ENTRE LOBOS E HOMENS

Escrita porRay Dias
Revisada por Lelen

Nota de autora inicial: Essa é uma fanfic escrita em 2012 por mim, postada em outros sites anteriormente, agora, a história está entrando no Espaço Criativo sob nova revisão e edição. Para quem leu antes, há mudança de narrador e algumas cenas.
Playlist da história


Capítulo Sete • Onde estará Embry Call?

Tempo estimado de leitura: 34 minutos

  Na entrada da sua casa, assim que saiu pela porta, %Luna% viu Charlie indo até ela acompanhado por Erick.
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  — Boa noite, %Luna%!
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  — Ei, Charlie, que surpresa! — disse lhe dando um abraço.
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  — Vim saber como estava, afinal, não tenho notícias de você há tempos.
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  — Ah, eu estou bem, tenho trabalhado bastante.
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  — Sue está preocupada. Você não aparece mais na reserva há quase um mês.
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  — Ela é adorável. Diga que você me viu inteira. Ela não acredita pelo telefone.
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  — Certo, eu digo sim. — Ele sorriu e deu outro abraço na jovem, cobrando: — Precisamos marcar um almoço de fim de semana lá em casa, hein?
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  — Ah, com certeza, estou devendo-lhe isso e eu não gosto de dívidas.
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  — Eu te ligo, querida. Até mais. Até amanhã, Erick.
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  — Eu vou aguardar o telefonema. Até mais, Charlie. Abraços a todos.
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  Charlie entrou na viatura e %Luna% olhou para Erick sorrindo amigável; convidou-o para entrar, mas novamente passou um olhar meticuloso pelos arredores, os arrepios que %Luna% tivera nos fundos de sua casa a amedrontaram como há algum tempo não acontecia. Erick chamou pelo seu nome, já de dentro da sala dela e ela entrou.
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  Após fechar sua porta, novamente em algum ponto escondido de sua varanda, os indivíduos que a espiavam se manifestaram:
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  — Certo, cara, vamos nessa. O policial está aí.
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  — Sim, vamos. Escuto os outros nos chamarem.
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  Assim que observou o rosto preocupado e desconfiado de %Luna%, Erick também percebeu imediatamente o nervosismo dela.
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  — Está tudo bem, %Luna%? Está pálida… Parece nervosa.
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  — Antes de vocês chegarem eu estava lá no fundo e tive impressão de ter algo na mata… — Rapidamente ele empunhou sua arma e seguiu para a cozinha até os fundos.
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  — Erick… — %Luna% chamou e foi atrás dele.
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  Erick caminhou em direção à moita, espreitou o arbusto e %Luna% se manteve parada sob a porta dos fundos sem nada dizer. Nada havia ali, Erick adentrou um pouco mais à frente da mata e, olhando em volta sem nada pressentir, deu meia volta até %Luna%. Acariciou seu rosto já à frente da mulher na varanda perguntando se ela estava bem. %Luna% assentiu agradecida e eles entraram à cozinha.
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  — Sente-se. Vou preparar um jantar.
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  — Não posso demorar. Tenho compromissos, %Luna%.
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  %Luna%. Ouvir Erick chamá-la pelo seu nome e de forma tão áspera mutilava a sua consciência. Orgulho perverso o dela, que em todos os momentos impróprios se voltava contra si. O que há cerca de minutos parecia uma trégua com a preocupação dele, ao ouvi-lo dizer seu nome pronunciado como ele o fez, %Luna% puxou-se de volta à situação real. Havia o chamado para ela pisar no seu próprio ego e lhe pedir perdão, ainda que não aceitasse estar errada.
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  — Um café então?
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  — Pode ser. — Ele sentou, incomodado por estar ali.
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  %Luna% trocou olhares com Erick e pela expressão dele, talvez tenha clamado uma bandeira de paz pela sua forma de encará-lo. Ela estaria disposta a mostrar-lhe como, de repente, os dois soavam como dois estranhos e sem necessidade. Rapidamente Erick tentou puxar algum assunto.
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  — Então você não vai à reserva há quase um mês?
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  — Sim. Tenho andado ocupada.
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  — Ou se cansou de brincar de índio.
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  — Como é? — %Luna% pronunciou pousando a xícara que segurava ao balcão, estupefata pelo tom utilizado por ele.
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  — Eles te excluíram, não é? — Erick a olhava convincente e piedoso. — Eu te avisei, %Luna%! Os quileutes não são boas pessoas! Eles nunca irão te aceitar, por mais linda, interessante e parecida com eles que você seja! São apenas índios egoístas com seus rituais extremamente suspeitos!
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  — Eu não te chamei aqui para pedir a sua opinião. Eu te chamei para pedir desculpas, Erick.
