ENTRE LOBOS E HOMENS

Escrita porRay Dias
Revisada por Lelen

Nota de autora inicial: Essa é uma fanfic escrita em 2012 por mim, postada em outros sites anteriormente, agora, a história está entrando no Espaço Criativo sob nova revisão e edição. Para quem leu antes, há mudança de narrador e algumas cenas.
Playlist da história


Capítulo Trinta e Um • O Diário de Killiam

Tempo estimado de leitura: 20 minutos

  %Luna% ouviu um barulho de caminhada no corredor e supôs serem os dois: Killiam e Darak. Ela estava realmente cansada, mas não conseguiu dormir. Abriu a porta do quarto já vestida para sair e deu de cara com os dois vampiros sérios a encarando.
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  — Eu acordo cedo — disse %Luna%.
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  — Ótimo! — disse Darak, saindo na frente.
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  %Luna% saiu para o corredor e Mark caminhava ao seu lado a olhando discreto.
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  — Dormiu bem? — perguntou ele.
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  — Não.
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  Mark sorriu convencido e ao chegarem nas escadas, desceu à frente de %Luna%, se virando rapidamente para ela:
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  — Pena você não ser como nós. Ter ficado acordada a noite toda deve ter sido difícil para você.
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  Ela não respondeu nada, havia entendido. Eles não dormem e por isso Mark sabia que ela também não havia dormido. Ele continuou descendo as escadas e mais uma vez falou com ela, desta vez, sem a olhar:
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  — Você prepara o seu café da manhã, já que vai jogar fora tudo o que eu fizer.
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  — Nada contra a sua comida, só que eu prefiro me prevenir.
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  Então, ele se virou para ela, já estavam na escadaria do saguão e, impedindo-a de passar à sua frente, disse:
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  — Não estou chateado, pelo contrário, estou orgulhoso em saber que ainda me teme, apesar do nosso “lance”… Nos encontre na biblioteca quando acabar.
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  Ele apontou a direção de outro corredor e saiu. %Luna% foi em direção à cozinha, não queria comer na verdade, mas tinha fome. Preparou waffles e um suco rápido. Mark havia sido cuidadoso em equipar a casa com variedade de alimentos para ela. Após terminar, %Luna% limpou tudo na cozinha de mentirinha do vampiro e direcionou-se ao local que ele lhe mostrara. Ele e Darak estavam sentados em poltronas opostas, com livros em mãos.
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  — E então? — perguntou ela.
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  — Vê os livros sobre a mesa? Pode pegar um deles e investigar — falou Mark de sua poltrona, e %Luna% se aproximou da tal mesa, mas ficou de frente para eles, um pudor que era uma tremenda idiotice, na verdade. E atenta ela espiou as capas dos livros. Ela não sabia o que procurar nos livros, e não entendia nada daquela linguagem que lia.
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  — Será que podem me dizer exatamente o que eu devo procurar?
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  — Apenas folheie e veja se se identifica com algo. Você não tem ajuda nenhuma para nós nisso, mas parece que o Mark não anda mais sem o brinquedinho dele.
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  — Darak... — %Luna% o chamou com falsa amizade, irritada pela grosseria: — Não precisa ter ciúmes, meu interesse no Mark é estritamente profissional.
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  Darak olhou-a com raiva e respirou fundo, encarou o outro vampiro de esguelha como se o avisasse que perderia a paciência e Mark lhe pediu que a ignorasse, e depois trocou olhares com %Luna%, divertido.  Já que não havia opções, ela sentou-se à cadeira da mesa, e folheou dez livros sem ter nenhum sucesso. Até que em um dos livros, que mais parecia um diário, %Luna% encontrou algo. Ao vê-lo, ela se recordou do livro de Taekhi, porque a figura era muito parecida, porém, enquanto no livro do indígena ela avistara o selo utilizado por Malaika, no “diário” de Mark, o mesmo selo vinha acompanhado de uma espécie de “contrasselo”. A mesma figura, com alguns elementos diferentes, e espelho da outra. Na página seguinte, algumas palavras ininteligíveis para ela e o esboço de uma mulher. Muito parecida com a mulher de seu sonho.
