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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Weak

Escrita porNatashia Kitamura
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 15

Tempo estimado de leitura: 21 minutos

  Fui acordado no meio da noite. Não era uma boa hora, deveria ser o quê? Três, quatro da manhã? Cinco, no máximo. Gustav praticamente estava disposto a me perfurar com uma furadeira, caso eu não acordasse em dois segundos. Abri os olhos e o vi com o terror em seu olhar. Me levanto rapidamente.
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  – O que foi?
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  – Melhor você vir pra sala. – ele fala sério demais para ele mesmo e se vira, correndo para que eu não tivesse tempo de perguntar nada a ele e o seguisse.
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  Estavam todos lá. Todos. Ou ao menos os que sobreviveram.
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  – Bornighan mandou um homem bomba para a Normandia. – podia ouvir o pai de Jared dizer sério. Meu coração endurece.
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  – Os líderes?
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  Silêncio. Um olha para o outro esperando que alguém me desse a notícia de que eu já sabia. Fecho os olhos e respiro fundo.
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  – Quando?
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  – Há três horas. Um homem chegou com uma encomenda no seu nome. Foi o que um dos seguranças externos falou. Disse que não dera tempo de fazer nada, pois a bomba já estava acionada para explodir em quinze segundos. – eu ouvia o pai de Marc dizer tenebroso. Todos estavam receosos e ansiosos com o que viria a seguir de mim. – Não houve sobreviventes, somente uma carta.
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  Hesitou ao dizer o conteúdo. Olhou ao redor, claramente perturbado, para então dizer:
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  – Um presente de seu herdeiro, para os líderes de um clã em extinção.
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  Parte de mim gostaria de admitir a dor, mas não doeu. Talvez porque eles tivessem me ensinado a não sentir remorso caso isso acontecesse. Fui treinado a não dar importância à perda deles muito antes de acontecer; Victor sabia disso, assim como também sabia que o restante dos clãs e aliados poderiam não ter recebido o mesmo treinamento que eu e estarem abalados.
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  – Drew e Elizabeth?
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  – Estavam juntos. Os quatro.
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  Concordo com a cabeça. Suspiro e me viro de costas para todos.
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  – Você é o líder agora. – Marc disse. Olho para ele.
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  – Quem sobrou na Normandia? – olhou para ele, que logo entendeu a intenção de minha pergunta.
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  – Greg.
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  – Ele está no comando dos que sobreviveram. Ordene que mantenha a ordem de acordo com o protocolo. Os rebeldes atacarão. Código verde. Devem manter tudo em segurança até nosso retorno, em dois dias. A base agora irá para a Índia.
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  – Índia? – a voz do líder do clã Louvre disse, surpreso.
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  – Sim, senhor. – Marc imediatamente deixou a sala com mais dois, direto para a sala onde fariam o contato com o time que sobrara na Normandia.
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  – O que os %Lord% têm na Índia, %Lucas%? – Jared perguntou. – Eles não se envolvem com o resto do mundo.
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  – Até eu ter salvo seu líder. Prometi mantê-los sob sigilo até realmente precisar dele. – olhei para o líder dos Louvre, que me encarava sério. – Ninguém sabia. Eu lidarei com eles, você lidará com nossos aliados e garantir de que a ordem se mantém e aqueles que se rebelarem contra, enfrentarão o mesmo futuro que os Bornighan.
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  Ficamos calados, membros dos nossos dois clãs esperando uma resposta dos Louvre. Se ele decidisse ir contra agora, entraríamos em uma briga aqui mesmo.
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  – Jared, Collin – o líder disse, não desviando seu olhar do meu. –, nosso aliado nos passou uma ordem.
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  Os dois assentiram e saíram da sala com mais cinco integrante de seus clãs.
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  – Seu pai...
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  – Martin – o corto, vendo-o assentir.
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  – Ele sabia que você faria um bom trabalho.
