ENTRE LOBOS E HOMENS

Escrita porRay Dias
Revisada por Lelen

Nota de autora inicial: Essa é uma fanfic escrita em 2012 por mim, postada em outros sites anteriormente, agora, a história está entrando no Espaço Criativo sob nova revisão e edição. Para quem leu antes, há mudança de narrador e algumas cenas.
Playlist da história


Capítulo Nove • Uma nova sensação

Tempo estimado de leitura: 37 minutos

  Depois que %Luna% tomou banho e retornou ao quarto, Jacob bateu à porta do mesmo.
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  — Entre… — a mulher murmurou.
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  — Com licença, %Luna%… Precisa de alguma coisa?
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  — Só irei precisar de roupas de cama. Você pensou em tudo, menos nisso. Pensou até demais, eu diria. — Ela sorriu erguendo o pacote de absorventes.
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  Jacob que evitava a encarar vestida em sua camisola, a qual o mesmo pegara muito rápido sem dar importância ao estilo, ao olhar para a direção das mãos dela erguendo o pacote, estava muito constrangido.
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  — Dê um desconto… Eu fiz um grande esforço pensando no que uma mulher precisaria para dormir em uma casa só de homens. — Sorriu.
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  — Está de parabéns! Superou as malas que eu faria, até trouxe meu creme corporal — %Bedingfield% mencionou ainda sorridente pelo constrangimento aparente de Jacob.
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  — Hum… É… Escute, eu vou tomar um banho, você quer comer alguma coisa? Pode ficar à vontade, ok?
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  — Tudo bem, obrigada.
  Assim que ela agradeceu, Jacob fechou a porta saindo, e %Luna% sorriu de um modo confidente, como se percebesse estar se divertindo pelas maneiras tímidas de Black. Encarou-se em suas roupas de dormir, observando as pernas expostas. Não era uma camisola do tipo provocante, mas certeza que ela não deixaria de trazer um pijama de moletom, afinal, como Jacob dissera, era uma casa de homens, e se ela dormisse no sofá?
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  %Luna% estava sorrindo e tentava imaginar a cena de Black em sua casa, no meio de seu quarto tentando preparar a mochila. Apesar de corada pela invasão à sua intimidade, ela sorria com as expressões que sua mente criava, ao pensar no momento em que ele fazia uma mala de mulher. Enquanto sua imaginação a induzia a criar aquele cenário, ela pegou o seu creme e começou a passá-lo nas pernas. Jacob deu dois toques na porta e a abriu, entrando de repente e fugindo o olhar de %Luna%, novamente. Já ela sorria ladina por achar um tanto fofo o modo como a pele naturalmente avermelhada dele, corou ainda mais.
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  — Esqueci de pegar a minha roupa, me desculpe — ele disse.
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  Black movimentava-se pelo quarto, sem olhar para %Luna%, e diferente do que uma postura de timidez soava, ele não se encolhia. Pelo contrário, o Jacob constrangido estufou o corpo e fechou o semblante, tal como fazia quando estava bravo ou sério com algo. %Luna% escondeu um risinho o observando, e percebendo o motivo pelo qual era difícil ler ou constatar o que Black sentia, afinal, ele não tinha expressões e trejeitos diferentes para cada sentimento, o que o tornava às vezes um mistério, um enigma difícil de decifrar.
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  Ela ficou analisando o quarto do rapaz até que ele voltasse, sem saber exatamente em que lugar da casa ela dormiria. A chuva que há minutos começara e chegou branda, de repente demonstrava a presença dos relâmpagos, trovões e grossos pingos de água. O frio também aumentava, fazendo com que ventos gelados adentrassem a janela da cabana. O barulho das gotas chuvosas caindo nos telhados e na floresta ecoava ao ponto de %Luna% nem mesmo escutar a própria respiração. Vasculhando a pequena mochila preparada por Black, constatou-se que não havia roupas de frio na mala, e a mulher nem as esperaria, visto que ninguém ali era tão friorenta quanto ela. Sendo assim, Black nunca pensaria que ela poderia sentir, frio.
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  Era até engraçado! Ele pensou em coisas tão pequenas e cuidadosas, e no mais provável, ele não pensou… %Luna% sentir frio… Se fosse Embry, pensaria. Aquele pensamento surgiu-lhe de assalto. Talvez, se Black a conhecesse como Embry, ele também percebesse o quanto ela era sensível às baixas temperaturas, mas varrendo em sua mente as informações trocadas entre ela e Embry, e entre ela e Jacob… %Luna% se empertigou com uma dúvida: o que exatamente Embry sabia sobre ela?
