e voltou aos pais de : — Bem, ele está acordado, então posso entrar?
— Dissemos a ele que a não quer vê-lo, que se mudou novamente e não temos notícias. E que havíamos perdido o contato com vocês depois de trazermos ele para cá. Depois de muita insistência dele, dissemos que tentaríamos encontrar você. Mas, queremos pedir que confirme a nossa versão da história. Do contrário, não podemos deixá-la vê-lo.
E antes que os pais de Goo dissessem qualquer coisa, ela entrou no quarto se deparando com a surpreendente imagem do amigo, vivo. estava deitado na cama do hospital olhando para a janela tristonho, mas ao ver Hyun entrando eufórica, um largo sorriso se apoderou de sua face.
Hyun quase não acreditava que era o seu amigo ali naquela cama de hospital e vivo! Ela se apressou em fechar a porta do quarto e se aproximar dele o abraçando. parecia bem, parecia recuperado.
Hyun sentiu a raiva tornar-se pena diante de e seus tristes olhos. Ela olhou para a porta do quarto, e viu os pais dele encanrando-a pelo vidro da porta.
Depois que ela contou tudo para ele, ficou irado! Ele não podia se estressar, então logo que seus batimentos cardíacos subiram, a enfermeira entrou dando a ele um calmante. Aos poucos foi ficando mais lento e sedado. O senhor e a senhora discutiram com a mulher por tê-lo contado a verdade, mas Hyun não se arrependia.
No fim, ela ficou no hospital com o casal aguardando o momento que o amigo acordaria e quando aconteceu, quis conversar com os pais sozinho. Estavam os mais velhos parados diante da cama hospitalar do filho, preocupados. tinha lágrimas nos olhos, uma face expressa em decepção.
— Nada disso foi para meu bem! Foi para a sua reputação! Vocês tem vergonha da minha noiva ter um passado, vocês carregam preconceitos que estavam velados em falsos sorrisos a vida inteira! E eu me envegonho disso! Me envergonho do que fizeram e não sei se posso perdoá-los!
— Estou pensando muito bem! — gritou já aos prantos — Eu não posso impedir vocês de estarem comigo enquanto estou nessa condição, mas assim que eu me recuperar, quero que saibam que eu não tenho mais família!
— Nunca mais! — interrompeu a mãe — Mesmo que eu morra desse coração doente que mais uma vez me tirou tantas coisas… Nunca mais eu quero vê-los! Se vocês realmente me amassem ou respeitassem, não teriam interferido na minha vida dessa forma enquanto eu estava inconsciente! Agora saiam, estou começando a me sentir nervoso e o médico pediu para eu me poupar…
O pai de atento aos monitores médicos assentiu, arrastou a mãe dele, estupefata com a atitude do filho para fora do quarto. Convencendo-a de que não era o momento adequado para terem aquela conversa, eles saíram do quarto e foram para a área externa do hospital.
Entraram e se identificaram na entrada do hospital. segurava a mão da amiga, apertado. A enfermeira entregou os crachás de visitante para ambos, e pediu que eles a seguissem. Passo a passo rumo ao andar onde estava , o coração de acelerava mais e mais. Ela apertava a mão do amigo com nervosismo, sua mente pensando em , e ao mesmo tempo tentando imaginar como encontraria . Foi quando apertou os olhos dentro do elevador, olhando para o chão, na tentativa de tentar se recordar como estava o rosto do noivo pela última vez que o viu.
O enorme corredor branco e iluminado, com alguns vasos de plantas ao longo de sua extensão, só não era mais assustador, porque viu ao longe, em pé, olhando para eles e cheia de expectativa, a figura de Hyun.
Ao seu lado, estava sorrindo confortante, e estendendo a mão para ela, e a enfermeira que os aguardava sair. Ela respirou de novo, e com as pernas bambas, mas apoiada em seu amigo, caminhou até Hyun. As amigas não falaram nada uma com a outra, apenas se abraçaram desesperadamente chorando.
sorriu abertamente, emocionada e ainda sem acreditar que iria vê-lo. A amiga a posicionou diante da porta do quarto, e a enfermeira puxou a maçaneta para o lado, devagar, dramatizando ainda mais a cena com a porta deslizando sobre os trilhos devagar. primeiro viu os pés esticados sob uma cama de hospital, o Sol iluminando o quarto todo e o leito paralelo a uma grande janela de vidro, com um homem meio deitado e meio sentado olhando para a vista ensolarada, onde as cortinas estavam abertas e esvoaçando. Os olhos de prescrutaram devagar e lentos como um filme em câmera lenta, dos pés até o rosto do homem que aos poucos virou-se para encará-la.
quando encarou o rosto dele, os cabelos maiores do que da última vez que o viu, porém, bem penteados como alguém que se preparou para vê-la… A mulher não conseguiu evitar o soluço alto que escapou de sua garganta, caiu agachada sob os próprios pés, e abraçando os joelhos chorou copiosamente. Um choro desesperado, aliviado, um choro de liberdade.
deu alguns passos para frente da porta a fim de olhar o que a deixara tão abalada, e quando viu chorando desesperado, mas sorrindo muito, sentiu a mesma falta de ar da amiga. Ele mordeu o indicador segurando o pranto, mas não conseguiu evitá-lo. Permitiu-se chorar também, com uma mão bagunçando o próprio cabelo e depois tampou o rosto pra esconder tantas outras lágrimas doídas.
Mal ficou em pé, levantou o rosto para olhar de novo para ele, e quando o viu calçando as pantufas com a ajuda de , ela apoiou-se em Hyun para levantar, e enxugou o rosto molhado.
Tomada pela coragem e saudade de um pouco mais de um ano afastados achando que ele havia morrido, ela correu até ele, deixando sua bolsa cair no caminho. ao vê-la correr para si, abriu os braços e mesmo um pouco fraco, não se conteve em suportar o peso do impacto que foi o abraço que a mulher deu nele. Os dois apertavam-se naquele abraço, como se fossem fundir-se para nunca mais soltar.
— Meu amor! Meu amor como eu senti a sua falta! — comentou chorando sentindo as lágrimas e o choro abafado de contra seu pescoço — Me perdoe! Me perdoe por não ter contado o que eu vivia… Me perdoe por não ter preparado você para isso e me perdoe por…
— Shiii…. — tocou o lábio dele com os dedos pedindo um silêncio que respeitou. Ela tocava o rosto dele esmiuçando cada pequeno traço novo que havia ali. — Você está vivo! É só isso que importa agora, … Você está aqui!
— Eu estou aqui meu amor, eu voltei pra você! — comentou como se tentasse convencê-la de que naõ era outra ilusão da mulher, e segurando o rosto ainda confuso de , ele não hesitou em puxar os lábios dela contra os seus.
No mesmo instante que os lábios de e tocaram-se, em Seoul, que estava descendo no elevador do hospital, sentiu um aperto no peito. Um presságio que o sufocou e o tomou de um assalto tão grande que o médico começou a ter um colapso nervoso e não parava de chorar e sentir como se o coração infartasse.
— Doutor ? Doutor ! O que está sentindo?! — Uma das enfermeiras que estavam no elevador, agachou-se ao lado dele ao ver o médico abaixado com a mão no peito em um estado neurótico de choro. não respondia, apenas sentia o aperto subir pela garganta e as lágrimas virem incessantes por seus olhos, ele não tinha forças para sequer falar. A enfermeira ajudou a abrir a porta do elevador com força, logo que o mesmo chegou no andar que apertaram e pediu por ajuda: — Venham, o doutor não está sentindo-se bem!
estava sendo beijada por , e correspondia-o, no entanto, algo estava diferente. Os lábios dele não eram tão macios como antes, o cheiro dele apesar de ser o mesmo, não era tão confortante como antes. sentiu como se estivesse beijando um estranho e não, o homem com quem se casaria um dia.
se afastou dela, e embora estivesse muito feliz ele sentia como se algo estivesse mesmo diferente. Era ela, a sua diante de si. Os mesmos olhos, o mesmo cheiro, a mesma temperatura de pele, mas ainda assim… Algo mudou. acariciou o rosto dela e sentia como o dedo mindinho queimando e apertado como se estivesse com um anel muito justo nele.
— Volte pro leito, . — falou o amparando na quase queda — Você ainda precisa se recuperar totalmente. Ficou muito tempo sem mover as pernas, então, não tenha pressa sim? Nós vamos recuperar a sua saúde juntos!
— Você vai ficar comigo? — perguntou cheio de esperança, não só de que ela dissesse que o acompanharia no hospital, como também, que ficaria com ele como antes.
notou que ela não mencionou ficar com ele além da recuperação, mas não confrontaria os fatos ali naquele momento em que ele estava tão feliz por estar com ela.
— Eu já sei de tudo o que eles te fizeram, meu amor… — comentou escorado na sua cama, preparando-se para subir e deitar de novo. — E eu sinto muito! Mas eu te garanto que eles nunca mais farão nada com você, e nem com a gente, ok?
— Bem, ainda dói um pouco no peito, mas é porque eles abriram muitas vezes… Não sei quem me doou este coração novo, mas era como se o coração não quisesse estar comigo… Depois de resistir contra ele duas vezes, meu corpo entrou em coma. E durante o coma, segundo os médicos, eu lutei bravamente para que o órgão se adaptasse. Mesmo bastante cicatrizados, os cortes, ainda dói um pouco quando me movo ou respiro, mas é normal eles dizem…
— Claro, você ficou muito tempo parado também! Imagino que a sua circulação sanguínea ainda não está com uma perfusão perfeita. E precisa iniciar uma fisioterapia cardiotorácica também, não é? É o padrão para cirurgias cardíacas.
— Ah… — notou o quanto aprendeu com só de conversar e acompanhar a rotina dele — Ah, eu… Digamos que me interessei mais pelo assunto depois do que aconteceu.
