ENTRE LOBOS E HOMENS

Escrita porRay Dias
Revisada por Lelen

Nota de autora inicial: Essa é uma fanfic escrita em 2012 por mim, postada em outros sites anteriormente, agora, a história está entrando no Espaço Criativo sob nova revisão e edição. Para quem leu antes, há mudança de narrador e algumas cenas.
Playlist da história


Capítulo Dois • Indo às Compras

Tempo estimado de leitura: 36 minutos

  Na manhã seguinte, %Luna% acordou bastante descansada. Devia isso ao cochilo nas rochas, que lhe aliviou um pouco a tensão daquelas semanas. Ela desligou o seu despertador do celular, e após ir ao banheiro realizar sua higiene, retornou ao seu quarto e arrumou sua cama grande. Abriu a janela de seu quarto, no segundo andar, para ventilar o ambiente e foi até a cozinha preparar seu café da manhã. Enquanto a água fervia em sua chaleira, %Luna% pegou a agenda e discou o número de telefone de Embry. Estava quase desistindo quando uma voz trovejante atendeu a chamada.
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  — Alô? Bom dia, o Embry se encontra? — perguntou com a voz tímida e só ali percebeu que o relógio da cozinha marcava o horário das sete da manhã. Para ela já não era tão cedo, mas não sabia dizer se para a voz que a atendeu era igual. Uma pequena sensação de estar sendo inconveniente lhe surgiu.
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  — Ele está dormindo. Quem deseja falar com ele? — a voz trovejante respondeu.
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  — Hã… Desculpe-me por incomodar, mesmo! Eu não percebi o horário. Meu nome é %Luna%, e só estou ligando para saber se ele chegou bem em casa ontem à noite. Fiquei preocupada.
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  O rapaz do outro lado da ligação ouvia atentamente às palavras da mulher enquanto era observado por um grupo de garotos à mesa do café. Ao notar que se tratava de uma garota procurando por Embry, ele segurou uma risadinha abafada, o que fez com que os demais ficassem curiosos.
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  — %Luna%? Ele chegou bem sim, pode ficar tranquila. E não há problema em ligar a esta hora, nós acordamos bem cedo aqui. O Embry é que deve estar exausto pela noite de vocês, por isso ainda não acordou. — A indireta quase indiscreta do rapaz ao mencionar o que %Luna% e Embry teriam feito não passou despercebida por ela, assim como os burburinhos abafados do outro lado da chamada também não.
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  A voz trovejante tornara-se um sussurro que pedia “Shh! Fiquem quietos, parem com isso”. %Luna% percebeu que o homem não estava sozinho, e agora mais pessoas tentavam descobrir ou faziam piadas em relação a ela e Embry. %Luna% não entendia muito bem o que ela era para Embry ao ponto de gerar aquele pequeno tumulto, bem como não compreendia a razão para tanto alarde, mas sentiu-se ligeiramente envergonhada pela situação.
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  — Bem, de qualquer forma desculpe-me o incômodo. Com quem eu falo? — decidiu despedir-se logo.
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  — Sam Uley.
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  — Certo, Sam. Poderia dizer ao Embry que a amiga dele o telefonou?
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  — Claro, %Luna%! Mais algum recado?
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  — Não, não. Obrigada. — Assim que o rapaz despediu-se lhe dando bom dia, %Luna% encerrou a ligação.
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  Do outro lado da cidade, na Reserva Quileute, onde Sam e outros garotos tomavam café à mesa, o assunto após aquela chamada não poderia ser outro: quem era %Luna% e que ligação ela tinha com o descontraído Embry?
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  %Luna% sorriu para o telefone à sua frente, e seguiu até o fogão onde a água para coar seu café já estava fervilhando. Sam era educado, ela pôde perceber, mas indagava-se se ele era outro irmão de Embry. A voz de Sam era forte, quase como a de Jacob, mas ele lhe parecia mais velho do que ambos. Talvez Sam fosse o pai deles? E claro, havia outros garotos! Ela notou imediatamente ao sentir que sua presença causou surpresa e leves sussurros debochados, e com isso, certamente deveriam ser adolescentes.
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  Enquanto fechava a garrafa térmica com café recém-coado e pegava uma xícara em seu armário para se servir, o celular de %Luna% tocou estridente do outro lado do balcão da cozinha. Ela caminhou apressada pela sala seguindo o som até encontrá-lo jogado ao sofá. Erick estava a telefonando.
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  — Bom dia, %Lu%! Como você está? — Sua voz animada se fez ouvir logo que ela deslizou o ícone verde de chamada na tela.
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  — Bom dia, Erick. Estou ótima! Como foi a sua tarde ontem? — igualmente animada e sorridente, ela respondeu.
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  — Argh! Eu poderia tê-la passado com você, seria muito mais divertido! Só papéis e mais papéis! — O tom de voz contrariado era nítido no rapaz, bem como o arrependimento: — Desculpe por isso… Sei que havíamos combinado…
