Livros, Crepúsculo, Interativa, Finalizada Visualizações: 3298 visitas Classificação: +14 Entrada: 07/09/2023Finalizada em: 28/04/2025
Luna Bedingfield é uma antiga amiga de Bella Swan e se muda de Phoenix para Forks atrás da amiga; porém Bella já não reside na cidade. Luna conhece as tradicionais famílias de Forks e Erick, com quem desenvolve o romance inicial, policial na delegacia da cidade. Ela também acaba conhecendo Embry, Jacob e os quileutes da reserva, por quem cria laços cada vez mais profundos de amizade, afeto e muito mistério. Toda a saga de sua nova vida fica entre o amor que surgirá pelos lobos e pelos homens. E como se não bastasse ajustar-se à realidade local, ainda terá de desvendar os segredos envoltos ao desaparecimento de Bella Swan.
Gênero: Aventura, Sobrenatural, Suspense, Romance Tropes: Aproximação Forçada, Enemies to Lovers, Found Family, Ser sobrenatural x Humano, Slow Burn, Strangers to lovers Onde se passa: Ocidental, Estados Unidos Tags: Amizade | Acidentes | Contemporâneo | Culpa | Declaração | Destino | Emoções conflitantes | Familiar | Flertes casuais | Jovem Adulto | Lobisomem | Passagem de tempo | Poderes | Reapaixonar | Superação | Universo Alternativo | Vampiro | Vingança | Visões
Escrita porRay DiasRevisada por Lelen
Nota de autora inicial: Essa é uma fanfic escrita em 2012 por mim, postada em outros sites anteriormente, agora, a história está entrando no Espaço Criativo sob nova revisão e edição. Para quem leu antes, há mudança de narrador e algumas cenas. Playlist da história
Tempo estimado de leitura: 40 minutos
Após subir para a cabana, %Luna% pegou todas as suas coisas e continuou com a pesquisa durante o dia todo. Parou apenas para almoçar e auxiliar Sue nas arrumações. Por volta das dezoito horas, havia acabado parte de seu trabalho e estavam prontos os seus primeiros protótipos do emplastro. Ela já estava utilizando aquela pomada caseira há algum tempo, e observando as reações que poderia ter. Não houve nenhuma reação adversa com ela, e então planejou testar com os meninos, afinal, eles tinham uma genética totalmente diferente. Sem excluir a hipótese de aplicá-la a um grupo experimental, redigiu o Termo de Consentimento e os documentos necessários a serem encaminhados dentro dos protocolos de saúde. Enviou os documentos aos irmãos Vincent, e ambos que apoiavam sua pesquisa iriam proceder com o passo a passo da fase de testes. Logicamente, %Luna% já havia dado um jeito de manter a patente original sob sua guarda. Jacob entrou em seu quarto enrolado em uma toalha. Estava molhado, com os cabelos escorrendo por seu pescoço e %Luna% o amaldiçoou mentalmente. Fingindo não ter reações sobre aquela tentação, ela o olhou rapidamente de lado, voltando sua atenção para a mesa. Ele foi andando calmamente até ela, secando seus cabelos. De pé à frente da escrivaninha, %Luna% organizava os papéis na pasta, e reunia os pequenos potes transparentes com as amostras de pomada dentro. Jacob, estranhando aquela situação, parou ao seu lado. Embora o cheiro perfumado do rapaz a fizesse desejar pular em seu colo, %Luna% manteve seu olhar no que estava fazendo. — Você passou o dia todo nisso. Tem certeza de que não precisa de alguma ajuda? — Eu já acabei, Black, mas obrigada. — Olhou para ele sorrindo e voltando à mesa. Era verdade que não havia mais nenhum papel para organizar, mas em busca de fugir da situação, lá estava ela: mais bagunçando a escrivaninha do que arrumando. Black jogou a toalha que tinha em suas mãos em cima da cama e bagunçou seus cabelos agora secos. Quando %Luna% menos esperava, ele a abraçou por trás cheirando o seu pescoço. Era habitual aquilo acontecer antes de eles brigarem e naquele momento, %Luna% se indagou se, sem que notasse, havia se inserido em um tipo de jogo de Black. — E o que você estava fazendo com estes potinhos? — O rapaz perguntou com sua voz rouca ao pé do ouvido dela. — O que você está fazendo, Black? — %Luna% perguntou, séria. Ele a virou de frente para ele ainda enlaçado à sua cintura. Olhou para a mulher com expressão de dúvida e confusão. — Nós tínhamos combinado de não forçar as situações — esclareceu ela. — E você tinha dito que eu podia te abraçar quando quisesse. Embora a olhasse com certa ingenuidade nos olhos, %Luna% tinha certeza absoluta de que tudo havia sido premeditado. E não sabia se Jacob respeitaria o acordo. Na verdade, desconfiava de que ele encontraria inúmeras concessões no meio de uma cláusula ou outra que a