— Você poderá me contar tudo. Eu quero saber tudo de você, meu amor! — falou beijando o rosto dela e dando espaço para ela deitar com ele em seu leito — Venha, quero ficar juntinho de você! E com certeza está cansada da viagem, não é?
— Sim, eu estou mesmo. — Ela sorriu e acariciou o rosto dele — Mas, também está e nós dois precisamos ver nossa estadia em um hotel. Então, eu quero resolver isso logo até mesmo para Hyun voltar a Seoul se ela quiser.
— os expulsou. Não quer eles por perto, e eu tenho ficado aqui como a principal acompanhante dele, mas não é como se o senhor e a senhora se mantivessem longe. Eles só não entram no quarto, ficam aqui me vigiando o tempo todo… Como se eu fosse sequestrar o filho deles!
Os três se aproximaram de que sentia-se como uma criança na festa do pijama. Sentia-se muito mais feliz e seguro perto deles do que estava se sentindo desde que descobriu o que os pais fizeram.
E depois que se despediram, sentiu um pensamento estranho em sua mente com a resposta de , mas só após ficar a sós com Hyun de novo ele teve coragem de perguntar. Mal a amiga virou-se para ele sorridente, e ouviu a pergunta desesperada dele:
— Eles sempre foram muito próximos, e ele… Ele é uma ótima pessoa com ela e para ela e não é como se eu fosse ficar bravo com ele, afinal, vocês achavam que eu estava morto, mas isso vai dificultar para eu conquistar ela de novo.
Ela acentou afirmativa, e quando cruzou a entrada do hospital, deu de cara com o senhor e a senhora . Ela ficou estática de novo, assim como . O casal em sua frente também arregalou os olhos assustados. A senhora , no entanto, respirou e decidiu fingir que não viu ali, puxou o marido pela mão e passou ao lado da ex-nora como se ela fosse invisível. A raiva subiu à garganta de , que não se conteve. Soltou-se da mão de que segurava seu ombro, e virou-se para alcançar a mulher, pegando firme no punho da mais velha:
— Ahjumma! — gritou e a senhora se virou, e então falou: — Sua maldita!
E desferiu um tapa no rosto da mais velha. E depois, deu outro, do outro lado do rosto. tentou a segurar, assim como o senhor tentou amparar a mais velha, mas puxou os cabelos da mulher e como um animal feroz, ela encostou a sua testa com a da senhora mais velha e ameaçou:
— Dois tapas e um puxão de cabelo são poucos para a desgraça que a senhora merece na sua vida! Mas eu não irei praguejar, porque quero esquecer tudo! E não quero que o seja atingido com mais um castigo na vida dele por sua culpa! Acho que a senhora deve saber muito bem que a saúde dele foi um castigo contra a senhora, porque certamente quem faz o que vocês fizeram, já chegaram a karmas muito piores! — esbravejou e cuspiu no rosto da ahjumma e do senhor , assim soltando-a e saindo brava.
Não deu sequer tempo de resposta. sorriu porque apesar da surpresa ofesiva e agressiva da amiga, ele sabia que o casal merecia cada palavra. Foi como ver a sua velha amiga , a velha e revoltada antes mesmo de encontrar . apressou-se até ela, mas quando a encontrou escorada no carro, com a cabeça apoaida no vidro da porta, chorando curvada, ele parou de sorrir. Pobre , quanta injustiça… Mesmo agora que seu antigo noivo estava vivo, era tão injusto que ela soubesse daquilo logo quando estava seguindo em frente…
A amiga chorava desesperada de novo. Quantos dilemas ainda caberiam na vida de ? Essa era a pergunta que se passava na mente do amigo que a abraçava tentando acalmá-la.
Já fazia um mês desde que retornara. Dentre o período que passou no hospital com seu noivo em recuperação e o momento atual, algumas coisas aos poucos as coisas iam tomando rumos mais organizados na vida de todos ali.
Sagwa e o pai se encontraram algumas vezes e ela conheceu a madrasta, embora ainda estivesse ferida pelo abandono do pai naquele tempo, a garota decidiu que deveria dar uma chance de construírem uma nova relação. A mãe dela se orgulhou da resiliência da filha que muito a inspirava. E por falar em nova relação, Sagwa estava cada dia mais feliz por ter encontrado . O namorado da sua mãe era bonito, divertido, carinhoso com ela e muito atencioso. Shyo também estava se sentindo uma nova mulher. Ela conseguiu firmar-se num bom emprego e há uma semana havia mudado da casa do irmão para um apartamento pequeno, mas confortável o suficiente para ela e Sagwa.
Nos dias em que estiveram no hospital, havia decidido ficar em Busan com até que ele recebesse alta. Por isso, o amigo quando retornou de sua viagem, informou para que não viria por um tempo, mas que ela não queria perder o contato com ele. E a mulher de fato telefonou ao médico constantemente, mas ele não queria atendê-la. O médico sabia que o sentimento de sua amada poderia estar confuso, ou que talvez, ele a perderia para o amor verdadeiro e trágico que antes ela sentia, e tudo aquilo o fazia sentir-se amedrontado. Mal sabia ele que estava sentindo o mesmo medo de perdê-lo, por ser ele a desistir dela. Sabendo da situação do novo casal, Hyun aconselhou ao que conversasse com e ela conversaria com .
Assim, estava chegando a sua casa numa noite quando o surpreendeu na varanda. E deste dia em diante, muitas coisas saíram de órbita para retornar ao eixo da felicidade merecida na vida de , e .
— E eu a amo! Foi ela que não disse se me amava ou não. Simplesmente não voltou mais, saiu de qualquer jeito e não retornou. Eu acho que não preciso ouvir claramente na voz da mulher que amo que ela decidiu ficar com o noivo dela!
não teve direito a resposta, pois, saiu de sua visão entrando em sua própria casa que escura estava e escura permaneceu. nem poderia dizer nada se quisesse, pois, não havia falado com ele sobre seus sentimentos. Apenas pediu ao amigo para implorar que a atendesse, já que ela estava confusa sobre os motivos do médico não mais corresponder a ela.
saiu dali e foi até o bar que antes ele bebia com sua amiga. Muitas memórias estavam presentes na sua cabeça, sobre os tempos antes de todo o ocorrido com . Enquanto virava um gole de sua bebida, seu celular informava Hyun ligando para ele.
deu as coordenadas do lugar para Hyun, que ao surgir eufórica mostrou a ele um grande desastre. Hoon havia entregado o passado de à imprensa. As principais mídias jornalísticas estavam noticiando que a recente modelo, com carreira promissora na Tomoyo Modas, se tratava de uma ex-prostituta.
Tomoyo havia telefonado à buscando uma alternativa para o problema, mas tudo o que a mulher fez foi agradecer à sua chefe e dizer que iria publicamente se expor e encerrar o contrato com a marca. Ainda a contragosto, Tomoyo decidiu aguardar os passos de para só então tomar suas definitivas conclusões.
Hyun estava mostrando ao o vídeo da amiga que estava veiculado pela internet, onde ela contava a sua história toda. contava sobre como Tomoyo foi gentil e compreensiva dando a ela uma chance de carreira. Sobre como o noivo desaparecido reapareceu há pouco tempo, e ela estava o ajudando a se recuperar. E que por isso, Hoon que foi seu principal cliente por anos, havia decidido detonar a sua carreira ao saber que ela estava afastada dos trabalhos.
— Gostaria de dizer que as circunstâncias da minha vida que me levaram a ser uma namorada de aluguel, não são louváveis e sequer vou utilizá-las para me justificar com vocês. O que eu fiz no meu passado morreu no momento em que eu mudei de vida. , meu noivo me salvou de mim mesma, do meu passado de tristeza e nosso amor foi muito maior do que nossos erros anteriores. No entanto, Hoon sempre foi um obcecado. Desde que eu encerrei meu vínculo com o antigo trabalho, apesar de alguns não aceitarem que era algo que eu tinha como um ofício realmente, desde que eu abandonei esse lado vergonhoso da minha vida e busquei ser uma pessoa melhor, poucos me estenderam a mão, e com muita gratidão Tomoyo e meus amigos que tenho como família foram as pessoas que me serviram de porto seguro. E alguns perseguiram para que eu retornasse ao buraco que eu estive, um deles foi Hoon. Mesmo trabalhando para a Tomoyo Modas, numa nova persperctiva de vida e mais decente, eu tive que suportar o assédio e abuso psicológico do senhor Hoon. No entanto, eu não o denunciei porque o poder dele era maior do que o meu, e prova disto é esta exposição da minha vida íntima e privada diante todas essas câmeras agora.
“Eu estou me sentindo explorada mais uma vez, aqui e agora, obrigada a estar vulnerável diante de todos por erros do meu passado. Certamente, minha declaração pública é não só uma forma de esclarecer a verdade e não prejudicar a imagem de pessoas boas que me ajudaram, como também é uma oportunidade de mudança. Esta sociedade precisa parar de apontar os erros e condenar as pessoas a uma exclusão perpétua por eles. Acima de tudo, os assuntos de ordem privada, de pessoas públicas ou não, precisam ser mais respeitados.
“Espero que tenha respondido a todos, e para aquelas garotas que se sentem deslocadas, perdidas e sem outras opções como eu também já me senti um dia, eu desejo que minha história seja motivação para que vocês não desistam de seus verdadeiros sonhos. Me tornar uma… — A voz de embargou — Uma prostituta nunca foi um sonho ou plano, foi uma fuga desesperada rumo a uma vida de satisfações mais rápidas. Meu conselho é que não entrem neste caminho, ele é muito mais doloroso e solitário do que parece. Não vale a pena se sujeitar a ser objeto de ninguém.
