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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Queen's Story

Escrita porLi Santos
Editada por Mariana

História integrante de “Winter Story”


Parte IV • Renovação

Tempo estimado de leitura: 12 minutos

  Na manhã seguinte…

  O silêncio ensurdeceu a todos.
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  Neste instante, a tropa liderada por %Ayo% caminhava sorrateiramente pela maior vila do leste do território de Kyoto. O cenário de destruição era terrível e entristecia a rainha que, apesar disso, tentava se manter firme para comandar seus soldados. Junto com a comitiva, encontrava-se o conde de Aquiles, Ikoma Mori, e seus soldados, juntamente com o duque de Monte Cristo, Ueno Kato, que também levou sua tropa. Em uma vila bem próxima, sob o comando do rei %Take% Matsui, os soldados do marquês de Dazzo, Hiroki Tanaka, auxiliam a todos. Shin também ajudava seu mestre.
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  Horas antes, enquanto ainda estavam na estrada a caminho de uma outra vila, chegou a informação de que o líder dos rebeldes e seu bando estavam saqueando essa vila no leste de Kyoto, aterrorizando os moradores que ainda estavam vivos quando a notícia foi disseminada. Infelizmente não foi esse o cenário encontrado por %Ayo% e seus homens. Tudo estava destruído. Casas queimadas, algumas ainda em brasa. As ruas tomadas por sujeira, principalmente sangue. O sangue de seus moradores que lutaram bravamente pela sobrevivência. Uma pena que a ajuda chegou tarde demais.
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  %Ayo% caminhava na frente sobre seu cavalo Zeus, sua espada em sua bainha, a mão sobre ela pronta para sacá-la e degolar quem a afrontasse. Zeus trotava devagar tendo sua rédea segura por uma das mãos da rainha. Os cabelos dela deveriam estar presos, porém, na pressa com que saíram da estrada desviando o caminho até a outra vila, negligenciou tal detalhe e isso não era importante agora.
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  Algo fez Zeus parar de repente.
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  Sentindo um aviso prévio, %Ayo% olhou para sua esquerda, vendo a flecha passar bem próxima a seus olhos e atingir a palha do telhado da casa perto dela.
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  — Majestade! — berrou Minoru, em alerta.
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  Todos prepararam-se para a luta e ela logo veio.
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  Muitos soldados rebeldes saíram detrás das casas, surpreendendo à tropa da rainha. Zeus ergueu as patas dianteiras, assustado, mas foi controlado por %Ayo% que sacou sua espada para golpear seu combatente que a atacaria. Os primeiros minutos desse conflito foram excelentes para ela, conseguiu eliminar todos que se aproximavam, mas, quando foi derrubada de seu cavalo e caiu no chão, cercada por dois rebeldes, %Ayo% se viu encurralada. Ela ergueu sua espada, mesmo no chão, e atingiu um deles no estômago, todavia o outro atingiu seu braço na brecha da armadura.
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  %Ayo% berrou de dor.
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  Ao ouvir o grito agonizante de sua rainha, Minoru correu na mesma direção, golpeando as costas do rebelde e, no segundo golpe, acertando seu pescoço. Ele caiu morto ao lado de %Ayo%.
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  — Estás bem, majestade? — indagou o guarda, aflito.
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  — Sim, ah… — %Ayo% gemeu, segurando o próprio braço.
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  Minoru a ajudou a levantar-se.
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  A aparência da rainha não lhe parecia das melhores. Estava pálida, ofegava bastante e parecia estar tonta, o que de fato era verdade. %Ayo% passava mal. O cheiro de coisa podre já incomodava desde que se aproximaram do vilarejo. Quando chegaram lá foi que ela reconheceu do que se tratava. Sangue. O odor forte do sangue de todo o vilarejo ardia as narinas da rainha, a fazendo enjoar com a própria saliva. Ela nunca havia sentido isso antes, a preocupava mais que a dor intensa que sentia na cabeça. Talvez não fosse sua doença, talvez fosse consequência do fedor de sangue acumulado. Tudo que %Ayo% sabia era que não conseguia mais segurar seu enjoo. Foi então que ela vomitou.
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  Minoru a amparou, segurando seus cabelos para trás e a conduziu, entre um enjoo e outro, até a mesma casa que fora atingida pela flecha disparada pelo inimigo. O guarda fechou a porta e acomodou a rainha em uma cadeira, onde %Ayo% voltou a vomitar.
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  — Majestade, por favor, fique aqui. É mais seguro — pediu em súplica.
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  — Eu estou bem, Minoru — claramente ela não estava.
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  — Perdoe-me, majestade, mas não me pareces bem — constatou o óbvio e implorou, ajoelhando-se ao lado dela. — Por favor, fique aqui.
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  Minoru sempre foi fiel à %Ayo% desde que eram novos. Cresceram juntos, treinaram juntos, riram juntos e até choraram as mortes da rainha Haru e do rei Yusuke juntos. Eram muito amigos.
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  — Tudo bem, Minoru, eu ficarei — rendeu-se a Matsui, sorrindo com leveza para seu guarda.
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  — Obrigado, majestade — agradeceu. — Por favor, cuide-se. Voltarei em breve.
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  Minoru estava assustado com o estado de sua rainha.
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  Ele sabia que precisava abrir caminho o quanto antes para voltarem imediatamente para o castelo. %Ayo% precisava de cuidados.
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  Poucas horas depois…

