ENTRE LOBOS E HOMENS

Escrita porRay Dias
Revisada por Lelen

Nota de autora inicial: Essa é uma fanfic escrita em 2012 por mim, postada em outros sites anteriormente, agora, a história está entrando no Espaço Criativo sob nova revisão e edição. Para quem leu antes, há mudança de narrador e algumas cenas.
Playlist da história


Capítulo Trinta e Sete • O castigo de Bruh e o prenúncio final

Tempo estimado de leitura: 38 minutos

  Black dirigia apressado e %Luna% recebia um telefonema de Mark. Atendeu à chamada, surpresa pela ligação justo naquele momento.
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  — %Luna%! Por favor, me ouça! Seja o que for que estiver acontecendo não vá até eles!
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  — Mark... Acalme-se... — Ela olhou para Black, demonstrando que estava confusa pelo que ouviu do vampiro, e o alfa a encarava tão confuso quanto. — O que houve? Do que você está falando?
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  Antes mesmo que ela pudesse ter respostas, a freada brusca dada no carro por Black revelou a presença do vampiro com uma expressão de euforia na face. Mark fez sinal para que Jacob saísse e assim ele o fez. De dentro do carro, %Luna% observava o lobo e o vampiro conversando de modo nervoso e irritados. Imediatamente %Luna% saiu do automóvel, pois ela tinha certeza que era sobre ela que os dois estavam falando.
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  — O que está acontecendo?
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  — Eu te amo, Mani. Tenha cuidado — Black apenas proferiu e a beijou. — Não estou satisfeito em deixá-la com ele, acredite. Jamais gostaria que essa cena se repetisse.
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  — Black! Espera, o que você está fazendo? — perguntou %Luna% encarando-o com medo, notando que ele se afastava devagar.
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  Ela nada entendia e caminhou até Jacob, que novamente a abraçou e lhe selou os lábios em um gesto ainda mais apaixonado. Ele entrou no carro e fechou a porta sem dar a ela qualquer tempo de reação. %Luna%, no entanto, não pôde se conter: começou a socar a porta sem entender que merda de atitude era aquela. Mark surgiu atrás dela, puxando-a brandamente pelo braço, a fim de controlar os ânimos exaltados e assustados da mulher.
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  — Ei, %Luna%, acalme-se. Eu preciso que me acompanhe.
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  — Que merda é essa de te acompanhar? Você enlouqueceu, Mark?! Por que o Black me deixou aqui com você?
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  Ela andava de um lado para o outro, raivosa.
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  — %Luna%, nós temos que ir. Black só quer te proteger.
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  — Com você?! Que bela proteção! Me deixar na mão de um frio!
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  Naquele momento ela pôde notar pelo olhar de Mark que as suas palavras lhe causaram algum desconforto e percebeu como nunca antes, que aquela era a primeira vez que %Luna% o percebia tão... humano.
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  — Eu te protejo há muito mais tempo do que você imagina, %Luna%.
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  Antes que ela dissesse qualquer coisa, Mark pegou-a nos braços e colocou o corpo de %Luna% às suas costas, pondo-se a correr.
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  — Para onde está me levando?
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  — Para o único lugar que não irão te encontrar...
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  Mark correu a uma velocidade absurda, e %Luna% mal pôde observar o caminho tamanha era a corrente de ar em sua face. Escondia o rosto às costas dele em busca de alguma proteção. Que ironia. Proteção... nos braços de Mark? Conectou-se mentalmente com Black e o viu frente à Bruh e outros frios encapuzados. Toda a alcateia estava ali. Certamente, aqueles arrepios em seu corpo não eram friagem, mas sim um conhecido e velho mau presságio. Quando %Luna% abriu os olhos sentindo que Mark havia parado, eles estavam na frente da casa de Hernando Vincent. Ela desceu das costas de Mark e os dois irmãos, ali parados, os encararam sorrindo.
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  — Bem-vinda novamente, %Luna%.
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  — O quê? Vocês se conhecem? — Ela encarou aos três homens.
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  — Muita história você desconhece, %Luna%. Mas seus amigos e protetores, irmãos Vincent, são guardiães do seu segredo.
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  — Vamos entrar — afirmou Hernando dando passagem para os dois.
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  Mark fez sinal positivo e de repente, nada mais fazia nenhum sentido. O que os Vincent sabiam sobre ela, sobre os quileutes, sobre Mark...? Ela acompanhou Julian que lhe abraçou de lado, a fim de acalmá-la e dar à amiga algum conforto de que as coisas estavam sob controle. As esposas de ambos, bem como as crianças estavam sentadas ao tapete da sala de estar brincando e sorriam animadas. Ao notarem a presença dela, imediatamente as duas mulheres foram ao seu encontro, ainda animadas.
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  — %Luna%! Que bom recebê-la em minha casa de novo! — falou Stella, esposa de Hernando.