“Finalizo meu depoimento pedindo que me deixem em paz, e não incomodem pessoas próximas a mim. Me desculpo com meus amigos e familiares pela vergonha que causei a vocês, agradecço a compreensão e carinho dos fãs que se mostraram pessoas boas e que verdadeiramente estão ao meu lado. Eu sequer sabia que havia tantos fãs do meu trabalho de modelo, obrigada a vocês por isso. São essas pequenas coisas que me tornam ainda mais orgulhosa de mim e de como eu fui capaz de resgatar o meu bom caráter diante os últimos contratempos de minha vida, e que foram muitos. Sinto vergonha do meu passado, assumo, mas aprendi com ele a ser uma pessoa muito melhor. E aqui estou na presença de minha advogadoa para dizer que processaremos judicialmente cada envolvido nessa exposição, do senhor Hoon aos haters na internet. Obrigado.”
declarou e saiu acompanhada de sua advogada, ambas sendo bombardeadas de holofotes e perguntas da imprensa reunida, contudo a transmissão do vídeo que assistia com a amiga Hyun, terminava com a imagem de deixando o local. A situação era negativa para ela, mas a modelo deixou clara a obsessão de Hoon por ela. Para o empresário que não havia pego nenhum relance da sujeira que o mesmo jogou ao ventilador, o vídeo de significou um grande fracasso em sua reputação.
terminou o vídeo desculpando-se com os amigos e familiares por toda a exposição, sentindo-se aliviada por livrar-se daquele segredo, dizendo que sentia vergonha de seu passado, mas se orgulhava do caráter que tinha resgatado nos últimos contratempos de sua vida. Informou que apesar de tudo não estava abrindo mão da carreira e que esperava que as pessoas não perseguissem a ela e a quem ela amava.
Em sua casa, que havia recebido o link do vídeo por amigos do hospital, sentia-se extremamente preocupado com ela. Telefonou, mas foi a vez da de não o atender. estava sentindo-se perdido em como reagir, no que deveria fazer por ela, por eles. Entre perguntas preocupadas de alguns colegas de trabalho à piadas sobre o envolvimento dele com uma ex-garota de programa, o medico só conseguia pensar em como ela estaria se sentindo. A porta de sua casa ressoou as batidas fortes e ao abrir, deu de cara com Sagwa chorosa e sua irmã preocupada pedindo explicações. Ele conversou com as duas, explicou onde sua história se entrelaçava com a de e pediu que as duas fossem compreensivas. Para sua surpresa, tanto Shyo quanto Sagwa amavam e a conheciam o suficiente para não julgá-la por seu passado sofrido.
Ainda enquanto não voltava de Busan, Kyara havia procurado naquele tempo. Furiosa por toda a exposição que a amiga do rapaz e seu marido haviam feito-a passar e, arrependida por não ter escolhido separar-se de Hoon e ficar com . Certa de que estaria disposto a perdoá-la e aceitá-la, Kyara não pôde acreditar quando mostrou a ela a foto de sua nova família. Ele sorria enquanto falava de Shyo e Sagwa, e defendeu ainda que soubesse o quanto a amiga era uma vítima de Hoon assim como Kyara. Aquela história estava terminada de uma vez por todas, e agradecia imensamente por ter conhecido alguém capaz de amá-lo o suficiente para ele saber que o amor pode ser tão justo quanto um dia lhe foi injusto.
Já Hyun, novamente estava solteira. O namoro não durou e não resistiu à história que ela contou de ter ido a Busan porque era um amigo querido. Na verdade, Hyun sentiu-se balançada na semana em que contou a sobre e . Sentiu-se balançada pela fragilidade do amigo. E como se o amor de infância proibido e escondido retornasse, ela decidiu que não poderia ser inteira a ninguém enquanto não tivesse mais nenhum resquício de em seu coração. A mulher estava mais distante de , e apenas falava com seus amigos por telefone. Concentrou-se em seu trabalho e frequentemente telefonava para a fim de saber como ela estava, e claro como também estava.
— Eu jurava que conseguiria. — disse em baixo tom e a encarou com lágrimas nos olhos. — Todos os dias destes dois meses convivendo lado a lado com você, meu amor. Em cada gesto de cuidado e proteção seu… Você sabe que foi a minha motivação para estar aqui? Acho que de certo modo inconsciente, eu quis voltar para não te deixar daquele jeito. Talvez, minha alma sentiu-se culpada por ter escondido minha doença e te infligido um sofrimento sem aviso.
— Eu sei que já falamos sobre isso. — Ele a interrompeu — Eu não conheço ele, o homem por quem você se apaixonou na minha ausência, e eu sentia como se não fosse verdade justamente por não saber quem ele era. Acreditei até aqui que durante nossos dias juntos de novo, você se lembraria do meu amor. Que eu te reconquistaria e nós poderíamos voltar de onde paramos.
— Eu nunca me esqueci do seu amor por mim, . Foi ele que me manteve viva e firme por muito tempo, e sequer esqueci do meu amor por você. Ele ainda está aqui, só que de um jeito novo… O … Ele e eu… Eu não sei te explicar, mas é como se tudo o que aconteceu em nossas vidas tivessem ocorrido para este momento aqui e agora…
— Não, . Não acho que você deixou de ser a minha alma gêmea, porque acredito que existem muitas formas de almas gêmeas… Não exatamente românticas. Eu só não consigo ver a vida que eu imaginava contigo antes… É como se antes, eu tivesse me apegado ao amor por você como a única possibilidade que eu merecia, porque seu amor me supria em tudo! Mas quando você partiu, quando eu realmente acreditei que você havia morrido, eu me redescobri uma pessoa dependente de você. Eu fui ao fundo do poço e nem tinha algum amor próprio, e não era por sua culpa, … De forma alguma, você me salvou na verdade! Mas, eu precisei me reconhecer de novo, e neste tempo eu encontrei uma nova versão minha sem que me apegasse aos olhos de ninguém. Era eu mesma olhando a minha face no fundo daquele lago e buscando entender aquela nossa frase de que…
— O rio sempre encontra o seu curso. — Ele completou. Houve um silêncio entre eles, e declarou observando o apartamento tão cheio dele e não dela: — Acho que o seu curso nunca foi eu.
— E nem eu o seu, . Nós dois fomos as correntezas de um rio chamado vida, que por muito tempo percorreram o curso ao lado uma da outra, mas no fim, desaguam em outros pontos. Eu sempre te amei e continuo te amando, mas de um jeito diferente. E eu quero tanto que você seja feliz, !
— Me promete que vai ser feliz? Com ele ou sem? — pediu segurando o rosto de entre as mãos, e ela assentiu. Depois ele se aproximou dela pedindo: — Pode me deixar dar um último beijo na mulher que eu amo? Me permita a despedida certa dessa vez?
assentiu com os olhos cheios de lágrimas, e os dois trocaram um beijo intenso, apaixonado por parte dele, mas com um sentimento diferente de estranheza por parte dela. No fim do beijo, o agradeceu por tudo, e ele agradeceu a ela.
— Eu tenho que ir, mas você tem meu telefone e meu endereço. Se precisar de alguma coisa é só ligar. Amanhã Hyun e virão aqui, eles estão preparando uma festa surpresa de boas vindas, mas eu esqueci de dizer que chegaríamos um dia antes.
— Ah, aliás… — contou, como se lembrasse de algo que precisava contar — Eu descobri há algum tempo do sentimento verdadeiro que ela tinha ou tem por você, .
— Eu não sei, . Mas, senti que deveria te dizer que eu descobri mais este segredo. E tudo bem, agora tudo está bem entre todos nós, então vamos ser amigos, sim?
— Você vai vir amanhã? — Ele perguntou esperançoso — Quero dizer… Eu gostaria que você viesse, mesmo que possa ser um pouco difícil preciso me acostumar com isso… Com só a amizade.
A casa escura demonstrava que há algum tempo era daquela forma que se sentia: apagado. As últimas semanas e todos os ocorridos foram um turbilhão de exaustões à sua volta. Ele caminhou desanimado até a porta de entrada, abriu-a e entrou pela escuridão da casa. Foi até a cozinha, acendeu a luz ali e percebeu que o relógio marcava 03h30min da manhã. Puxou uma jarra de suco da geladeira e serviu-se. Embora sentisse fome, não queria comer nada.
Enquanto bebia seu suco observou um embrulho no sofá. Caminhou até a sala e seus olhos lacrimejaram com a visão que teve. deitada dormindo aconchegada no edredom. Ele piscou algumas vezes a fim de entender se aquela era uma miragem. Ao ver a mulher remexer-se um pouco, levou a mão à boca, deixando um rio de lágrimas extravasar de seus olhos. Queria beijá-la, queria tocá-la, abraçá-la e se desculpar. Mas conteve-se em pegar em seu colo e levá-la para sua cama. O sono profundo da mulher demonstrava que ela estava cansada demais e extremamente confortável de dormir ali, onde poderia se derramar em descanso. deitou no sofá da sala. Pregou os olhos por pouco tempo, estava feliz demais por ter em sua casa, e ansioso demais para saber o que aquilo significava.
Na manhã seguinte o cheiro do café da manhã despertou o médico. Ele abriu os olhos, confuso por ter sonhado com de modo a parecer-lhe tão real. Quando percebeu que estava no sofá, o sonho passou a indicá-lo que havia alguma realidade naquela ilusão vivida. Foi até o seu quarto, a cama estava feita e não havia nem a sombra da por ali. Certamente, o cansaço pelo plantão fizera delirar. Tomou seu banho, e ao descer, o cheiro do café da manhã ainda era forte. Não poderia ter sido ele a fazer aquilo. Seria Shyo que resolveu surpreender o irmão pela recente depressão em que ele se encontrava?
A porta da sala abriu e a mulher deixou seu chapéu de palha sobre a mesa de centro ao caminhar pelo cômodo. , da escada de sua casa observava àquela cena, emocionado. Não era sonho. estava ali.
— Oi… Bom dia. — ela falou um pouco preocupada, afinal, ele estava ignorando as chamadas dela há algum tempo. O silêncio dele a fez continuar: — Desculpe por invadir sua casa. Shyo me entregou a chave e eu quis fazê-lo uma surpresa, embora não soubesse se você queria me ver.