própria impusesse. Ela pegou um dos potinhos em cima da mesa atrás de si, e ele a encarou. Estendeu o remédio a ele, que o pegou, finalmente a soltando. — É um emplastro caseiro para cicatrizes. Teste. Eu vou entregar os outros aos meninos. Saiu do quarto pegando seus potinhos e indo até a cabana de Sue e pôde ouvir uma risada fraca de Black assim que %Luna% deu as costas a ele. Certamente, ele sabia muito bem o que estava fazendo a provocando daquele jeito. Assim que %Luna% explicou à Sue e Billy sobre o seu remédio, ambos acharam uma boa ideia testar com os garotos da reserva, e iriam distribuí-los entre eles. Em seguida, %Luna% foi até o quarto de Seth e após três batidas na porta, ouviu sua voz dizendo: — Entre! Ele estava enrolado em uma toalha também, e observava o guarda-roupa como se escolhesse o que vestir. — Ai desculpe! — %Luna% exclamou ao vê-lo decomposto e daria meia volta, mas Seth riu baixo e chamou: — %Lu%! Relaxa, pode entrar. Precisa falar comigo? %Bedingfield% retornou, sem graça, e estendendo a ele o remédio que foi apenas uma desculpa, já que na verdade estava ali para saber se estaria tudo bem com ele. — O que é isso? — Uma pomada que eu fiz e estou testando com vocês, use-a quando se machucar. Ela é uma espécie de "super" cicatrizante. — Ok. Obrigado! Eu não vou morrer não, né? — É o que estamos tentando descobrir. — Eles riram e Seth guardou o potinho em seu guarda-roupa, enquanto %Luna% o observava atenta. — Não consigo escolher uma roupa bonita. — Hm... Vai sair com alguma garota, bonitão? — A mais velha sorriu zombeteira observando Seth enrubescer. — É, digamos que sim... — Seth riu apesar de um pouco envergonhado. %Luna% achou uma graça o trejeito de irmão mais novo com vergonha da irmã mais velha ao saber de suas namoradinhas. Sentia verdadeiramente um carinho fraterno pelo garoto. Ela se aproximou do armário e vasculhou entre as peças de roupa penduradas, escolhendo uma camisa e um jeans, ambos escuros, e apontou para os tênis claros que havia no espaço dos sapatos. Seth gostou da sugestão e arrancou sua toalha para vestir-se. Obviamente, %Luna% virou-se surpreendida cobrindo os olhos e ele riu divertido, a avisando que poderia abrir os olhos, pois ele estava de cueca. De fato, os quileutes eram menos pudicos com seus corpos, lidando com naturalidade selvagem à nudez. Seth vestiu-se e calçou-se e perguntou, curioso, pelo fato da amiga ainda estar desarrumada: — Você não deveria estar se arrumando para o seu encontro com Scott? — Céus! Não! Eu já estava me esquecendo de novo! Quantas horas? — Ela procurou desesperadamente um relógio pelo quarto de Seth. — Calma. Ainda não deu sete horas. O encontro é às oito, certo? — Certo. — Eu apenas estranhei porque vocês garotas demoram demais escolhendo suas roupas... Imaginei que você já estaria pensando sobre isso, mas pelo visto... — Pelo visto o quê? — Você não esteve nem um pouquinho preocupada com este compromisso. — Seth, sem querer acusá-la, acabou fazendo-o pela forma como a olhava. — Ei! Primeiro, não tem essa de "garotas demoram a se arrumar e frufru!" — %Luna% falou apontando a ele seu dedo indicador, tão incisiva na atitude quanto ele no olhar. — E depois, não é como se eu desse a mínima, eu só acabei me ocupando o dia todo com trabalho. — E se esqueceu que tinha que sair com Scott. Você mesma disse! — O mais novo bufou ao dizer aquilo de modo frustrado, até irritado. E %Luna% percebeu. — Vamos lá, Seth! Por que você está agindo assim? Até parece que eu tenho dado furo com você e não com o Scott. — Eu espero que você não continue com isso, %Luna%. De verdade. — Seth a olhou decepcionado e abaixou a cabeça. Foi então que %Luna%, preocupada com ele, mas principalmente com o modo como as atitudes dela pareciam ser julgadas por ele, puxou Seth pela mão até sua cama e se sentou convidando-o a fazer o mesmo. Queria passar a ele a segurança de que não iria ferir os sentimentos do irmão mais velho de seu melhor amigo e nem mesmo os próprios. — Olha, eu sei que você desaprova esta situação, mas eu já falei que eu não vou iludir o Scott. E eu sei que tem mais alguma coisa nesta história que está te afetando. O seu desconforto com minhas relações com Jacob ou Scott na verdade tem a ver com outra coisa, não é? Então... Se abre comigo? — Ao terminar de falar aquilo, %Luna% o viu desviando o olhar, então cuidadosa, puxou o rosto do rapaz para que ele a encarasse. — É muito difícil você amar alguém e não poder conviver com a