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  — Obrigada — a mulher afirmou, contida e desconfiada.
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  — Tem fome? — perguntou Mariah, esposa de Julian.
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  — Não, obrigada, Mariah, eu estou bem.
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  — Serviremos um chá com torradas, por favor, não faça desfeita. Mark nos disse que você estava vindo do casamento de Erick.
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  %Luna% encarou Mark em dúvida. Ele assentiu para os quatro adultos ali: Julian, Hernando, Mariah e Stella, como se pedisse um momento a sós com %Luna%. Os quatro sorriram, as mulheres a abraçaram a fim de também a confortarem e logo estavam todos entretidos em seu momento familiar enquanto Mark guiava a %Bedingfield% até a varanda de fora, próxima à entrada da casa.
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  — Mark, o que está...
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  — Sente-se — interrompeu ele, indicando o banco de ferro ao gramado.
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  %Luna% olhou em volta e se sentou. Abaixou os olhos encarando as próprias mãos e estranhando o fato de que não havia tido nenhum indício daquilo. Não tinha previsto nada como aquilo. A profecia que se fazia clara envolvia apenas aos quileutes, os frios e ela.
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  — Daqui algumas horas tudo vai acontecer. Você sabe, né? — perguntou Mark.
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  %Luna% assentiu com a cabeça, sentindo as lágrimas escorrerem por seu rosto.
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  — Então daqui há algumas horas você vai descobrir sobre os frios, sobre os motivos pelos quais você está sendo perseguida há séculos, sobre as pessoas que estiveram em seu caminho. Sobre... sobre nós dois.
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  %Luna% encarou a face de Mark ao ouvir tão baixo a última frase que lhe parecia ser pronunciada com tanta dor.
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  — Perseguida há séculos?
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  — Você verá toda a sua história, minha querida. — Como alguém que havia esperado por muito tempo por aquele momento, Mark encarava %Luna% com uma expressão caridosa.
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  — Por que eu estou aqui, Mark?
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  — Os quileutes e os Volturi se encontraram. Bruh entregou a eles informações sobre seu paradeiro, sobre quem você é. Os Cullen ainda não sabem de que lado estão. Por sorte, Edward e Carlisle têm um forte poder de persuasão e Bella está alarmada com o fato de você ser a Rhikan. Ela veio até mim para saber aonde te encontrar. E eu também fui descoberto como traidor entre eles por ter estado ao seu lado esse tempo todo e não a entregue. Mas eu não poderia. Jamais poderia fazer isso...
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  — Espera... Black e os outros estão lutando neste exato momento? — %Luna% ergueu-se desesperada.
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  — Ainda não. Os Volturi vão tentar negociar de alguma forma, eles não são prematuros e impetuosos como a senhorita Swan. Mas creio que quando Black me enviar o sinal combinado, vamos voltar diretamente para a guerra.
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  — Céus... Eu odeio tanto essa vida!
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  %Luna% reclamou a única coisa que poderia, já que estava presa a Mark e de mãos atadas sem conseguir rastrear Black desde o último ponto que o viu, sentindo-se estranha cada vez mais. Mark riu irônico pela resmungação dela, e notando que a respiração de %Luna% começava a mudar ele a encarou, solene, plácido, compassivo, dizendo-lhe baixinho:
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  — Não há uma só vida tua em que tenhas sido feliz.
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  Um lampejo de memória turva surgiu à mente dela ao ouvi-lo dizer aquela frase daquela maneira tão antiga e carregada de algum sotaque europeu. E um arrepio subiu à sua espinha. Mark levantou-se e aproximou-se de %Luna% como na primeira vez em que se encontraram. Ela sentiu a respiração dele tão próxima… O vampiro fechou os olhos, e uma lágrima escorreu. Uma lágrima. De um vampiro. Era possível? Novamente o resquício de humanidade nele reverberou sentimentos dentro de %Luna%. Mark beijou a testa da mulher e a abraçou, já %Luna%, nada pôde fazer. Não era um efeito da hipnose dele, não era nenhum efeito mágico, apenas o estranho vibrar de alguma coisa que ela não conhecia dentro do seu peito. Assustada com os sintomas que pareciam angustiá-la, %Luna% afastou-se de Mark abruptamente e suspirou pesadamente tentando compreender.
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  — Onde os Vincent entram nessa história?
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  — São meio-humanos e meio-vampiros. Assim como Renesmée e outros pelo mundo. E são os guardiães de Rhikan.
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  — Não é possível! Black e os outros saberiam se eles... — De repente, %Luna% parou seu raciocínio, concentrando-se em uma única pessoa: Sue Clearwater. E então perguntou para Mark: — A Sue sabia?