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  A mulher chegou à conclusão de que Embry Call nada sabia a seu respeito. Se não fosse aquela conversa sobre o corpo dele ser quente, ele não perceberia a temperatura friorenta dela naquela tarde da reserva, e então, talvez ele nem lhe trouxesse aquele casaco próprio. Não foi exatamente uma projeção de cuidado dele, foi uma constatação de que “%Luna% está com frio”. Analisando melhor, Jacob sabia muito mais sobre ela, somente pelo dia em que havia contado a sua história para a tribo. Um dos dias em que Embry não estava presente. %Luna% franziu as sobrancelhas ao perceber aquilo tudo: ela e Embry nem tiveram tempo de sentir ou serem “tanto” um para o outro. Na teoria, ela vinha passando muito mais tempo com Jacob, então por que o pouco caso de Call a feria daquele jeito?
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  Quando Black entrou no quarto, %Luna% não o escutou por causa da chuva. Ela estava pensativa, encolhida em seus próprios braços, e mexia nas pequenas miniaturas de madeira que o rapaz esculpiu. Então sentiu uma borrifada no seu pescoço e se virou, assustada.
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  — Eu me esqueci de trazer o seu perfume…
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  — E quem disse que eu gosto do seu perfume?
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  — Ninguém disse, mas agora está borrifado. — Jacob se aproximou dela, a cheirando levemente. — E sinceramente? Está ótima com meu cheiro. — Black sorriu, de um modo quase sedutor, mostrando apenas uma parte de seus caninos e se afastou caminhando de volta ao seu guarda-roupa, secando os cabelos com a toalha.
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  %Luna% estava inerte, de frente para as costas largas e perfeitas do rapaz, um pouco chocada com o que lhe pareceu ser um flerte. Sua mente começava a beirar a insanidade e a mulher travava uma batalha interna consigo. Mordeu os lábios e, de olhos fechados, mentalizava: “Não! Ele não! Não pense em nada, %Luna%!”. Quando abriu os olhos, deparou-se com Black a encarando, curioso.
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  — Tudo bem? — perguntou a ela se aproximando em passos lentos.
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  — Sim, é só… — %Luna% tremia por frio e nervosismo, e nem pôde justificar-se de que estava com frio, pois Black a tocou em seus braços e a mulher, tensa com a aproximação e textura da mão dele em sua pele, prendeu a respiração.
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  — Está gelada.
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  — Convenhamos… Está muito frio.
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  — Vá se deitar. Quer que eu te prepare um chá?
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  — Não, obrigada. Onde eu durmo?
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  — Na minha cama, é claro — ele pronunciou certeiro, e a morena ficou parada, com olhar fixo aos dele, que correspondia. Mas Jacob não tinha uma expressão alarmada como a dela, e vasculhando o rosto dela com mais cuidado, ele sorriu ao constatar o que a preocupava:
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  — Eu vou dormir no chão, %Luna%. — Ele começou a rir.
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  — Tem certeza?
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  — Quer que eu durma com você? — Ainda zombando com a cara dela, ele perguntou de um jeito atrevido.
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  — Não, mas eu posso dormir no chão! Até porque é a sua casa… ou no sofá!
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  — Cala a boca. — Ele fechou os olhos e abaixou a cabeça.
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  Jacob jogou sua toalha em cima de uma cadeira, foi até o armário e pegou um cobertor forrando um colchonete no chão, depois jogou uma almofada por cima. Em seguida, trocou as fronhas de sua cama e preparou-a para ela se deitar.
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  — Muito cavalheiro da sua parte.
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  — Vou pegar um cobertor para você.
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  — Não precisa! Eu me cubro só com o lençol mesmo.
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  — %Luna%, você está gelada!
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  — Eu estou bem. Obrigada.
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  — Então tá… Eu não gosto de dormir com muita roupa, você se importa?
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  — Percebi pelas roupas que você me trouxe — zombou ela apontando a própria camisola. — Não me importo não, fique à vontade.
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  Black assentiu afirmativo e tirou a calça de moletom, ficando apenas de boxer preta, e por mais que %Luna% houvesse dito que não se incomodava, ela também não esperava por aquilo. Ele continuou falando com ela, que por sinal desviava qualquer olhar para ele. Sem nem mesmo encará-lo, %Luna% se lembrava da cena em que eles se encontravam de manhã naquele quarto, então imagine se ela ficasse admirando aquele corpo semidesnudo? E até onde aquela ação de Black não foi intencional?