pessoa. Mas imagino o quão pior é amar e poder estar todos os dias lado a lado da pessoa, mas não tê-la verdadeiramente. — Seth iniciou seu desabafo. — E é isso o que você faz com Scott. Pode ser involuntariamente, você diz que não quer e não vai magoá-lo, você diz que não abrirá mão da amizade dele apenas por Scott provavelmente não saber lidar com a sua negativa... Mas ele já tem o seu não desde que você chegou e tem lidado com isso. Então, %Luna%, talvez não seja direita a sua escolha, se é melhor vocês se verem com frequência ou não. Talvez o Scott é quem deva saber o que é melhor. O coração partido, afinal, tem sido o dele. %Luna% ficou perplexa com todas aquelas palavras. Nem parecia o mesmo garoto dizendo a ela para dar uma chance a Scott dia antes. — De repente você tem tanta certeza que eu não devo dar uma chance a ele... O que mudou? — Não é isso que eu digo — Seth justificou. — Eu achei que deveria dar uma chance a ele se você realmente fosse capaz de gostar dele. Mas você está apaixonada pelo Jake, embora tente miseravelmente fingir que não, e ele por você. Então ninguém mais deveria se envolver nisso, que é apenas uma questão de tempo para acontecer. — Seth... Eu prometo que cada palavra sua está sendo levada em consideração, ok? Eu nunca havia visto por este ângulo, mas estou preocupada. Esta sua reação de defesa pró-Scott... Tem algo a mais acontecendo? — Tipo o quê? — Hã... Sei lá... Você... Você reagiu como um lobo em defesa dele. — O que está querendo insinuar? Pode falar abertamente. — Você gosta do Scott? — Depois que as palavras foram proferidas, %Luna% estranhou sua própria pergunta que já não lhe soava tão óbvio como dentro da sua cabeça. — Você realmente acha que eu sou gay? — Seth sorriu de canto, ainda um pouco alarmado — Então esta é a impressão que eu causo? — Seth não estava bravo, mas surpreso. — Não, é só que... Você reagiu como se quisesse defender alguém que ama muito. — E quero. Estou tentando defender você de erros que podem te machucar. — Eu não entendo como poderia me machucar por me aproximar do Scott... — Eu que não entendo! — Seth gargalhou prestes a se explicar: — Só pra deixar claro, o Scott não faz o meu estilo. Eu prefiro pessoas com um pouco mais de curvas e não precisa de muitos seios ou pernas grossas. Não sou tão exigente, só tem que ser mulher, ok? Os dois começaram a rir e %Luna% sentiu-se envergonhada pelo que havia insinuado. Mas algo não passou despercebido por ela, que logo emendou: — Entendi... E será que eu posso saber quem foi esta pessoa que você amou e não pôde ter? — Assim que terminou de falar, %Luna% viu que Seth havia mudado sua expressão. Ele beijou o rosto da amiga e, levantando-se em direção à porta do quarto, disse para ela antes de sair: — Talvez algum dia você possa me desvendar. Por ora, acho que deve correr para se arrumar. — E enviou um beijo no ar, seguido de um sorriso enquanto segurava a maçaneta da porta. — Posso pelo menos saber o nome da pessoa de curvas com quem vai se encontrar hoje? — Ela não é muito de curvas. Uma garota de curvas não olha para mim. — Você é tão modesto! Acho que só precisa sair um pouco mais da reserva pra encontrar a pessoa certa. — E você pelo visto teve que entrar, não é? — Seth riu divertido. — Desculpe, eu não consegui entender o nome, você falou muito baixo. — %Luna%, comentando com ironia, desconversou, tirando o foco do assunto sobre Jacob de novo. — Lili. Lili Parker. — Sério? A caçula dos Parker? Acho que você deveria fugir daquela família. — E acho que você vai se atrasar se continuar na minha cama. Geralmente as meninas que acabam na minha cama, custam a sair mesmo. É normal. Mas sabe... Você pode voltar quando quiser — o rapaz falou de modo divertido e %Luna% caminhou até ele, risonha, e bateu com as costas da mão no abdômen do mais novo respondendo: — Me respeite, garoto! Eu poderia ser sua irmã mais velha. — Nem é para tanto. Formaríamos um belo casal. — Seth ainda sorria travesso e enquanto fechava a porta, os dois ouviram Leah gritar do outro lado do corredor: — Ei! Vocês dois aí! A garota os olhava desconfiada e parou em frente ao irmão de braços cruzados, calada, encarou %Luna% e Seth ainda sustentava o sorriso travesso. Leah se direcionou mais perto de Seth para farejar o ar na altura de seu pescoço. — Aonde você vai? Por que está tão cheiroso assim? A mamãe sabe? O que vocês dois estavam fazendo lá dentro? — Assim que terminou de falar, olhou para %Luna% de maneira inquisidora e antes