O homem continuou mudo e atento à mulher. deixou a sacola que tinha em sua mão sobre a mesa de centro e olhou apreensiva para o médico continuando a se explicar:
— Eu precisei ficar lá para ajudar o a compreender algumas coisas, se recuperar… Enfim. Eu não poderia dar as costas a alguém que me ajudou tanto. Eu só não esperava que você fosse me ignorar depois de dizer que me amava. Eu pedi para o falar com você e, eu ia vir pessoalmente se você ainda não me quisesse mais, só que aí… O Hoon aprontou e tanta coisa aconteceu que…
apenas acenou com a cabeça, e fracamente sorriu. permanecia chocado e atento a ela. Ela abaixou o olhar e decidiu que deveria continuar falando o que estava em seu coração.
— Não era “eu te entendo, ” que eu queria dizer aquele dia. Eu saí daqui arrependida de não deixar as coisas claras para você, mas eu não conseguia assimilar todas as prioridades. Eu estava muito abalada. Quando reencontrei eu soube que não era mais a mesma coisa. E só quando me contou que você estava desistindo de mim por achar que não era correspondido, foi que eu entendi a necessidade de esclarecer o que eu deveria ter esclarecido antes. Mas… Eu não queria voltar para dizer que te amo e sair de novo. Eu precisava terminar de acompanhar o … E eu tive medo de você não me querer mais. Então agora ele está bem. Ele está recuperado e… Eu voltei para a minha vida, ou para o que sobrou dela.
desceu as escadas devagar, com semblante confuso e com os olhos marejados e enquanto se aproximava, , que também chorava retomava seu discurso encorajado:
sorriu, se aproximando cauteloso e não fazia questão de esconder o choro emocionado por ter a mulher que amava ali. Ele tocou a face de e encarava-a como se fosse uma mentira a visão da mulher à sua frente.
— Ele quer redescobrir a própria vida, vai viajar por um tempo… Acho que a Hyun vai levá-lo para a França. Ela meio que deixou as coisas dela por lá de qualquer jeito quando retornou para me apoiar, e acho que os dois estão num bom momento de organizar a bagunça de suas vidas. Ela ainda o ama, acho que descobri isso nesse tempo que eu estive com ele. Mas o ainda não percebeu e nem creio que esteja pronto para isso. Eu quero que ele seja feliz, . Ele é especial para mim, assim como sei que eu sou para ele. Mas… e eu, agora só podemos ser amigos.
explodiu as últimas lágrimas de medo e beijou aliviado. Não podia acreditar que finalmente, ele havia acertado em amar alguém. Os dois se abraçaram apertado, e depois de muito carinho e contemplação um do outro, foram tomar café juntos.
— Aliás… Eu ia te pedir em namoro, mas com a notícia de eu não podia fazer antes de te contar a verdade. — confessou abraçado à garota no sofá bebendo seu café.
E novamente, num beijo e abraço quentes, os dois decidiram tentar serem felizes juntos. Aqueles dois mereciam uma vida nova, zerada, e cheia de votos de muita felicidade. Assim como seus amigos, que cada qual em sua história, viveriam uma vida de muitas alegrias.
Quando em meu coração O vento frio soprava Eu vi você Meu amor (With You – Lyn)
Fim
Nota de autora: Olá, obrigada a cada leitora/leitor que esteve acompanhando essa história. Eu planejei estender um pouco mais a versão original, mas a minha vida tomou rumos muito diferentes e estou sem tempo. Então, este último capítulo foi um pouco modificado comparado ao que foi escrito originalmente, e sem me delongar muito, decidi não esperar mais para chegar ao tão aguardado “felizes para sempre” desses personagens. Além disso, a fanfic tem uma playlist para vocês escutarem e matarem as saudades. ♥ Obrigada pelos comentários e por todo o apoio! Em especial, agradeço à Lelen que foi uma beta-reader magnífica, sempre comentando e me motivando a continuar. Muito especial mesmo, Lelen! ♥
Confira a Playlist!
N/A Fixa: Olá leitora, se você gosta das minhas histórias e gostaria de saber mais sobre meu processo criativo e/ou me conhecer, eu tenho um convite para você! Entre no meu grupo de leitoras no whatsappe me siga no instagram @escritoraraydias! Aguardo você, ansiosa para conhecer as amoras que leem meus pequenos universos! ✨💖
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Gente, pelamor, chegou a hora dos humilhados serem exaltados? Porque não tá fácil essa vida, veja bem OPASMNPODNMASOPD
Eu ainda tô no efeito Como Eu Era Antes de Você, não sei como me sentir (um pouco tapeada, talvez, porque tava na esperança de “o principal não vai morrer” kkkkk), só sei que quero um final feliz pra Yunhee, a pobre não teve muito tempo de paz nessa história. Vamos ver como Minsuk vai se sair agora e… Posso shippar Hyun e Ki? Quero ver esse moço todo bobo apaixonado HPASODNASOPDNASPD
Lelen, os humilhados serão exaltados sim, mas ainda falta um bocadinho. A Yun Hee ainda terá desafios nessa história, até o final feliz dela chegar, com muita reviravolta. Min Suk vai se sair bem, muito bem aliás. Quanto ao shipper, vocês são livres para shippar quem quiserem hahahaha Queria te enviar os próximos capítulos, mas você não fez contato por e-mail ainda, então, por sorte, eu tinha ainda na caixa de entrada um e-mail antigo seu e seu endereço ficou salvo. Já te encaminhei as att lá.
Meu gzus, PAZ, POR FAVOOOOOR.
Assim, entendo o lado da Yun de ficar chateada sobre a paixonite da melhor amiga e tal, mas ao mesmo tempo… Passou, sabe? Acabou. Tu já tá na miséria e vai piorar ainda mais brigando por águas passadas? Ah, eu sou a pessoa com uma pedra de gelo no lugar do coração, aparentemente kkkkkkkkk
Aí a menina foi de parafuso de novo e claro que tinha que surgir essa figura (desgracenta) do passado para ajudar, né? SAI, ENCOSTO, NINGUÉM TE QUER!
Espero que a exaltação não demore muito a começar, pobres personagens.
(Ah, menção honrosa ao Minsuk, tinha esquecido dele kkkkkkkk)
Ela está se sentindo traída, mas vai passar, porque no fim das contas é como a Lelen disse ali: “passou”. E depois, os dois nunca tiveram nada um com o outro, a mágoa da Yun-Hee é por eles nunca terem dito sobre aquilo.
Ok, vamos por partes!
Jin-goo realmente foi de arrasta. Triste, mas meio que nem dava mais pra shippar eles dois de qualquer maneira. Às vezes eu penso que ele tá vivíssimo em algum lugar e no momento que a Yun-Hee ficar com o médico (ela vai sim, dona Ray u.u), Jin-goo vai aparecer. Mas, isso é só uma teoria kkkkkkkkkkkkk claro que cada pessoa lida com o luto de forma diferente, mas a bichinha sofreu demais pra não ter o final feliz dela. E ela e o Jin-goo passaram muito tempo brigados/separados do que juntos, por mais que se amassem.
TO AGUARDANDO A VINGANÇA DA YUN PROS PAIS DELE!!!
E to adorando a Yun como modelooooo. Se o passado dela vir à tona, paciência, ela usa isso ao favor dela e vida que segue. Esse Hoon aí, sai dessa, vai cuidar da tua família, velhote.
E assim, acho que a Hyun e a Yun voltarão a ser amigas, mas que situação, né? Eu super entendo o lado das duas, mas isso passou já. Zero necessidade de ficar sofrendo novamente.
E espero que a Hyun fiquei com o Ki hehehehe
HHAHHHAHAH EU SIMPLESMENTE AMO LER AS TEORIAS DE VOCÊS! ♥ Você quer spoiler de Min Suk? A vingança contra os pais dele é a última coisa que acontece nessa fanfic. Você às vezes parece ter uma bola de neve sabe, Liv…
Pelo menos essa parte do drama tá resolvida, amizade que segue, amém.
Agora eu não esperava pela revelação do Ki. Gente, ninguém naquele relacionamento se ama, tão juntos ainda por quê, digraça? 😠 Perdão, traição pra mim é uma coisa quase imperdoável, tô julgando hard aqui ONSDPOASNDPASD
Agora bora dar chance para o amor de novo novamente, meu povo. Bora que tamo prontos!
PS: Ray, pense com carinho na possibilidade de fazer uma versão “what if” dessa trilogia e o bonito não morre/desaparece e o casal tem um felizes pra sempre, por favoooor 🥺🥺🥺
Oi Lelen! Sim, sem dramas entre as amigas de novo, agora tudo terá seu rumo em paz entre elas. A Hyun vai ficar muito feliz com o futuro dela. O Joong-Ki caiu numa cilada, eu sei a indignação que você está sentindo, e infelizmente (ou não) Kyara é mesmo uma mulher muito infeliz com seu casamento de fachada. Mas, acredite em mim, ela não merece o Ki. Sobre esse seu pedido… UAHSUAHSUSHA Vou pensar nessa versão com carinho tá? Eu achei que você não ia mais shippar esse casal, poxinha, pobre Min-Suk.
acenou afirmativo. E sentiu-se mal por perceber que passara anos ao lado de Hoon, enquanto ele traía a mulher…" Read more »
te entendo, yun. mas lembrando chifre trocado não dói, esse velhote merece ser traído mesmo (sei que ela se sente mal pela esposa e n pelo velho jsnsnsjsjs)
Bom que as amigas se resolveram, e que mundo pequeno, né? Mas confesso que amém que a esposa meteu o chifre no marido (mesmo se não tiver acontecido mt coisa entre ela e o Ki), pq esse velho merece (se bobear, nem liga de ser traído). Eu quero o meu casaaaaal, vulgo Suk e Yun!!!!!! Por mais que eu ache que o Jin-goo dará o ar da graça em algum momento, não quero ele e a Yun juntos. Acho que a essa altura, o amor deles meio que já deu (mas quem sou eu para ir contra a história da autora caso eles voltem a ficar juntos jsnejsjsjsjsjdj 💜)
Enfimm, já tô aguardando o próximo capítulo hihihi
Chumbo trocado não dói né Liv? Eu também fico feliz que o chifre do Hoon veio, mas achei sacanagem ser com o Ki, porque nosso Joong não merecia essa desilusão né? Porém, entretanto, todavia… Todo mundo já pagou de trouxa na vida ao menos uma vez. O seu casal SukYun já já chega! Você não acreditou mesmo na morte do Jin-Goo né? O que faz o seu coração acreditar tanto que ele vai retornar do mundo dos mortos, Liv? ‘-‘ Tô curiosa!
