ENTRE LOBOS E HOMENS

Escrita porRay Dias
Revisada por Lelen

Nota de autora inicial: Essa é uma fanfic escrita em 2012 por mim, postada em outros sites anteriormente, agora, a história está entrando no Espaço Criativo sob nova revisão e edição. Para quem leu antes, há mudança de narrador e algumas cenas.
Playlist da história


Capítulo Trinta e Cinco • O Retorno dos Cullen

Tempo estimado de leitura: 24 minutos

  %Luna% dirigia pela estrada de Forks que circundava toda a reserva, enquanto Black decidiu se separar temporariamente na mata. Ela parou o carro à altura da entrada da antiga mansão Cullen. Algo dizia a ele que Paul passara por ali.
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  — Sinto o rastro dele por aqui — falou Jacob.
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  — O que Paul viria fazer deste lado da floresta?
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  — Eu não sei. Mas Mark pode estar metido nisto. %Luna%... Sabendo que os riscos de um ataque a você são menores, vá até o Mark. Eu vou seguir o cheiro de Paul.
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  — Uau... O que um pedido de casamento não faz à confiança de um homem! — zombou %Luna% tirando um sorriso bobo do rosto dele, e pediu: — Tenha cuidado, meu amor.
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  — Você também, minha Mani.
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  Eles se beijaram rapidamente e cada um seguiu para um lado. %Luna% observou Black adentrar à mata, transformado. Encarou o caminho até a casa dos Cullen e seguiu confiante. Ao chegar próxima à encosta alta de mata virgem que escondia a casa de vidro abaixo, %Luna% desceu do carro e se pôs a caminhar, mas logo ela foi puxada pela cintura sendo afastada de onde estava e tivera a boca fechada por uma mão.
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  — Shiii... Fique quietinha — sussurrou ele ao ouvido dela. — O que faz aqui, gracinha?
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  Killiam a soltou e %Luna% se virou ágil para encará-lo.
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  — Mark? Estou procurando o Paul. O rastro dele nos trouxe aqui.
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  — Nos trouxe? Não me diga que Jacob está aqui!
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  — O que houve, Mark?
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  — O seu amigo lobo pressentiu que minhas visitas estavam a caminho e veio até aqui, mas transformou-se em outro monstro muito rápido. Eu tive de contê-lo.
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  — O que você fez com Paul? Que visitas? — perguntou %Luna% já desesperando-se pelo amigo.
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  — Eu o parei e deixei o corpo dele lá na praia de vocês. Os outros dos seus amigos já devem tê-lo achado.
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  — Não, ninguém conseguiu senti-lo. Só Black, até agora farejou o rastro dele.
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  — É porque os sentidos de um alfa são mais aguçados. Desculpe, mas eu tive de parar seu amiguinho do meu jeito. Ele deve estar fraco.
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  — Eu vou te matar! — %Luna% tentou esbravejar jogando-se sobre ele, mas Mark lançou-se a ela tampando sua boca.
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  — Shhh...! Eu não posso falar mais. Eles estão chegando. Vai embora! Vá para La Push! E mantenha todo quileute bem longe daqui, principalmente seu amado Jacob se quiser evitar uma guerra fora de hora!
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  — Quem está chegando?
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  — Os Cullen. Agora vá, Edward está pressentindo sua presença.
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  %Luna% olhou aflita e confusa para Mark. Focou o olhar há alguns quilômetros e descobriu mais uma nova sequela: percepção visual aguçada. Enxergou os vampiros chegando, a visão ainda turva e confusa, mas com certeza deveriam ser eles.
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  — VÁ! — ordenou Mark se afastando dela bastante nervoso por ela ainda estar ali.
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  %Luna% correu novamente em direção ao carro, e dirigiu acelerada até La Push. Se concentrou em se conectar com os outros, e Black foi o primeiro deles.
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“Estou indo à praia, encontrei ele, Mani!”