que o som saísse da boca de %Bedingfield%, Seth se pronunciou: — Grosseiro da sua parte pensar isto. — Leah, já percebendo que os seus pensamentos estavam sendo compartilhados, retornou o olhar ao irmão. — E fica feio você se expressar desta forma: "comer". Eu não como mulheres, eu dou carinho a elas. — %Luna%... Desculpe, eu não... — Leah falou para a amiga, extremamente sem graça e bronqueando o irmão, disse: — Seu moleque, não tem que externar o que eu penso! — Constrangedor, não é? — Ele devolveu mencionando uma vingança pelo que ela também havia feito com ele. E assim que ele se virou para seguir adiante no corredor, Leah, tentando não sair por menos, bradou: — Sai mesmo! Vai lá dar "carinho" a quem quer que esteja te esperando. %Luna% ficou observando a expressão furiosa da irmã que havia sido exposta, e ao mesmo tempo que estava constrangida, estava ciumenta por Seth. %Bedingfield% aguardou a loba recuperar sua calmaria e se pronunciou: — Você precisa parar de agir como se ele fosse um garotinho. Já pensou que talvez por isso ele não se abra com você? — É eu sei... De ontem para hoje pude notar que se tem algo que Seth não é mais, é um garoto. — Pois é... E fala sério! Você realmente pensou que eu e ele estávamos no quarto dele, fazendo... — Por que não pensaria? Depois de ontem no meu quarto, eu não sei se você se lembra, mas eu estive na mente dele! — Eu tenho idade pra ser a irmã mais velha dele. — E isso não quer dizer nada. — Seria como você e ele. — Que nojo, garota. Não chega nem aos pés! Ele é meu irmão, não seu. — Para mim é como se fosse. — Mas não é para ele... — Como assim? Está dizendo que o Seth pensa nestas coisas comigo? Você viu o que na cabeça dele, hein? E puxa... Que invasão de privacidade, Leah! — Escuta... Você não tem um encontro? O modo como Leah se pronunciou deixou claro que ela não manteria aquele assunto e %Luna% achou mesmo que era melhor nem saber o que quer que fosse que a irmã de Clearwater tinha em mente. E claro, aquilo a pegou de surpresa! Entre todos os rapazes da reserva, Seth, aos olhos dela, era só um garoto, não imaginou que ele teria algum tipo de atração por ela. — Já estou indo.
•--•--♦--•--• 19:55 da noite.
Billy, Sue, Charlie, Emy, Sam, Leah e Embry estavam na varanda da casa dos Black e o vozerio ecoava junto às risadas. %Luna% acabara de calçar seus saltos quando a porta do quarto entreabriu revelando um rosto preocupado: Jacob Black. — Aconteceu alguma coisa? — %Luna% perguntou ao notá-lo com sua expressão mesclada entre preocupação e surpresa. Deparou-se com o olhar frenético e firme de Jacob sobre si, até que ele sorriu de lado como se acordasse de algum devaneio. — Minha Mani vai sair com um menininho. Nem posso acreditar que este dia chegou — zombou, mas sem rir. — O que? Estou tão infantil assim? — %Luna% falou correndo ao espelho, um pouco preocupada. — É este penteado! Eu sabia, vou soltar o cabelo. — Não precisa ficar insegura, você está linda. E não tem nada de... — Black emudeceu-se um momento quando ela sacudiu os cabelos, soltando-os e se virando para ele, continuando após um breve silêncio: — infantil. — Em todo caso, vamos manter as madeixas livres. Cabelo solto não tem erro! — %Luna% sorriu. — Parece animada com o encontro... Você pretende dormir em casa? — Eu pretendo. — Droga... — O quê? Você quer o quarto livre pra você hoje? Porque eu posso... — Não! Não é isso! Pode ficar com ele todinho... O meu quarto, no caso! Eu vou estar na cama te esperando. Esperando você chegar, eu quis dizer. %Luna% sorriu enviesado de um jeito divertido encarando um Black atrapalhado com as palavras e, porque não dizer, transbordando ciúme. — Tudo bem, Black, não me espere acordado — ela avisou e depositou um beijo no rosto do rapaz, seguindo em direção à porta logo depois. Enquanto ela saía pelo corredor, Jacob, que vinha logo atrás, parou um pouco antes na saída do quarto e murmurou de um modo que só ele escutou: — Merda, merda! Idiota! Em seguida foi atrás de %Luna%. Os dois chegaram juntos à varanda e todos olharam para ela. Os meninos com tom provocadores faziam piadinhas e assim que o carro de Scott surgiu à frente da casa de Billy, uma redoma foi formada nos degraus abaixo da cabana. Sam, Embry, Paul, Quil, e Jacob, respectivamente nesta ordem, desceram os degraus e formaram uma fileira à frente de %Luna%. Scott desceu do carro e aproximou-se tranquilo, nem um pouco ameaçado com os quileutes em torno da amiga. Ele olhou para %Luna%, sorrindo