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  — Sei disso. E é por isso que te falo assim. Por que mais você me pediria desculpas a não ser por eu estar certo sobre esses índios estúpidos?
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  — Índios estúpidos?! — %Luna% gritou. — Eu te chamei aqui para conversar sobre a forma como eu te magoei, seu idiota! E não por causa de quileute algum, mas sim por ter expressado mal os meus sentimentos por você! Erick! Você é tão babaca! Te ouvindo agora acho que eu nem deveria pedir desculpas a você! Estou aceitando um erro que não cometi!
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  — Não cometeu? Como você é hipócrita, %Luna%. Você começa a se envolver com um índio atropelando nós dois e o errado sou eu?
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  — Cala a boca! Eu não atropelei nada. O que nós tínhamos? Saímos duas vezes e ainda assim você nunca deixou claro que pretendia algo sério. Eu me interessei pelo Embry assim como você poderia ter se interessado por qualquer outra!
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  — Ah, por favor, você quer que eu peça desculpas? — %Luna% estava assustada por estar diante daquela parte mimada do homem e que ela não conhecia. Estava triste por ver que o que interessava para ele não era o bem-estar da sua relação, mas a briga infundida dele com os quileutes.
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  — Não. Não quero suas desculpas, Erick. Sabe por quê? Porque você quer que eu me desculpe por gostar de pessoas as quais você odeia sem motivos, e não por tê-lo magoado. Sua birra não é por mim. É por eles.
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  — Você não sabe o que fala. — Erick começou a rir ironicamente e muito nervoso. — Você defende aqueles marginais!
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  — Eles não são marginais! — %Luna% gritou novamente, já avançando para cima de Erick entre tapas e socos infantis.
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  Ele até podia estar certo sobre %Luna% ter sido excluída, mas ela ainda defenderia os quileutes! Era culpa da maldita sensação de se sentir uma deles! E %Luna% sabia que não deveria julgá-los por seus segredos, afinal ela nada conhecia sobre eles.
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  — Eu preciso realmente ir. Minha namorada me espera e não quero mais perder tempo com você. — Erick frisou bem a palavra “namorada” segurando os braços de %Luna%, na tentativa de afastá-la dele, com olhar desprezível.
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  — Melhor você ir mesmo. Mas antes que saia… Eu peço desculpas a você por ter alimentado involuntariamente uma ilusão sobre nós. Somente por isso.
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  — Se é do meu perdão que você precisa para viver… Eu te perdoo.
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  — Não! Eu tenho a minha consciência tranquila, minhas desculpas são apenas um favor que lhe faço, já que a sua consciência é surda e cega suficientemente ao ponto de te fazer não aceitar os seus defeitos.
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  — Não preciso da sua aceitação ou favores, %Luna%. É você quem precisa daqueles índios… Olha para você. Totalmente dependente deles.
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  Ele estava certo. %Luna% sentia uma necessidade de estar com as pessoas daquela tribo, daqueles ares, daqueles olhares e, urgentemente, dos seus mistérios. Ela não seria falsa em retrucar contra aquilo, mas precisava ainda saber de uma coisa…
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  — Por que você pronuncia a palavra “índios” com tanto desprezo?
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  — Porque este é o único sentimento que tenho por eles. Desprezo.
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  — Cuidado com isso. O sentimento que você tem é preconceito racial… E logo, o seu chefe será um deles. Não deveria repensar um pouco isso que você chama de “desprezo”?
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  — Se o senhor Swan não sabe escolher as suas esposas, eu não tenho nada a ver com isso, mas não tenho a menor obrigação de ser simpático com essa gente.
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  — Essa gente… — %Luna% repetiu da mesma forma com que ele pronunciou, a fim de entender o que ela ouvia e presenciava. Em sua mente, aquela reação dele era tão absurda quanto nojenta. Que Erick era aquele? Fora por culpa sua que aquele ódio todo veio à tona ou ela estaria sendo muito prepotente?
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  — Até a vista, %Luna%. Jessica já deve estar preocupada com minha demora.
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  — Adeus, policial Erick.
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  %Luna% pode perceber com o susto que ele levara, que tratá-lo por “policial Erick” mostrou claramente o imposto distanciamento. Apesar da pose, parecia que Erick sofria com aquilo. Ele se aproximou dela e %Luna% o olhava decepcionada. O policial ainda tivera a audácia de acariciar o rosto da mulher, antes de sair despedindo-se:
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  — Se cuida, %Luna%. Eu só quero o seu bem, e essa gente… Enfim, você não precisa se misturar com um povo tão desprezível… — Ele beijou sua testa e quando já estava na porta, %Luna% o chamou.
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  — Só para você saber… Eu sou filha de indígenas. — Erick então olhou para ela inexpressivo e saiu parecendo mais atordoado.