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  — Não tem que se desculpar. Foi um chamado de última hora, está tudo bem! Mas me diga, como você está?
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  — Bem, bem… E você, o que fez ontem?
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  Imediatamente, %Luna% animou-se para contar a Erick a aventura de ir até a casa de Charlie e em seguida à reserva. Sentou-se ao banquinho alto de sua ilha simples na cozinha, e colocou a chamada em viva voz. Passou geleia em algumas torradas, embora não fosse muito de comer pela manhã, e narrou com voz nítida e animada suas novidades:
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  — Ah, Erick, foi ótimo! Você nem pode imaginar! Eu dirigi até a casa do senhor Swan, mas não encontrei Bella por lá. Com isso, já que não tinha muito o que fazer, eu fui à praia de La Push. É realmente um lugar lindo, apesar da paisagem mórbida causada pelo frio. Acabei passando horas observando a paisagem, e até tirei uma soneca nas pedras! Pense bem! — Ela riu. — Ah! E eu conheci um rapaz da Reserva Quileute chamado Embry Call. Você conhece?
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  — Conheço — respondeu menos animado do que %Luna%. — Hm… Legal o seu passeio por Forks… E você e Embry se divertiram?
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  A falta de interesse e o resquício de desapontamento na voz do policial deixavam claro para %Luna% que Erick não havia curtido muito a ideia de ela ter conhecido alguém da reserva. Ou, que talvez, Erick tivesse algum problema pessoal com o rapaz Call.
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  — Foi bem rápido, na verdade. Eu até que gostaria de ter passado mais tempo com ele, me pareceu uma ótima pessoa.
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  %Luna% acreditava de fato que Embry fosse alguém bacana de se estabelecer laços, mas disse aquilo para instigar Erick a dizer algo contrário, assim teria certeza se o policial desaprovava a ideia de Embry ser seu amigo.
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  — Olha, %Luna%, eu tenho que desligar agora… — A resposta, a fez erguer as sobrancelhas, surpresa. — Mas antes, eu quero te fazer um convite. Charlie Swan me convidou para uma pescaria, e mesmo que eu ache que não vá te agradar muito, não custa perguntar. Gostaria de nos acompanhar? Com direito a molinetes e anzóis?
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  Erick, mais do que certo de que ela aceitaria, falou diretamente e deu uma risadinha sem graça. %Luna% havia notado que ele a chamou pelo seu nome todo, e desde que se conheceram e vinham se encontrando, o rapaz apenas a chamava de %Lu%. Era uma maneira com a qual os dois iam ganhando mais intimidade e se aproximando, e ao perceber que Erick estava desconfortável com a ideia de Embry e ela se conhecendo, e confirmando que ele havia dado um suposto passo para trás na intimidade com ela, %Luna% achou que aquela atitude teria algum significado.
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  — Seria quando? — ela perguntou referente à pescaria.
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  — Hoje.
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  — Desculpe, Erick, mas eu vou recusar. Quem sabe outro dia? Tenho outros planos para hoje.
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  — Irá novamente à Reserva Quileute? — A reposta dele, como ela imaginava, confirmava que ele não gostava da reserva ou do que fosse relacionado ao lugar.
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  — Talvez, mas a minha urgência é outra. Bem… Eu tenho que ir, até mais, Erick.
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  — Até mais… Beijo… — ele despediu-se desanimado.
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  A mulher desligou a chamada e deu uma mordida grande em sua torrada. Estava realmente desconfiada pela reação do homem, e pensou que seria apropriado conversar com Erick em outro momento sobre a impressão que ela teve. Gostaria de entender os motivos por ele supostamente desaprovar La Push ou seus moradores.
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  Terminou o seu café da manhã e lavou a pouca louça que sujou e não demorou a subir aos seus aposentos para se arrumar e sair pela cidade. Ela precisava, e queria, encontrar Sue. Por isso buscaria informações sobre a mulher que lhe indicou o emprego na cidade. Infelizmente, %Luna% não recordava o sobrenome daquela senhora, mas tinha uma ligeira certeza de não ser um nome muito comum. Acreditava que não havia muitas “Sues” em Forks, e menos ainda, outra com traços físicos como o da senhora que ela conheceu.
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  Abrindo o velho guarda-roupa de madeira embutido à parede do quarto, %Luna% escolheu vestir uma calça jeans surrada no estilo boyfriend, uma camiseta branca simples e não se esqueceu da jaqueta jeans e o cachecol. O Sol estava dando sinais de luminosidade no céu, mas o clima “ameno” de Forks não se comparava nada com o que seria o clima “ameno” de Phoenix.