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  — Claro. Ela sempre soube que você chegaria. Mas Sue apenas sabia que uma mulher surgiria e precisaria de sua ajuda e acolhida. Julian contou a ela que uma criança de uma profecia antiga precisaria ser protegida dos vampiros e seria protegida por lobos. Sue imaginava que eram dos quileutes que a profecia falava, mas... ela é a pessoa que menos sabe verdades sobre tudo.
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  — Por que ela mentiu para mim todo este tempo?
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  — Ela não mentiu. Ela quis proteger você e à medida que as coisas aconteciam, ela não podia fazer nada. Ninguém sabia de nada, foi você quem foi descobrindo tudo e contando aos quileutes aos poucos, como tinha que ser.
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  — Chega. Eu não quero mais saber de nada disso... eu não aguento mais.
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  — Vamos entrar, você precisa descansar.
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  Naquele momento, ela tomou o chá que lhe deram e prevendo que ela não estava disposta, os anfitriões lhe indicaram aposentos para descansar. Algo acontecia dentro do corpo de %Luna% que a deixava letárgica, quase impossível de não adormecer, e foi assim que ela entrou em um sono rápido.
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  A noite fria e os pensamentos confusos, sem falar no sonho que tivera com Black vasculhando a floresta como um cão, porém, não a deixavam dormir profundamente. %Luna% acordou algumas vezes na noite e em determinado momento da madrugada, sentou-se a própria cama. A figura de Mark em pé ao canto escuro do quarto e seus olhos vermelhos sendo a única visão possível naquela escuridão lhe assustou. Ao perceber, ele sorriu, caminhando até a luz da lua que entrava no quarto se revelando para ela:
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  — Sou eu.
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  — Nunca mais faça isso, seu idiota. Você não é o único com olhos vermelhos por aí.
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  Ele sorriu abertamente e cruzou os braços.
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  — Está difícil dormir hoje, não é?
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  — Que tipo de pessoa consegue dormir com um vampiro?
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  — A Bella consegue.
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  Embora tudo estivesse sombrio e caótico, %Luna% não evitou o sorriso com a pequena graça feita por Mark. Ele sabia que ela queria o ofender, mas mesmo assim não ligou. Como todas as vezes que ela havia feito algo parecido.
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  — É... A Bella — concordou.
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  — E você — completou Mark, arqueando a sobrancelha, zombeteiro. — Várias vezes, aliás.
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  — Este é o seu sonho, Mark, e não a realidade.
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  Ele riu abafado e mordeu os lábios deixando à mostra as próprias presas. %Luna% se pegou pensando quantas vezes havia visto as presas brilhantes dele fora o dia que ele a mordeu? E por que a figura vampiresca dele lhe parecia mais exaltada, como se ele não precisasse mais parecer um humano?
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  — Recentemente, na Bélgica, você pode ter se entupido de cafeína para não dormir, mas em outras vidas, %Luna%... você era totalmente entregue aos encantos de um frio.
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  — Não viaja... — falou ela assustada e contida por parecer estar vislumbrando a face dele mais parecida com um predador do que humano.
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  — Já que acordou, levante-se e se arrume. Seth está vindo buscar você.
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  — Acabou? Digo… Eles acabaram a luta ou sei lá o que aconteceu? — perguntou ela exaltada, ansiosa, levantando-se subitamente.
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  — Não. Só está começando.
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  Horas depois, quando o raiar do dia se fazia presente, Seth surgiu com a moto. %Luna% se despediu dos Vincent agradecendo-os por tudo, inclusive por toda a ajuda que ela nem sabia que eles haviam dado. E Mark ficou parado ao lado deles, apenas a observando subir na moto.
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  %Luna% colocou o capacete e olhou para trás, encarando o olhar profundo de Mark a encarar o seu. Novamente a sensação de ter perdido algum fio naquele novelo todo tomou-se de angústia em seu peito e ela abraçou Seth fortemente. Ele também estava sério, apenas perguntou-lhe se ela estava bem e não conversaram muito pelo caminho. Enquanto se afastavam da propriedade Vincent, %Luna% observava, ora e outra, a figura daquelas pessoas se distanciando. Mark permaneceu imóvel com os olhos fixos na direção dela e Seth, e então, a hospedeira de Rhikan apoiou o seu rosto no ombro de seu amigo e iniciou um choro silencioso que ela mal sabia explicar de onde vinha.
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•••

  A reserva estava caótica. Seth entrou com a moto e eles passaram por trás das cabanas até entrarem pelos fundos daquela que pertencia à %Luna%. Os anciãos da tribo, inclusive aqueles que não residiam naquela parte da reserva, estavam reunidos ao centro do pátio. Jacob ouvia o tagarelar da multidão e nem olhou na direção dela quando, mentalmente, %Luna% havia lhe dito que já estava na cabana. Pela janela de sua cozinha, %Luna% notou a figura de Bruh na frente de Black, Quil sendo amparado por Sue e todos os outros com expressões muito sérias.
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  — Seth... O que está acontecendo lá?