Real, o Ki não merecia, maaas, daqui a pouco ele e a Hyun vão dar um match hehehehehe
ESTOU AGUARDANDO O MEU CASAL ANSIOSAMENTE HEHEHEHE
e sobre o Jin-Goo, assim, além da palavra da mãe dele, qual prova que temos que ele foi de arrasta? 👀 sei que o Suk falou do lance do transplante, mas sei lá, a família do Jin-Goo é péssima e muito suspeita, eu não ficaria surpresa da mãe dele ter forjado a morte do próprio filho só pra ele e a Yun não ficarem juntos. Talvez eu possa estar errada? Sim, mas essa velha não me engana não. Por mais que ele realmente tenha ido de arrasta, pelo menos tinha que ter alguma prova que a Yun visse pessoalmente. Mas, independente de qualquer coisa, espero que a Yun tenha o final feliz dela com o Suk (e mesmo que seja sem o Suk, o importante é ela ficar bem JSNDJSJSJEJSJ)
Só um comentário aleatório: Toda vez que eu leio “senhora Tomoyo” eu fico imaginando a Tomoyo de Sakura Cardcaptor só que mais velha KKKKK SOCORRO. Enfim.
Hoon, SAI, ENCOSTO, DEIXA A YUN EM PAZ, PELAMOR, A MULHER MERECE TER UMA VIDA BOA DE ALEGRIAS E TU NÃO FAZ PARTE DELA 😠
E agora eu tenho um novo personagem favorito: Kito. Em nenhuma história com cachorro um ser humano pode ganhar se depender de mim KKKKKKKK espero maiores aparições de Kito <3
Será se que agora que o desprezível(Hoon) vai parar de palhaçada? Suk deu o ar da graça no momento certo, mas essa história é tão cheia de turns que eu não posso confiar na minha esperança lkkkkkkk
Vamos ver o que nos aguarda!
PS: Eu já te disse pelo direct, mas vou deixar registrado aqui: tô muito achando que o Jin Goo tá vivíssimo e toda essa história foi intriga da oposição e no final minha cara vai estar de palhaça 🤡 kkkkkkkk
(Na boa, tô torcendo pra ser isso kkkkkkkk)
LELEN KKKKKKKKKKKK PIOR QUE EU NEM LEMBRAVA DA TOMOYO SABIA? MAS AGORA QUE VOCÊ FALOU KKKKKKKKKKK Eu vou ler a voz da Yun-Hee como a da Sakura toda vez que ela disser “Tomoyo”! O Hoon vai sair logo, não se preocupe, o Min-Suk vai dar um chega pra lá nele. Owwn, o Kito é adorável né? Confia amiga, confia sim. (hehehehe)
Hoon sendo ele mesmo e choca um total de zero pessoas 😒
Olha, sei que to preparada para os possíveis sinais, mas confesso que quero mt ou que ela termine com o Suk ou sozinha. Por mais que pra mim o Jin-Goo tá vivo, não quero eles juntos no final, ainda mais depois disso tudo o que está acontecendo. Claro, quem sou eu pra ir contra a história/vontade da autora HSBDJDJSJEJDJS perdoa, Ray, mas não consigo shippar a Yun com o Jin-Goo 🥲 mas quero que eles possam ficar bem, independente de qualquer coisa (e que se vinguem da família dele hehehehehehe). E se eles ficarem juntos no final, sem problemas, posso lidar com isso… HAHAHAHA
Já tô aguardando o próximo capítulo!!!! A história tá mt boa, mulher 😚😌
Ai Liv, eu queria falar mais, porém, vai perder a graça então apenas confia na Yun-Hee! Seu casal tá nascendo já amiga, calma, respira! E eu fico muito feliz de saber que a história está muito boa para ti, de verdade! Obrigada por ler e comentar ♥ (já vou te indicar ler “Be” aqui também, acho que tu vai curtir, mas é com BTS!)
Nossa, eu tô num vai e volta na questão de aceitar a história toda do bonito… Quando eu vou começar a ler o capítulo eu penso “ok, aceita que dói menos, bora”, mas aí eu vou lendo as coisas e fico “NÃO, ELE TÁ VIVO, TÁ VIVO SIM” e termino a leitura desse capítulo bem essa última opção kkkkk
Eu já tô fazendo uma fanfic da fanfic que no meio pro final vai rolar um triângulo amoroso aí (porque eu já ressuscitei o Jin kkkk) e pra mim tudo depende da história que o bonito vai contar (pois na real eu tenho o hábito de gostar mais de personagens tipo o Suk, que estão ao lado da pp nos momentos difíceis).
Pois é, essa sou eu inventando mil teorias kkkkk
Agora, alguns comentários aleatórios: EU TÔ AMANDO O KITO, QUERO PRA MIIIIIIM.
E dessa vez apareceu a queria da sobrinha, já tô imaginando ela aprontando várias pra tentar fazer Yun e Suk ficarem juntos HEHEHEHEHEH
Lelen, a fanfic da fanfic só te digo uma coisa: para de ser doida hahahaha Jin Goo está morto. A Yun só teve uma ilusão de ótica. O Suk merece estar com ela realmente, porque ficou do lado dela de graça desde o começo. O Kito é adorável e a Sagwa também, prepare o coração para fofura dessa mocinha. Ela nem precisará se esforçar muito pro casal ficar junto. Te espero animada no próximo também hehe.
Finalmente meu casal tá vindoooooo \o/
Adorei o doguinho e a sobrinha do Suk, imagino que a irmã dele deva dar uns empurrãozinhos tanto nele quanto na Yun 👀
Prossigo achando que Jin-Goo vai surgir em algum momento, nem que seja em um sonho pra falar pra Yun que tá tudo bem e a bichinha poder seguir em frente 100%.
Eles estão, Liv ♥ Como eu disse pra Lelen, a Sagwa é um amorzinho! Vocês vão gostar dela! ♥ isso já pode virar filme “Liv e Jin Goo em: a volta dos que não foram” isuahsuhas
Agora a bonita ali da Kyara quer se por como vítima, é? Volta pro mundo real, senhora, se for vítima, é de si mesma que se colocou nessa furada E SABE QUE É UMA FURADA.
E enfim a hipocrisia do futuro casal, né. Dando dicas sobre relacionamentos pros amigos, mas não seguindo eles mesmos (mas é do ser humano isso, né? sempre fácil falar pros outros, mas fazer nós mesmos é outra história kkkkk)
Eu quero ver todo mundo sendo feliz para sempre (até dou chance pro Hoon e pra Kyara terem uma redenção, mas vão ter que suar muito :B) e espero que o caminho pra esse final seja mais tranquilo, obrigada.
(Eu ainda não larguei a ideia da fanfic da fanfic porque na minha imaginação, o plot twist da intriga da oposição ainda existe kkkk, mas bora lá torcer pro casal que tá se formando aí, né)
A Kyara não dura muito tempo na vida do Ki, não se preocupe. Ela é bem hipócrita mesmo, porque quem escolheu ficar com um homem babaca foi ela. Os conselhos… Ai, ai, Min Suk e Yun Hee são ótimos amigos dos outros, mas precisavam de um sacode! Esquece a redenção de Hoon e Kyara, aqueles dois ali, não vão mudar e o relacionamento deles infelizmente é isso aí. Toda vez que vc vem com “intriga da oposição” eu só consigo ouvir a música do Belo kkkkkkkkkk que merda kkkkkkkkkk
FINALMENTE O MEU CASAL VEIO AÍ!!!!!!!!!
mt lindos e fofos, merecerem todo o amor do mundo! Se alguém tentar atrapalhar, vão se ver comigo 😈
Kyara agindo como vítima só tá fazendo papel de otaria mesmo. Poderia muito bem ter ficado calada, nunca que o Ki daria razão a ela sobre o que ela falou sobre a Yun. Ela e o marido se merecem.
Assim, espero MUITO que meu casal seja feliz, aceito a aparição do Jin-Goo só pra falar pra Yun que tá tudo certo e pedir desculpas (por mais que eu compreenda ele não ter contato a ela sobre a sua saúde ao msm tempo que entendo a Yun kkkkkkkk)
Eu até poderia focar nos outros acontecimentos, mas…
COMO ASSIM TU ME TERMINA O CAPÍTULO DESSE JEITO (DESSE JEITO) E A CONTINUAÇÃO NÃO TÁ AQUI AINDA? HEIN, SENHORA? Fique com a minha indignação apenas u.u
E mesmo tu falando pra largar o osso sobre as intrigas da oposição, NÃO VOU. Muito provavelmente vou continuar até chegar ao “fim” aqui. E depois dele. Tu vai ter que criar a fanfic em que a intriga foi da oposição mesmo (se nessa não for o caso de verdade kkkkk)
UAHSUASHUASHUASH Ai Lelen, como você me faz feliz com seus comentários! ♥ Bom, em breve estará o próximo capítulo na tua mesa, mas já prepara para os abalos.
Suk, fica tranquilo que você e a Yun terão um final feliz!!!!!