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  Desceu as escadas de forma apressada, pegou os seus itens pessoais espalhados na casa, como a carteira, os documentos, o celular e alguns drops de bala e jogou-os em sua bolsa que já estava à sua mão. As chaves do carro estavam penduradas ao lado da porta da sala, e as chaves da porta enfiadas à tranca, logo foram retiradas por ela e colocadas na tranca anterior.
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  %Luna% caminhou até o seu carro dando uma observada aos arredores de sua, sempre solitária, casa e não demorou a entrar no automóvel. Jogou a bolsa para o banco do carona, afivelou os cintos e ligou o rádio sintonizando numa rádio local qualquer. Depois de manobrar pela saída de sua garagem aberta alcançando a estrada, dirigia cantarolando os acordes iniciais de uma música dos Beatles, que acabara de ser anunciada.
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  O Sol batia fraco no para-brisa e o reflexo nos olhos dela atrapalhavam um pouco. %Luna% buscou vagamente seus óculos de Sol no painel do carro e não os encontrou. Olhou para o banco do carona e puxou a sua bolsa, cantarolando e tateando, no meio de suas coisas bagunçadas, se a caixinha dos óculos estava ali. Até que se recordou de deixá-la no porta-luvas, e se esticou para alcançar o botão de abertura do mesmo. Entre uma espiada e outra à estrada, %Luna% desviou a sua atenção na busca pela caixinha entre a bagunça de papéis. Assim que a encontrou, com dificuldade abriu-a e puxou seu Chilli Beans os vestindo ao rosto. De repente, houve um estrondo antecedido de uma freada brusca e de duzentas batidas a mais aceleradas ao coração dela e que foi possível que a própria escutasse.
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  %Luna% ergueu a cabeça devagar olhando à frente, as duas mãos coladas ao volante, a boca aberta em susto e os malditos óculos a poucos milímetros da ponta do seu nariz. Soltou o peso do corpo à poltrona e jogou a cabeça ao encosto do banco à medida que seus músculos relaxavam, e ela retomava a consciência do que havia acontecido. A garota praguejou alto, irritada e aliviada por estar bem e saber que o pequeno acidente havia sido puramente irresponsabilidade dela. Ela abriu a porta do carro, soltou-se do cinto e desceu desesperada observando o que havia acontecido ao seu automóvel. E como em cenas de filme americano, %Luna% chutava o para-choque e gritava consigo mesma.
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  Poucos metros atrás, na estrada pelo caminho recém-percorrido por ela, vagarosamente um Rabbit vermelho se aproximava à cena do acidente. O carro foi estacionado atrás do carro de %Luna%, com certa distância segura. A mulher bufava e foi até o interior de seu veículo batido para pegar a própria bolsa puxando as chaves da ignição, e procurou seu celular, quando notou a presença de outra pessoa perto de si. Para sua surpresa o homem que desceu do Rabbit parecia-lhe muito familiar, e de fato era. Jacob Black se aproximou devagar parando à frente dela, com as mãos à cintura observou o estrago feito.
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  — Tomando umas rasteiras da estrada? — ele perguntou olhando-a de lado, sem sorrir. E sua pequena frase irritou %Luna%. Era para ser uma piada? Caso fosse, não deu certo.
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  A mulher estava estressada e entendeu a aproximação dele como uma afronta, já que o homem não lhe sorria solidário e ao menos a olhou ou perguntou se estava bem. Parecia mais reprová-la pelo acidente do que qualquer coisa.
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  — Na verdade não. Desviei a atenção enquanto dirigia. — Ainda olhando os estragos do próprio carro e decidindo não se importar com Jacob, %Luna% o respondeu. Mordeu os lábios, pensativa e retornou ao interior do veículo tentando ligar o motor.
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  O ronco não estava como de costume e logo se constatou que o estrago era grande. O carro até poderia aguentar chegar à cidade, mas %Luna% pensava se era melhor tentar levá-lo de volta para sua casa já que havia dirigido aproximadamente uns 10 metros. Recostou a cabeça desanimada ao volante, e escutou a voz trovejante de Jacob lhe perguntar:
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  — Por que fez isso?
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  %Luna% levantou o olhar para ele, e o homem caminhou ainda sem a encarar, abaixando-se um pouco próximo ao carro para analisar melhor os amassados. Ela puxou a chave de novo da ignição e saiu de dentro do veículo, encarando Jacob que aguardava resposta.
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  — Ah, sei lá… Estava a fim de bater o carro numa árvore. Sabe como é, né? Tédio — ela respondeu revirando os olhos.
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  Jacob então desviou o olhar para ela, confuso e pensando um pouco respondeu:
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  — Vou supor que está sendo irônica.
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  Ele se levantou e caminhou para próximo de %Luna% sem demonstrar expressão alguma em sua face.
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  — Tanto faz — a mulher respondeu enquanto discava o número de Erick em seu celular.