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  Ele finalmente sorriu para ela e findou o silêncio em que estavam por todo o trajeto. Sentado à bancada com os braços cruzados nela, ele chamou a amiga para sentar à sua frente.
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  — O julgamento de Bruh.
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  — O que acontece aos traidores do clã?
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  — Não sei. Nunca aconteceu. Sempre fomos unidos, mas... O que ela fez é grave demais. Entregou segredos nossos aos Volturi. E agora, para evitar a guerra, ou nós entregamos Rhikan a eles ou eles assassinam a Bruh.
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  — O quê?! — falou %Luna% alarmada, principalmente com a tranquilidade na voz de Seth.
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  — Calma, Jake já a puniu. Foi uma... Escolha sensata, mas não acho que foi punição suficiente.
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  — O que ele fez? Pelo amor de Deus, Seth, fale logo de uma vez!
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  — Bruh é uma humana agora. Lia aplicou o antídoto nela, e Jake exilou-a de Forks e dos territórios quileutes. Ela terá que viver com outros de nós por um tempo, em outras terras. Até que tenhamos certeza de que ela poderá ir para onde quiser.
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  — Levando tudo o que ela sabe sobre vocês?
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  — Jake acha que ela sendo só uma humana não terá mais armas contra nós, e é isso que está sendo discutido lá fora agora. Os anciãos acham que mantê-la presa à reserva para sempre é o melhor, porque ela ainda pode ser transformada em um frio agora que é só humana e assim, voltar a trair nossa raça.
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  — Também acho.
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  — Provavelmente, ela ficará aqui. Jake vai perceber que afastá-la não é o melhor. É doloroso saber que teremos de conviver com ela, mas... é o mais seguro, não acha?
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  — Acho que não vai ser preciso mandar ela a lugar algum, Seth.
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  — O que quer dizer com isso? — O rapaz encarou-a quase como se entendesse o que %Luna% pretendia.
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  — Quando eles voltam?
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  — Não vamos entregar você e nem a deixar fazer isso.
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  — Sei que não, mas o que virá é inevitável.
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  — Jake me falou que você previu o final disso.
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  %Luna% deixou as lágrimas escorrerem novamente e não encarou o olhar de Seth. Observou o povo revoltado lá fora pela janela, enquanto pensava em uma resposta para seu amigo.
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  — %Lu%... Sabe que você foi a melhor pessoa que eu conheci em minha vida, não sabe?
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  — Melhor que a Anne? — brincou ela.
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  — Melhor sim.
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  — Isso é uma despedida, Seth?
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  — Eu não sei. Mas você sabe.
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  %Luna% o encarou aflita, enxergando medo também nos olhos do amigo e correu para abraçá-lo. Deu tempo apenas de Seth abrir os braços, ainda sentado à bancada, e acolhê-la.
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  — Obrigada por tudo, Seth. Tudo que fez e que fará.
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  — Eles voltam pela noite — Seth entregou a informação um tanto perturbado porque não era aquilo que ele queria fazer, mas algo nos olhos dela parecia dominar as ações dele.
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•••

  Durante toda a tarde, Mani e Black estiveram juntos. Ela sabia que faltavam poucas horas para que o mundo desse uma reviravolta. Aliás, talvez aquele fosse o momento mais equilibrado desde que ela chegara a Forks: toda a reviravolta teria um fim. Estavam apreensivos. A reserva estava movimentada com a chegada dos anciãos do conselho que levaram Bruh para a tribo Whitton até que ela pudesse retornar. Fora decidido que ela viveria para sempre junto aos quileutes, mas não seria mais uma quileute. Era uma medida de prevenção até saberem quais riscos ou qual mal Bruh ainda poderia oferecer aos segredos da tribo. Mas não haveria tribo. E esta era a verdade que mais cortava o coração de %Luna%.
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  Sue, Charlie, Emy, Sam, Leah, Seth, Paul, Quil — consternado pela irmã — e Embry estavam todos na cabana de Billy. %Bedingfield% já havia saído de lá há algum tempo e logo Black viera. O clima entre todos era fúnebre. E %Luna% não podia fingir que não sabia a verdade.
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  — Depois de hoje pode ser que todos me odeiem. Pode ser que você me odeie, Black. Mas... eu quero dizer que eu tentei tudo o que eu podia. Eu não sei mais como deter os fatos — disse ela, sincera.
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  Jacob estava abraçado a %Luna% no quarto dela. Estar recostada no peito dele em sua cama daquela vez não trazia a sensação de conforto ou segurança. Trazia culpa. E por conhecê-la bem demais, Black entendia que aquilo era uma despedida.
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  — Ninguém jamais te odiará, independente de tudo. Eu jamais te odiarei. Quantas vezes forem preciso, eu te amarei.
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  — Eu te amo. E te amar é a única razão pela qual eu não desejaria que tudo fosse diferente.
