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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Weak

Escrita porNatashia Kitamura
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 17

Tempo estimado de leitura: 19 minutos

  – Senhor Brown? – ouço duas semanas depois. Duas semanas e %Victoria% não havia dado nenhum sinal de melhora. Não morria, tampouco dava indício de que iria acordar. Eu estava exausto e minha esperança por um fio. Levanto a cabeça para encarar o médico. – Posso lhe dar uma palavra? – e indica sua sala. Me levanto, me preparando para o pior.
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  O enterro de Jared havia sido há uma semana e mesmo assim o fardo de perder meu amigo ainda pesava. Connor não estava muito melhor. Pelo que eu fiquei sabendo, ele faria uma viagem para tentar pairar um pouco e fazer a reabilitação de sua perna, que havia sido lesionada durante a última missão.
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  Os subordinados dos Bornighans estavam presos na Índia, após eu fazer, com a ajuda de Marc, a mudança da nova base para o país. A terra da Normandia havia sido vendida ao governo, como um meio para despistar os rebeldes que tentaram atacar e também aos aliados de Victor, que haviam sumido do mapa.
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  O mundo se acalmou após a morte de Victor. Dimitri fez o trabalho para que a imagem de seu corpo morto fosse divulgado no submundo dos assassinos, junto de todo o restante de seu clã, enquanto Ginny cuidou dos assuntos políticos nos países em que ele tinha aliados. Agora, com a hesitação sobre qual seria meu próximo passo, ninguém ousara mover um dedo contra meu clã. Foi por isso que dei férias àqueles mais próximos de mim. Para que aproveitassem o breve momento de paz, até que outra guerra se iniciasse por algum motivo.
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  As coisas deveriam estar melhorando agora que quem deveria ter morrido, morrera. Nunca pensei que a vida fosse estar pior com Bornighan morto. Ontem, em casa, recebi uma carta dos advogados da família. Eu ficaria com a herança tanto dos %Lord%, quanto dos Bornighan, afinal, eles planejaram mudar tudo para o nome de Victor assim que eu morresse. O tiro saiu pela culatra e o bilionário agora seria eu.
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  Se fosse a meses atrás eu estaria comemorando com Connor e Marc, viajando pelo mundo. Ou mesmo sozinho, comprando alguma ilha escondida no mapa onde pudesse ter meu momento e minha paz. Agora os tempos eram outros e meu coração tinha uma dona.
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  Entrei no escritório provisório do médico. Havia lhe pago uma grande quantia, e também ao hospital, para que pudessem fazer de tudo para a sobrevivência de %Victoria%. Me sento na poltrona na frente da mesa e o olho com uma expressão cansada. Eu já sabia que não viria uma notícia boa. Se fosse, ele estaria louco para me contar e não me enrolaria com tanto blábláblá.
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  – Senhor Brown, o senhor já está a par da situação da senhorita Craigan. – ele começara, colocando as duas mãos sobre a mesa. – Não temos previsão de melhora e não acho que irá melhorar muito mais. Estamos fazendo o possível. O que venho a lhe perguntar a seguir não é de extrema urgência e o senhor pode pensar com toda a paciência e ter o tempo que precisar para responder. Caso a senhorita Craigan não apresente melhora em seu quadro, e como o senhor é o responsável por ela, preciso de sua autorização e conscientização para o desligamento das máquinas.
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  Por fora eu apenas continuava com a mesma expressão fria que sempre tivera. Por dentro, parte de mim estava matando todo meu interior. Desligar a máquina seria mata-la. Eu nunca mataria %Victoria%.
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  – Não é necessário responder agora, senhor Brown. – o médico diz se levantando, ao perceber a ausência de minha resposta. – Assim que tiver pensado bem, pode vir falar comigo.
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  Me levanto sem dizer mais nada e me retiro da sala, voltando para a UTI. Eu não podia ficar lá por muito tempo, nem dormir, então vinha sempre nos horários de visita e, no tempo em que tinha de ficar fora, optava por caminhar sem rumo e tentar pensar no que fazer caso ela não sobrevivesse. Sinceramente, estava bem difícil. Todos meus planos a incluía.
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  A olho por trás da janela de vidro que havia no quarto antes de entrar. Ela estava toda ligada a máquinas e os olhos bem fechados. Entro no lugar e paro em seu lado. Seguro em sua mão e me sento na poltrona que sempre deixava ali. Suspiro pesado.
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  – Eu disse pra você que não ia dar certo. – murmuro. Claro que eu não havia dito isso. Eu não pensava assim. Por mais que eu quisesse, o amor estava ali novamente para me atrapalhar e me estragar. Onde está o %Lord% que não tinha medo, não sentia nada por ninguém? Onde está o antigo eu? – Apenas acorde. Por favor.