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  — O que há de errado com a camisola que eu te trouxe? É a mesma que você vestia no dia que eu dormi na sua casa.
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  Então %Luna% mais uma vez encarou a peça em seu corpo e só então percebeu o fato. Realmente era ela. Ele gravou a camisola que ela usou naquele dia!
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  — E olha que havia algumas roupinhas bem provocantes por lá. Fui até educado — disse a olhando e sorrindo sacana.
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  — Black! — %Luna% percebeu o rosto corando, desconcertada, decidiu se deitar e se enrolar naquele lençol enquanto Jacob, ainda rindo da cara dela, se aproximou devagar. O que ele queria?
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  — Eu sou um bom rapaz… Boa noite, Loba! — disse em seu ouvido e beijou seu rosto.
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  Um ato que a pegou desprevenida e a fez virar o rosto para ele, sorrindo encantada.
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  — Boa noite, Black.
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  %Luna% o observou se deitando no chão tão desconfortável. Sem nenhum cobertor. Nem precisaria, afinal, ele tinha a pele mais quente de todos os quileutes. Ela havia notado isso, ou talvez, ela que estivesse quente. Demorou a pegar no sono e ficou olhando as costas largas do rapaz, até que, não se lembrando de mais nada, adormeceu.
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  Quando acordou, Jacob não estava mais dormindo, então %Luna% se espreguiçou e foi ao banheiro realizar sua higiene matinal. Retornou ao quarto e logo que entrou, Jacob surgiu com uma bandeja em mãos.
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  — Bom dia, Loba.
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  — Bom dia — respondeu sorridente com a cena.
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  — Senta aí.
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  Os dois se sentaram na cama dele, e Black colocou a bandeja entre ambos. %Luna% começou a analisar a bandeja de madeira delicada, também esculpida à mão. Lindos os detalhes talhados.
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  — Você gosta mesmo disso, não é? — ela perguntou tocando os detalhes do artesanato.
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  — Sim. E consigo ganhar dinheiro com isso também.
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  — É verdade…! Eu nunca lhe perguntei, com o que você trabalha, Black?
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  — Além de consertos mecânicos, como pode ver, eu faço marcenaria. Os Carters vendem meus artesanatos no mercado e eu também os disponho em alguns outros pontos da cidade. Entretanto, os consertos mecânicos rendem mais, porque faço para as cidades dos arredores também.
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  — E você não quer aceitar o meu dinheiro? Está vendo!
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  — Coma. — Ele a serviu rindo pela insistência dela naquele assunto do conserto do carro. Black lhe serviu uma torrada com geleia, uma xícara de café e comeu junto com ela, já encerrando o assunto pela incontável vez. — Você me deve dois favores por causa dos serviços com o carro.
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  — Tudo bem… Mas, eu quero pagar alguma coisa. Afinal, você também ajudou com a reforma da minha casa.
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  — Vou te contar uma novidade: estou terminando de construir a minha oficina na estrada. Então, como pagamento, você me ajuda com a pintura e decoração.
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  — Sério, Jacob? Nossa, isso é incrível.
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  — Demorou um pouco, mas consegui com meu dinheiro suado e economizado.
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  — Tudo bem, eu aceito.
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  — Ótimo!
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  — Alguém mais acordou?
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  — Não. Você madrugou.
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  — E você não? — Ela o cutucou e os dois se encararam e riram.
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  — Como está o café?
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  — Está ótimo.
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  Jacob fez uma careta como se não acreditasse nela.
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  — Está brincando? Olha isso, Black! — %Luna% apontou para a bandeja cheia de comidas. — Você caprichou. Está lindo e… Fofo. — Ela tentou medir bem as palavras antes de dizer qualquer outra coisa.
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  — Fofo? — Jacob a encarou apelativo.
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  — Bem, eu não encontrei outra palavra apropriada. Isso tudo é bem romântico, mas não é essa a atmosfera aqui, então… Eu só consegui pensar que…
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  — Eu entendi. — Ele piscou a interrompendo. — É de fato um ato bem romântico, mas não foi a minha intenção te seduzir. Fique tranquila. — %Luna% devolveu a expressão de quem não acreditava, dessa vez, no que ele dizia, e os dois riram mais uma vez.