  %Take% lutava bravamente por sua vida e pela vida de seus companheiros.
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  Enquanto desfere golpes em seus adversários, %Ayo% e sua tropa recuava de volta ao castelo. Minoru conseguiu tirar a rainha de lá em segurança, colocando-a sobre Zeus, e cavalgando junto com ela até de volta a Kyoto. O ferimento no braço dela sangrava muito e estava sujo com lama. No meio do caminho ela sentiu calafrios, Minoru constatou o aumento na temperatura do corpo da mestra, o que só agravou sua preocupação. %Take% mal sabia o que ocorria com sua %Ayo%, mas logo saberia.
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  O guarda pessoal da rainha pediu a um dos soldados que fosse até o vilarejo vizinho de onde estavam e avisasse ao rei para que ele retornasse também. %Ayo% ordenou isso, preocupava-se em deixar %Take%, inexperiente que era, sozinho em batalha, por mais cercado de seu exército que ele estivesse. Assim que encontrou o rei consorte, o soldado avisou o ocorrido com a rainha, fato que assustou %Take%. O homem correu até Shin, que lutava com um dos rebeldes, e o avisou que retornaria. Shin matou seu oponente e correu atrás de seu mestre, montando em seu cavalo.
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  %Take% bateu seu pé na lateral de sua égua, Rubi, que disparou a cavalgar de volta ao reino.
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  Enquanto isso, a comitiva da rainha se aproximava dos portões do castelo. Minoru berrou, imponente, para que abrissem os portões e mandassem os curandeiros prepararem os cuidados, pois a rainha estava ferida. Zeus atravessou o jardim e cavalgou até a entrada no castelo. Rapidamente Minoru pulou do cavalo, ajudando a rainha a descer. %Ayo% estava ainda mais fraca. Não sabia como aguentou a viagem de volta, balançando em cima de Zeus e tendo o corpo em chamas internas, o braço latejando na ferida aberta. Alguns guardas do castelo ajudaram Minoru a levar a rainha até seu aposento, onde os curandeiros já a aguardavam. %Ayo% foi deitada em sua cama, suava frio. Teve o que restou de sua armadura retirada e parte de suas roupas também, deixando seu braço ferido exposto para facilitar o trabalho dos curandeiros. Um deles analisou a ferida, vendo-a enrugada e com uma aparência horrível. Certamente estava infeccionada.
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  — Teremos que usar as ervas mais fortes, majestade, as comuns não irão resolver — informou o homem em tom educativo mas, antes de se virar e pedir a seu assistente para trazer as ervas, teve as vestes puxadas por %Ayo%.
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  — Não, essas não — falou a rainha, ofegante.
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  — Majestade… — disse em tom aflito. Ele sabia que se não aplicasse logo as ervas poderia ser a condenação da rainha. — É essencial que…
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  — Meu sangue não desce há algumas luas — revelou em meio a forte respiração.
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  — Pelos deuses, majestade! — espantou-se o curandeiro, levando uma das mãos à boca. — Então a senhora está esperando um filho. Um herdeiro!
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  O barulho da porta se fechando chamou a atenção.
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  — Um herdeiro?!
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  A voz do rei ecoou pelo aposento.
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  %Ayo% rolou o olhar para a porta, vendo %Take% parado ali visivelmente com medo. O curandeiro abre caminho para que o rei se aproximasse e ele o fez. %Take% ajoelhou-se ao lado da cama, segurando a mão de sua esposa e a beijou com delicadeza.
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  — %Ayo%…
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  — Meu amor…
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  %Take% estava sujo, exibia um olhar amedrontado, temendo pela vida da esposa. Mas também tinha alegria em seu olhar, alegria por saber que tinha um herdeiro no ventre dela. Um fruto do amor ardente dos dois.
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  — Estás bem? Estás ferido? — perguntou %Ayo%, preocupada. %Take% ergueu o corpo, sentando-se ao lado dela na cama.
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  — Não estou ferido, minha rainha — informou. — Vosso braço…
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  — Ficarei bem.
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  — Majestade — chamou o curandeiro um pouco aflito. %Ayo% e %Take% o encararam. — Receio que tenha que aplicar logo as ervas, minha senhora, pois, em vosso estado, o mais prudente e tratarmos logo de vosso ferimento.
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  — Podes fazer, contanto que não sejam as ervas mais fortes. Sei que são as melhores nesses casos, mas isso mataria o meu filho — ela alisou a própria barriga. %Take% engoliu em seco.
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  — A outra erva demoraria para curá-la, seria doloroso, minha senhora — explicou o homem.
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  — Pois faças com a erva comum, por favor — voltou a pedir e sorriu.
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  — Tens certeza, minha rainha? — indagou %Take%, chamando sua atenção.
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  — Tenho, meu querido — ela chamou %Take% com o olhar, pedindo um beijo, que logo foi atendido. — Quero dar-te um herdeiro.
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  — Mas irá demorar para curar-te, meu amor, não seria melhor…
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  — %Take%… — falou, firme, porém de um jeito gentil. O rei suspirou.
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  — Está bem, está bem.
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  %Ayo% voltou a beijá-lo e, ao fim do beijo, ordenou que o curandeiro fizesse seu trabalho. Mesmo avisando que poderia dar errado, que poderia ser fatal para a rainha usar a outra erva que retardaria sua cura, ele preparou o insumo e aplicou na ferida.
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  Foi uma recuperação difícil para %Ayo% Matsui.
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  Muitas e muitas luas depois…