  %Luna% sentiu a voz de Black ecoar em sua mente. Novamente Mark lhe dissera a verdade. Ela respirou aliviada por encontrar Paul e extremamente aflita por novamente perceber que Mark não mentia para ela. Encontrou os outros chegando na praia onde estava Black, carregando o corpo de Paul. Abriu a porta do carona na caminhonete, e ali colocaram o amigo desmaiado. Todos os outros entraram à caçamba, inclusive Jacob. %Luna% dirigia nervosa, cansada e toda vez que olhava o rapaz ao seu lado, desmaiado, se sentia culpada.
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  Quando chegaram à reserva, tudo o que mais queriam, Jacob e ela, era dormir. No entanto, Paul dava sinais de algum sintoma estranho. %Luna% pediu que o levassem à sua cabana, e que Black pedisse à Leah para a encontrar com os itens médicos.
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  — Ele foi envenenado pelo Mark! — constatou %Luna% com a redoma de quileutes à sua volta em seu quarto.
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  Paul estava desacordado, mas dava sinais de enfraquecimento cardíaco deitado em sua cama. Leah sabia o que %Luna% pretendia fazer quando ela se sentou à cama, arregaçando a manga do próprio casaco.
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  — Esteja com o antídoto em mãos, %Luna%, eu vou transfundir e a chance dele despertar transformado vai ser grande!
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  — Você vai aplicar uma transfusão do sangue da %Luna% nele? — perguntou Seth à irmã.
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  — É! Uma bomba na corrente sanguínea dele. E agora vamos ver ele se transformar muito rápido, ou... Eu não sei! Calado, Seth! Não me deixe mais nervosa.
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  — Calma, Leah! — gritou %Luna% com a amiga, que após retirar uma seringa sanguínea de sua veia, trocou as agulhas e preparou a veia de Paul para receber.
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  %Luna% deu sinal para os outros afastarem-se. Aquela multidão dentro do quarto as deixava aflitas. %Luna% apressou-se preparando outra seringa de antídoto, a última dose que havia sobrado desde Leah ter testado nela mesma. Ela ainda não tinha ido até Mark pedir novas amostras de veneno, e agora não sabia quando poderia fazer aquilo tão cedo. Leah injetou a transfusão sanguínea e as duas observaram Paul inerte. Se entreolharam e Leah contou cinco minutos. Nada. Em sete minutos, Paul começou a debater-se. Abriu os olhos em uma nova coloração, e puderam observar a musculatura dele se expandir. Era uma cena horrível.
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  Black avançou até as duas e empurrou Leah para trás, agora ela era a mais vulnerável ali. Os outros a protegiam, e Black lançou-se sobre o corpo de Paul o segurando firme, enquanto %Luna% pegava a veia e aplicava o antídoto. Parecia que Paul convulsionava, e todos estavam amedrontados! Ele foi voltando ao normal à medida que debatia o corpo inconsciente, e de repente desmaiou. Todos se encararam assustados. A cena foi demais para todos que estavam presentes ali.
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  — É isso. Agora vamos ter certeza da cura.
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  Leah falou fazendo-os recordarem de suas palavras: “Se um lobo transformado receber o antídoto ele volta a ser um lobo comum. Se um lobo comum receber o antídoto, ele deixa de ser um lobo”.
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  Todos saíram dali em direção à sala da cabana de %Luna%.
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  — Mas, afinal, por que Mark o atacou? — perguntou Seth confuso.
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  — Eu tenho notícias desagradáveis — respondeu %Luna% assim que Seth soltou a pergunta que os demais também queriam fazer.
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  Então, Quil, Embry, Sam, Emily, Sue, Charlie, Billy, Black e Leah a encararam com cautela e curiosidade.