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  Black beijou %Luna% após aquela declaração. E ela se entregou àquele beijo como se nunca o tivesse beijado. Mani poderia fazer daquele momento eterno. Na verdade, ela queria ter esse poder. Congelar o tempo, congelar as sensações, amá-lo infinitamente sem se preocupar com o que viria a seguir. Black sentia o mesmo. Ela soube por seus pensamentos. Ela soube por suas lágrimas, soube por seu beijo e principalmente pela forma como suas mãos tocavam o corpo dela.
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  Era aquilo, o anúncio da última troca de carinho, amor, paixão entre eles. Do último enlace de almas. Senti-lo era o que ela queria e a única coisa que %Luna% poderia fazer pelos dois naquele momento. A pele incendiada que ela jamais esqueceria o quanto lhe causava arrepios. Os lábios macios e os braços fortes. A maneira única como seus braços se envolviam no abraço perfeito de seus corpos. Aquela foi a despedida de um casal que desejava ser eterno, mas não tivera tempo.
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  Dali para frente, todos os fatos que prosseguiram o fim da tarde e início da noite ocorreram como flashes aleatórios e sincronizados do que viria.
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  — %Lu%! Jake já foi para La Push.
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  Seth adentrou a cabana enquanto ela secava as lágrimas no sofá, aguardando pelo sinal do amigo que avisaria o momento em que os vampiros viriam.
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  — Eu queria poder fazer algo para evitar suas lágrimas, %Lu%...
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  — Vamos, Seth. Não temos escolha a não ser enfrentar o destino.
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  %Luna% se levantou do sofá da sala ajeitando a sua jaqueta. A noite era fria como toda noite Forkense e ainda mais. Seth abraçou-a apertado. O típico abraço de Seth. Os dois se encararam carinhosos antes de ela sair pela porta da cabana.
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  Não havia ninguém. Não havia nem mesmo Charlie. Todos haviam ido para a praia. O ponto onde tudo começou e onde tudo terminaria. E a missão de %Luna%, naquele momento, era ir até Mark.
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  Quando Jacob lhe disse que os Cullen desejavam um último acordo marcando na praia de La Push, no mesmo lugar onde Renesmée havia sido morta por ele, %Luna% sabia que não adiantaria nada. E ele também imaginava uma armadilha por parte dos Cullen e dos Volturi, afinal, os Volturi tinham dito para que ele entregasse Rhikan ou matariam Bruh, mas todos sabiam que não era a ameaça final. Então Black contou que todos iriam ao encontro dos vampiros liderados por ele e que, até os mais velhos como Billy estariam lá. Billy não poderia se transformar devido à sua deficiência, mas convencê-lo a ficar na reserva foi impossível até mesmo para o alfa. Sue acompanhava Charlie, que tinha como última cartada tentar convencer a filha a não prosseguir apoiando os Volturi.
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  Seth deu um último abraço em %Luna% e seguiu até a praia enquanto ela dirigiu até o lugar marcado com Mark. Não seria no mesmo ponto que Black e os outros, mas seria em uma encosta bem afastada da praia, em uma caverna. Ainda que fosse para evitar armadilhas, a verdade é que eles só estavam cumprindo as coisas como na visão da profecia.
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  Ao encontrar Mark próximo às pedras, ele pegou %Luna% em seus braços, correndo rapidamente para dentro da caverna. Ao colocá-la no chão, encarou sua face com o mesmo olhar de antes: compassivo e caridoso.
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  — Eu vou te contar a verdade sobre nós porque não temos tempo. O acordo falso dos Cullen já resulta em algumas perdas… — declarou Mark para ela.
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  Os olhos da mulher marejavam porque ela ainda tinha conexão a Black e podia ouvir e sentir o que acontecia a um quilômetro de onde estavam.
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  — Éramos jovens apaixonados. Você era serviçal do castelo do meu pai, que na época eu não sabia, mas já era um vampiro. Eu estava prometido à uma duquesa, era Valerie. Nos envolvemos e embora eu tenha prometido a você nunca me casar com Valerie, eu era apenas um humano frágil na mão de dois vampiros. Fui assassinado e transformado na noite de núpcias por ela e ao mesmo tempo, você foi assassinada por Lorde Killiam. Eles já estavam em busca de Rhikan. Consegue se lembrar?
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  — Não — declarou %Luna%, atenta, mórbida de qualquer sentimento senão a dor.
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  — Eu fui transformado por sorte, Valerie e Killiam ainda não sabiam muito sobre Rhikan e como encontrá-la, mas já sabiam dos nossos destinos: meu e da Deusa. A coincidência, ou não... foi eu me apaixonar pela hospedeira. Naquela vida e em outras. Depois de transformado, eu jurei que te encontraria e protegeria dos vampiros, e daria um fim àquele absurdo cumprindo à promessa de pertencer somente a você.
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  — E quantas vezes você me encontrou?