radiante como em todas as vezes que eles se viram. Leah, sentada na cerca da varanda, falou um pouco mais alto, em direção à amiga: — Nossa, ele está mesmo um gato! As mulheres na varanda riram e %Luna% não pôde deixar de rir também. Afinal, quem mais imprópria do que Leah para externar um momento como aqueles? %Bedingfield% não pôde deixar de se sentir especial quando Charlie parou ao seu lado com os braços cruzados, olhou-a de canto sorrindo e voltou sua expressão séria para Scott. O convidado cumprimentou todos os rapazes que foram corteses embora intimidadores, e pousando os olhos em Jacob apertou sua mão. %Luna% ficou atenta naquela interação. Jacob apenas acenou com a cabeça enquanto, com um aperto de mão, devolveu o cumprimento. Parando um degrau à frente dela, Scott deu boa noite a todos e logo pousou seu olhar aflito sobre Charlie. — Delegado Swan... — Apenas Charlie, Carter. — O homem assentiu sorrindo para o rapaz. — Onde pretende levar minha filha? — Aquela pergunta espantou a maioria dos meninos, mas não espantou Jacob, Billy, Sue e muito menos %Luna%. Se algo a confortava imensamente era a paternidade adotiva que Charlie correspondia a ela. %Luna% sentia falta do que era ter uma família, e se não fosse calejada com aquilo, provavelmente teria chorado com a atitude do mais velho. Teve vontade de abraçá-lo, porém, contendo-se, não o fez. — Silverdale. — Você não pretende beber e dirigir, não é? — Não mesmo, senhor delegado. — Scott conteve um sorriso tranquilo e cúmplice ao dela. — Charlie... Acho que eles não são mais adolescentes. — A voz de Sue ecoou doce ao ouvido de Charlie. — É, Charlie! Daqui a pouco você vai dizer que horas o mocinho deve trazer a sua filhinha para casa! — Leah zombou, arrancando risadas de todo mundo e despertando o delegado Swan daquele transe. — Não se preocupe, Charlie, vamos ficar bem — %Luna% disse sorridente e amável para o senhor Swan. — Em todo caso... — Charlie sorriu para Scott e para ela e, voltando a ficar sério, respondeu: — Eu ficaria tranquilo se ela voltasse ainda esta noite. — Tanto %Luna% quanto Scott abaixaram a cabeça sorrindo e Sue cutucou o delegado. Os demais já haviam se entretido após o comentário humorado de Leah, de volta aos seus lugares. Scott e ela seguiram para o carro, acenando e se despedindo de todos. Emy gritou um "divirtam-se" para eles e ao passarem por Black, os dois sorriram em cumprimento. Jacob apenas sorriu de volta, sem tirar os olhos de %Luna%. Da janela do carro a “sua” Mani observou quando Black entrou de volta à cabana sem pronunciar nada a ninguém. — Parece que a senhorita encontrou uma porção de irmãos para defendê-la — Scott disse sorrindo antes mesmo de o carro sair pelo portão da reserva. — Sim! Enfim encontrei uma família. — Meu pai tinha razão, afinal. — As premonições de seu pai ainda não devem ser concluídas. — Mas estão caminhando para isso — Scott afirmou e eles sorriram. — Silverdale, então? — %Luna% perguntou puxando assunto. — Espero que goste de dançar... — Muito! — ela respondeu animada observando Scott rir. — Country? — %Luna% então o olhou em dúvida, Scott deu risadas animadas enquanto vigiava a reação dela. — Bem, eu não sou lá uma "expert". Mas eu aprendo rápido. — Você vai gostar! Temos a noite toda para eu te ensinar... A menos que... — Não se preocupe com Charlie, ele estava apenas brincando! — %Luna% sorriu prevendo o que Scott diria. — Não é bem com o Charlie que eu me preocupo. — Os meninos não irão atrás de nós! — ela disse e Scott a observou desconfiado, então %Luna% reforçou: — Nenhum deles! — Bem, então hoje é o dia que você sairá de Silverdale dançando country! — Hoje eu sou toda sua. Me ensine. Embora animada e ingênua com a resposta, Scott observou a mulher com certa malícia, que logo se desfez em seu cavalheirismo iminente. Seja lá o que tinha se passado em sua mente, ele já havia afastado. E para %Luna%, a expressão dele serviu como um alerta para pensar um pouco mais antes de falar, pois como havia prometido a Seth, não iludiria Scott. — Você está linda. Não que isto seja difícil para você. — Obrigada, mas você poderia ter dito que eu iria dançar country hoje, teria vindo à caráter! — Então agradeçamos por eu não ter dito nada! — Ele sorriu ligando o aparelho de som do carro e uma música qualquer embalou o diálogo. — Acredita que Seth saiu para um encontrinho com a Lili Parker? — Não!? — Ele olhou surpreso para %Bedingfield%. — Ele não sabe onde está se metendo! — É, eu