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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Weak

Escrita porNatashia Kitamura
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 4

Tempo estimado de leitura: 23 minutos

  Sem precisar ir para casa e me arrumar, continuei sentado no mesmo banco de madeira até depois do sol se pôr. Fui até um quiosque, onde jantei um prato leve. Senti olhares em minha direção. Abri um pequeno sorriso, enquanto degustava da comida simples e saborosa; era possível sentir de longe o desejo das nativas de Bora Bora e suas turistas em mim. Mas eu já tinha planos para hoje.
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  Depois de pagar a conta e comer uma folha de hortelã dada de cortesia pelo serviço do quiosque, voltei a caminhar pela praia, agora completamente deserta. Rumei com uma única direção em minha cabeça. A sacada indicada por %Victoria%.
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  Olhei em meu relógio e vi o ponteiro menor na casa de número 1 e o maior na casa 6. Uma e meia da madrugada; era bom o tal John estar dormindo, pois alguns de seus seguranças com certeza estariam.
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  Agilmente escalei a parte do muro de pedra que era ponto cego para as câmeras e seguranças; sequer me cortei com os cacos de vidro colocados porcamente no topo do muro.
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  Sem fazer o menor barulho, cheguei à sacada do quarto de %Yard%, olhei para os lados e vi que os seguranças conversavam sentados em cadeiras de frente para uma mesa, onde bebiam cerveja e jogavam baralho. Quão difícil é driblar homens embriagados? Eu poderia tocar a campainha e entrar pela porta da frente.
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  Deixo-os para trás, já que não eram o meu alvo da noite, e me viro para a porta-balcão aberta – outro erro – com as cortinas esvoaçando para fora. Me aproximo silenciosamente e, pelo canto da janela, vejo %Victoria% dormindo serenamente em sua enorme cama dossel.
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  Sem nada me impedindo de entrar, como se eu fosse convidado, entrei no quarto branco, com móveis de madeira pintados em azul. Do canto aonde eu havia entrado, vejo ao lado o outro par de porta-balcão abertos. Havia também, do outro lado do aposento, uma porta que provavelmente levaria ao corredor, e outra ao banheiro. Um enorme armário, provavelmente nada grande, comparado ao que ela tinha na mansão da Espanha, estava encostado próximo a mim. Uma mesa do outro lado do quarto servia de apoio para somente alguns papéis e frascos. Nenhuma tecnologia. Ao menos nisso haviam pensado.
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  Me aproximo para perto da cama onde %Victoria% dormia serenamente e fico vendo seu corpo se mexer lentamente, de acordo com sua respiração, um sinal de que estava viva. Quantas vezes vi corpos assim pararem de se mexer no longo dos meus anos ativo? Milhares.
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  Prestei mais atenção na mulher deitada. Ela vestia uma camisola de algodão branca e seus cabelos foram presos de qualquer maneira por um fino elástico da cor de suas madeixas. Parecia diferente de todas as outras mulheres milionárias que eu havia executado. Nada nela berrava riqueza, arrogância ou culpa. Sua expressão era tranquila, como se ainda fosse tranquila. Como se nunca soubesse o que era ter pesadelo. Como se não estivesse preocupada com um assassino em busca de sua cabeça.
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  Ela abraçava um dos travesseiros e continha uma perna coberta pelo edredom de qualidade, e outra descoberta. Inclinei a cabeça, analisando toda a extensão de sua pele exposta. As pernas bronzeadas e também a parte das costas. Sem perceber, eu passava a língua pelos lábios, como se estivesse sedento por ela.
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  Dou alguns passos para trás e me encosto na parede ao lado da porta. Encosto meu ouvido e presto atenção no som por detrás da parede. Uma televisão ligada, provavelmente esquecida. Ainda com o ouvido grudado, levo a mão à fechadura, virando a chave de forma lenta e delicada, como sempre costumei fazer. A diferença é que, neste caso, eu trancava a porta.