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  %Luna% sentiu-se péssima com o que havia escutado. O olhar de superioridade, o preconceito com o povo indígena, e a ferida que aquilo lhe causava… Ela nunca havia sido julgada por ser uma descendente indígena, mas… Só de presenciar aquele ataque feito de Erick a respeito dos quileutes… %Luna% estava com ódio. O que os garotos e o restante do povo da reserva não teriam ouvido de Erick, ou de outras pessoas da cidade que pensassem como ele? Ela mal esperou a viatura dele sair da entrada de sua casa, e fechou a porta trancando-a. A água para o café estava quase seca, então %Luna% optou por utilizá-la apenas para uma caneca de chá. Um forte chá de capim limão.
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  Algumas horas depois da partida de Erick, os quileutes estavam na reserva discutindo sobre uma ação importante do clã.
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  — Ela vai ficar bem, Jacob. Não precisa ir!
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  — Pai, eu vou. Paul, Seth! Vocês vêm comigo?
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  Eles olhavam para Jacob, indecisos. Billy insistira naquela ideia de que Jacob deveria ficar fora daquilo tudo, mesmo sendo aquela uma noite aturdida para os quileutes.
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  — Eu vou com ele, Billy! — disse Seth.
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  — Leah também pode ir, Paul e Quil ficam comigo, Billy — Sam também ordenou passando confiança ao patriarca Black, que às vezes agia como se Jake ainda tivesse 16 anos.
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  Aquilo irritava Jacob de uma forma imensurável! Ele estava prestes a retomar a liderança do clã, embora não houvesse verbalizado a respeito com os outros, e seu pai ainda o tratava como um alfa problemático.
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  — Certo, então vamos antes que a princesinha fique em apuros — disse Leah em tom esnobe.
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  Os lobos saíram sob os olhares preocupados dos outros e ouviram os urros altos do perigo, olharam para trás preocupados, mas receberam a aprovação de Sam que lhes gritou:
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  — Vão! Nós damos conta disso! — Sam gritou e saiu sendo seguido para a mata junto com o restante da matilha.
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  — Não sei por que estamos nisso! Ela não corre perigo!
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  — Leah! Você ouviu o que Billy disse. — Seth brigava com a irmã, e realmente a garota estava dando nos nervos de Jacob ao agir daquela forma. Leah fazia com que ele se recordasse de tempos atrás. Tempos infelizes.
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  — Jacob… E o policial? — perguntou Seth preocupado.
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  — Ele não deve estar mais lá.
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  — Como sabe? Eles podem estar juntos. — Leah continuava sendo irritante diante daquilo tudo. Black controlou-se para não a morder e, notando a raiva dele, a outra loba se calou.
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  — Ainda que ele esteja lá nenhum deles está fora de perigo. — concluiu inteligentemente, Seth.
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  Em sua casa, %Luna% bebia seu chá e já mais calma pela discussão recente, ela ligou o computador para procurar desvendar algumas das suas dúvidas, até que seu telefone tocou a interrompendo.
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  — Boa noite, %Luna%. É o Steve.
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  — Boa noite, Steve, aconteceu algo?
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  — Não. Primeiramente, parabéns pela promoção, senhora gerente.
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  — Ah, obrigada. Não muda muita coisa.
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  — Certo… — Ele riu.
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  — E então, me ligou apenas para dar os parabéns?
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  — Não… Você vai ao jantar dos Vincent?
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  — Claro, já é neste fim de semana, certo? — Conferiu pegando o convite e lendo o dia e horário. — E você?
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  — Sim, também irei. Que tal se fôssemos juntos?
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  — Acho ótimo! Até porque eu não sei andar muito por Seattle.
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  — Eu passo aí às oito horas então, pode ser?
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  — Se importa se nós formos com meu carro?
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  — Não. Por mim tudo bem.
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  — Até lá então, Steve, e não se esqueça: qualquer problema com a loja, você pode me ligar.
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  — Entendido, chefinha — Steve disse brincalhão e os dois encerraram a chamada.
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  Voltando ao seu laptop, %Luna% digitou nas pesquisas do Google “Bairro Kalil, Forks” e ficou abismada com a quantidade de manchetes e notícias trágicas envolvendo o nome de Forks. Notícias sobre mortes misteriosas, rituais sobrenaturais, ataques a turistas, campistas e alpinistas que não obtiveram respostas a não ser suspeitas de provirem de animais selvagens desconhecidos. Contudo, sobre o bairro Kalil ela precisou de uma procura mais detalhada e sua resposta fora que ali, exatamente ali naquele bairro inóspito, muitos destes corpos foram encontrados.