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  — Posso perguntar para quem está telefonando?
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  — Para um amigo, ele deve conhecer algum reboque ou mecânico.
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  — Abre o capô — Jacob ordenou puxando o aparelho celular da orelha de %Luna%, desligou a chamada e em seguida o devolveu à dona.
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  — Você é mecânico? — ela perguntou sem se importar com o que ele havia feito, e puxou a trava do capô perto da porta do carro, Jacob observava o interior da “máquina” e fazia umas caras e bocas das quais %Luna% podia imaginar que não seria boa coisa.
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  — Praticamente.
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  “Praticamente. Ótimo, um amador!” pensou %Luna% ao ouvi-lo.
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  — Olha… Seu carro não vai mais a lugar nenhum sem alguns pequenos reparos.
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  — Tem certeza?
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  — Tenho.
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  — Dá para eu, pelo menos, empurrá-lo de volta para casa? Fica a…
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  — Vou rebocá-lo até lá para você — ele disse a interrompendo. — Entra aí.
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  Jacob deu as costas para %Luna% e correu em direção ao seu Rabbit. Seguiu os procedimentos para engatar o reboque de um carro no outro e quando já ia, de fato, seguir para a direção do seu veículo, %Luna%, que observava a tudo incrédula, lhe perguntou:
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  — Você vai me deixar explicar onde eu moro?
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  Havia caminhado até a frente do corpo de Jacob parando ali, séria e irritada, de braços cruzados. Não sabia dizer por que, mas Jacob a estava irritando com sua postura tão autônoma e desinteressada à presença ou ajuda dela.
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  — A uns dez metros. No casarão abandonado — ele respondeu com um sorriso ladino e uma sobrancelha arqueada em tom convencido.
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  %Luna% virou-se de costas e afastava-se dele, olhando-o por sobre o ombro com expressão raivosa, enquanto caminhava em direção à porta do próprio carro. Abriu-a bruscamente e entrou no veículo, emburrada. Jacob sorria vitorioso observando a cena da mulher contrariada que se afastava, e %Luna% viu seu sorriso sarcástico pelo retrovisor.
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  Enquanto Jacob guiava o próprio carro arrastando o de %Luna%, a mulher ao seu volante controlava a direção de seu automóvel atrás do Rabbit. Ao chegarem à casa de %Luna%, ela estacionou como pôde o carro em sua garagem — que na verdade não era uma garagem propriamente, mas sim um galpão lateral.
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  As casas de Forks eram bem diferentes das casas de Phoenix. Em Phoenix tudo era muito colorido, em Forks, monocromático; as casas de lá têm garagens anexadas às laterais da entrada, já em Forks, poucas casas têm garagem.
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  Depois que Jacob estacionou o carro dele de modo a auxiliar %Luna% a estacionar o dela, ela saiu do carro e ele também. Jacob recostou-se à porta do seu Rabbit, e a mulher com as mãos nos bolsos traseiros da calça e sua bolsa atravessada ao corpo, se aproximou dele mais calma e agradecida.
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  — Deixe-me adivinhar… Táxi aqui é só em televisão, não é? — ela perguntou em tom de desânimo.
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  — Você pode esperar um ônibus — ele respondeu a observando, e sorriu irônico ao vê-la se animar: — Claro que… Não é muito comum passar algum por aqui.
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  E com a expressão de tristeza que %Luna% não conseguiu segurar, Jacob riu abertamente em deboche a ela. Era a primeira vez que %Luna% via-o rir ou sorrir. Não conseguia definir muito bem, porque era como se o rosto dele fosse travado. Como alguém que desaprendeu como se faz para alargar um sorriso bonito.
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  — Certo… Como vocês fazem por aqui? — %Luna% perguntou curiosa.
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  — A maioria dos moradores de Forks tem seus próprios carros e quando eles não têm como ir à cidade, é comum pegarem carona. Sabe como é, todo mundo se conhece e uma mão lava a outra.
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  %Luna% assentiu silenciosa num meneio de cabeça e sorriu para Jacob. Eles ficaram em silêncio se olhando até ela desviar o olhar para o chão e Jacob suspirar profundamente a encarando e dizendo:
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  — Eu poderia te dar uma carona já que estou indo à cidade. Mas…
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  — Mas?