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  Volto a caminhar para próximo à cama, acabando com qualquer espaço entre eu e o móvel. Observo mais um pouco de %Victoria%, que agora abrira a boca, soltando um ressoar que nem podia ser chamado de ronco. Admiro a visão que, admito, ser bela. Ela era uma bela mulher. Sua ficha não fizera nem um pouco jus à sua beleza. Não que a aparência de uma pessoa mudasse minha opinião sobre mata-la ou não. Eu ainda mataria %Victoria%. Só não hoje. Hoje, ficarei aqui, observando seu corpo vivo descansar uma última noite, pensando em como, em qualquer outra situação, eu a mataria somente por me fazer acha-la uma beldade.
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  A vejo se remexer e lentamente abrir os olhos em minha direção. Surpresa, se mexe rapidamente, sentando-se na cama, agora cobrindo todo seu corpo com o edredom, me fazendo ver apenas seu rosto e braços. %Victoria% não gritou, nem fez nenhum som que pudesse ser comprometedor para mim. Em seus olhos, vi curiosidade, o que me deixou curioso. Há uma pessoa ao lado de sua cama e ela não sente medo?
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  – O que faz aqui? – sua voz, sussurrada, mostra o espanto que sentia. Aquilo, sim, era normal.
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  Não respondi. Sento na cama e seguro em seu braço, gelado por estar, até então, descoberto, e a puxo em minha direção. Pesava como uma pluma. Levanto minha mão livre e a levo em direção aos meus lábios e, com o dedo indicador, faço sinal para que ela ficasse em silêncio. Vejo sua cabeça assentir, silenciosa.
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  Permanecemos calados, analisando cada canto do rosto do outro. Em um determinado momento, sinto sua mão segurar firme em meu braço que a segurava e então, com a que estava livre, trazer até a altura de meu rosto e tocá-lo delicadamente. Não me mexi. Normalmente, eu a enforcaria ali. Qualquer mulher que tentasse vir com toques românticos para cima de mim terminava morta. Mas não ela. Algo me impedia de me mexer. Permaneci calado e imóvel, vendo-a trazer seu corpo para perto de mim, ajoelhando-se e levando sua outra mão também para meu rosto. Olhou bem fundo em meus olhos antes de selar o espaço entre nós com um doce beijo.
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  Minha boca se mexeu automaticamente, assim que nossos lábios se tocaram. Minha mente, ao contrário da de muitos homens nessa situação, ainda funcionava muito bem. Decidi dar a ela o que o tal John não dava ou não a deixava ter. Um pouco de satisfação antes de morrer não fazia mal à ninguém.
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  Assim que senti nossas línguas se tocarem, a puxei para mim, acabando definitivamente com qualquer indício de espaço entre nós. A sentei em meu colo e, enquanto um braço servia-lhe de apoio para as costas, a outra viajava livremente por toda extensão de seu corpo. O calor do beijo aumentava cada vez que meus dedos saíam do tecido de algodão e iam para sua pele. Senti-a se mexer, até ficar de joelhos, suas pernas separadas, sentada em cima de mim. Suas mãos seguravam fortemente meu pescoço, com se quisesse dar o melhor de si no beijo, enquanto eu lhe fazia carícias. Com tal posição, minhas mãos foram diretamente para suas pernas, erguendo a barra da camisola até sua cintura, sentindo a calcinha cobrir sua bunda redonda e lisa.
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  Quando suas mãos vão até minha cabeça, começando a bagunçar meus cabelos, levo as minhas até as alças de sua roupa, abaixando-a e a desnudando até sua cintura. Desço meus beijos por seu pescoço, ao mesmo tempo que ouço seus suspiros e pequenos gemidos roçarem meu ouvido. Sigo a trilha de seu pescoço, passando por seu colo e chegando em seus seios pequenos, mas suficientemente fartos. Pareciam caber perfeitamente em minha boca. E eu os saboreei de forma lenta e deliciosa. Com o toque, suas mãos passaram a apertar mais meus cabelos e seu corpo passou a se inclinar para mim.