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  Então era aquilo que preocupava a todos: %Luna% morava em um cemitério antigo. E se ali ocorreu a maioria dos ataques, ela estava mesmo correndo muito perigo! Por isso nenhuma outra casa, nenhuma outra alma habitava os arredores e, consequentemente, esta era a razão do preço baixíssimo pelo qual ela pagou naquele casebre.
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  Assustada e evitando aqueles pensamentos tenebrosos de filme de terror, %Luna% fechou o aparelho e reuniu suas coisas, subindo ao seu quarto para tentar dormir, porém, os lobos pareciam cada noite mais agitados e naquela, precisamente, ela temia mais do que todas as outras. Nunca pensou tanto em Embry e Jacob como naquela noite. Em consequência disso, tivera um sono conturbado e sonhou com eles.
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  Ao amanhecer após toda a preparação matutina rotineira, não havia mais sinais de perigo, mas %Luna% ainda sentia uma estranha premonição que a fazia arrepiar. Havia uma aura muito fria em torno de si, suspeitando ser apenas um pavor provocado pelo que havia lido na noite anterior, ela decidiu que não buscaria mais informações naquele dia. Exausta, sem ter dormido direito, não iria realizar suas pesquisas laboratoriais também.
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  Seguiu à porta para sair em direção ao seu turno da farmácia e avistou um envelope conhecido no chão, passado por baixo de sua porta. Ela o pegou e abrindo a porta para enfim sair, nem mesmo precisou abrir o envelope para reconhecê-lo ou conferir o que estava dentro. Havia um bilhete pregado nele dizendo: “Nada de pagamentos, esse foi o combinado”. Black devolvera seu dinheiro. %Luna% entrou em seu carro, desanimada com o fato de ter que insistir naquilo.
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  Já na cidade, ela estacionou em sua vaga de sempre e mal pôde acreditar quando avistou Jacob Black saindo do mercado. Antes mesmo de olhar para a loja, %Luna% trancou o carro e correu até o quileute:
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  — Black! — gritou ao vê-lo subir na motocicleta irrevogavelmente perfeita. — Espera!
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  Jacob olhou para ela retirando o capacete, ainda sentado. %Luna% se encaminhou até ele parando bem em frente ao corpo que refletia exaustão e nenhuma postura elegante sobre as duas rodas.
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  — Bom dia. Parece cansado.
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  — Bom dia. Realmente preciso de um bom descanso. O que aconteceu? — Ele respondia desatento a ela, sem querer lhe dar muita atenção, mas arregalou os olhos ao ver que ela lhe estendia novamente o envelope.
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  — Não vou aceitar.
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  — Ora, Black. Não dificulte as coisas. O combinado foi um pagamento justo.
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  — Eu não quero. Você não pretende montar seu laboratório? Guarde-o para isso.
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  — Como sabe disso? — Ele abaixou a cabeça como se tivesse falado demais.
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  — Hm… Sue e eu estivemos conversando sobre você.
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  Black tinha uma particularidade: quando não gostava do assunto ou não queria falar, ou ainda quando não queria estar em alguma situação, mas era obrigado a isso, ele conversava sem olhar para a pessoa. Ficava analisando em volta com o olhar vincado e as sobrancelhas juntas. E %Luna% não percebeu naquele momento, mas achava aquele um dos gestos engraçados e sexys de Jacob Black, dentre tantos outros que só notaria muito tempo depois.
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  — Conversando sobre mim. O quê? E por quê?
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  — Nenhum motivo direto. Ela apenas comentou que você planejava isso. Então pegue seu dinheiro de volta.
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  — De qualquer forma eu insisto.
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  — Façamos assim… — Ele estava cansado demais para discutir. — Você fica me devendo um favor. — Concluiu já se preparando para partir.
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  — Não, espera, Black… — Ele depositou um beijo na testa dela e piscou para ela se preparando para dar a partida da moto. — Jacob!
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  — %Luna%, não. Depois nós conversamos. Preciso mesmo ir.
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  — Está tudo bem? Por que essas olheiras tão fortes? Você não tem dormido. O que está acontecendo? É com o Embry?
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  — Está tudo bem — ele disse e saiu veloz.
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  Mais uma vez sem notícias, sem vestígios, sem explicações. Se ficasse pensando nas coisas que vinham ocorrendo, %Luna% surtaria. Então a garota decidiu pensar no jantar dos Vincent, no que vestiria para ir.
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  A farmácia sempre monótona pelas manhãs, decidiu surpreender. Primeiramente com a visita insossa de Jessica Parker. Infeliz a coincidência de ser irmã de Daniela? Bom, coincidências como essas eram muito comuns em Forks.