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  Encosto a cabeça na mão dela. O que fazer quando a única pessoa em que você é ligada na vida está em estado vegetal?
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  Quatro meses depois...

  Eu havia decidido começar a me distrair. Um novo trabalho. Matar pessoas não me interessava mais, apesar de ser a única coisa boa que eu fazia. Eu decidi que não iria matar mais ninguém. Por mim, por %Victoria% e por Jared, que sempre me disse que essa não era a vida que eu queria de verdade. Como ele previu, eu era um fraco. Sou e sempre serei. Há certas coisas na vida que devemos aceitar. Ser um assassino de aluguel é bom até você vir de encontro à sua verdadeira missão na vida. A minha, descobri que era conseguir deixar de ser o que eu, até então, estava certo que era para ser. Eu já sabia que deveria ser qualquer coisa, menos um matador.
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  Connor veio passar um tempo comigo depois de três meses longe. Voltou com uma grega. Era uma bela mulher e, mais importante, parecia fazê-lo feliz.
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  – Há várias dessas por lá. – ele disse enquanto a mulher nos fazia uma bebida na casa que eu havia comprado neste meio tempo. – Nada ainda da %Yard%?
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  Nego com a cabeça e recebo o copo da mulher, bebendo todo o conteúdo de uma só vez. Só eu sei o quanto precisava ficar bêbado.
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  – Ela vai melhorar, %Lucas%. Sabe, Jared sempre disse que se a pessoa não morreu de uma vez, talvez seja porque elas tenham que viver mais um pouco.
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  Ergo uma sobrancelha para ele, que abre um pequeno sorriso.
  – Tudo bem, ele não disse com o fim de amparar outra pessoa, mas sim para dizer que ele teria trabalho em dobro. Mas isso não vem ao caso.
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  Desvio meu olhar e deixo que a mulher me sirva de mais um copo de bebida.
  – A Jared. – digo, erguendo meu copo cheio. Marc repete o ato e diz:
  – A Jared.
  Juntos, bebemos o líquido.
  Em seguida, permanecemos calados, olhando para o horizonte.
  – E o que anda fazendo?
  – Estou com uma agência. – falo me levantando e indo eu mesmo pegar minha bebida.
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  – Uma agência? Você está trabalhando?
  – Não dá para ser um vagabundo para o resto da vida. – murmuro pegando gelos e a garrafa de whisky.
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  – Você é um vagabundo bilionário, %Lord%. Tem mais de 10 bilhões de dólares na sua conta e tudo o que você pensa é em fazer mais dinheiro?
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  – Penso em me distrair. O dinheiro vem por consequência.
  – Enfim, é uma agência de quê? Modelos? – ele sorri para a parceira, que lhe devolve um sorriso malicioso. Criei uma nota mental de não passar a noite em casa, se quiser paz.
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  – Assassinos de aluguel.
  Ele fica sério e desvia o olhar para mim.
  – Você está com uma agência de matadores?
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  – Estou.
  – E por que diabos você tem isso?
  – Oras, se não sou bom o suficiente para ser um deles, tenho certeza de que sou para ser o "dono" deles. – faço aspas com os dedos.
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  – %Lord%, você era um bom assassino.
  – Eu sou um bom estrategista. – volto a me sentar e o vejo levantar uma sobrancelha. – É bem diferente.
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  – Sim, é diferente. Só achei que você quisesse deixar absolutamente tudo fora da sua nova vida.
  – Não dá para renegar as raízes. Além do mais – suspiro, vendo a cor âmbar do líquido correr de um lado para o outro no meu copo –, é tudo o que eu sei fazer. – levanto os ombros.
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  Ouvimos o telefone tocar. Ultimamente era a única coisa que fazia barulho em casa. O telefone. Pessoas ligando e pedindo para matar outras pessoas. Este mundo não era bem um paraíso como algumas pessoas e grupos de recuperação vendiam aos demais.
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  Me levanto e preguiçosamente vou até a base do telefone, o pegando.
  – Alô?
  – Senhor Brown?
  – Ele. – eu já sabia quem era. Havia dito meu nome como Eric Brown no Hospital Particular Saint Lewis.
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  – Estou ligando para avisar sobre a senhorita Craigan. – suspiro cansado, não esperando pelo que vinha a seguir. – Ela acordou.
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  Um choque passa por todo meu corpo.
  – Como?
  – Sei que é inesperado. Eu mesmo estou surpreso, mas tenho certeza de que não é uma miragem, senhor Brown, a senhorita Craigan está bem acordada. Com os olhos bem abertos. Ela chama por um tal de Hunt.
