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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Weak

Escrita porNatashia Kitamura
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 10

Tempo estimado de leitura: 44 minutos

  – Ele não está na Espanha. – ouço a voz de Marc ao meu lado. –  Está em Miami, na casa de veraneio dos Louvre. Parece que decidiu ficar dois dias a mais por lá. Quer apostar quanto que encontrou com Penélope?
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  Abro um pequeno sorriso de malícia. Penélope era uma mulher de programa de elite, que raramente oferecia serviço a alguém que tivesse menos que 11 dígitos na conta bancária. Apesar de ser milionário, Jared ainda não havia ultrapassado dos 10 dígitos, mas tinha seus encantos. Ela era uma mulher fascinante e sabia trabalhar bem. Um serviço completo.
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  – Ela é apaixonada por ele, aquela mulher. – Connor limpava os óculos de sol com a barra da camisa. – Por isso sempre aceita trabalhar pra ele.
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  – Ele deveria saber gastar mais o dinheiro dele. – comentei, olhando as passagens de avião que mais rápido nos levaria até Louvre.
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  – Ele não gasta com outra coisa a não ser sua vida sexual. – Connor sorri malicioso. – Sempre foi assim. É seu próprio tipo de investimento.
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  Disso sabíamos muito bem. Jared foi o primeiro de nós a deixar de ser virgem. Apesar de hoje isso não fazer diferença, na época, ele foi alvo de admiração por longos anos, até que foi um fato esquecido. Sua personalidade era boa para atrair garotas mais velhas, na idade em que tudo o que se falava era sobre sexo e garotos; dessa maneira, após o início de sua vida sexual, Jared nunca mais parou.
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  Foram necessárias algumas alterações no voo de algumas pessoas, para que eu e Connor conseguíssemos chegar em Miami em menos de 12 horas. Seguimos direto para a mansão da família Louvre, tomando o cuidado para não seguirmos rotas óbvias. Se os clãs estavam para entrar em guerra, então qualquer cuidado é pouco. No caminho, dentro do carro, enquanto Marc falava sem parar com a mulher com quem estava dessa vez, eu via, através de um aplicativo, a localização de %Victoria%. Dos Estados Unidos, para a Irlanda, o fuso horário era espaçado; ela deveria estar dormindo. Liguei algumas câmeras que instalei enquanto ela estava tomando banho na última noite que permaneci lá. Vi seu corpo encolhido na cama.
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  Imediatamente, algo mexeu dentro de mim, como se houvesse um botão de ligar no momento em que meus olhos a vissem. Confirmei de que estava tudo certo e não havia nada de suspeito pelo hotel e em seus arredores, e voltei a dar atenção ao caminho, a tempo de ver-nos passando pelos portões de entrada do terreno que abrigava a imensa mansão.
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  Não foi preciso anunciar. Por ser quem eram, é óbvio que eles já haviam nos identificados e nos aguardavam na porta. Jared, à frente de alguns empregados. Abriu os braços em boas-vindas quando saímos do carro.
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  – Ora, ora, ora... – Marc murmura ao meu lado com um sorriso se formando nos lábios. Continuo sério. – Vamos ser francos, Jared é um filha da puta, mas sabe como agradar os companheiros.
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  Nada falo. Fecho a porta atrás de mim e olho para os lados, onde mulheres com seus corpos esbeltos encaravam a mim e ao meu companheiro. Havia mais dessa vez. Jared gostava de mulheres com curvas, por isso havia vindo para Miami. Havia latinas para todos os lados, da mais diversa variedade.
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  – Só o indício de uma explosão, para que meus amigos venham me visitar! – Jared abriu um sorriso, fazendo um sinal com a mão para as mulheres se afastarem. Silenciosamente, todas tomaram o caminho de volta para dentro da mansão. – Bem-vindos ao meu harém.
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  Marc abriu um sorriso e trocou um abraço com Jared, sussurrando o quanto ele gostava de se achar, só porque tinha o poder de estar naquela posição, em uma mansão enorme, com várias mulheres nuas espalhadas pela propriedade.
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  – Entrem, entrem! Estive aproveitando minhas férias. Minha última missão foi uma merda, apesar de tê-la finalizado com sucesso, é claro. Mas tão estressante que achei que meu companheiro fosse explodir. – deu dois tapinhas na virilha. Ignorei seu comentário e me dirigi para dentro da casa, com os dois rindo atrás de mim.
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  Nossa relação, apesar de ser mais calorosa do que as que eu tenho com qualquer outra pessoa no mundo, ainda assim era fria. Diferente de Marc, sempre tive menos propensão a abrir um sorriso e chamar um companheiro de amigo. Ainda assim, os dois sempre interpretavam todas as minhas ações e reações na esportiva, o que era o segredo da longa duração do nosso relacionamento.
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  Ergui a sobrancelha assim que entrei no local. Se o lado de fora havia cerca de cinco ou seis mulheres nuas, ali dentro parecia uma festa.
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  – Caralho... – ouvi Marc. – Diga que ficaremos por uma semana, chefe. – deu dois tapinhas em meu ombro, mas não lhe respondi.