avisei a ele, mas ele não quis me ouvir. Meninos... — "Encontrinho", "meninos"... Por que se refere ao Seth como se ele fosse um pré-adolescente? Ele não é tão mais novo do que nós. — Tem razão... Acho que eu peguei esta mania da irmã dele. — Leah sempre verá o irmão como um moleque de 15 anos. — Verdade, mas Seth é mais maduro do que ela pensa. — Ele passou por muita coisa, afinal! — Scott comentou como se soubesse de algo que os outros, incluindo a própria família de Seth, não sabiam. — Claro! Eu falava disto com Leah... — %Luna% tentou pescar algo com aquela conversa através de Scott. — As pessoas agem diferente diante das perdas. — E Seth amadureceu muito com as duas perdas na mesma época, não é? — Scott, ao observar o cenho de %Luna%, desentendido com aquele comentário, notou que talvez ela não estivesse falando da mesma coisa que ele e, portanto, desconversou: — Mas Lili Parker? Ele não está em seu juízo! Eu vou perguntar ao Peter que tipo de amigo ele é para não avisar ao Seth do problema que é se meter com aquela família de mulheres obsessivas! Os dois sorriram um para o outro dentro do carro e %Luna% percebeu que Scott realmente sabia de alguma coisa. — Acho que já que você não quer entrar na família e o sonho de Peter é conquistar Daniela, ele está tentando arrastar o melhor amigo para a mesma aventura. — Precisamos salvar estes garotos! O resto da viagem correu tranquila, e ao chegarem no restaurante onde Scott havia feito as reservas, não demoraram muito para jantar, embora estivessem agradáveis com o clima, a comida e a presença um do outro. Logo eles se apressaram para seguir à danceteria que Scott havia prometido levá-la. Noite do Country. Assim que adentraram, uma banda típica do local estava no palco não tão pequeno. Pessoas gargalhavam, um flashmob country ocorria no centro do salão, os mais tímidos aplaudiam. Os grupos de amigos bebiam, alguns pelos balcões, outros pelas pequenas mesas que circundavam os cantos do estabelecimento. E Scott puxou %Luna% pela mão sorrindo animado. — Vamos para alguma das mesas e eu pego algumas bebidas pra nós no balcão. Ela concordou e eles rondaram em busca de alguma mesa. Assim que encontraram uma vazia, Scott perguntou o que ela queria beber e antes de sair, um homem alto e forte apareceu ao lado dele, chamando pela amiga: — %Luna%! — Seth? Como assim? — Eles riram da coincidência e o jovem Clearwater abraçou Scott cumprimentando-o. — Por que não disse que viriam para cá? — Eu não sabia. Scott fez uma surpresa. — Está tudo bem, Seth? — Carter perguntou ao notar que Seth estava extremamente feliz em vê-los. — Bem, agora que vocês chegaram vai melhorar. — Seth, olhando para %Luna%, completou: — Eu devia ter te escutado e ficado em casa! Aquela Lili é completamente insana. Scott e %Luna% riram. — Nós vamos te salvar, garoto. Senta aí — Scott disse e foi buscar as bebidas. Seth disse que não bebia, então Scott não precisava se incomodar. Sentando-se ao lado de %Luna% e a abraçando como se ela fosse sua salvação, Seth olhou em direção ao banheiro feminino, impaciente. %Luna% observava as danças pelo salão e assim que Scott chegou, eles começaram a desvendar qual tipo de furada Seth havia se metido. O mais novo explicou: — Ela é insana! Ela acha que somos namorados e é a primeira vez que saio com ela! Ela não para de falar um minuto e, pelo amor de Deus... Ela não fala nada de útil! Scott e %Luna% só conseguiram rir enquanto conversavam com Seth. — E aonde ela está? — Na fila para o banheiro há uns 10 minutos. Bendita fila! — As mulheres da família Parker são ótimas para serem suas amigas, até o ponto em que não cismam com você. Sempre chega um momento em que elas forçam uma situação. E se você não se cuidar, acaba sendo engolido pelos compromissos fantasiosos delas! — Scott explicou. — Scott, eu mato seu irmão! — Viu só? Eu sabia que o Peter tinha empurrado o Seth pra esta aventura, Scott! — Ei, Seth, pode ficar conosco aqui o tempo que quiser. — Carter mencionou. — De forma alguma, eu não vou atrapalhar mais o encontro de vocês! — Ei, Seth, não tem problema! Scott e eu estamos ainda mais animados por ter encontrado você. — É, a %Luna% é ótima com as Parker. Tem algo na comunicação delas que é muito... Íntimo — Scott zombou rindo da amiga, enquanto ela sorriu fazendo uma careta vencedora. — Olha, Seth, tem várias garotas por aqui e você facilmente encontra alguém. Claro que você não vai ser cafajeste de largar a Parker que você mesmo inventou de