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  — Bom dia — %Luna% disse.
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  — Um remédio para dor de cabeça — a outra respondeu de forma diretiva, séria e deixando notório que educação não era o forte dela.
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  — Alguma preferência?
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  — Não.
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  — O Aimovig custa dezoito dólares, caixa com vinte comprimidos. Temos o genérico.
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  — Esse mesmo. E os testes de gravidez ficam onde?
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  — Algum laboratório específico?
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  — Não. Pode ser qualquer um. — %Luna% pegou um dos mais vendidos e entregou a ela.
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  — São vinte e oito dólares no total.
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  — Aqui está. — Jessica estendeu o dinheiro para %Luna%, de forma esnobe.
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  — Boa sorte. — Em igual tom, %Luna% disse sorridente olhando para o exame.
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  — Obrigada. Erick vai ficar muito feliz! Eu tenho certeza da gravidez.
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  Parker esperava atingir %Luna% com aquela informação, mas a atendente continuava sorrindo falsamente simpática, o que deixou Jessica um tanto impaciente e respondeu:
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  — Sei que tem. Espero que ele fique mesmo feliz!
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  Após a visita nada agradável de uma, veio a visita da outra, porém Daniela nada consumiu. Apareceu tempestiva e exigindo informações:
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  — Bom dia, em que posso ajudar?
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  — Onde está o Scott?
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  — Oi? Por que eu deveria saber?
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  — Sei que você está de caso com o meu Scott, sua mulherzinha!
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  “Ah fala sério!” foi o que %Luna% pensou, já entediada e, de certa maneira, se segurando para não responder à altura.
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  — Não sei onde ele está, primeiramente porque não tenho nenhum caso com ele, depois porque ao contrário do que você deseja, ele não me deve satisfações, e terceiro… Não perca seu tempo. Scott com certeza deve estar fugindo de você como sempre. Aliás, deveria perguntar à mãe dele em qual setor ele estaria. É no mercado que Scott trabalha e não na farmácia.
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  — Sua ridícula! Não se atreva a meter-se com Scott! — Enraivecida, Daniela invadiu o balcão da farmácia tentando entrar na sala reservada. — Scott! Scott!
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  %Luna% a impediu, entrando em sua frente e assim que percebeu que aquilo só pioraria a situação, ela fez questão de acompanhá-la por cada cômodo da loja. Ao ver que estava surtando, Daniela saiu sem dizer mais nada. Com o nariz bem empinado. E para piorar o fatídico dia de maus encontros de %Luna%, Erick também apareceu pela farmácia um pouco mais tarde naquela manhã.
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  — Bom dia, %Luna%. Estou um pouco enjoado, o que você tem aí?
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  — Você tomou café?
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  — Sim.
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  — Tem sentido esses enjoos com frequência?
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  — Um pouco. Nada muito contínuo.
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  — Eu sugiro que você passe no posto ou no hospital. Não posso vender nada sem receita.
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  — Eu não posso, %Luna%. Aliás, eu sempre tomo uns comprimidos para enjoo, me dê esses mesmo. O nome é… — Ele retirou um papel do bolso. — Bromoprin.
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  — Erick, eu não sou médica. Não posso vender esse tipo de medicamento sem receita. Você terá que ir ao médico ou conseguir uma receita.
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  E de repente, sem o menor preparo da parte dela, Erick a assustou. Ergueu a cabeça encarando o teto e, apressado, deu a volta no balcão da farmácia parando à frente de %Luna%, um tanto impulsivo, e a puxou pela cintura. Enlaçando um de seus braços no corpo dela e com uma das mãos em sua nuca, beijou %Luna% tão desesperadamente como se a melhora dele dependesse daquilo, sem aviso prévio ou consentimento. %Luna% ficou tão sem ação que não reagiu. Enquanto era beijada, torcia mentalmente para que ninguém visse aquilo.
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  Ao partir o beijo e separar seus corpos, %Luna% o encarou com medo, dúvida, raiva, surpresa e revolta. Desferiu um tapa ao rosto do homem, e antes que abrisse a boca para iniciar uma discussão do quanto aquilo foi errado, Erick saiu. Ao deparar-se com o olhar raivoso da mulher, sua mente pareceu elucidar como quem se dava conta do ato grave cometido. Não se beija e nem se toca em uma mulher sem o seu consentimento. Covarde, talvez, Erick fugiu.