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  Ao invés disso, caminhei para o único lugar onde sabia que não seríamos aturdidos por mulheres bonitas e disponíveis. Segui em direção às escadas que levavam ao segundo andar, enquanto Jared apresentava algumas mulheres a Marc, que prometia encontrar com elas assim que terminasse o dever de casa.
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  – %Lucas% %Lord%. – ouço uma voz sensual atrás de mim. – Quanto tempo...
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  Me viro para a dona da voz. Seus cabelos vermelhos ainda brilhantes, sua pinta acima do lábio superior, seus olhos castanhos profundos e seu corpo voluptuoso. Ela continuava a mesma, senão um pouco mais bronzeada que a última vez que a vi.
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  – Penélope – respondo parado com a mochila em meus ombros. Meu campo de visão mostra que Jared e Marc estavam demorando mais do que o ideal para trabalharem.
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  – Achei que se esqueceu de mim – Penélope diz fingindo mágoa. Era alguns anos mais velha que eu, o que a tornava melhor do que a maioria das mulheres, afinal, anos de experiência fazia a diferença em uma amante.
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  O que me fazia lidar com ela, era o fato de que, assim como Jared, Penélope estava ligada a muitos contatos importantes do nosso mundo e, se tratada da devida maneira, poderia fornecer informações que, no futuro, faria toda a diferença entre vencer e perder.
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  Abri um pequeno sorriso e virei meu corpo em sua direção, mostrando a ela que tinha minha atenção.
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  – É claro que não – respondi.
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  – Hum... então, que tal relembrarmos algumas memórias? – ela sorri galanteadora, se aproximando sorrateiramente e pegando em meu braço. – Parece que andou malhando.
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  – É preciso estar em forma para agradar mulheres como você.
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  Sua gargalhada surgiu e senti um leve tapa bem-humorado.
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  – Como se você malhasse para mulheres, seu viciado em trabalho!
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  Me aproximei dela, deixando óbvio quando meus olhos pousaram em sua boca.
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  – Gostar de trabalhar não quer dizer que vocês também não sejam um bom incentivo.
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  Seus lábios tomaram uma forma de quem havia gostado do que ouviu.
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  – Você e esse seu charme... – murmurou. Pegou em minha mão e cruzou nossos dedos. – Vamos, não vou cobrar nada de você. É o meu favorito. – e pisca sorrindo.
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  – Quem sabe depois? Preciso conversar com Louvre.
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  – Louvre pode esperar, meu bem.
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  – Sei que sim. Eu é quem não posso.
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  Isso não pareceu abatê-la.
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  – Pois bem... Sou paciente. – ela diz entrando num quarto. – Sabe onde me encontrar. – E piscou mais uma vez.
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  Sem perder mais tempo, vou em direção ao escritório de Jared. A seriedade voltou em meu rosto e %Victoria% em minha mente. O que ela deveria estar fazendo agora? Definitivamente qualquer coisa, menos se encontrando com outro homem.
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  Soltei um riso sem humor, enquanto fechava a porta atrás de mim e olhava em meu relógio. Seria bom para ela que não estivesse se encontrando com nenhum homem. %Victoria% não é o tipo de mulher que gosta de ver as pessoas morrendo por sua causa.
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  – Então! – Jared entra na sala com Marc a seu alcance, fechando a porta atrás de si logo em seguida. – Imagino que tenha vindo aqui para falarmos sobre a nossa aliança.
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  – Você não é burro, Louvre. – comento, vendo-o fazer uma mesura exagerada de agradecimento. – Então... Galápagos?
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  Ele dá uma risada e se senta na cadeira atrás da mesa, apoiando os pés nela em seguida.
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  – É uma boa recompensa não acha?
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  – É, é sim – concordo com ele, sincero. Galápagos era uma das únicas ilhas ainda não tão habitada pelos homens e usada pelo governo. Isso a tornava atraente para nós, que estamos sempre em busca de novos locais onde montar nossas bases.
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  O silêncio paira entre nós três. Vejo o olhar de Jared vir de mim, para Marc e vice-versa, enquanto eu pacientemente aguardo sua reação.
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  – Bom, parece que você está desconfiando de mim – sua voz não é de alguém preocupado.
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  – Ainda não.
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  – Certo.
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  Volto ao silêncio anterior. Jared, apesar de ser ótimo em conversas, tem uma fraqueza social que é a de encontrar pessoas que não estão aptas a conversar demais. Coloque alguém para ser convencido e Jared fará o trabalho em questão de segundos, mas se houver silêncio, então é como algemá-lo e jogar a chave fora.
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  É por isso que, como sempre, eu sempre ganhava em nossas discussões.
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  – Vou ser sincero com você, %Lord%. – seus pés saem de cima da mesa, um sinal de que ele, finalmente, estava começando a colocar a seriedade necessária para o assunto. Aproximou-se da mesa e apoiou ambos os antebraços nela, inclinando para mais perto de nós. – Quero essa ilha. A Austrália está começando a ficar superlotada. Olhe o tanto de mulheres aqui dentro. Pode não parecer, mas não sou como você, que não tem um coração. Eu gosto de estar rodeado por todas elas e quero garantir sua segurança.