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  — %Luna%… — Um breve silêncio enquanto comiam, e Jacob abaixou a cabeça com um jeito mais sério ao chamá-la e perguntar: — Como você está em relação ao Embry?
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  — Triste por não entender o que houve com ele. Ele se transformou em alguém que não reconheço… Fico lembrando o sorriso dele, Jacob… O brilho do olhar… Ele perdeu tudo isso. No que ele se transformou?
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  Enquanto dizia, algumas lágrimas fracas parecerem marejar os olhos dela e %Luna% as conteve. Não deveria sentir-se tão sensível daquele modo por bobeira. Jacob afastou a bandeja entre eles, se aproximou dela e, meio sem jeito, a abraçou.
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  — Desculpe por isso, %Luna%… — Ele apertou forte aquele abraço e ela estava quase se fundindo com ele. Para sua surpresa era tão bom estar ali com aquele Jacob. Daquele modo.
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  — Você não tem que desculpar-se por nada, Black.
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  — Eu sei como é triste e doloroso ver alguém que você tanto gosta se transformando em algo diferente… Em algo que você não gosta.
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  As palavras dele eram profundas e dolorosas. Jacob sabia exatamente do que estava falando e %Luna% não tinha a certeza de que falavam da mesma coisa.
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  — Você o ama? — A pergunta veio a ela de repente, de surpresa, e Black a proferiu ainda abraçado ao corpo dela.
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  Diante àquela pergunta, %Luna% ficou sem entender algumas coisas. Por que aquela pergunta? Por que logo Jacob estava perguntando aquilo? Ela sabia que não amava Embry, mas era tão difícil responder isso a Black! %Bedingfield% não entendia por que era difícil fazê-lo e, principalmente, que sensação estranha era aquela em ouvi-lo perguntar isso para ela, tão diretamente? Que receio era aquele de responder? %Luna% afastou-se do abraço de Black e ficou olhando em seus olhos de boca aberta.
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  — Não precisa responder… Desculpe.
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  — Não… Tudo bem. Eu quero que você saiba.
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  — E então… — Os dois continuaram se olhando, curiosos e silenciosos.
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  — Eu não amo Embry como homem. Tenho um profundo carinho por ele como um amigo, companheiro… Nós não tivemos nada concreto a ponto de nos apaixonarmos, eu acho. Mas eu estava curtindo conhecê-lo e ficar com ele, mas Embry está tão distante… Ele se coloca tão além do meu alcance agora que eu não vejo mais nós dois como antes…
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  Depois de escutá-la, Black a abraçou ainda mais forte e beijou a sua cabeça.
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  Após aquele início de manhã tão agradável, Billy bateu na porta do quarto e Jacob e ela se assustaram olhando para a porta, mas Jacob não a soltou. Continuou abraçado a ela, preocupando-se em jogar um lençol nas costas dela. %Luna% observou os gestos dele, ainda aproveitando o abraço, sem entender sua reação e não imaginando que Billy abriria a porta, porque se imaginasse, teria se afastado.
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  — Entra, pai!
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  No mesmo momento ela corou, assustada pelo que Jacob pretendia.
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  — Bom dia… Ah. Desculpe.
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  — Tudo bem, pai. — Black revirou os olhos.
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  %Luna% ainda estava surpresa pela situação, mas continuou abraçada com Black. Acenou para Billy, um pouco tímida. Afinal, o que ele pensaria?
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  — Vou preparar o café, se arrumem.
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  — Pai… — Jacob sorriu observando o pai voltar. — Eu já fiz tudo.
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  — Ah, então desculpe… Não vou mais atrapalhar. Vocês fiquem à vontade.
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  Foi inevitável que assim que Billy saiu, eles caíssem no riso. Se soltaram e novamente Billy bateu à porta. De súbito, Black a abraçou de novo, a deixando ainda mais desentendida.
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  — Ér… %Luna%… Ainda está de pé a pescaria? — Billy perguntou e Jacob fez uma careta zangada para ele. — Tá, desculpe… Não vou mais incomodar! Tchau. — O homem fechou a porta e Jacob permaneceu rindo, então soltou o corpo de %Luna%.
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  — Por que fez isso?
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  — Meu pai sempre me deixa sem graça, é bom vê-lo sem graça também. Desculpe, mas tive que aproveitar, eu não tenho muitas chances assim de pregar peças do tipo.