E bom, acho que talvez minhas suspeitas se confirmem. Só espero que o Jin-Goo não tenha perdido a memória ou algo assim, mas né, espero que ele e a Yun conversem e se resolvam para ela seguir 100% em frente e ele também.
EU SABIA, OLHA AÍ!
O BERRO QUE EU DEI QUANDO LI, SENHOOORAAA!
Vou dizer que eu fiquei até duvidando de mim mesma e da minha capacidade de entender as coisas, mas fiquei saltitando aqui na minha cadeira.
Achei o Suk bem nobre (?) nessa situação toda, já dou ponto pra ele HAHAHAH
E AMEI a Hyun esfregando umas verdades na cara desses dois sem coração, sem empatia, sem consciência, sem noção. Confesso que eu tava com o pé atrás com ela, mas ela foi uma boa amiga até agora, né. Vou confiar nisso, oremos.
USDUHUSHA O alívio de descobrir que não estava doida e sua tese tinha fundamento, né? Sim, o Suk é nobre e essa história vai render. Inclusive respondendo sua mensagem do e-mail: a história está finalizada, mas essa parte eu estou acrescentando porque na versão antiga da história, eu mudei as coisas, e dessa ligação já ia pro final. Então senti necessidade de desenvolver melhor a parte principal que é o drama cerne da fanfic. Por isso, que demorei a mandar att.
A Hyun é uma boa amiga, pode confiar nela! ahahaha
Era óbvio que ele tava vivo, e finalmente os refrescos estão começando a chegar!!!
Eu quero mais vingança e mais quebra pau com os pais lixosos dele, espero que ele mesmo quebre o pau. Felizmente Hyun colocará a boca no trombone e contará (já contou, né) pro jin-goo como os pais dele são uns lixos.
Agora quero ver esse reencontro e como que as coisas serão. Claro que os dois se amam muito, mas espero que eles possam conversar e decidir o melhor pros dois. Meu cristalzinho parece estar querendo continuar com o Suk, mas sei que é um momento delicado para ela, e gostei de como o Suk agiu também.
Enfim, finalmente teve att e espero que Yun-Hee e Suk continuem juntos.
KKKK Ai, ai Liv, o seu “eu quero mais vingança”, eu fiquei só imaginando o meme da garotinha rindo enquanto a casa pega fogo atrás. Ele, o Goo, vai sim brigar com os pais quando descobrir a verdade, porque a Hyun vai fazer a fofoca direito, mas ele ainda está convalecido né. Então, ele vai fazer um barraco mais comedido. O reencontro vai ser uma coisa meio “Laços de Família”, eu acho. Bobear a gente coloca até uma musiquinha de fundo ahahaha Agora a pergunta que não quer calar é: que shipper vencerá?
Ai, esse tapa na cara – literal – da Yun na ex-sogra FOI MARAVILHOSOOOO! Agora deixa eu cuidar disso -arregaçando as mangas- IHAIOSDHOI perdão, meu lado vingativo falou mais alto 🤓
Agora eu não sei pra onde vou ou pra quem torço ONADPODP porque assim, o JinGoo só sumiu porque entrou em coma e os pais desapareceram com ele, coitado… E ele foi o primeiro amor da Yun, né…
Mas o Min tava com ela no pior momento da vida dela e ainda tentou ajudar a descobrir sobre a intriga da oposição… Ai, não sei, mas espero que tenha final feliz pra todo mundo, obrigada, de nada PONASDPOANDP
Queria que o Jin-goo se revoltasse mais? Queria, mas o querido está debilitado ainda, então né, pelo menos fez o certo.
E eu adorei os tapas que a Yun deu na velha, muito satisfatório heheheh e tipo, eu super entendo a situação dela e acho que ela precisa respirar fundo e conversar com o Jin-goo, pq assim, apesar do Suk entender a situação, eles tem um relacionamento e se amam. Então a Yun precisa ter essa conversa. Vai ser dolorosa e triste? Provavelmente, mas não dá para enrolar até o Jin-goo se recuperar 100%, ainda mais que ele já sabe que ela tem alguém.
Ok, tudo bem, deu tudo certo. Não da forma mais óbvia no começo de tudo, mas deu tudo certo, grazadeus 🙏
Achei o Hoon bem FDP, quero mais é que arranquem as calças dele em um grande processo, deixem ele sair com uma mão na frente e outra atrás, obrigada de nada. Não vou desejar o mesmo pra Kyara SÓ porque ela tá com um bebê pra cuidar, mas indiretamente ela foi tão sacana quanto o encosto que ela tem como marido.
Achei a coisa mais linda o Ki com a nova família 🥺
E QUEM DISSE QUE OS HUMILHADOS NÃO SERIAM EXALTADOS? (ninguém disse, mas enfim kkkkk) CHUPA, SOCIEDADE! Deu certo para os amores de infância (na minha cabeça já deu certo, licença), pra mulher divorciada e pro cara que não parecia tão certo sobre relacionamentos, e deu certo pra humilhada e pro moço de bom coração. Eu ainda tenho esperança pra mim, olha só! 😂😂
Esses personagens vão fazer falta,<3
(Me senti importante sendo citada na nota da autora 🥰🥰🥰)
Antes de mais nada, tu é importante. Se não fosse você e seu trabalho carinhoso, talvez eu nem tivesse continuado a postar essa fanfic revisada. E eu até queria dar um fim melhor, mas fiz todo o possível. Espero que na cabeça de vocês esses personagens continuem suas trajetórias com finais felizes e que os aprendizados deles inspirem vocês que leem, de que, no fim, há esperança pra felicidade. Ser feliz é mais simples que pensamos, é só estar atentas/atentos ao nosso redor. Obrigada pela parceria de sempre, Lelen ♥
FINALMENTE CHEGAMOS NO FELIZES PARA SEMPRE <3
Acompanhar essas histórias foi uma montanha-russa de sentimentos, mas adorei ver o desenrolar das personagens e saber que todo mundo está bem!
Oi Liv ♥ Muito obrigada por acompanhar essa história do começo ao final viu? Você e seus comentários muitas vezes foram razão para continuar a postar a fic! ♥
Gente, pelamor, chegou a hora dos humilhados serem exaltados? Porque não tá fácil essa vida, veja bem OPASMNPODNMASOPD
Eu ainda tô no efeito Como Eu Era Antes de Você, não sei como me sentir (um pouco tapeada, talvez, porque tava na esperança de “o principal não vai morrer” kkkkk), só sei que quero um final feliz pra Yunhee, a pobre não teve muito tempo de paz nessa história. Vamos ver como Minsuk vai se sair agora e… Posso shippar Hyun e Ki? Quero ver esse moço todo bobo apaixonado HPASODNASOPDNASPD
Lelen, os humilhados serão exaltados sim, mas ainda falta um bocadinho. A Yun Hee ainda terá desafios nessa história, até o final feliz dela chegar, com muita reviravolta. Min Suk vai se sair bem, muito bem aliás. Quanto ao shipper, vocês são livres para shippar quem quiserem hahahaha Queria te enviar os próximos capítulos, mas você não fez contato por e-mail ainda, então, por sorte, eu tinha ainda na caixa de entrada um e-mail antigo seu e seu endereço ficou salvo. Já te encaminhei as att lá.
Meu gzus, PAZ, POR FAVOOOOOR.
Assim, entendo o lado da Yun de ficar chateada sobre a paixonite da melhor amiga e tal, mas ao mesmo tempo… Passou, sabe? Acabou. Tu já tá na miséria e vai piorar ainda mais brigando por águas passadas? Ah, eu sou a pessoa com uma pedra de gelo no lugar do coração, aparentemente kkkkkkkkk
Aí a menina foi de parafuso de novo e claro que tinha que surgir essa figura
(desgracenta)do passado para ajudar, né? SAI, ENCOSTO, NINGUÉM TE QUER!Espero que a exaltação não demore muito a começar, pobres personagens.
(Ah, menção honrosa ao Minsuk, tinha esquecido dele kkkkkkkk)
Tá gostando do Min Suk? Tá preparada para os próximos capítulos? hahaha
a lapada seca
por mais que deva ser algo que vá passar, super entendo ela estar com esse ódio, afinal, era o ex noivo dela e a best, né
Ela está se sentindo traída, mas vai passar, porque no fim das contas é como a Lelen disse ali: “passou”. E depois, os dois nunca tiveram nada um com o outro, a mágoa da Yun-Hee é por eles nunca terem dito sobre aquilo.
sai dessa, velhote
pelo o amor, vai se ferrar
ih velho, vai levar um socão, hein
lá vem bombaaaa
Ok, vamos por partes!
Jin-goo realmente foi de arrasta. Triste, mas meio que nem dava mais pra shippar eles dois de qualquer maneira. Às vezes eu penso que ele tá vivíssimo em algum lugar e no momento que a Yun-Hee ficar com o médico (ela vai sim, dona Ray u.u), Jin-goo vai aparecer. Mas, isso é só uma teoria kkkkkkkkkkkkk claro que cada pessoa lida com o luto de forma diferente, mas a bichinha sofreu demais pra não ter o final feliz dela. E ela e o Jin-goo passaram muito tempo brigados/separados do que juntos, por mais que se amassem.
TO AGUARDANDO A VINGANÇA DA YUN PROS PAIS DELE!!!
E to adorando a Yun como modelooooo. Se o passado dela vir à tona, paciência, ela usa isso ao favor dela e vida que segue. Esse Hoon aí, sai dessa, vai cuidar da tua família, velhote.
E assim, acho que a Hyun e a Yun voltarão a ser amigas, mas que situação, né? Eu super entendo o lado das duas, mas isso passou já. Zero necessidade de ficar sofrendo novamente.