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  Após algum tempo lambendo, mordendo e chupando seus seios, a levantei, ainda em meu colo, deitando-a apropriadamente. Enquanto ela empurrava o edredom para o lado, de modo a não deixa-la desconfortável, eu abria os botões de minha camisa, deixando-os aberto por completo, mas não retirando a peça, já que seu olhar me dizia que ela quem queria dar as honras.
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  De joelhos, fui até seu encontro, minhas mãos rapidamente indo em direção a seus seios, enquanto as mãos dela tocavam meu peitoral e abdômen. Assim permanecemos por mais um tempo, até ela tomar a iniciativa de retirar minha camisa e jogar em algum lugar no chão.
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  – Venha – sua voz sussurra tão baixo, que se meus ouvidos não fossem treinados para ouvir baixos ruídos, eu não saberia o que ela tinha dito. Sua mão sobe até minha nuca, forçando meu rosto de se aproximar do dela e nossos lábios voltarem a se grudar. Dessa vez foi sua mão livre que passeou pelo meu corpo, enquanto eu permanecia imóvel, deixando que ela fizesse o que quisesse. Senti seus dedos chegarem no cós de minha bermuda e soltar o botão que o prendia. Imediatamente, fiz o que esperava e retirei a peça, vendo-a abaixar o rosto, mostrando curiosidade em ver o que a esperava.
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  Ao observar meu membro ainda preso dentro da cueca, aproveitei o momento para retirar a camisola, ainda parada na altura de sua barriga. Ela ergueu as pernas enquanto eu deslizava a peça por seu corpo, e a joguei para o lado oposto da minha camisa. Passamos cerca de 40 segundos apenas nos encarando, até eu segurar sua perna esquerda e ergue-la até apoiá-la em meu peito. Beijei a extensão que estava à altura de meu rosto e a vi morder o lábio, cheia de desejo. Se havia uma coisa que eu admirava em mulheres, eram suas pernas. Acariciá-las era minha atividade favorita no sexo. Enquanto deixava minha língua brincar com a pele da altura de seu tornozelo, minha mão que a segurava passeava até a coxa, ousando tocar o lado interno e sentindo a umidade em sua calcinha. Quando a toquei ali, seu corpo deu um pequeno sobressalto e sua boca se abriu em um gemido fraco. Sorri e mordisquei seu tornozelo.
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  Talvez eu a fizesse gritar essa noite.
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  Vi em seu olhar a urgência de um ato mais íntimo, por isso, retirei sua calcinha tão lentamente, que %Victoria% não pode evitar e soltar um muxoxo de impaciência. Como recompensa, levei meus dedos até os lábios de seu sexo e toquei levemente, de modo que seu quadril se ergueu para aprofundar o toque. Enfim retirei sua última peça, para logo em seguida retirar a minha também. A vi arregalar os olhos ao ver o volume de meu membro e sorri maliciosamente, postando-me entre suas pernas.
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  Indaguei-me sobre permanecer ali, nas preliminares, por mais algum tempo, mas sabia que John vinha verificar o quarto no meio da madrugada, em horários sortidos, e eu não poderia correr o risco de fazê-los morrer um dia antes do esperado e sem fazer %Victoria% gozar. Essa mulher corajosa merecia um bom sexo antes de morrer.
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  Decidi seguir para o ato. %Victoria%, pelo jeito, tomaria a iniciativa, caso eu demorasse muito mais. Tal surpresa não seria recebida de braços fechados, muito pelo contrário. Ela já havia me surpreendido tantas vezes mais cedo, que uma vez mais talvez garantisse alguns êxtases extras.
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  Dispensei o uso da camisinha. Não era necessário. Ela morreria em breve. Desci meu corpo até estar acima dela e beijei seus lábios com meus olhos abertos. A surpresa veio quando ela seguiu o meu ato e manteve também seus olhos abertos. Assim como a maioria de nossas ações até então, pude enxergar o que ela queria. Ela queria mostrar que era forte. Que merecia respeito. De fato, ela merecia mesmo certo respeito.
