Uma Viagem Pode Mudar Um Destino


Escrita porThatzFer
Revisada por Carol S.


Capítulo 41

Tempo estimado de leitura: 20 minutos

  Notas do capítulo
  Link da música no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=E5ZwjDMvBKE

  Bem, a música que eu usei foi Disease - Matchbox 20, queriam que vocês lessem a parte do Hentai escutando ela, porque foi assim que eu escrevi (:
  Pra quem não quiser baixar, eu coloquei o link dela no youtube acima
  é só colocar play na hora que eu começo a colocar a música :D

  – Ei, acorda! – Duda sentia alguém balançá-la, gritando em seu ouvido.
  A garota foi abrindo lentamente os olhos, sua vista estava embaçada, mas, depois de piscar algumas vezes, ela voltou ao normal.
  – Ah não, Thaís! O que foi, hein?! – ela perguntou irritada, odiava ser acordada.
  – Ah, cala a boca! A gente tá em todo o canto! Jornal, televisão, revista... – Thaís foi citando enquanto um sorriso se estampava em seu rosto.
  – Ué, mas Jost não disse que não tinham tirado fotos, nem filmado, nem nada disso? – indagou Duda, agora completamente acordada.
  – Como se precisasse de alguma prova material pro povo fazer suposições né, Eduarda?! Notícias se espalham... E parece que o Tom filmou, mas deixa isso pra lá. Veja só isso. – a garota falou, estendendo-lhe uma revista.
  Duda passou rapidamente os olhos pela matéria, parando em algumas partes e lendo. No final, jogou a revista na cama e foi para o banheiro se arrumar.
  – Pra onde você vai? – perguntou Thaís.
  – Lá pra fora. Já que você me acordou, vou aproveitar um pouco o dia. – a garota respondeu sorrindo.
  Thaís sorriu também e, quando se levantou para sair do quarto, escutou um barulho irritante.
  – Porra! Você mudou o toque do seu celular foi? Que barulho irritante da peste! – ela exclamou procurando pelo aparelho.
  – Deve ser mensagem! Traz aí! – Duda pediu enquanto escovava os dentes.
  – Achei! – gritou Thaís, fazendo uma carinha de criança feliz. – Hum... Mensagem de Felipe!...
  – Sério?! Me dá esse celular agora, Tha! – exclamou Duda aparecendo na porta do banheiro.
  A garota apenas olhou para a irmã e um sorriso perverso curvou seus lábios, então ela passou a ler a mensagem em voz alta.
  – “Duda, pela última mensagem que te mandei e não recebi resposta vejo que tu esqueceste-me, mas saiba que eu não te esqueci. Saudades de ti. Espero que um dia possa te ver novamente. Beijos.” Oh my! Deixa só o Tom ver isso! – Thaís exclamou gargalhando.
  – Ele NÃO vai ver isso. Agora... Que mensagem foi essa que eu não respondi? Eu respondo todas as que ele manda! – Duda exclamou mais para si mesma que para Thaís.
  Antes mesmo de a garota falar aquilo, Thaís já procurava por essa mensagem, e não demorou muito a achá-la.
  – Tem uma mensagem aqui que você não respondeu não...
  Duda saiu do banheiro, já pronta, e arrancou o celular da mão da irmã.
  – Eu não tinha lido essa mensagem... – ela falou baixinho.
  – Então quem leu? – Thaís perguntou curiosa.
  “Tom”, Duda respondeu em pensamento e logo saiu da casa, procurando pelo garoto.
  – Tom! – ela exclamou assim que o viu.
  – Oi, amorzinho... – ele respondeu sorrindo e caminhando até ela. – Estava esperando você acordar... Quer dar um passeio de moto?
  – Claro! – ela exclamou feliz, esquecendo o que pretendia lhe falar.
  – Que bom! – ele afirmou sorrindo.
  Tom a levou até uma moto preta que se encontrava estacionada próxima ao chalé. Ele pegou um dos capacetes e deu outro para ela. Duda sorriu e, assim que o garoto sentou-se, ela subiu na moto, ficando atrás dele. Tom olhou rapidamente para ela sorrindo e, quando ela segurou-se em sua cintura, ele acelerou.