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  — Paul estava perto do território Cullen por ter farejado uma presença estranha. Ele se transformou na frente de Mark, e ele precisou contê-lo. A forma encontrada foi atacando. Ele levou o corpo de Paul para a praia e devido ao envenenamento, os outros não podiam encontrá-lo. Mas Black, sendo o alfa, ele... tem uma conexão maior com vocês, vocês já sabem… — explicava %Luna% cansada e aflita.
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  — O que Paul farejou para Mark ter de afastá-lo assim, %Luna%? — Billy demonstrou-se muito mais preocupado.
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  — Novos vampiros.
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  — Outros frios chegando a Forks? Então eu estava certo! Eu senti o cheiro deles, mas... estava concentrado em Paul — disse Embry.
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  — Todos sentimos — confirmou Quil.
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  — %Luna%, eram os Volturi? — perguntou Seth confuso, atraindo os olhares preocupados de todos.
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  Ela observou um a um, e, ao olhar para Black, seu namorado encarava o chão raivoso. Ergueu o olhar até o dela, e os dois pronunciaram ao mesmo tempo:
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  — Os Cullen.
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  Todos estavam surpresos. Charlie caiu sentado no sofá da casa dela e inerte.
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  — Como sabem que eram eles? — perguntou em um fio de voz.
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  — Senti o cheiro deles, Charlie — respondeu Black.
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  — E eu os vi chegar distante. Não me perguntem! É mais uma novidade para mim também — afirmou %Luna%.
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  — Mais um dos poderes transferidos a você por Mark — concluiu Leah.
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  Charlie ergueu-se e encarou %Luna%, aflito, perguntando:
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  — Você a viu, %Luna%? Bella também veio?
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  — Eu não consegui distingui-los totalmente, Charlie.
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  — Sim. Ela veio — pronunciou Black.
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  Charlie caiu novamente sentado. Certamente Black sentiu o cheiro dela e aquilo era prova concreta. Ele não esqueceria o cheiro dela. Os olhos de %Luna% desencontraram os de Black e ela pensava que agora teria de encarar a sua ex-amiga, de verdade. Uma fria. Uma rival. Uma peça de todo o passado de Black. Ele encaminhou-se até %Luna% e a abraçou.
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•••

  Na manhã seguinte, Black e %Luna% estavam ansiosos pelo despertar de Paul. Mas o rapaz não acordava. Chamaram Leah muito cedo, pedindo para o examinar. Estava tudo certo com a frequência cardíaca dele, e tudo o mais, contudo, o rapaz havia entrado em uma espécie de “hibernação” temporária.
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  — Acalme-se %Luna%. Você não fez nada errado. Quando o Mark te mordeu você levou dois dias dormindo, lembra?
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  — Certo... — respondeu %Luna% para a amiga, bufante, e decidiu: — Eu vou ao trabalho.
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  Se distanciou do quarto e enquanto desciam as escadas, Jacob estava na cozinha preparando o café da manhã. Leah puxou a mão de %Luna%, de repente, a assustando e encarando o anel que não havia notado ali antes, um tanto surpresa.
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  — Jake! Jake! — Leah começou a chamá-lo e %Luna% não conseguiu evitar um esboço de sorriso sem graça.
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  Jacob se aproximou das duas com uma expressão de tédio pela gritaria de Leah, ele bem sabia pelo tom da amiga que não era algo sério.
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  — Você tem alguma coisa a ver com este rubi no dedo da %Luna%? — falou Leah, erguendo a mão da amiga quase à altura dos olhos dele.
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  — Tenho. — E então Black começou a sorrir tão sem graça quanto %Luna%.
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  — Vocês dois, são dois idiotas! Como fazem algo assim e não contam para nós?
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  — Ele fez o pedido ontem, Leah. E quando voltamos... Bem...
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  — Eu quero matar vocês! Venham aqui! — Leah abraçava %Luna% de um jeito forte e animado e em seguida fez o mesmo com Black.
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  — Você tem lágrimas nos olhos? — perguntou Black, encarando-a como se aquilo fosse absurdo.