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  – Certo, estou indo praí. – e desligo rapidamente, me virando para Connor, que me olhava curioso.
  – Então... – ele disse ao me ver subir as escadas de três em três lances, pegar meu casaco e descer correndo. – Não vai me contar quem era?
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  – O hospital.
  – ELA MORREU? – ele se levanta rapidamente, assustado e surpreso, e corre até mim, que paro e o olho sério.
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  – Acha mesmo que eu estaria correndo desta maneira feito um louco se ela tivesse morrido?
  – Então ela está viva?
  Ficamos cerca de 10 segundos calados um olhando para o outro, até eu resolver ignorar a fazer algum comentário que o magoasse e lhe dei as costas, seguindo para fora de casa.
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  – Estaremos aqui! – o ouço gritar. E novamente quase lhe mandei um comentário grosseiro. Fechei a porta sem responder e corri para o carro, acelerando o mais rápido, provavelmente pegando altas multas, mas como Connor dissera, o dinheiro estava ali para ser gasto.
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  Vinte minutos depois, eu estava de frente para o médico, que me explicava rapidamente sobre o despertar de %Victoria%. Ele sabia que eu não estava nem aí para os organismos que voltaram a funcionar, eu queria saber se ela estava bem, eu queria vê-la em cor e ao vivo, de olhos abertos. Após cinco minutos de espera, pude entrar em seu quarto.
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  Ela olhava para a janela, calma e tranquila como sempre fora. Eu fecho a porta atrás de mim e vejo seu rosto virar em minha direção. Ela abre um pequeno sorriso e eu abro o meu.
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  – Você mudou. – ah, como eu senti falta daquela voz. Sento ao seu lado e a vejo levantar a mão e passar na lateral de minha face.
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  – Cortei o cabelo. – sorrio. Ela ri com minha brincadeira. Eu estava mesmo de bom humor.
  – Ficou bonito.
  – Fiquei? – faço uma careta e ela revira os olhos.
  – Eu nunca vou dizer o que quer que eu diga.
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  – O que você acha que eu quero que você diga?
  – Que você é bonito.
  – Você acha que sou?
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  Ela abre a boca, mas logo para. Faz uma careta e eu dou uma breve risada.
  – Quase me pegou.
  – Sim, essa foi por pouco.
  – Então, quatro meses e meio. – ela olha para fora. – Imagino o quanto mudou tudo.
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  Toc Toc
  Olhamos os dois para a porta, eu, obviamente com o olhar mais assassino do mundo, e não era aquele calmo de que a pessoa sabe que vai morrer, e sim uma em desespero para a pessoa que ousava nos atrapalhar, saísse dali o mais rápido que podia. Porém, o médico não tinha essa percepção e me chamou para mais uma conversa. Beijei a testa de %Victoria% e segui para fora do quarto.
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  – Gostaria de lhe dar uma informação, senhor Brown. Achei que seria mais sensato dizer primeiro ao senhor do que para a senhorita Craigan. – ele indica a porta de sua sala e eu rapidamente ando até ela, a fim de sair de lá com a mesma rapidez que entrei.
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  Nos sentamos e não me parecia ser uma notícia ruim, pois o médico sorria com toda a vontade. Me mantenho calado esperando a notícia, até ele dizer, com todas as palavras e bem claro:
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  – A senhorita Craigan está grávida. De 6 meses.
  Por um momento o meu coração batera acelerado, mas no momento seguinte, ele parara. Grávida?
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  Meu rosto, que até aquele momento se mantinha sereno, mudara para uma expressão mortífera. O que não passou despercebido pelo médico, que a propósito, ficara bem sem–graça.
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  – Tem certeza? – falo sério.
  – Hm... Sim. – ele parecia agora bem hesitante. Me levanto. – Sei que é inusitado e não sei como foi que não identificamos antes...
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  “E eu achando que havia trazido a melhor equipe.” Pensei.
  – Existem casos de gravidez que passa despercebido. Com a paciente em coma, é normal que não haja mudança hormonal, mas ela reclamou de dores abdominais assim que acordou e quando fizemos o ultrassom...
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  – Obrigado pela informação. – o corto, indicando que não estava apto a ouvir mais nada no momento. Ele respeitou meu comentário e se calou, deixando-me sair da sala e ir diretamente para o quarto de %Victoria%. Após fechar a porta, pedi que não permitissem a entrada de ninguém pelos próximos 30 minutos.. Ela, ao ver minhas ações, se manteve calada e um pouco mais ansiosa do que aparentava estar.
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  – Aconteceu algo?