  Duda sentia-se bem quando estava com Tom. Ela não sabia explicar por que, nem quando isso começou. Ela apenas aceitava. Tentava não perder aqueles momentos com ele procurando por uma explicação que talvez não existisse. Logo ela iria embora e pensar nisso fez seu coração estremecer. Ela agarrou-se a Tom mais fortemente, tentando esquecer-se daquilo. “Só tenho mais um dia com você. Amanhã estarei indo embora...”, ela pensou angustiada pousando a cabeça sobre as costas do garoto, que sorriu sem saber o que se passava naquela mente.
  Ela não percebeu por quanto tempo mais andaram até que ele parou em um lugar um pouco movimentado, mas as pessoas não pareceram notar suas presenças, nem Tom parecia se preocupar com um possível assédio de algum fã.
  – Venha, vamos dar uma paradinha agora. – ele falou, pegando Duda pela cintura e tirando-a de cima da moto. – Quer um sorvete?
  – Hum... Eu quero! Como você está gentil hoje... Posso saber o que você está querendo com tudo isso? – ela perguntou, analisando-o.
  Tom não respondeu, apenas sorriu e segurou a mão da garota, levando-a até o carrinho de sorvetes, onde cada um pediu um de sua preferência e depois voltaram para perto da moto, onde ficaram conversando. Depois de tomarem seus sorvetes, Duda começou a contar uma história a pedido de Tom, mas interrompeu-se e ficou a olhá-lo.
  – Posso te perguntar uma coisa? – como o garoto fez que sim com a cabeça, ela continuou. – Você tem algo contra o Felipe?
  – O português? – ele indagou desconfiado.
  – Esse mesmo. – ela respondeu. – E aí? Você tem algo contra ele ou não?
  – Não. Por quê?!
  – Hum... Porque eu estava tentando entender porque você não me mostrou uma mensagem que ele me mandou... Tem algo a me dizer sobre isso? – ela perguntou com um sorriso maroto.
  – Er... Que mensagem?
  – Uma que ele mandou a um tempinho atrás, quando a gente ainda estava na Alemanha.
  – Ah... Aquela mensagem!
  Duda sorriu, imitando a cara de surpresa de Tom e levantando a sobrancelha depois, num típico gesto de pedido para que ele continuasse a falar.
  – Bem... Eu esqueci. – ele falou, forçando um sorriso.
  – Sei... – ela disse sorrindo, sentando na moto.
  – O que você queria que eu dissesse? – ele indagou.
  – Não sei... Talvez a verdade. -ela respondeu.
  Tom olhou-a nos olhos durante um bom tempo, perguntando-se o que deveria dizer e o que, afinal, ela queria que ele dissesse.
  – Bem, talvez eu realmente não goste muito dele... – o garoto falou por fim.
  – Hum... Você tem ciúmes dele? – ela perguntou, colocando uma mão na nuca do garoto.
  – Ciúmes?! Essa palavra não existe no meu dicionário! - ele respondeu sorrindo. – O problema é que ele não parece ter percebido que já perdeu.
  – Quem perde uma batalha pode ganhar a guerra... – Duda falou com um sorriso malicioso.
  – Pois pode apostar que essa guerra eu já ganhei também. – Tom disse com um sorriso vitorioso, beijando-a logo depois.
  Acabaram almoçando e jantando no lugar onde estavam, só voltando para casa tarde da noite. Tom chegou cansado e foi direto para o quarto tomar um banho e depois assistir TV e Duda foi para o seu. A garota entrou no chuveiro e, enquanto a água caía sob sua pele, ela pôde refletir melhor sobre o dia que teve. Tom estava diferente ou ela só o havia conhecido realmente hoje? Ela não sabia dizer qual das duas alternativas estava certa, talvez um pouco de cada uma. Contudo, isso não era o que realmente a incomodava. O que ela sentia por ele e a hora de sua partida, cada vez mais próxima, estavam mexendo com ela. Talvez Tom merecesse uma chance. Talvez ela merecesse essa chance. Talvez ela devesse dar essa chance aos dois.
  A garota fechou o chuveiro e saiu do banho. Mesmo enquanto se arrumava não conseguiu deixar de pensar em tudo aquilo, em toda aquela situação. Abriu a porta do chalé e ficou observando a lua por um bom tempo. Procurava por respostas. Tinha medo de se entregar a Tom e isso só tornar sua partida mais sofrida... “Sabe de uma coisa? Talvez nós dois precisemos de uma chance... Eu não posso deixá-lo sem saber como teria sido...”, ela riu de seus próprios pensamentos e, decida, rumou até o chalé do garoto.