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  %Luna% estava um tanto quanto confusa, e ao decidir fingir que não havia encontrado nada, Mark foi mais rápido em notar a reação dela. Ela desejava descobrir aquilo antes dele, mas Darak e ele apareceram cada um ao lado da mulher. Mark retirou o livro de sua mão, sorrindo falsamente, e o leu. Depois o entregou a Darak, que leu e confirmou, risonho, alguma coisa em um aceno de cabeça para Mark.  Os dois deram as costas para ela e então, curiosa, ela perguntou-lhes:
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  — Ei! Qual é? O que está escrito aí?
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  — Não é da sua conta — respondeu Darak.
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  — %Luna%, você encontrou o que eu procurava — Mark interrompeu os xingamentos que ela estava prestes a dizer ao outro.
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  — O quê? Assim? Vim de tão longe para vasculhar a sua biblioteca? Não poderia fazer isto sozinho?
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  — Sinceramente? Não. Por que acha que ele quis trazê-la? Embora eu tenha dito que eu daria conta de encontrar sozinho.
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  — Darak… Só para que você saiba: eu não suporto você. Então estamos quites. Não fala comigo e eu não falo com você.
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  — Vocês dois parecem duas crianças — rosnou Mark e em seguida ordenou: — Darak, por favor, dê o próximo passo.
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  Ele saiu, deixando-a novamente a sós com Mark sem falar nada.
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  — Mark? Qual é? Vai ficar de segredinhos?
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  — Você é tão desesperada.
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  Ele voltou a aproximar-se dela. Puxou a cadeira em que ela estava sentada, dando espaço para que ele passasse e se recostasse na mesa à sua frente. Apoiou os pés nos braços da cadeira e os seus braços sobre os próprios joelhos fazendo com que, assim, %Luna% estivesse presa entre a cadeira e ele. E de novo, ambos muito próximos.
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  — Estou desconfortável — afirmou ela, encarando a posição invasiva dele.
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  — Eu sei.
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  Ele sorriu irônico, e ela suspirou pesarosa.
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  — Vamos lá: qual o próximo passo?
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  — Vai saber quando eu quiser que saiba.
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  — Vai tentar extrair o espírito da Deusa de mim, não é?
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  — O que a faz pensar isso?
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  — Sem boomerang de perguntas, Killiam.
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  — Não me chame assim. E eu já disse que saberá dos meus planos quando eu quiser.
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  — Mas se extrair, o espírito precisará de outro receptor. Ou acha que vai libertar Rhikan e conseguir domá-la facilmente? Não se esqueça que a sua morte faz parte do processo de libertação.
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  — Não adianta tentar arrancar informações de mim com esse seu pingue-pongue, %Luna%.
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  — Darak será seu novo receptor, não é?
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  — Calada! — Mark começou a se estressar com a esperteza dela. Aquilo não era algo que ele gostaria que ela descobrisse naquele momento.
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  — E se vocês não conseguirem, Mark? Se despertá-la, você conhece os riscos, como escapará?
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  Ele irritou-se e pressionou o pescoço da mulher com certa força. No entanto, %Luna% não desviou de seus olhos em momento algum. Pelo contrário, continuou o encarando e sentia tanta fúria que seu desejo de o matar tornava-se forte a cada instante. Sua cicatriz começou a queimar e seus olhos ardiam também. Então, Mark, ainda a estrangulando, foi perdendo as forças sem soltá-la e seu olhar se tornou mais opaco e vazio. Ela não sabia o que estava acontecendo, mas, pouco a pouco, o vampiro pareceu ficar mais “desfalecido” e então, como se reunisse as poucas forças em si, ele atirou-se sobre ela. A cadeira em que %Luna% estava deslizou batendo à parede com a ação de Mark.