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  %Luna% permaneceu ali estatelada, sem qualquer esclarecimento do que havia ocorrido. Erick não voltou naquela manhã e, acabado o turno de trabalho, a garota de Phoenix foi novamente para casa. À tarde, %Luna% continuou suas pesquisas e realizou uma limpeza doméstica. Embora sua casa sempre estivesse organizada e de certo modo limpa, ela quis ajeitá-la com mais afinco.
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  Ao tardar da noite tudo continuava normal. É absurdo declarar um bando de lobos, muitos uivos e rosnados como “normal”, porém, aquela era a realidade corriqueira da mulher que se espantaria se por acaso não encontrasse sinal de seus “amiguinhos” por ali, tamanha era a conformidade que ela já apresentava pela presença dos animais. Entretanto, foi ao acordar que toda a “falsa calmaria” da mente de %Luna% obteve algumas de suas respostas. Ela acordou mais cedo do que o de costume e ao passar em frente à janela da sala, resolveu dar uma espiada. Afastou sua cortina e avistou pernas estendidas de alguém que estava escorado à sua porta. O susto era inevitável! Antes de abrir, %Luna% agiu com sensatez e olhou novamente pela janela.
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  Black. Jacob Black. Ele dormira na sua porta! Mas por quê? Quando pensou em abrir, ela pôde avistar a figura de Quil Ateara indo em direção a ele. Ela rapidamente fechou as cortinas e se escondeu de modo que pudesse ainda os vigiar. Quil acordou Black e os dois saíram correndo em direção à estrada. Jacob, ainda sonolento, olhou para trás, se certificando de que estava tudo certo e de que %Luna% não estaria acordada.
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  Aquilo a deixou raivosa e abismada. Uma chuva de perguntas e preocupações iam passando em sua mente: Por que ele estaria ali? E há quanto tempo? Mas e os lobos? Erick estava certo em dizer que os quileutes domavam e treinavam os lobos para atacar as pessoas? E o pior de todos os pensamentos: os lobos estariam a cercando por causa dos quileutes? E Embry? O que aconteceu com ele? Por que ela não tinha respostas sobre ele? Por que ele se afastou tão repentinamente?
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  Enquanto ela se preparava para mais um dia buscando frustrada, se acalmar, a sua mente vagueava nas lembranças das vezes que estivera com Embry. O almoço na tribo, o passeio na praia, o beijo nas rochas, o corredor da casa de Emily, o casaco dele, e finalmente a caça aos lobos. Ela não o viu mais, nem seu sorriso, nem seu olhar, nem ouviu a sua voz. Embora ele fizesse falta, o que %Luna% sentia por Embry era superficial! Não de um jeito pejorativo, mas como se ela apenas se preocupasse com ele por tê-lo como um bom amigo, um companheiro. Sempre estivera certa de que não o amava, afinal, ela nunca foi o tipo de garota sonhadora que em um beijo se declarava apaixonada pelo homem da sua vida. %Luna% achava tal comportamento insano e estranho. Ingênuo. Contudo, ela tinha muita consideração por Call e curtia estar com ele. Até porque, eles estavam iniciando algo muito bacana. %Luna% queria seguir em frente com ele, mas como? Como se ele não demonstrava querer o mesmo? Como se eles vinham sendo afastados por aquele desaparecimento estranho? Como, se Black tomava mais espaço nos seus pensamentos com suas atitudes misteriosas do que o próprio desaparecimento de Embry? Céus! Black não deveria ter tanto espaço assim! Que droga! Ele tornava-se um tormento.
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  %Luna% se vestiu tão rapidamente que se existisse um concurso, o tempo vitorioso seria o dela. Pobre do seu carro! Engasgaria com o tanto que a mulher ia acelerar para chegar naquela reserva. E assim o fez. Ao chegar à reserva, %Luna% estacionou-o de qualquer jeito e deixou o motor ligado, inclusive. Ela personificava em seu corpo e semblante a raiva, o desespero e o medo. Sentimentos mistos, os quais ela não controlava naquele momento.
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  Ainda que Billy estivesse em casa, %Luna% não deixaria de agir como agiu. Abriu de súbito a porta da cabana dele e adentrou buscando o quarto de Black. Um dos quartos estava arrumado, e nem sinal de Billy na casa. Encontrou outra porta semicerrada e avistou Jacob Black deitado em sua cama. Vestia apenas uma boxer e tinha o corpo perfeito descoberto. Embora a visão fosse tentadora, os sentimentos que havia na alma da mulher, no momento, eram bem maiores.
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  %Luna% avançou para perto dele e começou a bater no rapaz gritando para que ele acordasse. De repente Jacob segurou os punhos dela e girou-a em sua cama, se colocando por cima de %Luna%. Segurava-a com as suas pernas fortes, e com suas mãos largas e grandes imobilizava as mãos da mulher sobre o próprio abdômen.
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  — O que é isso, %Luna%?! — disse desesperado.
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  — Calado! Explique-me agora o que você fazia na porta da minha casa! Por que dormiu lá, Jacob? — %Luna% gritava.
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  Com o escândalo, Billy, Sue, Paul e Quil apareceram no quarto de Jacob os deixando constrangidos com a situação. Paul e Quil deram risadas discretas e espantadas. %Luna% se contorcia tentando se desvencilhar de Jacob que lutava contra ela, ainda vencendo e a deixando imóvel por seu corpo. Enquanto eles gritavam um com o outro e resistiam entre si, as pessoas presentes olhavam sem nada entender.
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  — %Luna%! O que faz aqui? — disse Billy finalmente.