  Duda entrou no quarto sorrateiramente. Tom estava deitado na cama, assistindo à televisão, quase pegando no sono. Ela fechou a porta e trancou-a de chave, depois se encostou a ela, olhando para ele, dando um sorriso malicioso e, ao mesmo tempo, tímido. Tom olhou-a desconfiado. “O que está se passando nessa cabecinha?”, perguntou-se ele.
  Ela olhou rapidamente para baixo, como se procurasse por algo que a desse coragem de prosseguir, e levantou o olhar para o garoto. Ali estava sua razão para continuar, ali estava sua razão de entregar-se. Era ele e, principalmente, era aquele seu jeito de olhá-la que despertava nela todos os desejos e toda a coragem para saciá-los. Ela mordeu o lábio inferior, foi até a cama e engatinhou até ele. Tom sentiu o seu coração batendo forte dentro do peito. “O que está acontecendo? O que ela está fazendo? Quer me deixar louco?”, ele se perguntou atordoado. Ela sorriu como se lesse os pensamentos dele e parou de engatinhar com o rosto bem próximo ao do garoto. Sentia a respiração ofegante de Tom batendo suavemente na sua bochecha e perdeu-se em seu olhar por um bom tempo. Aquele olhar atordoado, repleto de dúvidas, mas que ainda trazia aquele brilho intenso, como se soubesse o que, na verdade, ela queria.
  A garota não aguentou apenas olhá-lo e beijou-o. Beijou-o intensamente, mostrando-o o que ela ansiava. Mostrando todo o desejo que ardia em seu corpo. Mostrando que ela finalmente decidira se entregar a ele.

   Feels like you made a mistake
  Parece que você cometeu um erro
  You made somebody's heart break
  Você partiu o coração de alguém
  But now I have to let you go
  Mas agora preciso te deixar ir
  I have to let you go
  Tenho que deixar você ir

  Tom juntou toda a força que possuía para resistir àquela investida e segurou-a pelo ombro, afastando-a dele. Olhou bem fundo nos olhos agora cobertos de suspeitas de Duda e perguntou:
  – Você tem certeza que quer isso?
  “Tom Kaulitz, perguntando isso? Meu Deus, eu devo ter errado de quarto”, pensou ela.
  – Tenho. Por quê? Você não quer? – indagou, insegura.
  – Quero! Claro que eu quero! – respondeu Tom com um sorriso, e seus olhos passavam para Duda o que ele realmente sentia. “Ele está... com medo?”, perguntou-se ela sem entender.
  – Então, o que está esperando?! Faça alguma coisa! – exclamou ela.
  Ele olhou-a indiferente e sorriu. Não iria deixar que ela partisse seu coração como fez com tantos outros. Não deixaria que aquela noite fosse apenas mais uma de sexo na vida dos dois. Ele a daria mais que isso.
  Pegou uma mecha de cabelo dela e passou por detrás da orelha. Olhou-a intensamente, como se apenas com um olhar pudesse tê-la. Duda corou e teve vontade de desviar o olhar, mas não conseguiu. Era como se ela sempre tivesse esperado por aquele momento, por aquele olhar, por... Ele.
  Tom beijou-a delicadamente no rosto e voltou a fitar os olhos dela. Gostava de ver a confusão neles. Beijou-a novamente, dessa vez no canto da boca e ela fechou os olhos. Ele sorriu e passou a mão no rosto dela. Ela abriu os olhos e, dessa vez, a confusão havia sumido. Levou a mão ao rosto dele e acariciou-o. Depois passou os dedos pelos lábios. Então segurou o rosto do garoto e beijou-o. Ele correspondeu. Um beijo delicado, um beijo carinhoso. Era como se fosse a primeira vez. Mas não deixava de ser, era a primeira vez deles. A primeira vez que eles se entregavam totalmente um ao outro.