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  — Algumas... Infelizmente, você estava destinada a morrer a cada encarnação humana sua, por causa dessa maldita Deusa. E eu não consegui deter isso em nenhuma delas, até hoje. Eu não pretendo perder você de novo, %Luna% — Mark declarou em um tom decisivo.
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  — Nem que tenha que morrer para isso? — perguntou %Luna% em um novo tom de admiração.
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  Mark aproximou-se ainda mais dela e encostou a fria mão em seu rosto. Novamente, aquele vulto de humanidade que ela percebia nele estava diante dos olhos dela.
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  — Eu posso morrer para que você viva, mas eu não conseguirei mais suportar a imortalidade se eu perder você para sempre. Enquanto eu viver, eu te amarei.
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  Ouvindo a declaração dele, %Luna% engoliu a saliva que se formou em sua boca. Era a segunda pessoa a lhe dizer aquilo. Ela desfez o contato visual e entrelaçou seus braços frente ao corpo quando Mark puxou-a para seus lábios. Enquanto ela era beijada de surpresa, a cicatriz em sua lombar começara a queimar. Era aquele o sinal. Era aquele beijo a chave para as memórias da mulher e em seguida... da Deusa. Quando Mark separou-se de %Luna%, ela viu o homem e não o vampiro. Uma imagem antiga dele vestido de outra forma... em um século antigo.
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  — O que vê?
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  — O jovem Mark.
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  — Algumas cenas podem acontecer à sua frente agora e eu posso mudar de aparência algumas vezes. Você vai reviver as suas memórias de vidas passadas.
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  — Eu estou em uma masmorra...? — perguntou %Luna% e sentiu a dor estrangular sua jugular. Urrava de dor e levou a mão ao pescoço. Mark, o antigo e jovem humano, a olhava com cenho franzido. Era o mesmo Mark, mas apenas a visão que ela tinha dele, que era outra.
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  — Seu primeiro assassinato, %Luna%. São memórias, não está acontecendo nada com você agora. É um tipo de transe apenas.
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  — Estou em uma padaria agora... Mas ainda em um século antigo...
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  — Foi a primeira vez que te encontrei depois de ter sido transformado. Você era a filha de um padeiro francês, e...
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  — Estou sufocando... — disse %Luna%, fazendo o possível para puxar o ar.
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  Mark fazia um silêncio ensurdecedor e ao olhar em sua direção, %Luna% conseguia vê-lo: sua vista enevoada por miragens dele em um reflexo acima de si com outras roupas e aparência mais parecida com a atual enquanto ela afundava em águas escuras.
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  Em seguida, a mulher o avistou com uma roupa de baile. Havia um espelho à sua frente e %Luna%, olhando-se nele, deparou-se vestida como uma princesa.
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  — Eu fui uma princesa? — Ela encarou, surpresa, a Mark que lhe sorriu enviesado.
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  — Você achava que era uma mesmo. Mas, não. Era apenas uma mulher nobre e mimada. Muito mimada, inclusive.
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  — E... Ugh! — %Luna% sentiu um puxão em seu cabelo antes de terminar de falar e Mark não mais sorria, apenas a observava sentir as dores das vidas passadas.
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  A dor de uma lança a ferir suas costas era pior do que o afogamento ou a mordida no pescoço. %Luna% respirou profundamente após recuperar-se da dor e perguntou ansiosa:
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  — Quantas mortes mais eu terei que reviver?
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  — Esta será a última. O que vê?
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  — Uma espécie de escritório sujo. E você... em roupas policiais?
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  — Foi nossa convivência mais longa, acredite. Foi nessa época que eu aprendi a disfarçar que havia encontrado você e por isso demorou para que os Volturi a achassem, mas sua morte não foi melhor porque para te salvar deles eu tive que...
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  — AH! — %Luna% deu um grito sentindo a queimação no peito, olhou para Mark e ele apontava uma arma para ela. — Você atirou em mim?!
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  — Éramos detetives. Seu sonho era ser policial, mas sua época não permitia uma mulher trabalhando como tal, e eu ofereci a você um emprego. Assim pude passar mais tempo com você, mas infelizmente quando Darak avisou-me que os Volturi descobriram, eu tive que assassiná-la. Não suportaria ver você sofrer nas mãos deles de novo.
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  Um brilho foi surgindo nos olhos da mulher, ela imaginava que tinha acabado, mas não.
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  — Pai? Tia? Por que estou vendo os dois?
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  — Sua última memória humana. A da sua vida atual.
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  — Meu antigo quarto — %Luna% sorriu para Mark como se ele pudesse ver, e desta vez ele era o mesmo da realidade —, todas as minhas coisas...
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  — Vai repassar fases da sua vida, %Luna%.
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  — Theo! — %Luna% reviu o ex-noivo acenando e caminhando até ela, que estava ao lado de Bella. — E a Bella... Os convites de casamento...