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  — Você não está sendo muito gentil com alguém que estava tentando te ajudar. Então você poderia reverter essa situação, não é?
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  — Não estou sendo gentil? Olha quem fala! — %Luna% riu da petulância de Jacob, revirou os olhos e, levando suas mãos à cintura, encarou o chão.
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  Como se estivesse se preparando para ir contra seu próprio orgulho, %Luna% ergueu a cabeça para o céu de olhos fechados, bufou fracamente e disse:
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  — Hm… Está certo! Senhor Jacob Black, poderia, por favor, me dar uma carona até a cidade? Eu ficaria muito grata. — Sorriu ela sem graça.
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  — Senhor Jacob Black? Muita formalidade, não?
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  — Certo, então, que tal… Jake? — O pequeno sorriso ladino que Jacob apresentava se desfez em uma linha rígida de desconforto.
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  — Então vamos. Não posso demorar e acredito que você esteja atrasada — ele respondeu voltando a ser rude e antissocial com ela.
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  Abriu a porta em que segundos antes estava parado, e posicionou-se ao volante esperando %Luna% dar a volta ao carro e posicionar-se ao lado dele. Ela adentrou o carro, e estava surpresa pela postura do rapaz e permaneceu calada enquanto analisava a atitude dele. Pensava ela se seria transtorno de bipolaridade ou Jacob apenas não gostou do apelido que ela lhe dera. A mulher julgava que a maioria das pessoas apenas responderia que não gostaram, mas ele fora totalmente outro, enluvando novamente uma atmosfera de constrangimento entre os dois. Mas o que %Luna% não poderia saber é que para Jacob, ouvir aquela garota o chamar de “Jake” lhe trazia à mente lembranças não tão doces.
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  Calados permaneceram por uma boa parte do trajeto, até que %Luna% desviou o olhar da estrada pelo vidro de sua janela e encarou a face rígida e séria do homem ao seu lado que pensativo, porém tranquilo, não tirava os olhos das listras marcadas ao asfalto à frente.
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  — Jacob, por acaso você conhece alguma senhora chamada Sue? — ela perguntou quebrando o silêncio.
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  — Talvez. Por quê?
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  — Nada importante. Preciso agradecê-la, porém não consigo me recordar do sobrenome dela.
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  — Como ela é?
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  — Uma senhora morena de cabelos longos e escuros, muito simpática. Tem um sorriso acolhedor também.
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  — Muito esclarecedor. — Ele sorriu sarcástico olhando-a de modo desafiador.
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  — Ah, qual é!? Não devem ter muitas “Sues” por aqui!
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  — Sue Clearwater — Jacob respondeu sorrindo para ela. — Seria essa?
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  — Sim! — %Luna%, animada, exclamou o fazendo assustar. — Desculpe, mas é ela mesma! Onde eu posso encontrá-la?
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  — Na Reserva. Desculpe a pergunta, mas… Pelo que quer agradecê-la?
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  — Graças a ela eu fui admitida no meu novo emprego.
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  — Sue é muito generosa. Você vai gostar de conhecê-la melhor.
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  — Tenho certeza disso.
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  Os dois sorriram um para o outro e %Luna% notou, novamente, como Jacob era lindo. De uma beleza bruta, altamente atraente e máscula. Jacob também não era cego, e por mais que jamais fosse confessar aquilo, a primeira vez que se deparou com %Luna% foi impossível não sentir seu estômago estremecer e a garganta embargar. Ela era linda, com seus cabelos longos ondulados e escuros, e com sua pele tão parecida com a dele na cor, mas fria como somente um morador normal de Forks poderia ser.
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  Ao retornar sua atenção para a paisagem do trajeto, %Luna% tinha um turbilhão de pensamentos à cabeça, sendo a maior dúvida dela: o que Bella teria feito a Jacob para deixá-lo tão amargurado? Embry já havia lhe dito aquilo e a cada instante perto de Black, a garota podia notar ser verdade. A personalidade até então contraditória dele, para ela soava até engraçado. Ora Jacob era simpático, descontraído, lançando piadas de humor fraco que até a agradavam; ora, ele emburrava a face e se fechava como se ela não estivesse presente. De alguma forma, Jacob havia posto uma barreira entre eles. Uma barreira invisível que não os impedia de se ouvirem e conversarem um com o outro, mas impedia-lhes de se aproximarem. %Luna% sentia-se incomodada com aquela inconstância, até mais do que ela poderia explicar.