  You left a stain
  Você deixou uma mancha
  On every one of my good days
  Em todos os meus dias bons
  But I am stronger than you know
  Mas sou mais forte do que você pensa
   I have to let you go
  Tenho que te deixar ir

  Tom deitou-a na cama ainda beijando-a. Logo seus beijos passaram para o pescoço e quando voltaram à boca já não traziam a mesma calma. Tinham urgência. Urgência daquele ato de entrega, daquele momento só deles no qual ninguém mais importava. O mundo poderia acabar naquele momento e eles não perceberiam. Ele daria tudo a ela, tudo que um dia ela tinha dado a ele, todos aqueles momentos bons que ela o propiciou, ele a devolveria em dobro.
  Tom sentou-se na cama trazendo consigo o corpo de Duda. A garota tirou a blusa dele num ato rápido e ele tirou o vestido dela com a mesma pressa. Jogou as peças no chão, segurou-a pela cintura e puxou-a para ele, fazendo com que seus corpos se colassem. Beijou-a, dessa vez com mais intensidade e desejo. Suas mãos desatacaram o sutiã da garota e depois continuaram descendo pelas costas dela, sempre apertando mais o corpo da garota contra o dele. Seus beijos desceram para o pescoço e ele mordeu levemente o lóbulo da orelha dela, fazendo o corpo da garota se arrepiar suavemente.
  A separação de seus corpos durou apenas o tempo dele tirar o resto de suas roupas e o que ainda a cobria. Olharam-se novamente e a respiração hesitante pareceu falhar por um minuto. Era como se o ar que os preenchia tivesse faltado. Era a necessidade que eles tinham um do outro. Era a noção de tempo, espaço, lugar que havia sumido. Era mais que o desejo, era o amor que emanava de seus corpos. Em cada toque, em cada carícia, em cada olhar, eles se rendiam um ao outro.

  No one's ever turned you over
  Nunca ninguém te recusou
  No one's tried
  Ninguém tentou
  To ever let you down
  nunca te deixar mal
   Beautiful girl
  Garota bonita
  Bless your heart
  Deus abençoe seu coração

  Tom deitou-se por cima dela e com a boca percorreu cada lugar daquele corpo que parecia clamar por ele. Beijou, mordeu e lambeu levemente os seios dela, enquanto ouvia-a sussurrar seu nome e gemer.
  Eles estavam cada vez mais ousados em suas carícias e as costas de Tom já traziam as marcas deixadas pelas unhas da garota. Naquela troca de prazer ele olhou-a intensamente e tocou em seu sexo. Viu Duda morder o lábio e começou a estimulá-la, com apenas um dedo, como se pedisse passagem, mas logo esse número aumentou. A garota gemia de prazer e pedia que ele acabasse com aquela tortura. Mas ele não acabaria com aquilo agora. Não até que ele tivesse a certeza de que ela era sua. Corpo, alma e coração. Ele a queria. Precisava que ela se rendesse totalmente a ele.
  Parou com os dedos por um momento e beijou todo aquele corpo suado. Beijou aquela boca com astúcia e descansou a cabeça no peito dela depois, enquanto sua mão descia rápida e ágil pela barriga da garota, fazendo o corpo dela estremecer. Queria escutar aquele coração batendo apressado, batendo descompassado graças aos toques dele. Queria ter a impressão de que ele lhe pertencia.