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  Ela novamente chorava. Estava realmente revivendo as memórias da sua atual vida. Os flashes em luz branca que transitavam diante de seus olhos a levavam de uma memória à outra.
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  — Este… É o dia em que cheguei a Forks? Até quando irão essas lembranças? — perguntou %Luna%, confusa, para Mark.
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  — Até este momento. Depois, %Luna%, você será Rhikan. Se você permitir, é claro. E você sabe o que eu tenho que fazer, não é?
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  A pergunta do vampiro não foi sequer respondida, pois Rhikan já estava mostrando aos olhos de %Luna% um cenário muito preocupante, algo que deixou-a absolutamente focada no que enxergava e não em sua própria condição.
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  — Eu estou vendo eles! — Ofegante, ela começou a gritar em vão: — NÃO! NÃO!
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  Era a batalha. Black estava lutando contra Bella e estava ferindo-se. Billy estava no chão caído e desmaiado, Seth protegia Sue e Charlie que acolhiam Leah ferida em seus braços e choravam. Paul, Quil e Embry lutavam contra os Volturi. Não havia outros Cullen. Eles não estavam lá, com exceção de Edward e Bella.
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  — Jacob! — %Luna% chamava-o de dentro da caverna, como se na realidade estivesse ao lado dele e assim ela percebeu a conexão telepática entre eles voltando.
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  Black continuava atacando alguns vampiros que surgiam encapuzados. O clã principal dos Volturi assistiam. Bella atacou Jacob e %Luna% se posicionou para correr até lá, mas foi segurada por Mark.
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  — Eu preciso ir!
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  — Só tem um jeito de acabar, você sabe! — gritou Mark para ela a contendo.
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  %Luna% focou sua visão na direção de um quilometro, para onde todos estavam. Black jogou o corpo de Bella à uma rocha e Edward se aproximou dela. Então o alfa foi na direção dos outros lobos, mas havia muitos vampiros. Seth adentrava a mata correndo, com Sue e Charlie em suas costas, e segurava Leah em sua boca. Sam também lutava, embora não tivesse uma das patas, e seguiu Seth como se lhe desse cobertura, com Billy também em sua boca. %Luna% viu os dois lobos chegando à reserva, e também viu Seth voltar sozinho, caindo em uma emboscada ao retornar. Embry surgiu ao seu lado e a cena dos lobos arrancando a cabeça dos vampiros à mordidas não foi pior para ela do que a cena de Black sendo ferido. Uma vampira loira parada à sua frente o fazia se contorcer, e outros vampiros devagar aproximavam-se dele. Paul foi arremessado longe quando tentou ajudá-lo, e Quil estava desacordado no chão.
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  — BLACK! NÃO! — gritou %Luna% como se gritar fosse ajudá-lo.
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  — %Luna%! Eu preciso libertá-la! — gritou Mark também, sacudindo a mulher em sua frente na tentativa de fazer a visão dela focar-se nele e não nas imagens que Rhikan lhe permitia ver.
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  Mark, desesperado, puxou o rosto dela na tentativa de fazê-la se concentrar nele. E assim %Luna% não viu mais nada que acontecia no “campo de batalha”.
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  — Faça o que precisa ser feito, Mark — disse ela somente.
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  E então, Mark virou o corpo de %Luna% de costas e abaixou-se erguendo a blusa, prostrando-se bem diante da cicatriz, ou melhor, do selo de Rhikan.
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  — Espera! — pediu %Luna% e o vampiro parou e encarou-a ainda abaixado. — O que vai acontecer com você, Mark?
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  — Eu não sei. Diz a profecia que eu morro aqui. Mas talvez a minha vontade de não te deixar em paz possa servir pra me salvar. — Ele fez piada e sorriu.
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  — Você é imortal, Mark. Não deve acabar assim.
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  — Faz sentido, mas não era para eu ter me tornado vampiro. Foi um acidente de descuido de Valerie e Killiam.
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  — A profecia fala de um menino que liberta Rhikan. Não diz nada sobre o menino não ser um vampiro ou um lobo.
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  — Sim. Em todo caso, a profecia fala de um sacrifício.
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  — Eu não vi o seu sacrifício em minha visão, Mark. Algo morria sim, mas não era o menino da profecia.
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  Mark então a encarou surpreso, mas %Luna% não sorria. Não havia motivos para sorrir, embora ela tivesse quase certeza de que ele se salvaria.
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  — Eu vou tentar te ajudar, mesmo depois que tudo acabar — %Luna% prometeu para Mark, virando-se e abaixando-se diante dele e o abraçou dizendo: — Eu não vou te deixar sozinho, vivo ou morto, Mark. Porque você sempre esteve comigo me protegendo.
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  E ao finalizar o que disse, Mark surpreso sentiu uma fagulha de calor em seu coração sempre gélido pelo veneno monstruoso que lhe corria o corpo, e %Luna% rapidamente deu-lhe novamente as costas se posicionando como antes. Mark precisava finalizar aquilo.