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  O estridente som da campainha do celular dela se fez ouvir e, puxando o aparelho de sua bolsa, %Luna% viu o nome de Erick ao visor. Atendeu à chamada despreocupada com a presença de Jacob, que disfarçadamente espreitava o assunto. Erick perguntou onde ela estava, a mulher respondeu que seguia a caminho da cidade na companhia de Jacob Black, e que em seguida iria até a reserva falar com Sue Clearwater. Ela poderia dar-lhe explicações maiores e mais detalhadas do que ocorreu, mas %Luna% não era de ficar prestando satisfações às pessoas. Após ouvir o tom desgostoso de Erick ao se despedir dela e encerrar o assunto, %Luna% ficou irritada por ter tido a chamada encerrada rudemente por ele.
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  — Que grosseiro! — reclamou encarando o próprio celular.
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  — Aconteceu alguma coisa?
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  — Erick Jones. Isso que aconteceu! — Sua voz era realmente irritadiça.
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  — Espera… Ele? Você namora o Erick Jones?
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  Jacob também não lhe pareceu muito satisfeito com a notícia e frisou bem o nome do policial ao qual falavam.
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  — Por que pergunta?
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  — Embry não disse que você namorava, e muito menos com ele.
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  — Embry falou de mim, é? Quando?
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  — Esta manhã, quando Sam contou que você ligou. Foi impossível fugir às perguntas, eu estava por perto e acabei escutando o seu nome.
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  — Hm… Bem, Embry não poderia dizer nada já que eu não namoro mesmo, e muito menos o Erick. Ele é só um amigo.
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  — Ah… — Jacob murmurou desconfiado.
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  — Escuta… Vocês têm algum problema com o Erick?
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  — Digamos que ele tem um problema conosco.
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  — Hm… Posso saber qual é?
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  — Pergunte a ele. E se descobrir, me conte — ele falou dando de ombros e a informando: — Já chegamos à cidade.
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  — Parece que demorou, não é?
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  — Um pouco. — Ele sorriu abertamente.
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  Sim, novamente o sorriso de alguém que desaprendeu a sorrir e que fazia %Luna% ter vontade de desvendar a vida de Jacob.
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  — Você vai fazer o que aqui? Sem querer ser intrometido.
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  — Compras para minha casa, e algo imediato para preparar de almoço.
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  — Bem, o mercado da família Carter é o mais barato e tem de tudo. Aconselho você a ir lá.
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  — Bem, obrigada, Jacob. Mesmo. Pelo carro, a carona e… — Ela paralisou observando os olhos escuros, semicerrados e atentos de Jacob a ela. — Pelas conversas.
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  Havia uma expressão de dúvida no rosto de %Luna% porque eles não conversaram exatamente, apenas tiveram breves diálogos, era o que ela diria. Mas sua expressão facial e certo desconcerto em agradecê-lo, provavelmente soaram com graça para Jacob, que não segurou uma risada farta. Riu mesmo, divertido. E %Luna%, ao se deparar com tão genuína atitude dele, corou admirada.
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  — Você acha que demora aí? — ele perguntou para ela e apontou o mercado.
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  — Não sei. Talvez uns vinte minutos se não houver fila…
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  — Se eu estiver por aqui te dou uma carona de volta. Pode ser?
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  %Luna% sorriu satisfeita. Queria passar mais tempo com aquele Jacob tranquilo, e até não se importaria com um pouco do emburrado, amargurado e antissocial Jacob, se eles pudessem ter uma oportunidade de se conhecerem.
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  — Eu vou adorar — ela respondeu simpática e antes de sair pela porta, sorriu para ele despedindo-se: — Até mais. — Fechou a porta do carro dele após descer, e acenou com a mão pelo vidro da janela.
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  Ao dar as costas a ele caminhando em direção ao mercado, %Luna% sentiu que sua face estava corada. Sorrindo simpática, ela olhava para trás por sobre o ombro de vez em quando. Quando viu que Jacob havia descido e se encostado à porta de seu Rabbit e não deixou de observá-la, a garota acenou novamente.
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  Entrou no mercado atenta às pessoas simpáticas que sorriam para ela como quem lhe dava boas-vindas. O mercado dos Carter, a julgar pelo pensamento de %Luna%, era um mercado grande para Forks.