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  — Eu quem quero saber por que Jacob dormiu na porta da minha casa e o que ele fez ou faz com os lobos à noite! — gritou ela, enfurecida e Sue tapou a boca com as mãos, assustada pela dedução rápida de %Luna%, então todos ficaram sérios.
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  — Jacob! — Billy gritou com o filho lhe dando sinais de desaprovação.
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  — O que foi? Ela quem invadiu e começou a me agredir!
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  — Não é isso! — Billy disse colocando a mão sobre as têmporas, impaciente. — Saia de cima dela e vá se vestir! — O pai olhou para ele como se tratasse da coisa mais óbvia.
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  — Ah. Claro! — Jacob soltou o corpo da mulher e se levantou bastante constrangido, pedindo a Sue: — Desculpe, Sue.
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  Abriu o guarda-roupa de um jeito atrapalhado e puxando uma bermuda vestiu-a. %Luna% ainda o encarava séria escorada na cama dele.
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  — Será que pode olhar para lá? — ele disse.
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  — Eu vou acabar com você se não começar a se explicar logo! — esbravejou ela para ele desconsiderando a presença de outras pessoas.
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  — %Luna%, se acalme, querida — pediu Sue.
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  Fazendo o que ela pedia, a mulher ajeitou a roupa em seu corpo, se levantou desculpando-se com todos, inclusive com Billy por invadir a casa dele.
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  — Tudo bem, %Luna%. Melhor, você e Jacob conversarem, nós estaremos lá fora. Acalme-se — Billy falou e antes de sair olhou sério para Jacob deixando claro ao filho que resolvesse a situação com cuidado.
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  — Ei, gatinha feroz, poderia me emprestar a chave do carro? Você deixou o motor ligado lá fora. — Paul se manifestou brincalhão à mulher que sorriu sem graça e jogou as chaves para ele.
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  — Até mais, %Luna%. Tenha paciência com o nosso amigo — disse Quil abraçando-a e sorrindo travesso para a figura irritada de Jacob.
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  Depois que todos saíram, Black sentou-se em sua cama. Esfregando a face e encostando os cotovelos nos próprios joelhos depositou as mãos no queixo a encarar a figura da mulher que tentava o intimidar com o olhar.
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  — Estou esperando suas explicações, Black.
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  — Precisava mesmo disso tudo?
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  — Limite-se às explicações.
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  — Estou pensando.
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  — Está pensando? Ora, faça-me o favor! Diz logo, Black! O que fazia lá? — Ele ergueu um pouco o corpo a encarando sério, mas ainda sentado.
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  — Eu estava vigiando sua casa.
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  — Como é?
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  Jacob a puxou pela mão indicando para %Luna% que se sentasse ao seu lado na cama. Virou-se para ela e continuou a falar olhando profundamente o castanho urgente dos seus olhos:
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  — É tão complicado, %Luna%… Você não faz ideia de como eu gostaria de contar tudo o que sei, mas não posso. Eu estava te protegendo. Passei todas as noites possíveis dormindo à porta da sua casa.
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  — Black… Não insulte minha inteligência. Lobos rondam minha casa todas as noites, e todas as manhãs têm pelos espalhados pela varanda! Quer me convencer de que dormiu do lado de fora com eles?
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  — Lembra-se quando os rapazes saíram para espantar os lobos?
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  — Lógico.
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  — É que… Nós conseguimos controlá-los…
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  — Certo, mas eles estiveram nervosos uivando noites e noites, agitados! Ora, Black! Eu não sou idiota! — Parando um instante para raciocinar, %Luna% teve uma ideia acerca do que escutara. — Erick é quem esteve certo o tempo todo!
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  Soltou-se das mãos de Black, que seguravam as suas enquanto ele lhe explicava sua historinha, e %Luna% saiu do quarto, ainda mais furiosa. Billy, sentado na varanda, notou que as coisas não foram bem feitas por seu filho, quando %Luna% passou e quase derrubou Sue com uma bandeja de café. Black surgiu correndo até a mulher, pedindo para que ela o esperasse e o ouvisse um pouco mais; foi aí que %Luna% parou de respirar. Parou de pensar. Todo o seu corpo parou, sentia-se letárgica como se o sangue corresse em suas veias em câmera lenta. Embry estava saindo da casa de Sam. Embry estava lá!
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  — O quê? — sussurrou.
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N/A Fixa: Olá leitora, se você gosta das minhas histórias e gostaria de saber mais sobre meu processo criativo e/ou me conhecer, eu tenho um convite para você! Entre no meu grupo de leitoras no whatsapp e me siga no instagram @escritoraraydias! Aguardo você, ansiosa para conhecer as amoras que leem meus pequenos universos! ✨💖