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  — Tenho. Eu quero tanto que vocês sejam felizes!
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  — Obrigada Leah. — %Luna% se segurou para não chorar e a abraçou novamente.
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  Ela os encarou admirada e em seguida saiu correndo gritando:
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  — E eu vou ser a primeira a sair contando para todo mundo!
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  — Leah! Espera! — Black e %Luna% gritaram, mas nada adiantou.
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  Olharam-se prevendo que não teriam paz. Não era daquele jeito, muito menos naquele momento que eles queriam contar. Mas... quando é que um quileute tem privacidade de sua própria vida, não é? Alguns minutos após Leah ter saído, Black e %Luna% sentavam-se à mesa da cozinha para comer, e a multidão de pessoas ainda com as caras amarrotadas adentraram a cabana dela, falantes, sorridentes, carinhosas.
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  Eles receberam abraços, felicitações, algumas lágrimas também. Billy não se conteve ao abraçar o filho. Alguns sentaram-se à mesa com o casal e tomaram café como uma grande família feliz. %Luna% parou um instante para refletir sobre aquela cena: ela tinha muito mais do que já sonhara em ter naquele momento. Ela realmente havia ganhado uma nova família. Algumas lágrimas teimosas e discretas escorreram sob seus olhos. Black percebeu e enxugou-as beijando o rosto da agora noiva. Eles estavam tão felizes que temiam. Temiam toda a atmosfera sombria que insistia em perseguir suas vidas. Ao tempo que os riscos, as dúvidas e os conflitos se aproximavam, eles ainda conseguiam ser felizes. Havia um equilíbrio cósmico inexplicável entre todos que fazia com que suas vidas seguissem “normais” mesmo em meio a todo o horror.
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  %Luna% seguiu para o trabalho na farmácia, Black para oficina, Sue tomaria conta de Paul, e Charlie estava abalado com a volta de Bella, mas decidiu ocupar-se também com trabalho. No horário do almoço, ele surgiu na farmácia acompanhado de Erick e surpreendeu %Luna%.
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  — Bom dia, senhores! — Ela sorriu ao vê-los.
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  — Bom dia, %Luna% — disse Erick sorrindo e Charlie apenas os encarou apreensivo. — Tudo bem?
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  — Sim! E com você, Erick?
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  — É... O mesmo. %Luna%... Eu vim te entregar isso.
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  Ele lhe estendeu um envelope dourado. %Luna% olhou para Charlie curiosa, e o delegado a encarava com um meio-sorriso e sobrancelha arqueada.
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  — Um convite de casamento? E seu! — %Luna% deixou a boca abrir chocada. — Ora, ora, Erick!
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  — É. Não me pergunte. Quando eu vi, já estava com meu nome nisso.
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  — Você não quer se casar com a Jéssica?
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  — Quero. É claro.
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  — Hm... Então, sorria! Eu fico feliz por você, de verdade, Erick!
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  — Que bom. É... Eu ainda não sei o que estou fazendo, mas... Enfim... Sei que é um pouco em cima da hora, mas espero que você possa ir e levar quem você quiser.
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  — Obrigada. Eu irei.
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  %Luna% saiu de trás do balcão para abraçá-lo, e ao deixar o envelope sobre o balcão, Erick notou sua mão. Eles se abraçaram e antes que o policial a soltasse, sussurrou ao ouvido dela:
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  — É um belo rubi.
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  %Luna% se afastou dele sorrindo fraco. Charlie observava a tudo atento e com sarcasmo em sua face.
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  — Obrigada. Eu me contentaria com um anel mais barato…
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  — Jacob sabe que você não merece menos. Merece muito mais, e ele é um homem com muito bom gosto.
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  — Você está elogiando o Jacob? — provocou %Luna%, zombando.
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  Erick riu e beijou a testa dela e saiu sem lhe responder logo também se despedindo de Charlie.
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  — Ele superou, não é? — perguntou Charlie, apontando Erick com a cabeça.