trazer, mas conversa com ela que o interesse não é mútuo. Talvez ela não seja como as irmãs. — Scott olhou para %Luna% incrédulo com a sugestão que ela deu. — Ok. Talvez ela não seja tão superficial como as irmãs. — Carter raciocinou, concordando. — Pode ser, mas eu vou dar uma volta pra aproveitar que já vão completar 20 minutos que ela está na fila do banheiro. — Seth sorriu bem mais animado. Scott e %Luna% acenaram e em seguida brindaram. — O que você está bebendo? — É só um suco. Relaxe... Eu não me atreveria a desobedecer uma ordem do delegado Swan. — Ele riu. — Eu vou te acompanhar no próximo. Não gosto de beber sozinha. — Tem certeza? Eu posso cuidar de você se por acaso você não conseguir andar em linha reta até o fim da noite. — Você já fez isso uma vez! — Não necessariamente! Você apenas pegou no sono! — É, mas hoje eu prometo que não vou dormir! E aí, quando começa a minha aula de dança? — Agora! — Scott depositou os copos na mesa pegando as mãos dela, ele a guiou até o centro do salão onde ocorria "a grande dança". De longe, %Luna% observou Seth dançando com outras meninas e logo Lili Parker o encontrou, ela se aproximou timidamente. Seth foi um cavalheiro exímio e continuou a dançar com sua acompanhante, fazendo com que ela sorrisse abertamente. Talvez a caçula dos Parker não fosse uma caça-dotes como as irmãs, mas sim estivesse encantada por Seth. Entre danças e danças, risadas e mais risadas, a noite correu muito divertida e alegre. Seth e Lili se juntaram aos outros dois, algumas vezes na mesa e %Luna% descobriu que a garota era realmente mais tragável do que as irmãs. Embora, ainda assim, perdurasse a marca registrada dos Parker: "o egocentrismo". Nada que não houvesse salvação para ela. Após a chegada de %Luna% e Scott, indubitavelmente, Seth ficou mais relaxado, então, de certa forma, a noite estava sendo boa para ele também. Na saída, %Luna% observou que Seth havia pegado o carro de Jacob emprestado. Ela disse a ele um "até logo", o garoto deu de ombros ainda em dúvida se eles se veriam logo ou não. Talvez Seth não voltasse para casa aquela noite. %Luna% não poderia afirmar se mesmo após a sua chegada, as impressões dele sobre a jovem continuavam as mesmas. Scott e ela voltaram de Silverdale para Forks muito mais animados do que antes. Conversaram sobre como ela se saiu bem dançando country, apesar de estar desengonçada devido ao seu vestido e saltos. Eles prometeram um ao outro que repetiriam a dose, porém, da próxima vez, vestidos à caráter. Quando finalmente chegaram à estrada de Forks, Scott pronunciou-se a respeito do encontro: — Foi uma noite incrível. — Foi mesmo. Obrigada pela segunda chance. Sei que eu andei vacilando muito contigo, mas acho que posso afirmar que foi uma das noites mais divertidas que tivemos. — Já notou que toda vez que saímos é sempre divertido, %Luna%? Por isso que eu adoro quando você finalmente encontra um tempinho para nós. — Prometo ser uma amiga mais atenciosa — ela falou sorrindo e os dois olharam-se, amenos, mas %Luna% não pôde evitar ser sincera: — Sabe, Scott, eu tenho muito medo de te magoar. De te iludir. Eu sei dos seus sentimentos, mas lamento não poder correspondê-los como você merece. — Eu sei de tudo isso, %Luna%. E não fique com medo, eu não vou te pedir em casamento ou algo do tipo. Eu só quero estar com você e ficar o máximo que puder ao seu lado, porque é como eu disse, nós nos divertimos muito. — Eu queria tanto poder corresponder seus sentimentos, de verdade. — %Luna% suspirou pousando sua mão sobre a coxa direita de Scott, ele a olhou um pouco espantado. — Mas acho que expectativas não devem ser criadas de nenhum dos lados. — Concordo. Eu só quero deixar as coisas irem acontecendo. E, no momento, se a sua amizade é a minha melhor oferta, eu a agarrarei. — Pra ser sincera, você tem alguns méritos. Aquele beijo... Eu não o esqueci. — %Luna% deixou escapar e logo em seguida arregalou os olhos espantada. Pensou “mas o que eu estava fazendo?!”