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  Não lhe respondi. Dei-lhe as costas, pois tinha trabalho a fazer. Peguei o telefone e liguei para o número confidencial do líder da Índia. Em minha cabeça, respondi: “Eu sempre fiz um bom trabalho.”
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  Não preciso dizer que Victor mexeu com o fogo. Havia brincado com a chama ao pegar %Victoria% de volta, mas agora ele ultrapassara meu limite de paciência. Ele estava louco. Louco para morrer.
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  E eu estava louco. Louco para mata-lo.
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  Com os problemas alinhados e resolvidos, nós só tínhamos uma coisa para nos preocupar. Uma hora depois de eu anunciar o período que eles teriam de atacar, Dimitri, Gustav e Ginny saíram para botar o plano contra Yohan em ação.
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  – Nos dê uma hora. – ouço a voz de Dimitri. – Se em uma hora nenhum de nós três ligar, faça o que quiser.
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  Concordo com a cabeça e olho para um dos times que separamos para retaguarda. O comandante dele concordou com a cabeça e manteve-se preparado, em posição. Me mantenho sentado numa poltrona, com o queixo apoiado na mão e planejando a morte de Victor. Furadeira? Serra elétrica? Micro–bomba interna? Decapitação? Meu instinto assassino havia aflorado. Eu estava totalmente fora de mim. Queria sangue. O sangue de todos os Bornighans existentes no mundo. Se ele extinguiu os %Lord%, eu deveria fazer  o mesmo, porém, o trabalho completo.
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  Durante uma hora fiquei ouvindo planos inúteis para mim. Nada dizia. Eles sabiam que eu ia agir de acordo com meus interesses. Eu ia direto a Victor Bornighan e minha %Victoria%. O que quer que aconteça, eles estavam ali para me dar cobertura. Meu celular tocou 50 minutos depois da saída de Jackson, Gustav e Ginny.
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  – Trabalho feito, para onde agora?
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  – Mate todos da frente, não quero problemas na infiltração.
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  – Vamos pelo portão C.
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  – Entendi. – e desligo. Olho para Jared. – Portão A e D. – olho para Connor. – Portão B. – Ambos concordam com as cabeças e seguem para fora do concentrado. Eles mesmos se dividiram em grupos pequenos e médios para a infiltração, de acordo com que achavam melhor. O clã dos Louvre esperavam num local mais próximo do castelo Bornighan. Olho no relógio. O amanhecer estava ali. Uma hora para o sol raiar. Eu gostava das coisas no claro. Sem lugar para esconder, sem agir pelas sombras. Victor Bornighan iria morrer e saberia que estava morrendo pelas minhas mãos.
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  Me levanto depois de um tempo, eu podia demonstrar estar calmo e certo de que tudo daria certo, mas eu sabia que estava louco da vida e com sede do sangue de Victor Bornighan. Se ele queria acabar os %Lord%, teria de fazer muito mais do que matar meus líderes. Ele teria primeiro que tentar sobreviver, então poderia atacar à vontade. Sigo para o castelo Bornighan. Silêncio. Não sorrio. Ando em direção ao local e entro facilmente. Não haviam guardas, quero dizer, não haviam guardas vivos. Haviam corpos jogados em um canto ou outro.
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  Sei que sou digno o suficiente para entrar pela porta da frente e foi assim que o fiz. Sem ninguém para me atrapalhar e nenhum indício de que ali estava acontecendo uma guerra, abri a porta e então o barulho dos berros chegaram em meus ouvidos. Tiros, objetos se quebrando, não me demorei a fechar a porta. Eu conhecia aquele lugar com a palma de minha mão. Para chegar aonde %Victoria% e Victor estavam, eu tinha de atravessar a casa e os jardins. Caminhava lentamente pelos aposentos, a tintura de sangue se espalhava exagerada em alguns cômodos, sorrio internamente ao ver que não havia ali um corpo sequer do meu clã.
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  – %Lucas%! – ouço um berro e olho para o lado onde vejo Marc me olhando assustado, um deslize e sinto algo em minha cabeça.