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  — Ele é um bom homem, competitivo apenas. Espero que seja feliz com aquela maluca… — comentou %Luna% e rindo Charlie concordou pegando a mão dela ao dizer:
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  — E então, filha, vamos almoçar na reserva?
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  — Como recusar um pedido desses?
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  %Luna% sorriu e o acompanhou até a viatura. De certa forma, Charlie a pegou de surpresa. A espantou muito mais aquele convite do que a notícia do casamento de Erick Jones e Jéssica Parker.
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  — Está tudo bem com você, Charlie?
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  — Não. Eu não sei como vai ser quando... — Ele parou de falar, deixando subentendido.
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  — Por acaso vocês brigaram antes de ela partir?
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  — Não. Mas ficamos em lados opostos, não é?
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  — Nesse caso, não acho que ela seria uma idiota de descontar no próprio pai suas desavenças com os quileutes.
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  — Temo que ela... Não seja mais a minha filha, %Luna%.
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  — Estou intrigada também. Sei que ela e eu nos encontraremos hora ou outra.
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  — Bem, até lá, estejamos atentos. Os Cullen não voltariam se não fosse por um motivo forte.
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•••

  Paul acordou três dias após o ocorrido. Sentia-se bem, mas um pouco fraco. Os quileutes não entendiam ainda a dimensão do que acontecia em seu organismo, mas sabiam que seria uma mudança absurda. Bruh, no segundo dia em que ele não despertava, não saía de perto dele. Seth e %Luna% estranhavam e comentavam sobre aquilo, enquanto deixaram a garota a sós.
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  — A Bruh é muito estranha, %Lu%.
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  — Ela deve estar gostando do Paul agora, já que percebeu que você não deu ideia para ela, Seth.
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  — Não... Não estou falando disso... Tem algo muito errado com ela.
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  — Como o quê?
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  — Eu não sei, mas sinto que não podemos confiar nela.
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  — Ela é uma quileute, Seth. Apesar de tudo não acho que faria algo contra nós. Se fosse assim, ela faria antes.
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  — Pode ser, mas... Meu instinto me diz para ficar em alerta.
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  Alguns dias se passaram e %Luna% precisava de nova dose de veneno de Mark. Mandou uma mensagem a ele e foi até sua antiga casa no bairro Kalil. Assim que estacionou o carro na entrada da casa, observou Mark no andar de cima olhando pela janela e distanciando-se quando percebeu que era ela. Ele abriu a porta para que ela entrasse e rapidamente a fechou.
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  — Saudades de sua casinha?
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  — Nem um pouco.
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  — Saudades de mim, então?
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  — Também não. Deixe de rodeios, você sabe por que eu vim.
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  — Que falta de educação, %Luna%. Sente-se, vamos conversar.
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  — O que você tem a dizer? — Ela o encarou desconfiada e então ele apontou novamente o sofá onde a mulher suspirou e, dando-se por convencida, sentou-se.
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  — Fique longe da casa dos Cullen. Eles vieram todos. Inclusive sua amiguinha Bella.
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  — E o que eles pretendem?
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  — Não sei. Bella desconfia que eu estou os traindo. Alguém, que não foi Valerie e nem Darak, lhes contou algo que fizeram os Cullen voltar.
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  — Como sabe que não foram eles?
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  — Estão mortos. Os Cullen vieram assim que souberam.
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  — E o que eles souberam?
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  — Que Rhikan está em Forks. E você sabe... Eles ainda acham que podem dominar os lobos, dominando a coisa.
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  — Bella é quem está liderando isso?
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  — Com certeza. Carlisle e Esme não estão de acordo com alguma coisa. Eles me deixam de fora dos novos planos, então não sei muito. A única coisa que sei é que todos seguem o ideal de serem uma família unida, por isso estão aqui. Porém, não há unanimidade sobre as decisões.
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  — Eu vou precisar que você me mantenha informada, Mark. Afinal, eu posso contar com você?
