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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Weak

Escrita porNatashia Kitamura
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 8

Tempo estimado de leitura: 12 minutos

  Após uma hora e meia, voltávamos ao hotel. Entreguei o passaporte de %Victoria% na recepção, pedindo que a incluíssem em meu quarto. Em seguida, depositei o cartão de crédito para que pudessem cobrar qualquer gasto que ela viesse a ter durante nossa estadia. Como mais cedo, os funcionários do turno da noite nos trataram como realeza. O jantar que eu havia pedido para deixar preparado mais cedo havia sido cancelado no caminho pro restaurante em que jantamos. Dispensei qualquer funcionário de nos acompanhar. Eu tinha meus próprios hábitos antes de entrar em um quarto; mantive %Victoria% no corredor enquanto averiguava cada canto do melhor quarto do hotel, inclusive as sacolas de compras, para em seguida abrir a porta para ela. Apesar da espera, ela não se mostrou incomodada em ter ficar parada do lado de fora.
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  – Você irá precisar de uma mala decente agora – vejo-a mexer em suas sacolas, em busca de algo.
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  – O que eu preciso agora, é de um banho.
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  Abro um sorriso, indo imediatamente em sua direção, passando a mão em seu quadril, descendo para sua bunda.
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  – O que precisa de nós dois, é a cama – deixo um beijo em um lugar entre seu pescoço e o ombro. Ouço um suspiro, seguido de uma risadinha:
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  – A cama pode esperar – ela se afasta de mim, agitando a peça de pijama que havia comprado mais cedo.
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  – Sim, mas eu não posso – impeço-a de dar mais que alguns passos para longe de mim e a puxo de volta, logo grudando nossos lábios, achando que assim a impediria de seguir com seu próprio plano.
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  – Nem minha sujeira – ela responde, entre beijos. Sinto suas mãos pousarem em meu peito e darem uma leve pressão para que eu me afastasse, o que fiz. E então, sem sequer esperar por alguma reação minha, %Victoria% se dirige até outra sacola e retira uma calcinha, seguindo para o banheiro.
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  Ainda pouco acostumado de ter uma mulher tão segura em frente ao assassino dela, suspiro e corro minha mão pelos cabelos. Olho para baixo, onde o volume mostrava que eu estava certo, não podia esperar. Olhei para meu reflexo na parede de vidro que mostrava a paisagem noturna de Dublin e me pergunto quando foi que aquele homem dominado surgiu em mim. Olho para a porta e decido que darei a ela alguns minutos para se lavar. Se a sujeira era o problema, então eu poderia aguardar um pouco.
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  Aproveito para conferir algumas rotas que pretendia seguir com ela. Não gostava de ficar em Dublin. Apesar dos locais serem simpáticos e fazerem bom fruto do famoso “happy hour”, era um país com muita pouca opção de fuga. Não, nós dois precisávamos ir para a parte territorial grande do continente europeu.
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  Batuco meus dedos na mesa de carvalho polido e espio meu relógio. Ergo uma sobrancelha ao ver que permiti que ela usufruísse de seu banho por 15 minutos. Agora era minha vez.
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  Com calma, mas eficiente, retiro minhas roupas, jogando-as no lixo e entro no banheiro – que ela, inteligente, não trancou –, assim que fecho a porta, o vapor volta a tomar conta de todo o cômodo e a vejo de costas, terminando de se ensaboar. Adentro o chuveiro e retiro o sabão de suas mãos, terminando de fazer o trabalho para si; vejo seu corpo pular em um pequeno susto, mas sua cabeça não vira para me ver, e sim pende para o lado, aproveitando o meu agrado.
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  – Você não podia esperar eu terminar o banho? – ela perguntou, ao mesmo tempo que encostava suas costas em mim no momento que passei a ensaboar sua barriga e seios.
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  – Não – é o que somente respondo, antes de largar o sabonete e passar minhas mãos cobertas com o sabão no espaço entre suas pernas e seios. Seu braço direito sobe e me puxa pelo pescoço; inclino e a vejo finalmente virar seu rosto e me beijar. Deixo que nossas línguas façam o jogo sensual de nos deixar ainda mais preparados para o que estava para começar. Enquanto isso, sua mão em minha cabeça acariciava meus cabelos, e a outra apoiava do braço que brincava entre seus lábios de baixo.
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  Desço meus lábios por seu pescoço, a virando lentamente de frente para mim, sentindo os respingos da água que caía sob seu corpo. Assim que nos encaixamos de frente, seus braços enlaçaram meu pescoço e nossas bocas voltaram a se tocar. De vez em quando, nos separamos em busca de ar, e ouço seu gemido assim que insiro dois dedos em seu vão.
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  Em busca de apoio, %Victoria% vai para trás até suas costas encontrarem a parede e seu corpo ficar preso entre ela e eu. Brinco com ela, ouvindo seus gemidos, esperando que ela me chame pelo apelido que criou; mas ele não veio, o que, admito, foi motivo suficiente para me esforçar um pouco mais.
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  Com minha mão direita, puxo sua perna para cima, a mantendo assim enquanto brinco com meu membro próximo à sua entrada. A ideia de me ter ali e não dentro dela deve tê-la atormentado, pois a mão que antes estava em torno de meu pescoço, desceu para direcionar meu membro à sua entrada. Sorri. Era daquilo que eu gostava; do controle que eu tinha sob ela e não o oposto.
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  – Venha – ela pediu, e tão logo, a penetrei de uma só vez.
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  Lentamente me movi para dentro e fora dela, enquanto seu corpo se tornava mais firme com o prazer recorrente. Encosto nossas cabeças e apoio meu braço na parede atrás dela, tomando o mais impulso para aumentar o ritmo e a força do prazer que lhe proporcionava.