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  – Boa tarde, %Lord%. – Igor, primo de Victor, mantinha o que eu apostava ser uma arma em minha cabeça. Suspiro.
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  – Bornighan. – respondo educado. Mas o que diabos Marc pensava em me distrair dessa maneira?
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  – Preparado para morrer?
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  – Não exatamente.
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  – Que pena.
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  – E você?
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  Ele ri.
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  – Bom, não sou eu o encurralado agora.
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  – Tem certeza? – ouço a voz de Marc atrás e um som de arma sendo ativada. Sorrio. – Abaixa logo essa arma.
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  – Talvez eu seja mesmo eliminado. Mas talvez %Lucas% vá comigo.
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  – A primeira dúvida você pode ter certeza de que está mais para uma afirmativa, já a segunda não depende de mim. – Connor diz irônico.
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  O segundo seguinte passara como um tufão. Ao momento em que Igor ativara sua arma para atirar em minha cabeça e estourar meu cérebro, Marc fora mais rápido e eu, mais ainda, me agachando o suficiente para que a bala que em seguida saiu da arma de Igor, fosse parar no batente da sala em que Jared estava agora entrando. Pude ver a bala ultrapassar os miolos de Igor e cair fraco em seu lado. Observamos seu corpo cair no chão sem vida.
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  – Uau! Essa foi por pouco – Jared olhou para a marca do tiro no batente a centímetros de seu rosto. – Está difícil de se concentrar, %Lord%? – ele sorri para mim entrando no cômodo e olho para Marc.
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  – Por que diabos você me distraiu?
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  – Foi espontâneo, ele estava grudado no teto feito uma aranha e eu o vi apenas naquele momento. – ele se levantava e mancava até nós.
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  – O que houve? – pergunto ao olhá-lo e ele ri.
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  – Tive um problema com Sohnia. Sabe como é aquela espanhola, fogosa. – e pisca sedutoramente. Para a pessoa errada.
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  – Melhor cuidar disso. – me viro, continuando meu caminho.
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  – E perder toda a diversão? Fala sério, %Lord%. Não é todo dia que estamos no castelo Bornighan podendo matar quantos nós quisermos sem ter você ou seus líderes no nosso ouvido, dizendo para fazer o certo.
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  – Marc, você é um idiota. – ouço Louvre dizer atrás de mim, enquanto caminhava pelo imenso corredor, indo em direção à porta de vidro que dava para o jardim.
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  – E você é um covarde. Por que não matou Mirtha?
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  – Não está em meu manual matar mulheres.
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  – Elas não vão dormir com você, se você poupar a vida delas. É capaz de te comerem vivo se fizer isso.
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  – Vai se foder, Marc, ao menos uma vez na vida, pare de falar merda.
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  – Calem a boca. – falo sério. Estava cansado daquele blábláblá no meu ouvido. Se eu bem conheço Victor, ele não contrataria apenas os 100 seguranças que estavam mortos para nos impedir de ir até %Victoria%. Não, eu sabia que não podia subestimar este Bornighan. – E Meredith e Duncan?
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  – Vingamos seus líderes, %Lucas%, não se preocupe. – Louvre diz divertido atrás de mim. – Eles já estavam mesmo meio velhos, sabe. O homem parecia saber que ia morrer. Aquele imbecil estava a espera com um charuto na boca e a mulher ao seu lado, apenas nos olhando, sem nenhuma armação. Meu líder não ficou muito feliz com o que encontrou, mas finalizou o serviço.
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  Levanto uma sobrancelha. Isso era bem esquisito.
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  – E adivinha só. – ele continua falando. – Eles não pareciam nada felizes em saber que seus líderes haviam morrido.
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  Isso era muito mais do que apenas esquisito. Durante uma vida, nossos clãs procuraram a eliminação do outro. Não disse nada, mas mantive a informação guardada em meu cérebro. Ao menos parte da vingança estava feito. Morte por morte, nossos líderes estavam igualmente em outro mundo agora. Espero que continuem com a guerra do outro lado, não espero chegar lá e dar de cara novamente com os Bornighan.