  A paz reinava em Kyoto.
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  A guerra por território havia acabado e o exército de Kyoto vencido. Após serem expulsos, os rebeldes – que eram em menor número, mas faziam tanto estrago quanto um grande exército – que sobraram fugiram de volta para suas terras. Os reis que os apoiaram também aceitaram a vitória do reino de Kyoto e, finalmente, se curvaram diante do reinado de %Ayo% Matsui que hoje estava recuperada de seu ferimento de guerra e prestes a dar à luz ao seu herdeiro. Ainda não se sabia se seria um menino ou uma menina e nem se tinha apenas um bebê dentro do ventre da rainha, mas, o que era certo, era a determinação da soberana que jamais se deixou abalar por adversidades. %Ayo% enfrentaria tudo sozinha, com louvor. Mas, saber que tinha aliados queridos ao seu lado e, acima de tudo, ter %Take% ao seu lado, a levaria para as mais incríveis conquistas.
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FIM

  Nota: Esta querida fic só existe porque a dona Cami falou "hmm, e se tivesse continuação de Winter Story, hein? Seria ótimo…" E tá aí a continuação hahaha confesso que queria fazer mais coisas, algo mais profundo mostrando mais a vida da rainha Ayo, MAS não ia dar tempo e eu dei uma leve travada kkkkry mas enfim, espero que tenham gostado, de verdade. E esta história já serve como presente de aniversário do Take!! Meu muso inspirador. Parabéns, Take, meu amor!! Te amo, baby ;) <3333 #45yearsago meu coroa gostoso.

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