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  Concordo com a cabeça.
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  – A Nova Zelândia possui muitas ilhas não habitadas.
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  – Você quer que eu mande a porra das minhas mulheres para aquele fim de mundo?
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  – Não faz muita diferença, se comparada a localização com a Austrália. – Marc ergue os ombros.
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  – Exceto pelo fato de que demorará um século para eu levar uma civilização decente até lá. Não--- escute. Sei que pode parecer traição, mas vocês sabem o quanto eu quero aquela ilha. Ela, para começar, deveria ser minha!
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  – O que acha da Geórgia? – falo sério e ele levanta uma sobrancelha, os olhos e os ouvidos antenados com o que eu acabara de falar.
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  – Você adora a Geórgia.
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  – E você também.
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  Ele abre um pequeno sorriso aponta para mim.
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  – Você não está falando sério.
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  Abri minha mochila e joguei uma pasta para ele com os documentos originais de transferência da ilha.
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  – %Lucas%. %Lucas%, %Lucas%, %Lucas%... você não cansa de me surpreender. – Jared diz enquanto olha cada detalhe do documento.
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  A Geórgia é uma ilha famosa entre os assassinos de aluguel, por possuir um acordo épico com o governo local, que cessou sua vigilância após um pagamento milionário feito aos políticos mais influentes. Anualmente, enviamos um presente de agradecimento por serem pessoas exemplares a seus cidadãos. Qualquer um que tentasse mudar essa regra, acabava sumindo do mapa. E, a partir daí, não havia quase nenhuma pessoa no mundo que ousasse combater o que quer que mantivesse a Geórgia blindada do mundo externo.
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  – Mas quero que continue com o acordo com o governo. – Jared disse, erguendo os olhos para mim.
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  – Este ano está pago. A partir do próximo ano, é com você.
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  – Eles não irão mudar as regras, não é?
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  – Não, se você recompensá-los bem.
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  O sorriso se expande no rosto de Louvre, que fecha o documento e vai até seu cofre, abrindo-o com sua digital e guardando a pasta lá dentro.
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  – Então – ele volta a se sentar em sua cadeira –, Hunger me contou. – ele solta uma risada. Outra qualidade de Jared era que ele não tinha, em momento algum, medo. Não tinha medo de me ver sacar uma arma e meter uma bala em sua testa. Não tinha medo de perder sua fortuna e viver na miséria. Não sei como foi sua criação, mas, o que quer que tenham feito com ele quando mais novo, havia dado certo. Jared era um homem sem leis, e era por isso que se tornou líder de seu clã. Porque seu velho sabia que, se fosse necessário, Jared o mataria para tomar conta das coisas. – Quero ver a garota.
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  – Vai ver – respondo.
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  – Você me entendeu. – ele diz malicioso. Paro de mexer no porta-papel de sua mesa e vejo o olhar significativo que me mandava.
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  – Não.
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  Sua cabeça pende para trás, enquanto ele solta uma gargalhada.
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  – Poxa, você nunca foi um cara egoísta. – ele brinca, achando a situação divertida. Olhou para Marc, que parecia, ainda mais, aproveitar da situação. – Você já a viu?
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  – O que acha?
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  – Você sabe que esse mistério todo não é bom para homens como nós, não é %Lord%? Nos faz querer saber o que essa mulher tem, para ter colocado a coleira em alguém como você.
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  – Descobrir significará sua morte.
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  Os dois gargalharam.
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  – Ouviu dizer que Marc vai com você para Dublin. Quer dizer que o velho %Lord% finalmente lhe deu umas férias?
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  Marc soltou um riso de ironia.
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  – Vamos passar as férias juntos.
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  – Então estão de planos para férias e nem ao menos me chamaram? Que tipo de companheiros são vocês?
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  – Nós viemos até aqui. – Marc disse.
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  – Para me convencer a não traí-los.
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  – Para salvar sua vida. – respondi, vendo-o se calar e me olhar com riso nos olhos.
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  – Eu gosto de você, %Lord%. Mas não preciso de um salva-vidas.
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  – De mim, você precisa.
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  Vi a vontade de me enfrentar no fundo de seus olhos, mas Jared é profissional e, acima de tudo, inteligente. Ele sabia que, apesar de ser muito bom em reunir contatos, nada disso era importante se ele não fosse bom o suficiente para me derrotar.
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  E ele não era.
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  – Herdeirinho filho da puta. – ele diz sorrindo. – Vou com vocês.
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  Ergo os ombros e me levanto, mostrando que a reunião havia acabado.
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  – Vai passar o dia aqui? – ele pergunta assim que abro a porta.
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  – Só o dia – respondo antes de fechá-la e indo em direção à porta onde Penélope havia entrado mais cedo.
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  Ao entrar, rapidamente a localizo na sacada do quarto, admirando a vista. Havia outras mulheres no quarto, mas nenhuma delas era de meu interesse. Seu corpo estava envolto por um robe escuro e transparente. Apesar de ser alguns anos mais velha que eu, o corpo era tão jovem quanto de qualquer garota em seus vinte e tantos anos.