  – Aconteceu. – respondo um milésimo de segundo depois de sua pergunta.
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  – E o que é?
  – Você está grávida. De seis meses. – repito da mesma maneira que o médico disse, porém, em outro tom.
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  A reação dela fora idêntica à minha. Nós dois sabíamos muito bem que a criança não era minha. E ambos sabíamos também com quem %Victoria% estava a 6 meses atrás.
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  – Você transou com ele? – eu sabia da resposta, mas agora, hum, agora eu queria mesmo que ela sofresse.
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  Ela mexia as mãos nervosa.
  – Transou ou não? – pergunto calmo. Ela me olha ansiosa.
  – Eu não queria.
  – Não se transa quando não quer. – respondo me levantando e lhe dando as coisas.
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  – Quer que eu fale que ele me estuprou? Então ele me estuprou! Diga o que quiser, %Lucas%, eu não quis!
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  Respiro fundo. Eu estava prestes a abrir a porta daquele quarto para não voltar mais. Fui exagerado. Era óbvio que eu iria voltar. Eu não seria tudo o que sou agora se não voltasse quando dissesse que iria.
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  Ficamos calados. Me viro para ela e a vejo vermelha. Eu apostaria todo o meu dinheiro, que ela estava muito nervosa consigo mesma. Talvez até mais do que eu. Olho para a barriga dela e então percebo a saliência. Ela estava mesmo grávida e estava na cara de quem quisesse ver. Jared, no final das contas, estava mesmo errado. Ela não morreu porque tinha que viver mais um pouco, mas sim porque tinha uma vida para dar.
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  Um herdeiro de Victor Bornighan.
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  Duas semanas depois e nós estávamos indo para casa. Ela havia vendido todas as ações de sua família e resolveu ficar comigo. Tínhamos dinheiro o suficiente para ficarmos sem trabalhar pro resto da vida. Porém, o clima estava bem pesado entre nós. Depois da notícia da gravidez dela, nada parecia nos deixar à vontade.
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  Sexo? Nem pensar, ela estava preocupada demais com a miniatura do Bornighan que estava por vir. A solução de Connor foi bem amigável com o assunto:
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  – Mate o bebê. – ele disse sério.
  – Ela não quer abortar.
  – Eu não disse "aborte o bebê", %Lucas%. Eu disse mate.
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  Fiquei calado. Essa era uma possibilidade. Nego com a cabeça.
  – Prometi a mim mesmo que não iria tirar a vida de mais ninguém.
  – %Lord%! Onde está sua sanidade? Perdeu quando matou Victor? A criança é filha do Bornighan! Ela vai te matar quando crescer e souber que você é o ser que assassinou o pai biológico.
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  – Eu não espero fazer parte da vida dessa criança. – falo nervoso pensando na possibilidade.
  – E você vai fazer o quê? Sumir da vida da %Yard%? Esqueceu quem é a mãe?
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  Fecho os olhos em pesar. É. Eu havia esquecido. De qualquer maneira, não quis matar a criança. %Victoria%, mesmo escondendo de mim, estava animada com aquilo. Queria ter a criança, mesmo sendo filha de quem era. Ia escondida ao médico; toda vez que passávamos em uma loja de bebês, ela demorava mais que o normal olhando a vitrine. E eu sabia que ela comprava alguma coisa quando voltava sozinha na loja. Ela gostava da ideia de ser mãe.
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  Então veio o bebê. Eu não fiquei ansioso como todos os homens na mesma sala que eu na hora do parto. Fiquei sentado, lendo um jornal, apenas ali porque ela era quem estava dando a luz e não qualquer mulher. Eu não invejava nem um pouco os homens que choravam emocionados com a notícia de que eram pais.
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  – Como você consegue ser tão calmo num momento desses? – um deles, que jogara milhares de lenços de papel fora pelo fato das mãos não pararem de suar. O olho desinteressado no diálogo e respondo frio.
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  – Não é meu filho quem está nascendo.
  – Ah, é seu sobrinho?
  – Não. – e volto a olhar para o jornal. O homem não tentou mais conversar comigo.
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  – Senhor %Lord%? – ouço dizerem. Abaixo o jornal. – Parabéns, é um menino.
  Ótimo. Herdeiro do Bornighan E homem. O bebê estava pedindo.

  Me levanto e, com toda a calma sigo o enfermeiro. Entro no quarto em que %Victoria% estava com a criança e fico parado na frente da cama, olhando para aquele ser que era do tamanho do meu antebraço. Ela levanta o rosto exausto para mim. Encaro em seus olhos. Foi aí que a tristeza finalmente bateu em mim. Ela estava feliz.
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