  I got a disease
  Eu tenho uma doença
  Deep inside me
  Dentro de mim
  Makes me feel uneasy, baby
  Me sinto ansioso, baby
  I can't live without you, tell me
  Não posso viver sem você, me diga
  What am I supposed to do about it?
  O que eu posso fazer sobre isso
  Keep your distance from it
  Mantenha sua distância
  Don't pay no attention to me
  Não preste atenção em mim
  I got a disease
  Eu tenho uma doença

  Então percorreu novamente o corpo da garota com sua boca, deixou que sua língua conhecesse cada pedaço daquele corpo. Alisou as coxas dela e depois as agarrou com força, abrindo-as para ele. Foi aí que a penetrou devagar. Os movimentos foram ficando cada vez mais rápidos e mais fortes. E a entrega mais desesperada, mais insana.
  Duda entrelaçou as pernas nas costas do garoto, tornando os movimentos ainda mais profundos. Ela gemia e gritava seu nome a cada investida mais forte do garoto. Tom escutava ela chamar-lhe e beijar-lhe ao mesmo tempo. O suor, os cheiros, os corpos haviam se fundido naquele momento de paixão. E cada beijo, cada toque, parecia pedir mais.
  “Por que você não pode me dar apenas prazer, Tom? Por que você tem que me dar amor também?”, Duda pensava enquanto sentia o calor que emanava do corpo dele. Naquele momento ela percebeu que o seu coração não era mais dela. Há muito não a pertencia mais. Ele roubou-o sem que ela percebesse. E a cada toque dele, ela se sentia mais completa. Era ele o que ela sempre esperou, afinal? Então o que faria sem ele? Como seria viver sem ele? Precisava manter distância, não podia se entregar por completo, não podia deixar que ele percebesse que ela já o pertencia.

  Feels like you're making a mess
  Parece que você está fazendo uma bagunça
  You're hell on wheels in a black dress
  Você é um inferno de rodas com um vestido preto
  You drove me to the fire
  Você me levou ao fogo
  And left me there to burn
  E me deixou lá para me queimar

  Duda sentiu seu corpo ser invadido por uma incrível sensação de prazer, e os olhos de Tom mostravam que ele sentia o mesmo. Foi rápido e intenso e poderia significar o fim daquela noite dos dois, mas a garota não queria que aquilo acabasse tão brevemente.
  Com um movimento rápido ela esquivou seu corpo do dele. Arrancou todos aqueles lençóis que cobriam a cama e enganchavam-se em seus corpos e jogou-os no chão. “Agora é minha vez.”, pensou ela e um sorriso malicioso curvou seus lábios.
  Ela passou o dedo pela barriga bem definida dele e o corpo do garoto enrijeceu-se com seu toque. Tom tentou levantar-se e tomar o corpo da garota para ele, mas Duda não deixou que ele fizesse isso. Empurrou-o novamente contra a cama e sussurrou em seu ouvido:
  – Você não consegue mesmo se controlar, não é? – sem esperar a resposta do garoto, ela levantou-se da cama e vasculhou o chão com o olhar. Tom fitava-a sem entender e a confusão só aumentou quando ela voltou para a cama com o sutiã na mão.
  – O que você pretende com isso? – ele perguntou sem receber uma resposta.
  Duda sorriu e beijou Tom, puxou então os braços do garoto para trás e, com um movimento rápido, amarrou os pulsos dele com o seu sutiã.
  – O que você está fazendo?!
  – Caladinho... – ela disse pondo um dedo sob os lábios dele, enquanto sorria com astúcia.
  Ele não sabia o que esperar, seu corpo queimava antes mesmo de qualquer toque.