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  %Luna% assustou-se ao sentir os lábios dele nos seus. E as mãos que antes estavam em seu pescoço migraram para sua nuca. Mark tentava invadir sua boca com a própria língua e então, %Luna% o empurrou chocada. Mark entendeu que era para se afastar, e calmamente, saiu de perto dela. Ao mesmo tempo em que a olhava furioso, ofegante, ele também se mostrou aliviado.
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  — O que você pensa que está fazendo? — gritou %Luna% contra ele.
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  — Quem é você para tentar me matar? — Mark rebateu mais do que furioso com ela.
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  Gritou para a mulher e de novo se aproximou ameaçador. Apontava o dedo à face de %Luna%, segurando a cadeira com a mão livre. Ela ainda não entendia o que ele dizia e foi ali que ele notou.
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  — Você não sabe o que fez? — perguntou ele, e ela, calada, negou. — Ótimo! Você se torna uma bomba atômica a cada instante e não percebe nada que acontece com o seu corpo!
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  — Eu… Estava mesmo o deixando fraco?
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  — Fui obrigado a beijar você! Uma sensação anula outra, e esta é a sua fraqueza. Não pode dominar todos os sentimentos ao mesmo tempo!
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  — Eu… Posso sugar você, até a morte?
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  — Acho melhor você ir para o seu quarto até que Darak volte — mencionou Mark raivoso e saiu deixando-a só.
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  %Luna%, apesar de surpresa, aproveitou o tempo na biblioteca para fazer as pesquisas que queria. Certamente, à noite, com eles ali, não seria tão fácil espionar. Vasculhou todos os livros que podia e por mais que não entendesse muita coisa, ela sentiu que algumas das páginas podiam ser importantes e então as fotografou. Entre algumas delas, %Luna% encontrou uma imagem das sementes que Malaika lhe entregara. Ela as havia levado consigo no bolso da jaqueta. Quase esqueceu-se daquilo! %Luna% tentou ler aquele idioma estranho, mas não conseguiu. Estava concentrada, quando Darak surgiu na entrada da biblioteca como um sopro.
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  — Que susto! — gritou ela.
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  — Onde está o Mark?
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  — Eu não sei.
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  — Saia daqui. Não deve ficar sozinha diante dos livros dele.
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  — Por quê?
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  — Saia daqui! — o vampiro gritou com ela, em tom de ameaça.
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  Ela não queria, mas, por mais raiva que sentisse dele, era melhor se afastar. %Luna% subiu ao quarto e não viu nenhum dos dois novamente. Enquanto estava trancada no cômodo, ela buscou por sinal de telefone. Não tivera muito sucesso, porém, mesmo assim enviou uma mensagem a Seth. Pediu que pesquisasse tudo o que ele pudesse sobre as fotografias das páginas que ela lhe mandava. Na hora que o sinal de telefone voltasse, Seth receberia a mensagem. Não suportando ficar trancafiada entre aquelas cortinas azuis, ela saiu de seu quarto, e, sorrateiramente, desceu as escadas. Espionar os dois vampiros poderia ser uma burrice, mas a mulher estava curiosa para saber o que eles fariam. Quando chegou ao topo da escadaria do saguão, ela ouviu a porta da biblioteca fechando.
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  — Droga, eles sabem que estou aqui, óbvio! — sussurrou %Luna% para si.
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  Caminhou até a cozinha e bebeu água. Não podia escutá-los e nem se aproximar, pois saberiam, e não poderia pensar muito sobre o assunto porque Mark também descobriria. Então, decidiu voltar ao quarto. No caminho, ao lado da escadaria do saguão, havia um móvel, como um aparador com gavetas, e ali ela avistou o diário que eles tomaram de suas mãos. %Luna% o pegou, e o folheou de novo, rapidamente. Fotografou mais páginas e em uma viu um desenho de uma planta que parecia ser a mesma semente avistada há pouco no livro, ou seja, as sementes que Malaika lhe dera. Ao lado do desenho haviam escrituras no mesmo idioma que ela não sabia, porém, no desenho setas levavam para uma lua e um sol riscados com um “x”. Certamente Darak deixara o livro ali por saber que ela não entenderia a linguagem. E embora não entendesse, realmente, a mulher gravou aquela informação.