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  A vejo desviar sua atenção da vista para mim e abrir um leve sorriso sedutor, saindo da sacada e entrando no quarto, fechando a porta-balcão logo atrás e então as cortinas. Olhou para as outras garotas e em seguida para mim.
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  – Só você – falo sério.
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  Suas mãos batem palma duas vezes, fazendo com que todas as garotas se levantassem e passassem por mim com um certo desânimo por não participar do que aconteceria a seguir. Tranco a porta após a última passar.
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  – Vai dormir aqui? – ela deixa seu robe cair no chão, mostrando seu corpo nu enquanto caminha até a enorme cama dossel, acomodando-se bem ao meio.
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  – Não – respondo, retirando minha própria camiseta e jogando-a junto com a mochila para um canto próximo à porta.
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  – Então quer dizer que vai ter de ser rápido?
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  – Como sempre foi – termino o diálogo subindo em cima da cama e selando nossos lábios.
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  – Quanto tempo seus papais deram de férias? – Jared já não estava a par do perigo que estava correndo. Não que eu fosse o perigo. Connor era. Ele levava as brincadeiras extremamente a sério.
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  – Ou você cala essa sua boca, ou eu calo ela pra você e acredite, não será da mesma maneira que suas garotas fazem.
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  Abro um pequeno sorriso. Era um tanto quanto divertido observar a evolução da conversa dos dois.
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  – Então. Para onde vamos? – Jared diz um tempo depois, quando sentávamos em seu jato particular. – Mandei levarem Jaqueline para Dublin.
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  – Jaqueline? – Connor ri. – Você já não havia pego uma Jaqueline?
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  – Já peguei várias Jaquelines, Connor.
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  – Vamos direto para Dublin – eu não estava afim de presenciar Jared dizendo o nome de cada mulher que havia pego até agora. Dos 9 anos para cá foram milhares. Ainda me surpreendo em ver que existe alguma mulher no mundo que Connor não havia se envolvido. Ele não tinha preconceito. E quando eu digo que não tinha, era porque não tinha mesmo. Jared não perdia uma oportunidade. Por isso ele, há cerca de cinco anos, começou a investir na indústria pornográfica. Lhe gerou uma boa renda extra e mais milhares de motivos para ele trabalhar menos como um assassino e mais como um produtor. Era por isso que queria mais ilhas. E era por isso que não tinha interesse em traições. Obviamente, apenas eu e Connor desse investimento.
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  – Vamos ver se essa sortuda que enlaçou %Lord% vale mesmo a pena. – Jared sorri animado. – Espero que ela seja boa de sexo. Qual a idade dela?
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  O encaro sério demonstrando não estar nem um pouco a fim de falar sobre %Victoria%. O interesse dele nela parecia ter crescido ainda mais e isso não era nada confortável. Quando se trata de mulheres, Jared não pode ser considerado um companheiro fiel.
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  – Hunger disse que é uma mulher e tanto. – Connor decidiu se unir a Louvre na disputa de quem estava mais próximo da morte. Ouço a gargalhada de Jared.
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  – Vou saber disso logo mais.
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  Vez de Connor gargalhar.
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  – Você não tem noção do perigo.
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  – Eu sou o perigo, meu amigo. Eu.
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  Sinto o olhar dos dois em mim. Decido que não vale a pena brigar por %Victoria% com Louvre. Só o faria querer, ainda mais, tentar algo com ela. Eu lidaria com suas investidas quando estivermos juntos, até lá, continuaria controlando meu temperamento assassino.
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  Três horas e meia depois estávamos em um carro indo em direção ao hotel onde eu deixara %Victoria% há três dias. Minha vontade em vê-la era imensa e a vontade de tê-la era maior ainda, porém, o fato de Marc e Jared estarem ali atrapalhava, e bastante, os meus planos. Jared ligava para alguém, provavelmente para fazer com que a tal Jaqueline fosse levada até onde estávamos. Marc aproveitava para observar bem as mulheres que passeavam na rua.
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  Chegamos no hotel e fomos bem recebidos pelos empregados.
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  – Então. Que tal chamar a garota? – Jared dá a dica, ansioso.
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  – Vamos reservar nosso quarto antes, Louvre. – Connor diz, o puxando pela gola. – Segure suas bolas.
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  Reviro os olhos e sigo até o elevador.
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  – Nos vemos no jantar.
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  – Filho da puta, vai amolecer a carne para mim. – Jared diz rindo e eu, pela primeira vez, questiono a mim mesmo se ele era realmente necessário como aliado. Eu poderia eliminá-los com um plano simples e não ficaria nada triste em assassiná-lo, afinal, que mal tinha matar alguém que não se importava de morrer?
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  Entro no elevador em silêncio, preso em tais pensamentos, e é dessa maneira que saio.
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  Sem controlar meus passos, eles rapidamente me levam até o quarto onde ela estava. Ao abrir a porta, não a vejo ali.
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  Ela não estava ali.
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  Nem suas malas.