  Every little thing you do is tragic
  Todas as coisas que você faz são trágicas
  All my life before was magic
  Toda a minha vida antes era mágica
  Beautiful girl
  Garota bonita
  I can't breathe
  Não posso respirar

  Ela sentou-se ao lado dele na cama e passou a percorrer aquele corpo delicadamente com a ponta de seu pé, analisando-o. Vendo que com apenas aquilo Tom arrepiou-se, ela voltou a rir e passou a arranhar lentamente o seu abdômen, debruçando-se sob ele e beijando o seu pescoço. Ela mordeu a orelha do garoto e depois pôs o seu rosto na frente do dele, foi aproximando-se lentamente e ele logo começou a levantar o tronco, tentando alcançar a sua boca, mas não conseguiu. Um sorriso curvou os lábios de Duda e ela abaixou seu rosto rapidamente até o dele e mordeu seu lábio inferior com um pouco mais de força. Então ela desceu a língua pelo corpo dele, enquanto suas mãos tomaram seu membro, fazendo-o enlouquecer. Ele gemia e pedia que ela parasse com aquilo, embora esse não fosse realmente o seu desejo.
  Todos aqueles toques, todas aquelas carícias, por mais leves e rápidas que fossem, o levavam a loucura. Ele queria que ela acabasse com aquela tortura e o saciasse de uma vez. E ela pareceu obedecer quando se encaixou em seu membro e desceu devagar, deixando que ele aproveitasse cada momento. Segurava firmemente suas coxas e o movimento tornava-se cada vez mais profundo. Ela subia e descia lentamente, depois tornou a oscilação mais rápida, mais intensa e ele sentiu o ar faltar, não conseguia respirar.

  I think that I'm sick
  Acho que estou doente
  But leave me be
  Mas deixe estar
  While my world is coming down on me
  Enquanto meu mundo desaba sobre mim
  You taste like honey, honey
  Você tem gosto de mel, querida
  Tell me can I be your honeybee
  Me diga se posso ser tua abelha
  Be strong
  Seja forte
  Keep telling myself
  Eu me digo sempre
  That it won't take long 'till
  Que isso vai durar somente até
  I'm free of my disease
  Que eu esteja livre de minha doença

  Tom sentiu novamente aquela sensação de imenso prazer lhe invadir, mas ela conseguiu ser ainda mais intensa que a anterior. Duda sentiu que perdia todo o controle do seu corpo, um tremor percorreu-a inteira, assim como percorreu Tom. A garota segurou as coxas dele fortemente, tinha a impressão de que havia saído do seu corpo por alguns segundos, que todos os seus órgãos haviam parado de funcionar, era como uma morte súbita, intensa e inesperada. Tom finalmente conseguiu se desamarrar e, com um movimento rápido, ele se pôs em cima dela, deitando-a novamente na cama, sem parar em nenhum momento de possuí-la, queria tentar fazer com que aquele momento durasse o máximo de tempo possível. Ele fitou aqueles olhos que transbordavam de prazer e deixou que seu coração falasse por um momento.
  – Por você, eu esperaria a minha vida inteira...
  Duda não percebeu que seus olhos encheram-se de lágrimas nesse momento, apenas puxou o rosto do garoto de encontro ao seu e seus lábios tocaram-se, suas línguas entrelaçaram-se, dançando a procura uma da outra. O beijo apaixonado completou aquele misto de emoções pelos quais seus corpos eram rapidamente preenchidos.
  Quando finalmente conseguiram separar-se, esgotados, deitaram-se um ao lado do outro. Duda pousou a mão sobre o peito do garoto. Ela adorava sentir o coração dele palpitar inquieto dentro do peito. E sentiu as batidas irem se acalmando lentamente, assim como as suas. Fechou os olhos tranquilamente, escutando a respiração do garoto próxima ao seu rosto. Ele continuou admirando-a, enquanto brincava com a corrente que ela trazia no pescoço. “Finalmente você é minha... Só minha. E eu me sinto tão seu... Mas isso só vai durar enquanto eu te tiver só pra mim.”, ele pensou deixando que um sorriso curvasse seus lábios, mostrando que ele apenas estava tentando se enganar com aquelas palavras. Na verdade, ele já se sentia completamente dela, como se não tivesse mais poder sobre si mesmo, mesmo que ela realmente fosse capaz de deixá-lo, ele não saberia como faria para esquecê-la. Aqueles sentimentos que ela despertava nele... Ele nunca poderia imaginar que um dia experimentaria aquelas sensações.

Capítulo 41
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