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  – Me fode – sussurrou, quase sem ar.
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  Imediatamente a obedeci. A penetrei por completo, forçando nossos lábios a se manterem unidos, quando senti sua intenção de se afastar para soltar um alto gemido. Eu sabia que era grande. Já havia ouvido o elogio de várias mulheres. Mas eu não daria a %Victoria%, o prazer de um sexo barulhento. Além disso, eu preferia assim. Não gostava de mulheres que precisavam gritar ou fazer manha durante o ato. Nada como o sussurrar de uma respiração descompassada. Enquanto saía de dentro de si por completo, senti suas unhas encravarem em minhas costas, como se assim fossem me impedir de deixa-la. Enterrei minha língua em sua boca, ao mesmo tempo que voltei inteiro para dentro dela.
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  Aos poucos, senti seu sexo relaxar e aproveitar o ritmo do vaivém que eu havia imposto. Suas pernas rodearam minha cintura, tornando mais fluído o movimento. Com isso, pude aumentar a velocidade de minhas investidas.
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  Separei nossos lábios em busca de ar. Sua cabeça pendeu para trás, mas suas mãos não me deixaram. Afastei meu tronco do dela, segurando suas pernas para ter mais controle de minhas investidas. Suas mãos, logo que deixaram meus ombros, passaram a agarrar os lençóis brancos, a cabeça movendo-se de um lado para o outro. O som de sua respiração passou a ser mais audível, o que, surpreendentemente, me deixou ainda mais excitado. Havia algo nela que fazia com que eu a quisesse cada vez mais.
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  A percepção de meu desejo sobre ela me trouxe um sentimento de raiva. O prazer deveria ser somente carnal. Eu deveria parar por aqui. Deveria sair de dentro dela. Deveria levar minha mão até seu pescoço e enforca-la até ver seu rosto receber um tom arroxeado e os olhos esbugalharem, como se quisessem saltar. Mas cada vez que meu membro saía e seu sexo me apertava, eu rapidamente desejava voltar, como se lá fosse o lugar certo para se estar.
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  A raiva tornou o sexo mais violento. Se eu não conseguia parar, então eu deveria acabar com meu torpor logo. Avançava para dentro dela como um animal. Assistia %Victoria% mover seus braços desesperadamente, como se não fosse aguentar mais. Ainda assim, eu via seus lábios se movendo, pedindo por mais. Aquilo me deixou ainda mais maluco. Eu estava matando ela com meu sexo e ela queria mais. Ela deveria me pedir para parar. Devia transformar esse ato em algo horrível; mas ali estava, aproveitando como se fosse uma viciada. Vi que tentava, com todas as forças que lhe restavam, não soltar um ruído qualquer que pudesse fazer com que John ou um dos empregados viesse checar se estava tudo certo. A essa hora, eu queria que qualquer um adentrasse ao quarto e nos fizesse parar. Eu precisava que alguém me parasse.
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  E então veio o torpor. O gozo estava para vir. %Victoria% também sentia. Seus quadris estavam enlouquecidos comigo, movendo-se contra mim, ajudando-me a aliviar toda raiva que estava preso em nossos âmagos. Olhei mais uma vez em seus olhos.
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  – %Luke%... – a ouço sussurrar.
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  Aquele foi o fim. O meu fim.
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  Por algum motivo desconhecido, sua voz sussurrando um apelido para meu nome, algo que ninguém jamais ousou fazer, me tirou do controle. Ninguém nunca havia me dado um apelido e eu sabia que ela o havia feito de forma inconsciente.
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  – Mais um pouco – digo ao sentir um pré-gozo da parte dela. Sinto-a contrair seu sexo, tentando se segurar. Aumento a velocidade de minhas investidas e sussurro: – Relaxa.