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  Não havia nada além de uma cama arrumada e nenhum vestígio de alguém ter se hospedado naquele lugar.
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  – Merda. – murmuro correndo e esquecendo da existência do elevador, pegando as escadas. 3 minutos depois, eu estava no balcão da recepção. Marc e Jared me olham sérios e curiosos. – Onde está a senhorita que estava hospedada no 707?
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  Entrego minha chave, mostrando que EU era quem estava no quarto e, portanto, eles não deveriam vir com politicagem para cima de mim.
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  – Ela fechou a conta ontem à noite, senhor.
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  Senti os pelos de minha nuca se eriçarem e a raiva tomar conta de mim.
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  – Ela, por acaso, recebeu uma carta de um banco? – falo com meus dentes rangendo.
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  – Um minuto, senhor. – o funcionário diz, voltando para o computador e digitando algumas letras. – Sim senhor, ela recebeu a carta.
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  Fecho os olhos. Eu iria mata-la.
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  – Obrigado – murmuro com dificuldade e sigo para o hall do hotel com os dois atrás de mim.
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  – Ela fugiu? – Connor pergunta pasmo.
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  – É o que parece – falo furioso.
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  – É uma garota digna de viver. Corajosa – Jared ri, achando a situação divertida.
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  Arrebato meu celular de meu bolso e ligo para o banco onde criara a conta para ela. Algumas palavras e sabia exatamente onde ela estava.
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  – Aonde vão? – perguntei assim que os vi atrás de mim.
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  – Você acha mesmo que eu vou perder ver você vacilar em matar a menina? Nem ferrando – Jared diz sorrindo com Marc.
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  – Não brinque comigo, Louvre – falo nervoso e ele levanta as mãos, recebendo minhas costas enquanto chamava por um táxi.
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  Pelo histórico do uso do cartão, ela havia feito algumas compras em supermercado e se hospedado num pequeno hotel num lado esquecido de Dublin. %Victoria% brincara com a pessoa errada. E não sabia com quem havia se metido.
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  Quinze minutos depois eu descia feito um furacão do táxi, fazendo com que um dos dois que me acompanhavam pagasse. Entrei no local, que parecia bem caseiro e uma moça bem idosa veio me atender.
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  – Em que posso ajuda-lo, meu querido? – ela sorri amigável e mando um olhar gélido.
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  – Procuro por Sarah Evans – minha voz estava travada. A mulher não parecia saber diferenciar o tom das palavras e continuou com a expressão carinhosa e a voz compreensível.
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  – Sarah Evans?
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  – Ela veio se hospedar aqui ontem – digo rapidamente, enquanto ela procurava algo num armário de arquivos. Mas que diabos de lugar era esse que sequer havia um computador?
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  – Ah sim, a pequena garota simpática. – ela sorri para mim. – Sim, sim. Ela está no quarto 402, o senhor pode...
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  – Apenas me diga onde fica esse quarto – falo rudemente. A velhinha pareceu finalmente perceber meu nervosismo e, com medo, apontou para um lado onde havia uma porta que dava para um local aberto, cheio de portas laranjas. Olho para Jared e lhe envio um olhar, que logo entende o que deveria fazer.
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  – Me diga, que cheiro delicioso é esse? – se apoiou no balcão para falar com a senhora, que hesitou em lhe dar a atenção, mas, por educação, respondeu-lhe alguma coisa.
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  Me dirijo rapidamente para o quarto indicado. Haviam vários carros, o que significava não ser um lugar tão isolado quanto pensava que era. Marc corria atrás de mim, pois eu andava o mais rápido possível. Saco minha arma de dentro da calça e ativo o gatilho, colocando-a de volta ao ver uma família sair de um dos quartos. 399, 400, 401.
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  Bato fortemente na porta com o número 402 estampado enormemente. Ouço passos dentro do aposento. Olho para o lado e vejo um casal que saía do quarto vizinho me olharem assustados.
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  – Acho melhor saírem daqui – murmuro grosseiramente, os fazendo andar mais rápido para longe de mim. Marc mais uma vez ri.
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  Ouço a porta ser destrancada e agilmente empurro a porta que estava para ser aberta e saco a minha arma.
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  Dou de cara com uma %Victoria% assustada, os olhos arregalados olhando para mim.
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  – %Luke%...
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  – Por que é que você saiu da merda do hotel? – digo baixo, grudando a arma na testa dela, que se assustava cada vez mais comigo. Olha para Marc atrás de mim. Seguro em seu rosto de forma rude e a viro em minha direção. – É a mim que você deve responder.
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  – E-eu... – ela tentava dizer, mas não conseguia.
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  Aproximo mais a arma contra sua pele. Sabia que, ao retirar o cano dali, formaria uma marca. Vejo seus olhos voltarem para mim, agora mais tranquilos, o que me deixou ainda mais furioso:
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  – Você tem trinta segundos.
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  Ouço a voz de Jared surgir e murmurar algo como "desperdício".
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  – Dez segundos. – digo, ainda com meus olhos presos nela. Vejo-a fechar os olhos, como se esperasse que eu finalizasse o que havia prometido. – Por que você não responde?