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  O vampiro voltou a erguer a blusa da mulher e com agilidade, %Luna% sentiu a dor lancinante, sentiu Mark cravando suas presas delicadamente na cicatriz e em seguida, ela sentiu o sangue que ele sugava saindo de si e parte escorrendo por sua lombar. Enquanto Killiam transmutava a magia naquele selo através do sangue de %Luna%, ela avistou Black, em uma última cena antes de sua consciência ser tomada. Jacob estava caído, desacordado e ferido. Não mais como lobo, mas como homem. Havia muitas mordidas em seu corpo. Marcas de presas vampirescas. Instantes após a visão, tudo se apagou. Mark caiu ao chão, desacordado, quando %Bedingfield% sentiu o seu corpo erguer no ar, e de repente, tudo ficou escuro também para ela.
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– x –

  O corpo de %Luna% caiu no chão ao lado de Mark e o sopro brilhante que saiu de dentro da mulher pairou minutos sobre seus corpos. A luz que irradiava do ventre de %Luna% fez clarão em toda a caverna. O sopro flutuou como uma brisa movimentando a areia e percorreu até as águas do mar. Em uma velocidade tão grande, mais do que uma brisa, o sopro era visível. Uma forma de luz branca que chegou até onde estavam os vampiros mortos. Entre eles, acordados e caminhando, estavam os Volturi a dar as costas ao cemitério que aquele lugar se tornara. A luz branca e densa passou flutuando veloz entre corpos no chão, e em poucos instantes pairava sobre corpos inteiros e não dilacerados de alguns vampiros que estavam ali desacordados. Assim também ela transitou entre os corpos humanos desacordados, dos quileutes. O sopro era tão veloz e poderoso que não se fez sentir pelos vampiros mais antigos, e de repente, o clã dos Volturi caiu por terra. Um a um, restaram apenas as túnicas e capas vazias ao chão e cinzas negras a flutuar levadas ao vento.
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  O sopro brilhante seguiu em direção oposta, por entre as matas. Seth caminhava junto a Embry quando os dois caíram ao chão. Haviam também sido tocados pelo sopro. Sue, que já avistara os meninos que quase chegavam no meio da reserva, correu em sua direção ao vê-los cair, e o sopro, transpassando o corpo da mulher, também a desacordou. Seguiu até Leah que estava desacordada e pairou sobre ela. Seguiu até Sam, também desacordado, e pairou sobre ele. Seguiu até Emy, que estava cansada, mas alerta e estupefata com o que via, e envolveu-a, porém, não a desacordando. Todos os corpos pelos quais o sopro pairou foram salvos. O sopro apenas não pôde salvar os corpos que já haviam sido mortos.
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  O sopro, era Rhikan.
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N/A Fixa: Olá leitora, se você gosta das minhas histórias e gostaria de saber mais sobre meu processo criativo e/ou me conhecer, eu tenho um convite para você! Entre no meu grupo de leitoras no whatsapp e me siga no instagram @escritoraraydias! Aguardo você, ansiosa para conhecer as amoras que leem meus pequenos universos! ✨💖

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Lelen

Olha, veja bem. A Bella meteu duas famílias (vou considerar os quileutes uma família em si) no meio de uma confusão do caramba envolvendo os Volturi (que pra mim tinham que ficar do lado dos lobos, já que a Renesmee matou um humano na frente de outros, então a morte dela foi pra um bem maior), pra voltar com o rabo entre as patas! Não que não se possa ter arrependimentos, MAS QUE TIVESSE PENSADO ANTES. E a Bruh… Sem comentários, vou apenas ignorar a existência dela que é o que ela merece.
EU TÔ COM MEDO DO FINAL E DE QUEM TÁ VIVO E QUEM NÃO NESSA HISTÓRIA.

Ray Dias

A Bella é um estorvo, sempre foi! Odeio ela hahahaha Quanto aos Volturi, eu preciso dizer que nunca achei que eles ficariam do lado dos lobos, mesmo que eles estivessem “certos”, porque os Volturi são egoístas e apenas tiram vantagem de manter seu domínio e poder. Por isso criam regras que são ditadas por eles, eles são na minha opinião o maior perigo no mundo vampiresco dessa história da Meyer. O fato da Renesmee matar um humano condizia com a lei dos Volturi de ser morta, mas isso, por eles. Acho que eles ficariam isentos da confusão, como ficaram. Algo do tipo “Se os lobos resolveram sem nos expor mais, então não iremos nos meter”, e claro, algo que não retratei na história mas ficou implícito, é que quando o Jake mata a Renesmee, os Cullen buscam uma forma de apagar a mente de quem presenciou, através de telecinese. A existência da Bruh será realmente ignorada hahahahahahhaha. Não tenha medo do final, eu acho hehehe

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