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  Encontramos com os primos no caminho, que falavam tanto quanto ele. Talvez fosse a convivência, mas era impossível ter um minuto de silêncio com todos do clã  juntos. Eu me deixava ficar para trás, enquanto os via se divertir matando todos aqueles homens vestidos de preto e se achando espertos o suficiente para sobreviver por 3 minutos a mais do que o parceiro.
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  – De onde surgiram essas mulheres, meu Deus? – Jared sussurra, maravilhado. Eu concordava com ele. Era bem difícil matar todas aquelas mulheres sensuais, que nos mandava sorrisos maliciosos e rebolavam mais do que deveriam ao andar. O problema era, elas realmente eram de matar. Ou um, ou outro; no final, preferimos nossas vidas, já que havia outras melhores menos perigosas no mundo.
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  Vi Louvre roubando um beijo de uma antes de lhe perfurar o pescoço. Eles estavam mesmo se divertido.
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  – Você parece solitário. – ouço uma voz atrás de mim com uma ponta incomodando em minhas costas. – Vamos acabar com isso.
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  – Não preciso de sua ajuda. – murmuro antes de atirar em seu estômago de surpresa. Algo que eu aprendi em minha vida assassina, era sempre esconder uma arma de maneira que possa atingir o inimigo caso ele esteja atrás de mim. Ouço o barulho de um corpo caindo ao chão e continuo andando.
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  – Você não tem noção do quão gostosa aquela era.
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  – Não faria diferença. – respondo Gustav, que se juntara a nós no meio da disputa pela sobrevivência. – Onde estão Dimitri e Ginny?
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  – Dando um jeito nos de cima. – e aponta para a laje, onde era possível ver uma movimentação. Desço um pouco o olhar e paro numa porta balcão com uma pequena sacada de enfeite na frente. Meus olhos se estreitam ao ver Victor me observando sério por trás da porta. Ao ver que o vi, não tira a seriedade do rosto e dá um passo para trás, fechando a cortina branca.
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  Ando em direção ao local agora mais rápido, chamando a atenção de todos e os fazendo correr mais também.
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  – Quem tem pressa come cru. – Jared diz rindo enquanto atirava nos que estavam longe.
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  – Não tenho tempo para me divertir aqui, Louvre. – entro na casa da ala leste. Dou de cara com alguns seguranças prontos para atirar em mim. Ótimo. Coloco a mão para trás e sinto a pequena bomba caseira feita por Gustav em minha palma, jogando dentro e voltando a fechar a porta e saindo de perto, onde ela explode dois segundos depois, estourando a porta e estremecendo a parede que estava encostado.
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  Entro em meio a toda aquela fumaça e vejo os corpos carbonizados no chão. Passos rápidos vindo das escadas.
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  – Eu cuido disso. – Gustav corre para me ultrapassar e some entre a fumaça densa.
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  – Ele consegue ser pior que Marc. – ouço a voz de Louvre em algum lugar atrás de mim.
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  Subo as escadas mais lentamente e ouço algo ser jogado em minha direção.
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  – Para trás! – grito para que não trombe com ninguém ao recuar, feito. Ao ver a fumaça de dissipar não gosto nada do que vejo.
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  – Cacete. – Jared diz apoiando-se na parede. Gustav estava morto e ali jazia de seu pescoço para baixo.
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  Subo correndo as escadas que antes ele havia subido e sinto um fio em minhas pernas, me agachando, dando tempo o suficiente de me livrar de um enorme machado passando por cima de minha cabeça.
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  – Eu disse para trazermos a bazuca! – Jared grita ao ver a cena.