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  Subiu rapidamente ao quarto e deitou-se na cama. Passaram-se dez minutos e Darak surgiu batendo à porta, a qual ela atendeu ansiosa. Ele avisou para que ela se arrumasse para partirem. O coração de %Luna% acelerava de ansiedade. Ela pegou a sua jaqueta e a vestiu, guardou suas poucas roupas na bagagem e continuou com a roupa de frio que já vestia, em seguida desceu com a mala em mãos. Mark dissera que não era necessário reunir suas bagagens, pois eles apenas dariam um passeio. Mesmo assim, %Luna% carregou suas coisas para onde quer que eles fossem. Os vampiros guiaram a mulher para fora do castelo e entraram em um carro que Darak dirigia. Mark foi atrás sentado junto a ela e nenhum dos dois disse nada o caminho inteiro.
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  Chegaram em um local totalmente ermo e %Luna% começou a temer por sua vida. Adentraram em uma mata densa, fria e escura, apesar do horário matutino e Darak entrou em uma caverna. %Luna% o seguia com Mark atrás dela quase a forçando a andar. Ao chegar ali, havia um lobo morto sobre uma pedra. O coração dela dilacerou e %Luna% quis vomitar. Aproximou-se correndo do animal, e ao notar que não era nenhum dos quileutes, pois era um lobo de tamanho normal, ela ficou mais calma, entretanto, triste da mesma forma por ser um animal inocente. %Luna% sentiu ódio dos dois vampiros e os encarou ameaçadora enquanto ambos a olhavam com escárnio. Logo, Mark tirou-a de perto do cadáver jogando-a para trás. Na frente de %Luna% ele se aproximou do bicho e bebeu o sangue dele. Ela se sentiu ainda mais enojada pela cena, quis fugir. Darak segurou o braço dela a forçando a ficar ali, e %Luna% fechou os olhos, não admitiria assistir àquela cena.
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  Quando Mark acabou, Darak sujou as mãos com o sangue que escorria através do pelo do pobre animal e Mark tirou a camisa. Darak fazia inscrições no peito de Mark. %Bedingfield% olhou para trás e pensou em correr, mas eles a alcançariam e poderia ser bem pior. Ao mesmo tempo que ela queria correr, também queria ficar e matar sua curiosidade. Depois que Darak terminou de inscrever aquelas figuras sobre o corpo de Killiam, ele se virou para o lobo morto.
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  %Luna% lhe perguntou o que ele estava fazendo, mas não obteve respostas. Enquanto os dois vampiros estavam concentrados no ritual, ela se recordou das sementes em seu bolso. Por mais que soubesse que eram veneno, %Luna% soube que haveria um motivo para Malaika entregá-las e se, por acaso, ela morresse ali, ao menos teria os impedido de realizar o que quer que fosse. Com lágrimas nos olhos, por imaginar que não veria seus amigos de novo, %Luna% pegou as sementes no bolso da sua jaqueta, mastigou-as e as engoliu. Acreditava que o efeito viria logo.  Darak e Mark não perceberam, e o primeiro se aproximou dela com um cálice de sangue do animal. Ele ordenou que ela tirasse a blusa. A mulher negou e então Mark se aproximou calmo e disse:
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  — Não vamos lhe fazer nenhum mal, pelo contrário, lhe faremos um favor. Tire.
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  %Luna% negou novamente e Mark, impaciente, atirou-se sobre ela, retirando sua jaqueta e puxando seu suéter de modo brusco. %Luna% sentiu-se invadida e, principalmente, ameaçada ao ver o sorriso satisfeito e irônico no rosto de Mark ao encarar o sutiã dela. Darak se aproximou o mandando segurá-la e enquanto Mark a imobilizava, Darak despejava à força em sua boca o sangue do animal. Por mais que %Luna% o cuspisse, não impediu alguns goles daquele líquido viscoso e tão ruim de passar por sua garganta. A mulher chorou de ódio, de tristeza, e como não dizer também, de medo. Darak fez umas inscrições no corpo dela e %Luna% as reconheceu. O selo inverso escrito no livro. Depois, Mark segurou-a de frente para ele, e então Darak proferiu palavras estranhas na direção dos dois. Eles executavam algum tipo de ritual que %Luna% sabia para que servia: libertar Rikhan.
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  Enquanto Darak falava, %Luna% não entendia por que o veneno não fazia efeito. E Mark sorria alegre falando para ela:
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  — Me agradeça depois por te livrar desta maldição. Você é bem inteligente, %Luna%, nós vamos tirar isso de dentro de você, sem precisar que eu morra.