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  Não tem muitas chances assim? Ele não se via no espelho ou o quê? %Luna% concluiu que Jacob não era de muitos namoros ou de namoros sérios em casa.
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  — Entendo, mas você vai desfazer o mal-entendido… Imagina o que ele está pensando agora — dizendo isso, %Luna% arregalou os olhos e tampou o rosto se jogando de costas na cama.
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  Black se levantou, a puxou fazendo ela ficar de pé em frente a ele.
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  — Ele deve estar pensando que nós nos amamos. Só isso. — E puxou a mulher para mais perto e a abraçando, beijou seu ombro. — Vamos! Você tem um longo dia, lobinha.
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  Após um bom banho, roupas apropriadas e todos os aparatos de pescaria em mãos, Charlie, Billy e %Luna% seguiram à praia. Pescaram em uma encosta um pouco afastada da reserva. Até que %Luna% se saiu muito bem na atividade, o que lhe rendeu o título de “anzol de ouro” entre os dois mais velhos. A mulher riu divertida com tudo aquilo e um pouco antes de irem embora, %Luna% decidiu parar a sua pesca.
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  — Certo, eu vou dar uma parada e deixar um pouco de peixe para vocês, senão vocês irão passar um vexame quando voltarmos.
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  — Muito humilde da sua parte, querida — disse Charlie brincalhão.
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  Ela foi andando pela encosta e, no meio de algumas pedras onde as ondas arrebentavam, avistou um tipo de alga diferente. Algas laranjadas presas às pedras. O lugar não era de muito fácil acesso, mas devagar conseguia-se chegar lá. Era perigoso, pois as ondas arrebentavam fortes ali, a maré estava baixa e %Luna%, não conhecendo o tempo de intervalos de altos e baixos dela, decidiu ser rápida para não sofrer nenhum mal.
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  Conseguiu, com um pouco de dificuldade, arrancar algumas amostras da alga pela raiz. Saiu rapidamente dali e ao voltar para os pescadores, %Luna% depositou a planta em um recipiente com água do mar. A raiz da planta se mexia como se estivesse viva, então, fazendo um teste, jogou uma pedra dentro do recipiente, e quando as raízes a encontraram agarraram-se a ela. Não era uma planta marinha, era uma espécie de Rhodophyta. Uma planta animal. %Luna% voltou ao local onde as encontrou, e percebeu que elas se nutriam do limo que ficavam nas pedras, então raspou um pouco daquele limo e jogou no recipiente.
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  Ao fim da manhã voltaram à reserva. Charlie decidiu preparar o almoço na casa de Sue, e enquanto %Luna% limpava os peixes e ajudava Sue com o almoço, o delegado admirava as duas. Sue revelou para %Luna%, então, que Charlie via nela uma figura filial. Gostaria de se aproximar da garota como um pai, primeiro porque gostava muito de %Luna%, e segundo, porque ela ainda representava algo de sua antiga filha. %Luna% deduziu que para ele sentir tanta falta desse tipo de relacionamento, Bella de fato o abandonara ou algo muito grave os afastara. Também ficou estranhando a forma como Sue falara: “antiga filha”…
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  O almoço foi ótimo, tranquilo e todos ficaram sabendo do posto de “anzol de ouro” cujo Billy e Charlie fizeram questão de espalhar. Era sempre tão magnífico para %Bedingfield% estar com os quileutes.
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  Após o almoço ela sentou-se atrás do grande carvalho e ficou pensando em como a sua vida fora tediosa nas semanas em que se afastou deles. Decidiu-se em nunca mais fazer algo assim, por mais difícil que fosse, até porque Jacob agora se tornara um amigo especial, e ela não se afastaria dele. Aquela era a chance de conhecer o mesmo Jacob Black que foi relatado nos e-mails de sua amiga há alguns anos. Aquele ser tão adorável… Estranhamente, contudo, %Luna% não sentia a possibilidade de conhecer aquela mesma pessoa, porém estava gostando daquele ser atual, do seu tipo de Black e, ainda que o tipo descrito por Bella soasse mais encantador, o seu Jacob era, da sua maneira, muito mais incrível.
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  Então aquele ser magnífico e misterioso de pele avermelhada, olhos profundos, sorriso tímido, corpo tentador, toques pecaminosos, costas largas como um papel virgem em que %Luna% desenharia as suas melhores rasuras, se aproximou sentando ao seu lado.
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  — Pensando em quê?