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  Ela nada diz. Parecia que queria que eu atirasse. Estava apenas esperando eu apertar o gatilho e, honestamente, eu estava quase lá.
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  – Você quer morrer? – pergunto mais baixo. Ela abre os olhos.
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  – Eu já disse que não me importo.
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  Aperto meus lábios. Eu odiava isso nela. Odiava saber que ela não era dependente de mim, na mesma proporção que eu era dela.
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  Respiro fundo, ciente de que não era da minha personalidade dar uma nova chance. Ainda assim, eu dei.
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  – Responda a minha pergunta. – digo mais calmo, trabalhando arduamente em manter minha sanidade.
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  – Um homem veio procurar por mim. No hotel. – ela diz. – Eu não sabia quem ele era. E... E ele mostrou minha foto pra camareira.
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  Abaixo a arma. Do que diabos ela estava falando?
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  – E então eu admito que entrei em pânico. Nunca havia visto ele na vida e... A primeira coisa que pensei foi em sair de lá. Você me disse para não te ligar, e fiquei com medo de deixar uma carta e o homem ler e vir até mim. Então supus que você soubesse me encontrar, gastei no cartão que você me deu.
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  Suspirei e baixei a arma, desativando-a.
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  – Como ele era?
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  – Alto, moreno... barba feita...
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  – Victor – ouço a voz de Marc atrás de mim.
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  Fecho meus olhos e respiro fundo.
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  – Eu disse que você era louco de vir para Dublin – Marc murmura.
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  – Cala a boca. – falo olhando para o chão, minha mente trabalhando a todo vapor. Em seguida, digo: – Ligue para Hunger – falo sério e vejo Marc imediatamente sacar o celular do bolso. – Temos que sair daqui.
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  Então foi Jared quem pegou o celular e se afastou do quarto.
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  Após vê-los sair, pego no braço de %Victoria% e, com um leve puxão, a levo para o banheiro e fecho a porta atrás de mim.
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  A coloco sentada na pia e apoio meus braços na bancada, acalmando as batidas do meu coração. Minha adrenalina estava à mil. Ao erguer a cabeça, toco em de forma delicada em seu queixo, me aproximando para ver a marca que eu havia deixado por conta da arma.
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  – Desculpe. – falo baixo enquanto meus olhos estavam cravados em seu machucado. – Eu estava fora de mim.
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  A vejo então segurar em meu rosto com as duas mãos, me fazendo olhar para ela. Um sorriso se força em seus lábios e ela os sela com os meus. Quando resolvo aprofundar o beijo, ela suspira e se afasta.
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  – Não estamos sozinhos.
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  – Eles não irão nos atrapalhar.
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  – Eu não estou à vontade.
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  Ficamos em silêncio e resolvo não forçar a nada.
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  – Você tem band-aid?
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  – Ali. – apontou para uma nécessaire do outro lado do banheiro. Vou até ele e pego um curativo, tapando a marca da arma.
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  Saímos do banheiro e vemos Marc dentro do quarto com a porta fechada, enquanto Jared continuava a falar com alguém no telefone.
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  – Ele não atende. – Marc murmura assim que me vê. – Liguei para seu número privado e nada.
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  – Faça suas malas. – olho para %Victoria%, que sem pestanejar, guarda o pouco que havia tirado de dentro da mala que eu havia lhe comprado. – Vamos até lá. – falo para Marc.
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  – Vai mata-lo?
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  – Se ele estiver vivo, sim, vou matá-lo – falo calmo.
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  – Hangar 12. – Jared abriu a porta e me jogou um pedaço de papel com a conta do hotel fechada. – Vão indo na frente, preciso passar no hotel para pegar Jaqueline. – Jared diz enquanto andávamos até a frente do local. Eu, com as malas de %Victoria% em mãos, e Connor me ajudando. – A propósito. – ele para na frente de %Victoria%, que o encara surpresa. – Muito prazer, Jared Louvre.
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  Ela balança a cabeça em cumprimento.
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  – Teremos uma chance melhor de nos conhecermos. – ele diz e lhe envia uma piscadela. Sinto-a apertar minha mão, sinal suficiente para eu tomar a frente.
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  – Louvre – falo sério e ele me olha divertido.
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  – Nos vemos em uma hora no aeroporto – ele apenas diz e entra num dos táxis disponíveis.
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  – Vou direto para o aeroporto. Me dê a mala dela. – Connor fala, colocando as que ele carregava dentro de outro táxi. – Vê se judia bem do Hunger, estou para meter uma bala naquela cabeça enorme dele desde a última vez que passei por lá. Tenho certeza que ele falou sobre Catherine para Boswell.
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  Nada digo e apenas passo as malas que carregava para ele, e acompanho %Victoria% até o último táxi disponível.
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  – Você disse que não tinha amigos – ela diz tranquila um tempo depois.
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  – Não tenho.
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  – Aqueles dois são seus amigos.
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  Não lhe respondo.
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  – Quem é Catherine? – e de repente %Victoria% resolve fazer todas as perguntas que haviam em sua cabeça.
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  – Era uma você para mim.