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  – Estou...
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  – Aguente – ordeno, ouvindo seu alto gemido, um sinal de que estava perdendo controle sobre seu corpo. Abri um sorriso animalesco, quanto mais ela se perdia, mais eu queria fazê-la se lembrar seu lugar. Ali, me acolhendo.
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  E então eu senti suas paredes pressionarem meu membro em um pré-orgasmo.
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  – %Luke%!
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  Olhei bem em seu rosto enquanto ela gritava por mim, começando a estremecer em meus braços, ao mesmo tempo em que eu ainda terminava de arremeter dentro dela e chegar ao meu próprio clímax. Saí de dentro dela no instante em que explodiria dentro dela e observei o líquido escorrer ralo abaixo.
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  Permanecemos ofegantes por alguns minutos, até ela suspirar e olhar para o próprio corpo, onde suor e água se misturavam, dando um brilho extra que provocava minha vontade de beijá-la inteira.
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  – Ótimo. Agora preciso tomar outro banho.
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  – Sem forças?
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  – O que acha? – ela me olhou com um sorriso sarcástico, o que me fez soltar uma breve risada.
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  – Eu a lavo, então – a puxo de volta para debaixo do chuveiro, pegando o sabão que havia jogado no chão.
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  – Não – ela me impede, pegando o sabonete de minha mão –, deixe que eu faço. Se você fizer, ficaremos nesse loop eterno.
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  – E isso é ruim?
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  – Minhas pernas não aguentam mais. Eu preciso deitar.
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  Sem retruca-la, a observei se ensaboar. O que %Victoria% não pareceu considerar, foi que assisti-la se ensaboar era ainda pior – para ela –, por isso, antes que terminasse seu trabalho, no momento em que meu membro voltou a ficar ereto, a fiz apoiar os braços na parede de vidro e a comi mais uma vez.
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  – Partirei daqui a dois dias – disse, quando já não ouvia mais sua respiração ofegante de nossa quarta vez.
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  Havíamos saído do banho depois da segunda vez, finalmente limpos, como ela disse. No entanto, ver seu corpo úmido enrolado com a toalha de alguma maneira me excitou; e a ideia de fazê-la se livrar do pano se tornou uma obrigação.
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  – Hum – ela “respondeu”.
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  Não respondi, pois aguardava qualquer complemento para aquele murmúrio. Aquilo, de fato, não era uma resposta. Algo parecia errado. Pela minha experiência com mulheres comuns, a reação correta seria me olhar indignada, irritada por estar sendo descartada ou excluída de meus panos; quem sabe, se eu tivesse me envolvido com alguma vítima, poderia encontrar pavor em sua voz, devido à ideia de eu ter conseguido o que queria e o fato seguinte seria sua morte.
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  – Hum? – não consigo evitar imitá-la. Vejo seus olhos abrirem e me encararem confusos.
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  – O que tem?
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  O que tem? Gostaria de perguntar se ela não estava com medo de mim. Da minha ida. Do que poderia acontecer com ela em minha ausência. Ela mostrou medo na noite que eu deveria mata-la; aquela era a reação correta, não a de dias antes, quando mencionou que não tinha medo de morrer.
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  – Você não está preocupada?
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  Ouço uma pequena risada, que acendeu uma pequena chama na boca de meu estômago.
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  – Sei que vai voltar.
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  – Como pode ter tanta certeza?
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  %Victoria% virou seu corpo em minha direção e apoiou sua cabeça na mão.
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  – Que resposta você espera?
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  Ela havia me pegado. Não lhe respondi, o que pareceu ser, ainda mais, uma confirmação para qualquer suposição idiota que estivesse criando em sua cabeça. Seu sorriso tranquilo e confiante começou a me irritar, mas eu não poderia agir como um homem imaturo.
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  Entretanto, antes que eu pudesse pensar na resposta adequada – não havia nem começado –, %Victoria% foi rápida em se erguer e subir em cima de mim, apoiando suas pernas uma em cada lado de meu corpo.
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  – Quer saber se eu tenho medo de morrer? – ela perguntou, manhosa, passeando as mãos por todo meu peitoral. Observei, junto com ela, seus dedos percorrerem cada pedaço de minha pele.
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  – Você não tem?
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  – Não, eu já disse antes.
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  – Então talvez seja melhor você morrer.
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  – Talvez sim. – ela sussurrou e mexeu seu quadril, tocando meu membro com ele. Logo, voltei a acender. – Você quer me matar?
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  Eu não estava com cabeça para mata-la. Também não tinha tempo para pensar em uma resposta. Não, quando ela se esfregava em mim de uma forma sensual.
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  Mas que diabos de garota era aquela?
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  Sem dizer mais uma palavra, a última coisa que pensei antes de perder minha cabeça com o trabalho que ela estava se sucedendo, foi que, sem o menor esforço, %Victoria% me fez pensar quem era a pessoa verdadeiramente dependente do outro entre nós dois.
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  E eu não gostei da resposta.
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