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  Enquanto ela comprava as coisas necessárias, também pensava na risada de Jacob minutos antes. Ali, pela primeira vez, ele demonstrou a gargalhada mais sonora e linda que %Luna% já havia escutado. Os olhos dele se apertavam miudinhos e sua boca alargava-se mostrando seus dentes brancos e belos. Ele era como um sol escondido por nuvens. Todo o “bate-papo” entre eles passou pela mente de %Luna% em flashbacks. Os momentos que ele travava como se lembrasse da barreira invisível que ele mesmo pusera entre ambos, e em outros, tão displicente, entregando suas minúcias sutis e encantadoras. Tudo compunha um cenário de memórias fotográficas recentes, e que faziam %Luna% sorrir sozinha entre uma estante ou outra do mercado.
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  Quando chegou ao caixa de pagamento, %Luna% percebeu que as pessoas a encaravam tanto que ela se sentiu obrigada a cumprimentá-las. Muito felizes, responderam de volta e conversavam com ela. Diziam-lhe o quanto ela iria adorar Forks, elogiavam como ela era bela e, claro, tocavam elogios à cor de pele linda que %Luna% tinha. Uma senhora a perguntou:
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  — Você é a namorada do jovem Erick Jones?
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  Respondeu %Luna% que não, que eles eram apenas amigos e que Erick a ajudou muito nas primeiras semanas de mudança. E a senhora respondeu:
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  — Erick é um excelente rapaz!
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  %Luna% não evitou rir discreta da situação, pois pareceu que a senhora queria “promover” Jones. Quando a vez de %Luna% na fila de pagamento chegou, um senhor aproximou-se se apresentando:
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  — Seja bem vinda, senhorita. Sou Junior Carter. Dono do mercado e patriarca da família.
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  Ele também a apresentou sua esposa, que era a senhora da pergunta sobre Erick, e os filhos, Scott e Peter.
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  — Pode contar conosco para o que precisar aqui na cidade.
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  — Muito obrigada, Senhor Carter. É muita gentileza de todos vocês, meu nome é %Luna%.
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  — Desculpe-me, %Luna%… Você é por acaso parente de algum quileute?
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  — Não senhor, mas… Por que pergunta?
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  — Você é bem bronzeada — disse Peter, o filho mais novo, olhando admirado para %Luna%.
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  Embry estava certo quando disse “É bem diferente das garotas daqui, vai perceber logo isso (…). Os rapazes vão confirmar o que eu digo”. O irmão mais velho de Peter, Scott, chamou-lhe a atenção dizendo que ele estava sendo indelicado e Peter desculpou-se com %Luna%.
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  — Tudo bem, Peter. Eu sou bronzeada mesmo, mas é porque eu venho da ensolarada Phoenix. Espero não perder essa característica, adoro o tom da minha pele. Acho de um dourado lindo.
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  — E é, querida — falou a senhora Eva Carter, mãe dos meninos.
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  — Com certeza, você é linda, %Luna% — Scott se pronunciou e fez %Luna% corar com o elogio tão direto.
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  Ao perceber que seus filhos não iriam mais falar nada, o Senhor Carter continuou sondando %Luna% já que Peter interrompeu-o.
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  — Bem, %Luna%, pergunto porque de fato você se parece uma quileute. Mas se não é parente de nenhum ainda, logo será. Estou enganado? — Ele sorria apontando para a porta e olhando de modo curioso para a jovem mulher.
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  Jacob andava de um lado a outro na porta do mercado esperando ela, até que ele olhou para dentro e viu que todos o observavam. Acenou sem graça e se direcionou à entrada do estabelecimento. Enquanto isso, %Luna% se explicava:
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  — Jacob me deu uma carona apenas. Meu carro quebrou na estrada e nos conhecemos hoje. — Sorriu sem graça em resposta.
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  — Algo me diz que tem alguma coisa na reserva quileute esperando você, %Luna%. Pode não ser Jacob, mas há algo ou alguém lá a sua espera.
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  Jacob, que acabara de se aproximar, ouviu toda a “premonição” de Carter, calado e sorrindo torto. Havia chegado e pegava as compras de %Luna% enquanto o velho Sr. Carter falava. A resposta do senhor Carter ficou no ar, sem resposta. Após pegar todas as sacolas pesadas e com uma agilidade incrível, Black sorriu para a família do mercado, e cumprimentou-os.
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  — Bom dia, Carters.
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  Todos o responderam, Scott e Peter eram amigos de Jacob e deram um soco cúmplices em cada ombro dele.