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  – E o que eu sou para você? – ela pergunta um tempo depois, mas, mais uma vez, fica sem uma resposta.
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  Após vinte minutos, fazíamos o mesmo caminho que havíamos feito alguns dias antes. %Victoria% manteve-se aparentando calma o tempo inteiro, como se estivesse indo para um evento. Andamos de mãos dadas e passamos por algumas pessoas, que não suspeitaram de um assassino e sua vítima estarem andando lado a lado.
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  Ao chegar em frente ao local aonde Hunger morava, vejo a porta entreaberta. Retiro a arma que se localizava grudada em minha cintura e a ativo novamente, agora com a real intenção de usá-la. %Victoria%, ao ver, se põe atrás de mim, sempre olhando para os lados e para atrás.
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  Silenciosamente adentramos no local, que já era normalmente escuro. Assim que chegamos à sala onde estivemos da última vez, um rastro de sangue se espalhava pelo chão.
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  Encosto %Victoria% em um canto bem escuro do local, longe da vista de muitos, e faço sinal de que ela fique ali. Sua cabeça se move, concordando e eu a deixo para trás, seguindo a direção do rastro, até chegar em seu núcleo.
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  Michael estava morto.
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  Os olhos vidrados e a boca aberta, o corpo estirado ao chão e um rombo em sua testa. Sem dúvida um serviço de Victor. O tiro parecia ser certeiro, o que só podia ser ele. Bornighan é conhecido por ter uma mira impecável que, devo admitir, raramente erra um alvo.
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  Olho ao redor e pego o casaco de Hunger, pendurada em sua cadeira, e mexo em tudo para saber exatamente quais informações Bornighan pegou, além dos detalhes que incluíam %Victoria%. Não havia muito. Sob ordens minhas, Hunger sempre apagava tudo o que fazia para mim sob meu olhar. E ele não era maluco o suficiente de criar cópias, pois sabia que eu descobriria. Mas ele poderia ter facilmente pego uma foto de %Victoria% e dito que seu nome era Sarah Evans.
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  Respiro fundo e penso. Victor sabia de Sarah Evans, apenas não sabia de %Victoria% %Yard%. Meu conforto durou por apenas alguns milésimos de segundo quando finalmente realizei de que o computador de Hunger não estava ali.
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  – Merda. – murmuro, lívido de raiva. Faço o caminho de volta e pego na mão de %Victoria%, a levando para fora do local. Andamos cerca de dois quilômetros em silêncio. %Victoria%, como sempre, sabia quando ficar calada. Mantive-me pensando nas estratégias do que faria a seguir e, após achar estarmos longe o suficientes, chamei um táxi.
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  – Louvre. Aeroporto, agora.  – ligo para Jared, que diz que estava a caminho com Jaqueline. – Hunger é carta fora do baralho. – ouço um palavrão e então cessamos a ligação.
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  – Para onde vamos? – %Victoria% me pergunta dentro do táxi, que corria como nunca, por ordem minha.
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  Olho em seus olhos e apenas respondo.
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  – Aeroporto.
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  Ao chegarmos, fiz com que ela tirasse os sapatos e, junto com os meus, joguei-os no lixo. Não podia correr qualquer risco de mostrar a Bornighan que eu havia ido até Hunger ou que eu sabia que ele estava atrás de %Victoria%.
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  Encontro com Jared e Marc no hangar indicado e faço com que %Victoria% suba no pequeno jato com Jaqueline, enquanto o co-piloto de Marc, da qual não ouvi o nome, as segue para ligar os motores.
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  – Quão grave? – Marc pergunta, colocando as mãos na cintura.
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  – Ele levou o computador principal.
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  Jared solta um palavrão.
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  – O que poderia conter lá?
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  – Muita coisa sobre os clãs. – digo. – Com certeza a lista de todos que pedimos para Hunger tirar do nosso caminho.
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  Enquanto os dois botam a cabeça para pensar no que poderia ter lá para tomarem alguma atitude em terra para evitar qualquer dano, olho para o painel de voos à procura de uma luz para algum lugar no mundo em que Victor não possa nos achar tão cedo. Pelo menos não até nós planejarmos algo contra ele.
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  – Indonésia. – falo ao ver o nome do local aparecer na tabela. Era o melhor lugar para se esconder e metade das milhares de ilhas eram todas minhas. Seria fácil ir para uma das ilhas da Papua Ocidental, onde havia pessoas para me receber.
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  – Filho da puta. – Connor, de repente, fala nervoso e imediatamente entendo o tom de sua voz. – %Lord%, preciso...
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  – Eu sei. – o corto. Ele precisava tirar aquelas garotas da Austrália naquele mesmo momento. – Vou ligar para o embaixador da Geórgia.
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  Olhamos para Jared, que ergue os braços.
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  – Perante a lei, a ilha ainda é dele.
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  Marc lhe sorri agradecido e se afasta para fazer as próprias ligações, enquanto eu faço as minhas com o governador da capital da Indonésia.