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  Foi o suficiente.
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  O suficiente para mudar minha vida.
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  Inclino minha cabeça para trás e olho para o tento, enxergando tudo o que eu sabia voar para longe de mim. Suas pernas convulsionam junto de seu corpo, enquanto eu jorrava dentro dela, em um orgasmo que eu jamais havia sentido antes.
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  Deitados em sua cama, eu via que era hora de ir embora. Seu corpo estava apoiado ao meu, assim como quando eu havia entrado em seu quarto mais cedo. Eu tomava o lugar de seu travesseiro.
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  Sua cabeça se encontrava apoiada em meu peito e a mão desenhando algo incoerente em meu abdômen. Não havíamos dito nada desde então. Eu não poderia. Algo em mim havia mudado, mas ainda não sabia o que era. Sexo era sexo, afinal. O que havia de diferente ali?
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  Como se ouvisse meus pensamentos, %Victoria% decidiu me atormentar:
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  – Por que veio?
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  Não respondi. Fiz-me a mesma pergunta e não soube responder.
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  – Você me convidou. – decidi ser óbvio.
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  %Victoria% não se mexeu. Seu corpo não se retesou, mostrando desapontamento, e também não relaxou, em sinal de que não havia se ofendido. Manteve-se calada, como se minha resposta tivesse sido o suficiente. Esperava que não fosse, pois, para mim, não havia sido.
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  Ouvimos o som das ondas do mar quebrando e dos seguranças rindo mais alto.
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  – Você precisa levantar – ela disse, se mexendo e começando a me empurrar. A olhei, questionando-a. – John toda noite vem no meu quarto ver se estou bem.
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  – Tentar te molestar? – finjo demonstrar preocupação com ela, e provar a mim mesmo que eu não estava interessado na resposta.
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  – Eca, não. Ele tem esse comportamento obsessivo em ser fiel à minha família. Sempre diz que está cumprindo uma ordem direta do meu pai e blábláblá. Anda logo! – ela sussurra apressada, se levantando e juntando minhas roupas.  – Você pode ficar aqui fora. – puxou-me pela mão e me fez sair pela outra porta-balcão que havia no quarto. – Os guardas não olham para cá, nem John.
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  Abri um pequeno sorriso ao perceber que ela não havia me dito para ir embora, mas que foi sorrateira o suficiente para observar um local para esconder uma visita secreta.
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  Dez minutos depois, o tal John batia na porta furioso.
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  – Por que trancou?
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  – Vi um homem passar ai fora quando saí do banho mais cedo. Foi impulsivo, esqueci de destrancar. Desculpe.
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  John pareceu aceitar a resposta dela. Vi as luzes se acenderem e ele andar de um lado para o outro no cômodo.
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  – Já disse para não dormir com a janela aberta. Além de perigoso, ainda corre o risco de gripar.
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  – Eu vou gripar se continuar presa nesse calor. Eu estou com calor, John, não vê que estou suando? Já havia pedido para instalarem um ar condicionado aqui. – sua voz parecia mais autoritária com ele do que antes, o que me fez achar divertido ouvir a narrativa dos dois. – E os guardas lá fora servem para quê? Parecem só rir.
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  – Eles fazem o que têm que fazer. Mantenha a porta destrancada.
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  – Não entre em meu quarto sem bater. Se acontecer algo comigo, é óbvio que irei gritar. E contrate funcionárias mulheres, se quer que eu mantenha a porta destrancada. Não vou correr riscos com o local rodeado por homens. Boa noite.
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  Não ouvi o que ele respondeu, mas não demorou para a porta voltar a ser fechada E trancada – talvez ela tenha feito de propósito –, e sua mão surgir na sacada, em um sinal para eu voltar.
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  – Você não parecia tão audaciosa assim antes. – murmurei, enquanto sentia seus braços envolvendo meu pescoço para mais um beijo.
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  – Você mesmo disse – ela comentou, olhando para meus lábios –, as aparências enganam.