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  — Em como eu consegui ficar todo esse tempo longe da energia desse lugar… Entre outras coisas que você não precisa saber…
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  — Por quê? — Ele olhou curioso e sorridente.
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  — Porque são coisas íntimas. — No mesmo momento em que o respondeu, Leah desceu para a praia de La Push.
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  Ela passou pelos dois sorrindo e abaixou a cabeça, depois lançou um olhar cúmplice para %Luna% que acenou de volta para ela com um sorriso.
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  — Por que ela te olhou desse jeito?
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  — Não sei… Ela está sendo gentil. — Black encarou a morena em dúvida, já que ele sabia claramente o que Leah havia pensado.
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  — Olha o que eu tenho para você — ele disse lhe estendendo uma caixinha.
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  Ao abri-la, era uma escultura em miniatura de um rádio feita em madeira. Tinha até uma anteninha de metal.
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  — Que coisa mais legal e fofa…
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  — Argh… Fofa… — Black riu. Sorrindo orgulhoso, revelou: — E funciona, tá?
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  — Jura? Mas como? É de madeira.
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  — Só por fora, eu instalei um pequeno esquema de som dentro, os botões funcionam e você escolhe as estações aqui. — Ele explicou e girou um dos botões. — Mas não pega muito bem, porque a frequência é baixa.
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  %Luna% escolheu uma estação aleatória, e no momento tocava uma música brasileira, a qual ela conhecia, bem antiga e uma das suas favoritas. A mulher começou a cantar, mas Jacob não entendia nada, então ela foi recitando a tradução para ele:
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  “Talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida. Então a gente vai fugir para o mar, eu vou pedir pra namorar, você vai me dizer que vai pensar, mas no fim vai deixar. Talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida. Sem ter mais mentiras pra viver, sem amor antigo pra esquecer, sem os teus amigos pra esconder. Pode crer que tudo vai dar certo…”
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  — É linda — Jacob disse quando ela terminou de recitar.
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  — Sim, as canções brasileiras são lindas.
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  Jacob ficou a olhando de uma forma tão diferente… De repente, ele colocou a mão no rosto de %Luna% e continuou olhando em seus olhos. A garota teve a leve impressão de que estavam muito perto, então, Bruh Ateara apareceu chamando por ele. Sue observava de longe a cena dos dois, e ao notar que ela os percebia, %Luna% lhe sorriu sem graça. Sem dúvida, havia acontecido alguma coisa ali, um clima constrangedor, diria.
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  — Fazendo o que escondido aí, Jacob? — disse Bruh depois que se aproximou de onde os dois estavam sentados, escorados no tronco do carvalho.
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  — Tentando passar despercebido por você. Não vai cumprimentar a %Luna%?
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  Bruh revirou os olhos e simplesmente se afastou, ao notar como Jacob a encarava impaciente. %Luna% não queria ter que lidar com as criancices da Ateara jovem e ainda teria que se preparar para o jantar à noite. Se levantou, agradecendo a Jacob pelo presente e caminhou até Sue que balançava na rede em sua varanda ainda, a olhando desde o momento que %Luna% flagrouClearwater os espiando.
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  — Sue…
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  — %Luna%. — Ela sorriu para a mais jovem, de forma doce e amigável e aquilo deixava %Bedingfield%, ainda mais constrangida. — Venha aqui, quero conversar com você.
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  — Claro.
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  Curiosa e receosa de que conversa Sue Clearwater gostaria de ter com ela naquele momento, %Luna% se aproximou ainda mais da mulher, que havia se erguido da rede e sentado nela.
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  — Billy me contou sobre você e Jake. E eu estou muito feliz, eu sabia que…
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  — Sue! — %Luna% a interrompeu. — Jacob fez uma pegadinha com o pai dele…
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  — Como?
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  — Estávamos apenas tomando café e conversando sobre minha situação com Embry. Black tem sido muito amigável. Eu me descontrolei um pouco e ele me abraçou, foi só. Mas quando o Billy bateu na porta ele quis deixar o pai constrangido e decidiu não me soltar. Uma brincadeira dos dois, algo do tipo, eu não entendi muito bem.
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  — Ah… Desculpe, eu estava vendo vocês e pensei que finalmente…
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  — Não… — Dando conta do que ouvira, %Luna% perguntou curiosa: — Espera… Finalmente o que, Sue?
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  — Nada. Bobagem… O que você queria me dizer?
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  — Eu queria me despedir. Ainda tenho o jantar de hoje e… Está na hora de ir.