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  Quanto mais Darak falava, mais enjoada ela ficava, e zonza. Sua cicatriz queimava muito, e seus olhos ardiam também. Novamente, %Luna% sentiu os braços de Mark se enfraquecerem enquanto ele a segurava. Ela suava muito e Mark lutava para soltar-se dela. Notou algo errado então a mordeu no braço, e ela, relutante, sentiu as suas presas adentrarem a sua pele e a região queimar tanto quanto a cicatriz. Foi através daquela mordida que Mark, novamente, se salvou de %Luna%. Darak continuava falando e %Luna% se aproximou dele, embora estivesse fraca. O vampiro não entendia por que Mark a soltou e também não parava de falar as palavras descritas no livro. Por causa daquilo, ele não pôde ouvir seu amigo desmaiando no chão a dizer-lhe: “afaste-se dela”.
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  %Luna% tocou o braço de Darak e com um ânimo maior do que qualquer outra vez, observou o vampiro sendo sugado por ela. Ela se sentiu ainda mais forte enquanto ele secava. Seu corpo tremia ainda mais, assim como queimava, e ela suava, ficava zonza e cada vez mais enjoada. Quando o corpo de Darak, seco como uma múmia, caiu ao chão, %Luna% retrocedeu alguns passos e caiu de joelhos. Vomitou um líquido branco, espumoso e ácido. Era o veneno, ela havia conseguido. Se livrou de Darak e do perigo que aquele ritual poderia oferecer e ainda estava viva. Sentou-se ao chão recuperando as suas forças e olhou o corpo de Mark estendido no chão. Ele ainda estava vivo, embora fraco. %Luna% rastejou até o cadáver de Darak e procurou a chave do carro nos bolsos do paletó dele. Ela também pegou o diário que continha o ritual, depois se vestiu e encarou a chave em suas mãos, pensando se deixaria Mark ali ou não. Infelizmente, ela ainda precisaria dele, e diante daquele momento em que %Luna% sabia o que ela era capaz de fazer, Killiam Mark estava em suas mãos. Seria matar ou morrer.
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  Por mais que ela estivesse certa em tentar manipular Mark, decidiu não ficar ali para aguardá-lo despertar. Com as chaves em mãos, saiu daquela caverna o mais rápido que pôde. Estava exausta, mas graças à Darak, ela se sentia forte. %Luna% correu pela mata tentando lembrar o caminho feito antes, e encontrou uma trilha que decidiu seguir. Por sorte achou o carro. Entrou dentro dele, sua mala e sua bolsa estavam no banco de trás. Colocou o diário dentro dela e deu partida. Não tivera certeza se o caminho que fazia seria o correto, mas arriscou fazendo um retorno oposto à direção em que o automóvel estava estacionado. Dirigiu cerca de trinta minutos e uma placa descrevia a entrada para uma cidade.
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  %Luna% chegou até uma cidade pequena, mas moderna. Estacionou o carro em frente a uma lanchonete e pegou sua bolsa. Quando entrou no lugar que não estava cheio, os funcionários a olharam com expressões assustadas. %Luna% os cumprimentou em um aceno de cabeça e foi ao banheiro. A faxineira lá dentro já estava de saída quando elas se esbarraram e a mais velha a encarou assustada. %Luna% foi até a pia e pelo espelho viu o que os assustava: ela estava despenteada, um pouco suja de poeira, e em seu rosto havia vestígios do sangue que escorrera. %Luna% se limpou, tentou se ajeitar e decidiu não passar tanto tempo ali naquele estabelecimento. Antes ainda de partir ela aproveitou a civilidade para telefonar a Seth.
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  — Seth! Seth! Consegue me ouvir?
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  — %Luna%! Graças aos céus! Estou muito aflito por você, você precisa voltar imediatamente!
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  — O que houve? Esquece! Eu preciso ser rápida. Caí em uma armadilha do Mark, mas, estou bem e consegui fugir. Buscarei uma forma de voltar para casa.
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  — Eu irei até aí, se você puder me encontre no aeroporto da capital. Sairei o quanto antes daqui para chegar a tempo.
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N/A Fixa: Olá leitora, se você gosta das minhas histórias e gostaria de saber mais sobre meu processo criativo e/ou me conhecer, eu tenho um convite para você! Entre no meu grupo de leitoras no whatsapp e me siga no instagram @escritoraraydias! Aguardo você, ansiosa para conhecer as amoras que leem meus pequenos universos! ✨💖

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Lelen

HEITCHA, TOME, DARAK, NO MEIO DA FUÇA!
E você também, Mark, levou na cara, tá se achando só porque é velho? Idade não significa sabedoria não, tá aprendendo na dureza, né? HEHEEH
Agora o negócio tá ficando sério, vamos ver pra onde vai esse poder todo e o que eles implicam na vida da pp e dos lobos ao redor dela.

Ray Dias

Ai Lelen, eu fico tão ansiosa para o que você vai pensar/dessa história toda ♥

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