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  Soltei um riso abafado e selei nossos lábios, soltando minhas roupas perto da porta-balcão, para que pudesse segurar em sua camisola. A calcinha não estava mais ali, tampouco no chão.
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  – Mais – ela sussurrou.
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  Peguei-a no colo e voltei para sua cama com um sorriso malicioso. Ela era uma mulher forte. Ouso dizer que extraordinária. A surpreendi assim que retirei sua camisola, quando a virei de bruços e a fiz ficar de quatro, empinando sua bunda perfeita em minha direção. Ajoelhei-me atrás de si e me inclinei por cima dela, distribuindo beijos a partir de sua nuca, empurrando seus cabelos para o lado. Desci por suas costas lisas, achando certo prazer no ato. Em um impulso, ela se moveu para trás, ficando de joelhos à minha frente e encostando suas costas em meu peito, puxando meu rosto para mais um beijo. Sinto sua mão tocar em meu membro, me masturbando. Ela era experiente. Ótimo. Eu também era.
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  Minha mão, que até então estava apoiada em sua cintura, seguiu até a região molhada entre suas pernas, para retribuir o prazer que ela tentava me dar. Para ser honesto, se fosse justo compará-la, ela era melhor do que muitas profissionais pagas.
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  Com a mão livre, seguro seus dois pulsos, fazendo-a voltar à posição anterior. A mão que a bolinava seguiu para sua bunda, quase dando-lhe um tapa bem ali; o som poderia chamar a atenção de John. Sendo assim, logo a penetrei.
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  De acordo com que as investidas aumentavam, eu a via fechar os punhos, enquanto suas mãos estavam presas pela minha. Segurei em seu cabelo e aumentei ainda mais o ritmo, impedindo-a de ter seus gemidos abafados pelo travesseiro. Ela deveria, assim como eu, se esforçar em não soltar nenhum ruído.
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  Soltei suas mãos, que logo se apoiaram na cama, mas não por muito tempo, já que inclinei-me para frente e, com as duas mãos, enlacei-a na altura dos seios e a puxei para mim, de modo que ambos ficássemos ajoelhados. Com minha mão esquerda, fui em direção à seu sexo, penetrando dois dedos meus e a fazendo sussurrar um:
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  – Sim!
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  Satisfeito com a satisfação dela, e ouvindo o pedido por mais velocidade. Aumentei o ritmo do meu membro e meus dedos. Quando seus quadris começaram a se mover de maneira desesperada e suas mãos zanzavam entre meus cabelos e o braço que a segurava, soube que ela estava para gozar.
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  Com a mão que a segurava, segurei seu rosto e a beijei rudemente, apenas para impedi-la de gritar. Investi nela até eu gozar, enquanto ela convulsionava antes, amolecendo seu corpo.
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  Uma última vez, nos deitamos para recuperarmos a respiração. Ela pareceu confortável em se aconchegar em mim. A novidade foi meu corpo não se retesar ou travar. Era como se fizéssemos isso sempre. Por um segundo, ouvi minha razão. Ela me dizia para sair dali imediatamente. Que essa visita foi um erro. Que, talvez, eu não conseguisse mata-la. Bobagem.
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  Olhei para ela, que tinha seus olhos fechados e um sorriso nos lábios. Quis beijá-los. Assim o fiz. Mais uma vez errado, a razão surgiu. Aquele não era um beijo cheio de luxúria. Havia outras coisas ali. Coisas que eu nunca havia visto antes.
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  A essa altura da vida, novidade nunca era uma coisa boa.
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MaraizaS

Como eu sobrevivi esse tempo todo sem ler essa história?? Que plot incrível e diferente! To muito curiosa pra saber o que vaia acontecer. Como sempre vc arrasa, Nat! <3

Natashia Kitamura

Mara, quem sempre arrasa é você! <3
Muito obrigada por ter vindo acompanhar mais essa história! bjs bjs

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