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  Eu estava cansado. %Victoria% sabia disso. Se mantivera calada durante toda a viagem enquanto eu falava sem parar no telefone com o mundo inteiro. Obviamente, comuniquei a Martin sobre o ataque de Bornighan a Hunger e qual seria meu próximo passo. Ele concordou com minha ação e disse que entraria em reunião imediata com os aliados. Uma guerra estava para começar e eu estava dando graças a Deus que estaria longe dela. Esse tempo até eu ser necessário nela era crucial para que pudesse planejar os tipos de ataques que poderia fazer, além de garantir que %Victoria% ficasse em segurança.
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  A cama da mansão que eu mantinha na Indonésia estava excepcionalmente macia naquele momento. Eu não fazia a menor ideia de onde os outros estavam; tudo o que enxergava, era %Victoria% se despindo em minha frente após trancar a porta.
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  – Sentiu minha falta? – perguntou, engatinhando até mim, me dando leves beijos em meu rosto e pescoço.
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  – Não tanto quanto você sentiu a minha.
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  – Dormiu com alguém lá?
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  – Dormi.
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  Sua boca parou por alguns segundos, mas tão breve que outra pessoa poderia não perceber.
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  Aos poucos, me permito esquecer de toda a pressão que havia sobre mim. Vou relaxando e sentindo o prazer ir aflorando de acordo com que ela distribuía seus beijos em mim. Ao chegar em minha cintura, suas mãos fizeram rapidamente o serviço de me despir e, sem delongas, sua boca cobriu meu membro ereto, me fazendo abrir um sorriso e fechar os olhos, aproveitando a massagem.
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  – Vamos lá... – falo sensualmente. – Você sabe fazer melhor. – olho para baixo e a vejo então abrir um pequeno sorriso malicioso, enquanto massageava minha base e acariciava o resto. A fim de me provocar, manteve-se paciente em seus movimentos e, quando segurei em seus cabelos, foi, aos poucos, aumentando a velocidade. – Muito bem...
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  Se %Victoria% não gostava de que gozassem em sua boca, não demonstrou nojo nenhum; muito pelo contrário, continuou com o serviço mesmo após não ter mais nada para sugar. Abri outro sorriso. Vê-la se esforçar me excitada mais do que qualquer parte de seu corpo. Finalmente, sinto-me bem o suficiente para saber que era minha vez de trabalhar. Me sento e então a puxo para mim, grudando nossos lábios e sentindo o meu gosto em nossas bocas. Deito seu corpo e me afasto, encontrando seus olhos e os observando me olhar com atenção, como se ela não estivesse com pressa de sentir o prazer que sabia que eu lhe daria. Beijo-lhe aos poucos, sentindo seu sorriso cada vez que nossos lábios colavam. Minhas mãos sobem até seus seios, os massageando. Ela então fecha os olhos e separa os lábios que até agora estavam grudados e solta um profundo suspiro, passando seus braços em meu pescoço, acariciando minha nuca e cabeça.
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  Eu senti falta daquilo. Daquele corpo. Daquele perfume. Daquele carinho.
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  Lentamente desci, passando meus lábios e minha língua por cada parte de seu corpo, a deixando completamente anestesiada em tesão. Assim que me senti pronto, me uni a ela e a beijei para que não fizesse inveja nos outros do lado de fora. Sussurrava palavras desconexas em meu ouvido enquanto eu investia fortemente dentro de si. Suas pernas enlaçavam minha cintura e me puxava para si cada vez mais forte.
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  – %Luke%... – ela finalmente diz, indicando estar chegando ao seu fim. Aumento mais a velocidade, a fazendo quase berrar em prazer e, em segundos de agonia, finalizamos juntos, me fazendo cair em cima dela, nossos corações acelerados e nossa respiração descompassada.
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  Sinto sua mão acariciando minha cabeça e seus lábios em minha testa.
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  – Eu senti sua falta – ela admite depois que não ouvíamos mais nosso ar entrando e saindo por nossas bocas e eu já estava deitado ao lado dela, encarando o teto. Viro a cabeça para olhá-la e vejo-a me encarando com os olhos brilhantes. Sua mão sobe até meu rosto, acariciando-o.
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  – Pois saiba... – sussurro, a puxando para mim. – Que eu também senti a sua. – falo quase inaudível, vendo um sorriso brotar em seus lábios, para em seguida me beijar com um sentimento que há um tempo atrás eu achava que nunca sentiria. Amor.
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Caroline

Atualização dupla, obrigada pelos mimos hahaha 
Tava muito ansiosa, e agora estou puta com o principal. Preciso de um tempo pra perdoar hahahaha 
Mais dois capítulos impecáveis, fico chocada em como a trama é bem feita e além de tudo nada confusa. Parabéns mais uma vez pela escrita, eu quase nunca comento em fics, mas nas suas histórias não tem como não comentar haha 

Natashia Kitamura

Caroline, sua linda! Eu que agradeço pelo comentário <3 Fico tão feliz de ver você acompanhando! Obrigadaaaaa!
Esse tipo de gênero não é o meu habitual, então você está me ajudando bastante a ganhar confiança, hahahaha! Obrigada pelo apoio! <3<3

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