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  — Não dê importância para a Bruh. Ela ainda é só uma garota com um amor platônico de adolescência.
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  — Leah já me falou.
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  — Fico tão feliz por Leah ter se dado bem com você… Olha, %Luna%, sei que tudo ainda está muito confuso. Sei que não é esse o Embry que você queria ver, ele tem passado por momentos difíceis e precisará da sua ajuda, mas não agora. Tudo vai se resolver. Nós estamos tentando ser… Sutis.
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  — Sue, falando assim você só me preocupa mais…
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  — Não se preocupe, concentre-se em seu jantar.
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  — Obrigada. — As duas se abraçaram carinhosas.
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  Sue lhe recordava muito o modo como %Luna% imaginava que fosse a sua mãe… Toda vez que sua tia Pearl falava sobre ela, era do jeito de Sue que %Luna% a imaginava. Doce, sincera, amiga, enérgica, forte e muito amorosa.
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  — Embry está lá dentro. Vá se despedir. Garanto que ele está sofrendo tanto quanto você.
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  — Está certo, eu vou tentar.
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  Seguiu até o quarto onde Embry estava e o encontrou sentado na janela observando a mata. Soava tão triste… %Luna% não pôde deixar de se sentir angustiada quando o viu. O que fizeram com ele? Assim que a viu, Call caminhou até ela. Parou em sua frente, acariciou seu rosto e lhe deu um abraço forte.
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  — Desculpe! Eu vou te pedir desculpas por toda a eternidade…
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  — Pare com isso, Embry. Eu só quero entender o porquê… Assim eu vou saber como te ajudar, seja lá o que for.
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  — Não tem como ajudar, %Luna%… Mas eu quero que você se recorde sempre de tudo o que eu te disse. Quero que se recorde do Embry que você conheceu. E quero ver você feliz.
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  — Por que está falando assim? Eu não estou gostando do seu tom de voz… Embry…
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  — Eu não entendia nada antes, mas agora entendo tudo… %Luna%, você não veio aqui à toa… Você é muito importante para todos nós. Você é a chave de tudo… E eu te amo tanto… — ele disse e a abraçou novamente.
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  — Embry…
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  — Escuta… Eu quero, preciso e vou te proteger, mas por enquanto eu não posso ficar por perto. %Luna%, prometa para mim que você vai deixar a pessoa certa te amar?
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  — Por que está dizendo essas coisas confusas, Embry?
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  — Porque você não acredita no amor, %Luna%.
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  — Não acredito no amor? O que você está dizendo?
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  — Se eu dissesse que te amo aqui e agora, assim como o Erick, o que você diria?
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  — Só acho que amor é uma palavra muito forte para pessoas que não se conhecem direito.
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  — É exatamente disso que estou falando… O amor, na maioria das vezes, se manifesta imediatamente, %Luna%, pelo menos é assim conosco, os quileutes… E você tem que deixá-lo se aproximar de você… Entende?
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  — E como vou saber quem é a pessoa certa? O amor também fere, Embry.
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  — Você saberá…
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  — Você está querendo dizer que está realmente apaixonado por mim?
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  — Não te amo dessa forma, %Luna%. Mas a amo como alguém muito importante da qual eu deva cuidar.
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  — Eu também, Embry. Então me deixe cuidar de você!
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  — No momento certo você poderá… Tenha calma e confie na intuição do seu coração. Você é forte, garota, e muito especial.
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  %Luna% ainda não compreendia nada daquela conversa com Embry, mas também não tinha mais a necessidade pela urgência das respostas. Ele falara tão sinceramente, ainda que enigmático… E mesmo sem o entender, %Luna% confiava nele e sabia que deveria descobrir tudo na hora certa, seja lá o que fosse esse “tudo”. As palavras dele sobre ela não acreditar no amor caíram como um tapa de realidade. Será que ela se precipitou com os sentimentos de Erick e ele realmente a amasse? Será que ela não acreditava mais no amor? Ou fugia dele?
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  O que aconteceu com Embry, afinal? Ele nunca mais seria o mesmo! %Luna% tivera certeza quando ele pediu para que ela nunca se esquecesse dele, como o conheceu. Depois de dar a ele um abraço dos mais fortes que já dera em alguém, ela saiu dali. As lágrimas vinham quase compulsivas e rapidamente %Luna% entrou na casa de Billy, passando despercebida por todos.