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  — Sr. Carter, tem mesmo alguém esperando %Luna% na reserva — ele disse sorrindo e despedindo-se de todos.
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  — Foi um prazer. Espero revê-los brevemente — %Luna% disse e saiu seguindo Jacob.
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  Já no lado de fora do mercado, %Luna% olhava discretamente para o vidro da vitrine com as mãos no bolso da sua jaqueta e todos ainda estavam os observando juntos. Jacob guardava as sacolas no banco traseiro do seu Rabbit e, virando-se para ela, parou na sua frente, sorriu e perguntou-lhe:
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  — Você quer ver Sue ainda hoje?
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  — Não sei se vai dar… Tenho que ir para casa. Ainda tenho que preparar o almoço e até chegar à reserva…
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  — Sue já te espera para o almoço — Jacob disse sorrindo e abrindo a porta de seu carro para %Luna% entrar: — Vamos?
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  — Jacob… Eu não sei. Eu realmente pretendo falar com ela, mas tenho tanta coisa para organizar em casa…
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  — Seu namorado está te esperando para o almoço? — ele falava olhando para o lado como quem foge ao olhar nos olhos da mulher, ainda segurando a porta.
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  — Eu já disse que Erick não é meu namorado. E não, ele não está me esperando para nada. — Então, com sua resposta, Jacob encarou %Luna% apontando com os olhos para o banco do carro, e ela logo aceitou ao convite: — Tudo bem! Mas eu não posso demorar!
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  — É… Estou sabendo.
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  Jacob bateu a porta ao fechá-la, fazendo %Luna% se assustar levemente e pelo retrovisor ver que ele dava a volta no carro sacudindo a cabeça e sorrindo para o chão. Ele acenou para os Carter que ainda os espiavam.
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  — Cidades pequenas! — disse entrando no carro e sorrindo para %Luna%.
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  — Sou a atração. Acontece muito por aqui?
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  — Já tem algum tempo desde a última grande atração. — Jacob pigarreou e ficou sério. A barreira estava erguida novamente.
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  Jacob não era de escutar músicas enquanto dirigia, e apesar de todo aquele silêncio incomodar muito %Luna%, ela não se atreveu a pedir-lhe que ligasse o rádio. O caminho seguiu silencioso. Algumas vezes eles se olhavam e sorriam sem graça.
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  %Luna% apreciou a paisagem durante todo o percurso e ao passar pela sua casa, Jacob perguntou se ela gostaria de parar para guardar suas compras. Ela concordou e ele estacionou na entrada. Jacob agiu da mesma forma que Embry na noite em que a trouxe em casa. Quando %Luna% perguntou o que ele estava fazendo, respondeu-lhe: “Apenas verificando”. Tudo estava normal, como %Luna% imaginava que estaria, mas a verdade é que algo havia de estranho. Jacob sabia, e Embry também.
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  %Luna% abriu a porta de sua casa convidando o homem a entrar, e ambos carregavam algumas sacolas. Ela colocou as compras dela sobre o balcão ilha da cozinha, e indicou Jacob a fazer o mesmo. Assim que ele fez o que a mulher pediu, retornou ao carro para buscar o restante enquanto %Luna% procurava as compras que eram de geladeira. Ao retornar, ele elogiou sua casa e foi a empurrando de volta para o carro assim que viu a mulher terminar de guardar os itens perecíveis.
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  — Céus, qual o seu problema?
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  — Você não vai querer perder as melhores partes, não é? — Ele sorriu novamente aquele sorriso solar e tímido.
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N/A Fixa: Olá leitora, se você gosta das minhas histórias e gostaria de saber mais sobre meu processo criativo e/ou me conhecer, eu tenho um convite para você! Entre no meu grupo de leitoras no whatsapp e me siga no instagram @escritoraraydias! Aguardo você, ansiosa para conhecer as amoras que leem meus pequenos universos! ✨💖

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Liv
  — %Luna%? Ele chegou bem sim, pode ficar tranquila. E não há problema em ligar a esta hora, nós acordamos…" Leia mais »

MANO HAHAHAHAHA

Liv
  — Conheço — respondeu menos animado do que %Luna%. — Hm… Legal o seu passeio por Forks… E você e…" Leia mais »

ih, chato

Liv
  — Tomando umas rasteiras da estrada? — ele perguntou olhando-a de lado, sem sorrir. E sua pequena frase irritou %Luna%.…" Leia mais »

sempre te achei chato, e continuo achando. chato

Ray Dias

👀

Liv
  — Erick é um excelente rapaz!" Leia mais »

to achando ele chato até que me prove o contrário

Liv
  — Algo me diz que tem alguma coisa na reserva quileute esperando você, %Luna%. Pode não ser Jacob, mas há…" Leia mais »

hehehehehehehe

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