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Liv
  — Ou se cansou de brincar de índio." Leia mais »

que babaca meu deus

Liv
  — Sei disso. E é por isso que te falo assim. Por que mais você me pediria desculpas a não…" Leia mais »

meu deus como pode ser tão escroto seu fdp

Liv
  — Você não sabe o que fala. — Erick começou a rir ironicamente e muito nervoso. — Você defende aqueles…" Leia mais »

vai tomar no c* seu merda

Liv
  — Melhor você ir mesmo. Mas antes que saia… Eu peço desculpas a você por ter alimentado involuntariamente uma ilusão…" Leia mais »

NÃO PEDE DESCULPAS PELO AMOR ELE É O BABACA DA HISTÓRIA

Liv
  — Porque este é o único sentimento que tenho por eles. Desprezo." Leia mais »

preconceituoso do crl

Liv
  — Se o senhor Swan não sabe escolher as suas esposas, eu não tenho nada a ver com isso, mas…" Leia mais »

tomara que se foda muito seu escroto

Liv
  Ao partir o beijo e separar seus corpos, %Luna% o encarou com medo, dúvida, raiva, surpresa e revolta. Desferiu um…" Leia mais »

ele é a própria caçamba de lixo

Liv
  — Certo, mas eles estiveram nervosos uivando noites e noites, agitados! Ora, Black! Eu não sou idiota! — Parando um…" Leia mais »

ai fofa, dá razão a esse homem não

Ray Dias

você tá muito nervosa hahahahaha tadinha!

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