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  No quarto de Jacob, %Luna% deixou todo aquele líquido ocular derramar-se por sua face quente e vermelha. De repente o medo encobriu seu corpo, sua alma, e ela se recordou dos noticiários que lia sobre aquela cidade. Pegou as suas coisas, mas não conseguiu sair dali. E nem deveria, não com aquela cara. Black abriu a porta agressivamente e ela se assustou largando a mala no chão. Ele a abraçou de forma desesperada e rápida.
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  — O que aconteceu? Embry me disse para vir vê-la!
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  — Nada. Eu só fiquei emocionada. Eu tive uma conversa muito bonita com o Embry e… Jacob, é tão complicado me conter apenas com as perguntas! Estou com medo do que irá acontecer, do que está acontecendo que eu desconheço… Estou me sentindo acuada… Sozinha…
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  — Você não está sozinha.
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  — Eu sei… Eu sei. Provavelmente é só uma sensação tola.
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  Enquanto os dois estavam de novo abraçados, %Luna% pensou no que Sue quis dizer com “finalmente” ao falar de Jacob e ela. Se sentiu um brinquedo nos braços dele por causa da diferença de tamanho entre seus corpos, e começava a sentir um passarinhar no seu estômago toda vez que ele a abraçava daquele jeito. %Luna% pressentiu que aquilo não era boa coisa.
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  — Tenho que ir… Ainda vou a Seattle.
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  — Eu te levo.
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  — Não precisa, Black, como você vai voltar?
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  — Eu faço questão.
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  — Não. Fique aqui com seus amigos.
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  — Agora que Bruh vai começar a frequentar mais nosso lado da reserva, eu quero mesmo é me distanciar.
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  — Por que ela vem para cá?
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  — Coisas do Quil… — ele disse um pouco nervoso, pigarreando.
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  — Ela te admira. Só isso.
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  — Não, ela imagina coisas. É diferente. — Os dois ficaram em silêncio. — Como você vai para Seattle?
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  — Steve vai me buscar, nós iremos com meu carro.
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  — Steve? — Ele desconhecia o nome.
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  — O funcionário que pega o turno da tarde na farmácia. — %Luna% riu com a falta de atenção de Black.
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  — Ah! É… — Ele sorriu sem graça se lembrando do rapaz, e sem o menor filtro ou raciocínio lógico, perguntou: — Vocês estão juntos?
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  — Black, que tipo de garota pensa que sou? Eu estava envolvida com Embry!
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  — Estava? — Ele olhou surpreso.
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  — É… Estava. — O rapaz ficou cabisbaixo. — Está tudo bem, Black, tudo esclarecido.
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  — Então tá… Eu te acompanho até o galpão.
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  Eles saíram da cabana e assim que %Luna% se despediu de todos, inclusive de Bruh, a menina sem educação, Black e ela foram para o galpão. A caçula Ateara não gostou nada de ver Jacob em companhia tão próxima de %Luna%. %Bedingfield% abraçou Jacob fortemente uma última vez e agradeceu por tudo o que ele fez e ao beijar o rosto dele, sentiu aquele passarinhar estranho de novo que invadia o seu estômago sempre que eles se aproximavam. Black repentinamente segurou-lhe a nuca e beijou o rosto de %Luna% demoradamente, em seguida cheirou os cabelos dela levemente.
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  — O que está fazendo?
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  — As melhores lembranças guardam os cheiros.
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  Sorriu envergonhada e entrou no carro, partindo. No caminho, %Luna% olhava para seu chaveiro de cãezinhos e lembrava da reserva, de Embry e de Jacob. Não conseguia compreender de início, mas recordou da história dos lobos e de como eles eram importantes para os quileutes. Então, em um flashback, lhe veio a fala de Jacob: “Não… Eu prefiro… Loba” quando ele escolheu um apelido só dele para a chamar. Só aí ela percebeu a indireta… Jacob dizia que %Luna% era importante para ele. Dizia? Ou simplesmente assimilou o nome com a personalidade dela? A mulher não sabia explicar por qual razão, mas ela preferia acreditar na primeira opção.
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N/A Fixa: Olá leitora, se você gosta das minhas histórias e gostaria de saber mais sobre meu processo criativo e/ou me conhecer, eu tenho um convite para você! Entre no meu grupo de leitoras no whatsapp e me siga no instagram @escritoraraydias! Aguardo você, ansiosa para conhecer as amoras que leem meus pequenos universos! ✨💖

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