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  Ele se aproximou lentamente de %Luna%, e encarou-a nos olhos muito próximo de seu rosto.
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  — Eu já disse que vou tirar o lobinho da jogada, não disse? Este rubi na sua mão será apenas mais uma das suas lembranças.
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  — Me poupe!
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  — Vou pegar sua encomenda, gracinha. — Mark sorriu e distanciou-se subindo.
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  Não era possível que Mark realmente fosse apaixonado por ela, era o que %Luna% pensava. Achava aquilo tão contraditório, porém, enquanto ele a ajudasse na esperança de que ela o seguiria por toda a eternidade e livres da Rhikan, ela não tinha que se preocupar, pensou %Luna%, embora, ainda tentasse encaixar algumas peças do quebra-cabeças confuso que era Killiam e sua ligação com ele. %Luna% pegou a caixa das mãos dele assim que ele desceu e foi até a porta. Quando tocou a maçaneta, ele chamou novamente a atenção dela:
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  — Eu já lhe disse que não vai dar certo, não disse?
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  — Talvez você esteja enganado.
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  — Você já leu o diário de Darak?
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  %Luna% fez silêncio recordando-se de que havia deixado o material no laboratório quando ele lhe entregou.
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  — Então você não leu. Cuidado ao sair, %Luna%, não se deixe ser vista comigo ou poderá nos trazer problemas.
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  — Eles sabem que eu sou a Rhikan?
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  — Eu não sei. Mas é bom evitar interrogatórios sobre você.
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  %Luna% saiu logo após acenar e sorrir para o frio. Mark não sorriu de volta, ele subiu e retornou à janela do antigo quarto dela a encarando sair com o carro. %Luna% foi até o laboratório, pegou o diário e, ao voltar, decidiu que precisava ir até próximo à casa dos Cullen. Mas foi tomada de consciência e desistiu. O perigo às vezes a atraía como se dominasse a mente dela. Ela dirigia preocupada com tudo que Mark havia dito e algo não saía de sua mente: ele ter certeza que não iria dar certo, que o sacrifício de um lobo era a resposta, que ela precisaria ir embora.
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  %Luna% encarou o anel de noivado em seu dedo e deixou um suspiro pesado no ar. Mirou olhares ao diário no banco do carona, e ao retornar sua atenção à estrada freou bruscamente. Estava passando pelo trecho de estrada que dava direção à floresta dos Cullen. Olhou para a mata dos dois lados da estrada, e não pressentiu riscos. Mas, aquela figura que havia passado à frente do seu carro a deixara intrigada. Seria um deles? O carro morreu e ela tentava dar partida, mas não obtinha sucesso.
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  — Vamos, vamos... — sussurrou %Luna% para si.
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  Um barulho na traseira do carro chamou seu olhar aos retrovisores. Ela não encontrou nada. Continuava tentando fazer o carro pegar, quando olhou novamente para o lado de fora da janela e um sorriso maquiavélico a encarava. %Luna% observou aquele olhar vermelho brilhante, e antes que o ser abrisse a porta do carro como parecia que faria, %Luna% a abriu. Parecia que o ser estava caçando. Então, mais rápida, %Luna% saiu do carro para que pudessem se encarar de igual para igual. A expressão maquiavélica tornou-se surpresa.
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  — %Luna%? — A vampira pegou-se surpresa que havia abordado uma figura conhecida.
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  — Olá, Bella.
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  E %Luna% respondeu tranquila, como alguém que diferente dela, já esperava aquele encontro.
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N/A Fixa: Olá leitora, se você gosta das minhas histórias e gostaria de saber mais sobre meu processo criativo e/ou me conhecer, eu tenho um convite para você! Entre no meu grupo de leitoras no whatsapp e me siga no instagram @escritoraraydias! Aguardo você, ansiosa para conhecer as amoras que leem meus pequenos universos! ✨💖

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