E espero que a Hyun fiquei com o Ki hehehehe
HHAHHHAHAH EU SIMPLESMENTE AMO LER AS TEORIAS DE VOCÊS! ♥ Você quer spoiler de Min Suk? A vingança contra os pais dele é a última coisa que acontece nessa fanfic. Você às vezes parece ter uma bola de neve sabe, Liv…
É óbvio que quero spoiler, amo inclusive hehehehe bola de neve ou de cristal? 🤔 👀
Pelo menos a vingança vem!!!!!
Vai rolar uns beijos a mais com o Suk. AUHDAUSHUDHAU
Espero que um relacionamento também 🤭😌
Pelo menos essa parte do drama tá resolvida, amizade que segue, amém.
Agora eu não esperava pela revelação do Ki. Gente, ninguém naquele relacionamento se ama, tão juntos ainda por quê, digraça? 😠 Perdão, traição pra mim é uma coisa quase imperdoável, tô julgando hard aqui ONSDPOASNDPASD
Agora bora dar chance para o amor de novo novamente, meu povo. Bora que tamo prontos!
PS: Ray, pense com carinho na possibilidade de fazer uma versão “what if” dessa trilogia e o bonito não morre/desaparece e o casal tem um felizes pra sempre, por favoooor 🥺🥺🥺
Oi Lelen! Sim, sem dramas entre as amigas de novo, agora tudo terá seu rumo em paz entre elas. A Hyun vai ficar muito feliz com o futuro dela. O Joong-Ki caiu numa cilada, eu sei a indignação que você está sentindo, e infelizmente (ou não) Kyara é mesmo uma mulher muito infeliz com seu casamento de fachada. Mas, acredite em mim, ela não merece o Ki. Sobre esse seu pedido… UAHSUAHSUSHA Vou pensar nessa versão com carinho tá? Eu achei que você não ia mais shippar esse casal, poxinha, pobre Min-Suk.
te entendo, yun. mas lembrando chifre trocado não dói, esse velhote merece ser traído mesmo (sei que ela se sente mal pela esposa e n pelo velho jsnsnsjsjs)
Bom que as amigas se resolveram, e que mundo pequeno, né? Mas confesso que amém que a esposa meteu o chifre no marido (mesmo se não tiver acontecido mt coisa entre ela e o Ki), pq esse velho merece (se bobear, nem liga de ser traído). Eu quero o meu casaaaaal, vulgo Suk e Yun!!!!!! Por mais que eu ache que o Jin-goo dará o ar da graça em algum momento, não quero ele e a Yun juntos. Acho que a essa altura, o amor deles meio que já deu (mas quem sou eu para ir contra a história da autora caso eles voltem a ficar juntos jsnejsjsjsjsjdj 💜)
Enfimm, já tô aguardando o próximo capítulo hihihi
Chumbo trocado não dói né Liv? Eu também fico feliz que o chifre do Hoon veio, mas achei sacanagem ser com o Ki, porque nosso Joong não merecia essa desilusão né? Porém, entretanto, todavia… Todo mundo já pagou de trouxa na vida ao menos uma vez. O seu casal SukYun já já chega! Você não acreditou mesmo na morte do Jin-Goo né? O que faz o seu coração acreditar tanto que ele vai retornar do mundo dos mortos, Liv? ‘-‘ Tô curiosa!
Real, o Ki não merecia, maaas, daqui a pouco ele e a Hyun vão dar um match hehehehehe
ESTOU AGUARDANDO O MEU CASAL ANSIOSAMENTE HEHEHEHE
e sobre o Jin-Goo, assim, além da palavra da mãe dele, qual prova que temos que ele foi de arrasta? 👀 sei que o Suk falou do lance do transplante, mas sei lá, a família do Jin-Goo é péssima e muito suspeita, eu não ficaria surpresa da mãe dele ter forjado a morte do próprio filho só pra ele e a Yun não ficarem juntos. Talvez eu possa estar errada? Sim, mas essa velha não me engana não. Por mais que ele realmente tenha ido de arrasta, pelo menos tinha que ter alguma prova que a Yun visse pessoalmente. Mas, independente de qualquer coisa, espero que a Yun tenha o final feliz dela com o Suk (e mesmo que seja sem o Suk, o importante é ela ficar bem JSNDJSJSJEJSJ)
Ai meu Deus, que medo da sua decepção. Espero que não me odeie hahaha Mas o final feliz dela, virá!
Fica tranquila, já to preparada pros possíveis finais KKKKKKKKKKKKK
Só um comentário aleatório: Toda vez que eu leio “senhora Tomoyo” eu fico imaginando a Tomoyo de Sakura Cardcaptor só que mais velha KKKKK SOCORRO. Enfim.
Hoon, SAI, ENCOSTO, DEIXA A YUN EM PAZ, PELAMOR, A MULHER MERECE TER UMA VIDA BOA DE ALEGRIAS E TU NÃO FAZ PARTE DELA 😠
E agora eu tenho um novo personagem favorito: Kito. Em nenhuma história com cachorro um ser humano pode ganhar se depender de mim KKKKKKKK espero maiores aparições de Kito <3
Será se que agora que o desprezível(Hoon) vai parar de palhaçada? Suk deu o ar da graça no momento certo, mas essa história é tão cheia de turns que eu não posso confiar na minha esperança lkkkkkkk
Vamos ver o que nos aguarda!
PS: Eu já te disse pelo direct, mas vou deixar registrado aqui: tô muito achando que o Jin Goo tá vivíssimo e toda essa história foi intriga da oposição e no final minha cara vai estar de palhaça 🤡 kkkkkkkk
(Na boa, tô torcendo pra ser isso kkkkkkkk)
LELEN KKKKKKKKKKKK PIOR QUE EU NEM LEMBRAVA DA TOMOYO SABIA? MAS AGORA QUE VOCÊ FALOU KKKKKKKKKKK Eu vou ler a voz da Yun-Hee como a da Sakura toda vez que ela disser “Tomoyo”! O Hoon vai sair logo, não se preocupe, o Min-Suk vai dar um chega pra lá nele. Owwn, o Kito é adorável né? Confia amiga, confia sim. (hehehehe)
caralho, amigo. Vamos com calma também, jogou tanto sal na ferida que a bichinha já ta temperada
o tanto que eu ri disso hahha
mulher, vai pra uma terapia AGORA!!!!!!!! Pelo o amor, dando razão a velha que eh uma babaca?
então vamos de mudanças
eu quero esse casal pra onteeeeem
Hoon sendo ele mesmo e choca um total de zero pessoas 😒
Olha, sei que to preparada para os possíveis sinais, mas confesso que quero mt ou que ela termine com o Suk ou sozinha. Por mais que pra mim o Jin-Goo tá vivo, não quero eles juntos no final, ainda mais depois disso tudo o que está acontecendo. Claro, quem sou eu pra ir contra a história/vontade da autora HSBDJDJSJEJDJS perdoa, Ray, mas não consigo shippar a Yun com o Jin-Goo 🥲 mas quero que eles possam ficar bem, independente de qualquer coisa (e que se vinguem da família dele hehehehehehe). E se eles ficarem juntos no final, sem problemas, posso lidar com isso… HAHAHAHA
Já tô aguardando o próximo capítulo!!!! A história tá mt boa, mulher 😚😌
Ai Liv, eu queria falar mais, porém, vai perder a graça então apenas confia na Yun-Hee! Seu casal tá nascendo já amiga, calma, respira! E eu fico muito feliz de saber que a história está muito boa para ti, de verdade! Obrigada por ler e comentar ♥ (já vou te indicar ler “Be” aqui também, acho que tu vai curtir, mas é com BTS!)
Nossa, eu tô num vai e volta na questão de aceitar a história toda do bonito… Quando eu vou começar a ler o capítulo eu penso “ok, aceita que dói menos, bora”, mas aí eu vou lendo as coisas e fico “NÃO, ELE TÁ VIVO, TÁ VIVO SIM” e termino a leitura desse capítulo bem essa última opção kkkkk
Eu já tô fazendo uma fanfic da fanfic que no meio pro final vai rolar um triângulo amoroso aí (porque eu já ressuscitei o Jin kkkk) e pra mim tudo depende da história que o bonito vai contar (pois na real eu tenho o hábito de gostar mais de personagens tipo o Suk, que estão ao lado da pp nos momentos difíceis).
Pois é, essa sou eu inventando mil teorias kkkkk
Agora, alguns comentários aleatórios: EU TÔ AMANDO O KITO, QUERO PRA MIIIIIIM.
E dessa vez apareceu a queria da sobrinha, já tô imaginando ela aprontando várias pra tentar fazer Yun e Suk ficarem juntos HEHEHEHEHEH
Lelen, a fanfic da fanfic só te digo uma coisa: para de ser doida hahahaha Jin Goo está morto. A Yun só teve uma ilusão de ótica. O Suk merece estar com ela realmente, porque ficou do lado dela de graça desde o começo. O Kito é adorável e a Sagwa também, prepare o coração para fofura dessa mocinha. Ela nem precisará se esforçar muito pro casal ficar junto. Te espero animada no próximo também hehe.
Finalmente meu casal tá vindoooooo \o/
Adorei o doguinho e a sobrinha do Suk, imagino que a irmã dele deva dar uns empurrãozinhos tanto nele quanto na Yun 👀
Prossigo achando que Jin-Goo vai surgir em algum momento, nem que seja em um sonho pra falar pra Yun que tá tudo bem e a bichinha poder seguir em frente 100%.
Eles estão, Liv ♥ Como eu disse pra Lelen, a Sagwa é um amorzinho! Vocês vão gostar dela! ♥ isso já pode virar filme “Liv e Jin Goo em: a volta dos que não foram” isuahsuhas
Agora a bonita ali da Kyara quer se por como vítima, é? Volta pro mundo real, senhora, se for vítima, é de si mesma que se colocou nessa furada E SABE QUE É UMA FURADA.