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  – Cale a boca, Louvre! – Corto a linha invisível, fazendo com que o machado caia no chão. Eu já estava praticamente no topo da escada agora atirando sem medo para todos os lados, recebendo raspões de bala em meu braço. Nada grave, minha roupa era bem propícia para o momento. Taquei a arma fora ao ver que a última bala havia sido gasta e retirei minha faca do bolso da calça. Eu queria mesmo senti-los morrendo pelas minhas mãos.
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  Depois de quinze minutos esfaqueando e recebendo tiros, vejo que minha roupa não iria aguentar muito mais. Ao ver que todos ali estavam mortos, com a ajuda de Jared e Marc, retiro a parte de cima de minha vestimenta acabada.
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  – Eu odeio quando você decide pela faca. – Louvre diz. – Sempre acho que uma hora vai me acertar.
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  Nada respondo, três segundos e por uma questão de sensibilidade, taco a faca para trás de mim, acertando o batente. Mais três segundos e sinto Marc jogar todo o seu peso em mim enquanto ouvia o som de um tiro e o sangue de meu companheiro no chão.
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  Connor automaticamente atira em seguida e seguro o corpo de Jared. O sangue jorrava de seu pescoço.
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  – Estou morto. – ele diz com dificuldade.
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  – Cale a boca. – falo rasgando um pedaço de pano, mas impedido pela mão dele.
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  – Para quê tanto esforço, %Lord%? Sabe que vou morrer.
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  – Você é um covarde, pare com isso. Já sobreviveu com muito pior que isso. – eu corria o máximo que podia, enquanto Marc berrava por ajuda para os que vinham atrás.
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  – Você é um bunda-mole. Não perca tempo com carcaça, %Lucas%. Vá para a carne fresca. – e aponta com a cabeça para dentro da porta dupla enorme.
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  – Jared, deixa de se fazer de vítima, nem com a garganta fodida você para de falar merda.
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  – Me deixa aproveitar enquanto sei que posso falar–– – e engasga. – Ei – ele chama nossa atenção. Eu não me movia mais –, vocês foram os melhores companheiros que tive.
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  – Deixe de drama, Louvre, a ajuda está vindo. – Marc se aproxima, ajoelhando ao nosso lado.
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  – Cala a merda da sua boca, Connor. – ele fala rouco. – Aceite os fatos. – e olha para mim. – Mate Victor por mim. Fode logo sua namoradinha e vê se sai dessa vida. Ela não é para você %Lucas%, seu fracote.
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  Ouço uma risada atrás de mim.
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  – Vão se foder. – ele sorri para nós. – Vão se foder mes...
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  Fecho seus olhos e respiro fundo. Eu estava tendo perdas demais e não estava gostando nem um pouco daquilo. Me levanto e olho para alguns do clã Jackson.
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  – Leve-o para casa.
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  – A mãe dele vai surtar. – Connor diz ao meu lado, enquanto via o corpo sendo carregado escada a baixo.
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  Eu já nem prestava mais atenção, ia direto para a porta onde %Victoria% estava com Victor Bornighan.
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  – Quer que eu––
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  – Fique de olho. – o corto.
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  – Não tente me enrolar, %Lucas%. Não vai entrar sozi...
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  – Vou. – o olho sério. – Quero fazer isso sozinho. Pelo meu clã, meu primo e Jared.
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  Ele tentou dizer algo, mas pensou melhor, concordando com a cabeça e me dando dois tapas no ombro.
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  – Se em uma hora você não sair dessa porta, subo e elimino quem estiver em minha frente.
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  Concordo com a cabeça e o vejo descer escada abaixo, fazendo sinal para os demais aliados. Olho para a porta. Eu finalmente estava ali, prestes a encarar Victor Bornighan e a mulher que mudou minha vida. Eu estava sentindo a falta dela. Eu a teria de volta custe o que custar. Coloco a mão na maçaneta. Destravada. Apesar de estar certo de que não seria fácil, meu coração acelerado estava, ao mesmo tempo, contraditoriamente tranquilo. Tranquilo, sabendo que eu a veria. Abro a porta rapidamente e passo o olhar pelo aposento.
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  – Boa dia, %Lord%.
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