. Não podia negar que Scott tinha sua parcela de atração, no entanto, que sujeirada ela armaria se o fizesse crer naquilo para depois negá-lo. Estavam na entrada da reserva e ela nem notou que o carro já havia parado. Scott e ela se olharam tímidos, sem imaginar qual passo dar a seguir. Ele se aproximou de %Luna%, prestes a beijar seu rosto em despedida, mas imediatamente %Luna% olhou para a cabana dos Black e se recordou do dia em que viu Jacob e Bruh se beijando. De ímpeto, ela segurou a nuca de Scott aproximando os rostos e mordeu levemente o lábio inferior do rapaz. Carter segurou os cabelos dela os puxando para trás com calma, e os dois encostaram os lábios novamente, mas quando %Luna% decidiu avançar impetuosa para Scott, ele segurou firme os braços da mulher a impedindo: — Eu adoraria! E quero muito, mas eu acho melhor nós esperarmos outras saídas, para ter certeza se devemos... — Você tem razão... — %Luna% respondeu despertando do transe que aquelas lembranças haviam trazido. Scott estava totalmente certo. %Luna% não sabia se estava agindo por vingança ou se, ao lembrar de Jacob com Bruh, ela imaginava que Scott era o próprio Black. De qualquer modo, Scott ou Black, as reações foram as mesmas: ambos haviam negado seu beijo. Ela não culparia Scott por aquilo, ele estava protegendo seus sentimentos. Aliás, ela faria o mesmo se estivesse no lugar dele. Será que faria? Talvez não fizesse. Se Jacob se aproximasse daquele jeito, ela o teria beijado, mesmo sabendo que ele não a amava. Mesmo sabendo que no final da noite, o frio da sua cama continuaria esperando por ela. Os dois se afastaram naquela atmosfera de quem não deveria agir por impulso e se despediram com um abraço. %Luna% desceu do carro e não avistou o automóvel de Black na porta de Sue. Talvez Seth não houvesse voltado. Scott saiu da reserva e %Luna% adentrou à cabana pé por pé, sem fazer barulho para não acordar os moradores. Tudo estava apagado e ela não quis acender a luz, afinal, Black dormia na sala e poderia acordá-lo. Entrou no quarto, fechou a porta, acendeu as luzes e, ao se virar, lá estava Black. Sem camisa e deitado na cama, abraçado à camisola dela, o que pegou %Luna% de surpresa. Ela achou a cena um tanto quanto fofa e sorriu sem perceber. Ele dormia pesado, então %Luna% pegou suas coisas pronta a tomar um banho rápido e se preparar para dormir, saiu do quarto o deixando ali, com todo o cuidado em não o acordar ainda. Quando retornou, %Luna% ficou em pé perto da cama, observando a figura de um homenzarrão todo encolhido, abraçado à uma peça de roupa com o cheiro dela. Ela sabia que as ações seguintes poderiam gerar uma extrema dor de cabeça, contudo, ela não conseguiu negar a oportunidade. Sair com Scott e não se beijarem no final foi um soar divino de que não era a coisa certa apagar um amor com outro, ou com uma tentativa frustrada, com outra prestes a ser também frustrada. Algo no universo havia evitado que ela se afundasse ainda mais nos seus devaneios. Então, %Luna% afastou o edredom e se deitou ao lado de Jacob. Aninhou-se em seu pescoço e enquanto esperava o sono chegar, se inebriou com o cheiro do rapaz, ela repensou em tudo que Seth, Leah e Billy disseram sobre Black e seus sentimentos a respeito dela. %Luna% recordou-se de toda a conversa com Seth e, de fato, era melhor evitar corações feridos. Scott foi maduro com a hipótese de continuarem se vendo, mesmo sem qualquer relação. No entanto, a sua mágoa sobre Jacob tê-la evitado durante tanto tempo, continuava. Ela não sabia se era correto se entregar ao desejo, independente do que ocorrera anteriormente. Não seria nada bacana que Black acordasse e a encontrasse em seus braços, pois estaria claro que ela poderia investir em quem quer que fosse, mas seria nos braços dele que ela desejaria estar. E o orgulho de %Luna% a impedia de permitir tal descoberta. Ao mesmo tempo, era ali que a mulher queria estar e não se importava naquele momento, com o que aconteceria no dia seguinte. Desde que ela acordasse antes de Black, tudo poderia ficar bem.
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Ai, meu Seth, menino virando homem 🤧 🤧 🤧 E veja só, como o rapaz é sensato. Eu acho que concordo com ele na questão do “deixa o outro escolher se quer ou não continuar com amizade” porque de fato, quem tá de coração partido é o outro, né 🤔 E Scott, sério, se não tiver ninguém pra ele, me dá que eu quero 😂 😂 😂 (comentário aleatório: toda vez que eu leio “Scott” eu lembro da Jean Grey de X-Men Evolution chamando o Scott dela 🤓 ) Eu espero que a tal da Lili seja uma boa pessoa, porque se não for, EU CAÇO ELA 🪓 🪓 E por que eu acho que vai dar merda essa ideia de “é só acordar antes do Jacob”? 🤷🏻♀️ O bichinho acorda com as galinhas (conheço umas e um galo que acordam 3 da manhã lá no i
Você lembrando de X-Men me fez gargalhar! Eu amo o Scott e a Jean ♥ A Lili é legal, mas se apega não. Obrigada pelo comentário Lelen! ♥
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