E enfim a hipocrisia do futuro casal, né. Dando dicas sobre relacionamentos pros amigos, mas não seguindo eles mesmos (mas é do ser humano isso, né? sempre fácil falar pros outros, mas fazer nós mesmos é outra história kkkkk)
Eu quero ver todo mundo sendo feliz para sempre (até dou chance pro Hoon e pra Kyara terem uma redenção, mas vão ter que suar muito :B) e espero que o caminho pra esse final seja mais tranquilo, obrigada.
(Eu ainda não larguei a ideia da fanfic da fanfic porque na minha imaginação, o plot twist da intriga da oposição ainda existe kkkk, mas bora lá torcer pro casal que tá se formando aí, né)
A Kyara não dura muito tempo na vida do Ki, não se preocupe. Ela é bem hipócrita mesmo, porque quem escolheu ficar com um homem babaca foi ela. Os conselhos… Ai, ai, Min Suk e Yun Hee são ótimos amigos dos outros, mas precisavam de um sacode! Esquece a redenção de Hoon e Kyara, aqueles dois ali, não vão mudar e o relacionamento deles infelizmente é isso aí. Toda vez que vc vem com “intriga da oposição” eu só consigo ouvir a música do Belo kkkkkkkkkk que merda kkkkkkkkkk
vai tomar no cu, filha. tu traiu teu marido também e ta querendo agir como vítima
uma rica hipócrita
Ki sendo certeiro como sempre
hehehehehehehe meu atacante favorito
Ki e Suk os ‘oppas’ que a gente queria
FINALMENTE O MEU CASAL VEIO AÍ!!!!!!!!!
mt lindos e fofos, merecerem todo o amor do mundo! Se alguém tentar atrapalhar, vão se ver comigo 😈
Kyara agindo como vítima só tá fazendo papel de otaria mesmo. Poderia muito bem ter ficado calada, nunca que o Ki daria razão a ela sobre o que ela falou sobre a Yun. Ela e o marido se merecem.
Assim, espero MUITO que meu casal seja feliz, aceito a aparição do Jin-Goo só pra falar pra Yun que tá tudo certo e pedir desculpas (por mais que eu compreenda ele não ter contato a ela sobre a sua saúde ao msm tempo que entendo a Yun kkkkkkkk)
Kyara É uma otária por opção, coitada. Nada muda por ali viu. Seu casal vai ser feliz no final, prometo! ♥
Eu até poderia focar nos outros acontecimentos, mas…
COMO ASSIM TU ME TERMINA O CAPÍTULO DESSE JEITO (DESSE JEITO) E A CONTINUAÇÃO NÃO TÁ AQUI AINDA? HEIN, SENHORA? Fique com a minha indignação apenas u.u
E mesmo tu falando pra largar o osso sobre as intrigas da oposição, NÃO VOU. Muito provavelmente vou continuar até chegar ao “fim” aqui. E depois dele. Tu vai ter que criar a fanfic em que a intriga foi da oposição mesmo (se nessa não for o caso de verdade kkkkk)
UAHSUASHUASHUASH Ai Lelen, como você me faz feliz com seus comentários! ♥ Bom, em breve estará o próximo capítulo na tua mesa, mas já prepara para os abalos.
confesso que to tendo suspeitas desse namorado novo…….
tu não tem direito de se sentir assim não, fofa.
MEU ATACANTE
Não gosto de você, mas adorei a resposta
Suk, fica tranquilo que você e a Yun terão um final feliz!!!!!
E bom, acho que talvez minhas suspeitas se confirmem. Só espero que o Jin-Goo não tenha perdido a memória ou algo assim, mas né, espero que ele e a Yun conversem e se resolvam para ela seguir 100% em frente e ele também.
Ai Liv, não posso falar muito agora, chegamos no ponto crucial da narrativa! auUDSHDUSDHSUD
Ps: espero que tenha att ainda essa semana 😌
Vou tentar enviar pra Lelen ainda essa semana sim!
EU SABIA, OLHA AÍ!
O BERRO QUE EU DEI QUANDO LI, SENHOOORAAA!
Vou dizer que eu fiquei até duvidando de mim mesma e da minha capacidade de entender as coisas, mas fiquei saltitando aqui na minha cadeira.
Achei o Suk bem nobre (?) nessa situação toda, já dou ponto pra ele HAHAHAH
E AMEI a Hyun esfregando umas verdades na cara desses dois sem coração, sem empatia, sem consciência, sem noção. Confesso que eu tava com o pé atrás com ela, mas ela foi uma boa amiga até agora, né. Vou confiar nisso, oremos.
USDUHUSHA O alívio de descobrir que não estava doida e sua tese tinha fundamento, né? Sim, o Suk é nobre e essa história vai render. Inclusive respondendo sua mensagem do e-mail: a história está finalizada, mas essa parte eu estou acrescentando porque na versão antiga da história, eu mudei as coisas, e dessa ligação já ia pro final. Então senti necessidade de desenvolver melhor a parte principal que é o drama cerne da fanfic. Por isso, que demorei a mandar att.
A Hyun é uma boa amiga, pode confiar nela! ahahaha
a sinceridade das crianças HAHAHAHA
toma, distraído
VAI QUE EH SUA, QUEBRE O PAU!!!!
Era óbvio que ele tava vivo, e finalmente os refrescos estão começando a chegar!!!
Eu quero mais vingança e mais quebra pau com os pais lixosos dele, espero que ele mesmo quebre o pau. Felizmente Hyun colocará a boca no trombone e contará (já contou, né) pro jin-goo como os pais dele são uns lixos.
Agora quero ver esse reencontro e como que as coisas serão. Claro que os dois se amam muito, mas espero que eles possam conversar e decidir o melhor pros dois. Meu cristalzinho parece estar querendo continuar com o Suk, mas sei que é um momento delicado para ela, e gostei de como o Suk agiu também.
Enfim, finalmente teve att e espero que Yun-Hee e Suk continuem juntos.
KKKK Ai, ai Liv, o seu “eu quero mais vingança”, eu fiquei só imaginando o meme da garotinha rindo enquanto a casa pega fogo atrás. Ele, o Goo, vai sim brigar com os pais quando descobrir a verdade, porque a Hyun vai fazer a fofoca direito, mas ele ainda está convalecido né. Então, ele vai fazer um barraco mais comedido. O reencontro vai ser uma coisa meio “Laços de Família”, eu acho. Bobear a gente coloca até uma musiquinha de fundo ahahaha Agora a pergunta que não quer calar é: que shipper vencerá?
Ai, esse tapa na cara – literal – da Yun na ex-sogra FOI MARAVILHOSOOOO! Agora deixa eu cuidar disso -arregaçando as mangas- IHAIOSDHOI perdão, meu lado vingativo falou mais alto 🤓
Agora eu não sei pra onde vou ou pra quem torço ONADPODP porque assim, o JinGoo só sumiu porque entrou em coma e os pais desapareceram com ele, coitado… E ele foi o primeiro amor da Yun, né…
Mas o Min tava com ela no pior momento da vida dela e ainda tentou ajudar a descobrir sobre a intriga da oposição… Ai, não sei, mas espero que tenha final feliz pra todo mundo, obrigada, de nada PONASDPOANDP
Jin Goo o amor da vida dela, Min Suk o amor para a vida dela. Ai, ai, espero que vocês gostem do que tenho planejado. ♥ Sem mais dores, só lições.
Queria que o Jin-goo se revoltasse mais? Queria, mas o querido está debilitado ainda, então né, pelo menos fez o certo.
E eu adorei os tapas que a Yun deu na velha, muito satisfatório heheheh e tipo, eu super entendo a situação dela e acho que ela precisa respirar fundo e conversar com o Jin-goo, pq assim, apesar do Suk entender a situação, eles tem um relacionamento e se amam. Então a Yun precisa ter essa conversa. Vai ser dolorosa e triste? Provavelmente, mas não dá para enrolar até o Jin-goo se recuperar 100%, ainda mais que ele já sabe que ela tem alguém.
Ok, tudo bem, deu tudo certo. Não da forma mais óbvia no começo de tudo, mas deu tudo certo, grazadeus 🙏
Achei o Hoon bem FDP, quero mais é que arranquem as calças dele em um grande processo, deixem ele sair com uma mão na frente e outra atrás, obrigada de nada. Não vou desejar o mesmo pra Kyara SÓ porque ela tá com um bebê pra cuidar, mas indiretamente ela foi tão sacana quanto o encosto que ela tem como marido.
Achei a coisa mais linda o Ki com a nova família 🥺
E QUEM DISSE QUE OS HUMILHADOS NÃO SERIAM EXALTADOS? (ninguém disse, mas enfim kkkkk) CHUPA, SOCIEDADE! Deu certo para os amores de infância (na minha cabeça já deu certo, licença), pra mulher divorciada e pro cara que não parecia tão certo sobre relacionamentos, e deu certo pra humilhada e pro moço de bom coração. Eu ainda tenho esperança pra mim, olha só! 😂😂
Esses personagens vão fazer falta,<3
(Me senti importante sendo citada na nota da autora 🥰🥰🥰)
Antes de mais nada, tu é importante. Se não fosse você e seu trabalho carinhoso, talvez eu nem tivesse continuado a postar essa fanfic revisada. E eu até queria dar um fim melhor, mas fiz todo o possível. Espero que na cabeça de vocês esses personagens continuem suas trajetórias com finais felizes e que os aprendizados deles inspirem vocês que leem, de que, no fim, há esperança pra felicidade. Ser feliz é mais simples que pensamos, é só estar atentas/atentos ao nosso redor. Obrigada pela parceria de sempre, Lelen ♥
vc tem um ponto
FINALMENTEEEEEE
FINALMENTE CHEGAMOS NO FELIZES PARA SEMPRE <3
Acompanhar essas histórias foi uma montanha-russa de sentimentos, mas adorei ver o desenrolar das personagens e saber que todo mundo está bem!
Oi Liv ♥ Muito obrigada por acompanhar essa história do começo ao final viu? Você e seus comentários muitas vezes foram razão para continuar a postar a fic! ♥