ENTRE LOBOS E HOMENS

Escrita porRay Dias
Revisada por Lelen

Nota de autora inicial: Essa é uma fanfic escrita em 2012 por mim, postada em outros sites anteriormente, agora, a história está entrando no Espaço Criativo sob nova revisão e edição. Para quem leu antes, há mudança de narrador e algumas cenas.
Playlist da história


Capítulo Dez • O Jantar dos Vincent

Tempo estimado de leitura: 20 minutos

  %Luna% já estava em sua casa, pronta e aguardando que Steve chegasse no horário combinado, e o rapazote fora pontual. Ela lhe entregou as chaves do carro e assim seguiram para o jantar.
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  — Você já conhece a residência de algum deles, Steve? — perguntou assim que perceberam a casa nem um pouco modesta, que ao fim de um grande gramado podia ser vista.
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  — Não! Nos três anos em que trabalho para eles, apesar de sempre terem sido excelentes pessoas e patrões, eu nunca fui convidado pra evento algum. É por isso que eu fiquei daquele jeito desconfiado!
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  — Hm… — %Luna% levou a mão ao queixo, pensativa. — Por que logo agora os Vincent chamaram-nos, então?
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  — Talvez eu só esteja aqui por que pegaria mal convidar uma funcionária e outro não? — Steve falou dando de ombros, um tanto indiferente se aquilo era ou não uma declarada preferência.
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  — Do jeito que você fala parece até que eu sou a queridinha!
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  — Eu acho que é! — O amigo riu e estacionou na entrada já se virando para %Luna% com as mãos em defesa, dizendo: — Ei, mas nenhum problema com isso, ok? Eu não ligo nem um pouco! Você é uma gerente bam-bam-bam e eu, felizmente, apenas o atendente!
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  Os dois desceram sob comentários contraditórios a respeito da teoria exposta por Steve de que era %Luna% o interesse dos irmãos e, consequentemente, o motivo de estarem ali, cessaram o assunto logo que avistaram Hernando abrindo a porta imensa da entrada com um vasto sorriso para os dois. De repente, %Luna% sentiu-se absolutamente estranha e arredia.
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  Assim que chegaram à casa de Hernando, eles foram muito bem recebidos pelo chefe e anfitrião e por seu irmão, Julian. Também puderam conhecer as dignas esposas de cada um. %Luna% e Steve até imaginaram que o jantar reuniria muitas pessoas, mas apenas estavam presentes as famílias de Julian, Hernando e os dois funcionários. Ambos os irmãos tinham simpáticos e lindíssimos filhos, pareciam esculpidos em carrara reluzente, de fato, duas belas famílias. E elegantes! Os dois convidados estranharam a elegância do que parecia ser um jantar tão particular, mas não poderiam de qualquer modo esperar menos que aquilo, tratando-se de Hernando e Julian.
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  As conversas da noite permearam assuntos como negócios a coisas corriqueiras das pacatas vidas de uns, e das agitadas vidas de outros. Todos jantaram e, mesmo os filhos deles muito bem-educados, também interagiram com os adultos. Eles conheceram com boa vontade da esposa e de Hernardo àquela imponente casa, e Julian logo se apressou a marcar um jantar para que Steve e %Luna% também conhecessem sua residência. No terraço da casa que era composto por um jardim sustentável lindíssimo, enquanto a família e os dois funcionários conheciam o ambiente e conversavam, puderam também escutar uivos de lobos. Uivos muito altos e desesperados.
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  — Há lobos por aqui também?
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  — Não, nunca. Até hoje — disse Ashley, esposa de Hernando.
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  As crianças brincavam dentro da casa e %Luna% não pôde deixar de sentir novamente aquele frio na espinha, o mesmo que sentiu quando viu Hernando lhe sorrindo ao recebê-la, que também era o mesmo que sentiu no dia em que Jacob dormiu em sua casa. Arrepio este que a fizera olhar para trás na expectativa de que realmente as crianças Vincent estivessem protegidas dentro da mansão.
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  — Vieram no cheiro da %Luna%. — Hernando brincou ao complementar sua esposa, referindo-se ao fato de que aqueles animais sempre estavam circundando sua funcionária, tal como ela dizia.
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  Apesar do fraco riso em falsa descontração de todos, eles estavam surpresos com aquilo. Steve e %Luna%, principalmente, assustados. Desceram novamente à casa e então os irmãos contaram uma novidade que poderia e, de certo modo, iria mudar a vida de %Luna%. Eles se prontificaram a investir no laboratório da jovem pesquisadora com uma única condição: que ela continuasse fazendo parte da equipe deles nos estudos laboratoriais. Propuseram uma parceria, como eles continuavam mexendo com a cosmetologia, %Luna% se encarregaria de estudar e desenvolver as fórmulas para eles, de produtos cosméticos medicinais para pele, em troca, obviamente, a patente desenvolvida seria dela. Era um bom negócio e, sem a menor dúvida, %Luna% aceitou de imediato.
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  Ela estava radiante com toda a agradável noite, com o “presente” dos irmãos que sempre confiaram no seu trabalho, e com a entrega das papeladas da gerência da farmácia. Combinaram que tão logo o laboratório da mulher estivesse pronto, Steve pegaria turno integral, com aumento de salário e, caso o mesmo quisesse, novo cargo e funções. %Luna% ainda iria ajudá-lo nas manhãs, entretanto, com menor frequência, já que para os irmãos, e para a própria, a dedicação ao laboratório seria mais importante. O irmão mais novo, Julian, disse para %Luna% preparar o projeto arquitetônico do laboratório e contatar a construtora e assim que possível os avisar.
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  A felicidade da mulher era tamanha que não passou em sua mente em momento algum desconfiar ou indagar por quais razões estava recebendo tamanho apoio dos dois. Naquela noite, %Luna% não bebera nada além de uma taça de vinho, por cortesia, pois sabia que entre ela e Steve, alguém teria que voltar dirigindo, e Steve esqueceu disso, saboreando mais de duas taças, embora não estivesse bêbado, certamente %Luna% não o deixaria dirigir. No meio da noite, um pouco após todos terem escutado o uivar de lobos aos arredores, enquanto todos conversavam agradavelmente na sala de estar, o celular de %Luna% tocou indicando uma chamada da senhora Sue.
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  — Sue, o que houve?
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  — Diga aos Vincent que sua casa sofreu um início de incêndio já controlado. Charlie passava em frente e rapidamente evitou maiores estragos e agora precisa de você no flagrante para prestar depoimentos enquanto a perícia investiga.
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  — O quê? — Pega em sobressalto, %Luna% não entendeu se o que havia escutado de Sue era real, e tampouco a pressa e emergência na voz de Clearwater.
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  Os demais presentes perto da mulher começavam a prestar atenção em sua conversa, %Luna% apertava o olhar para o chão na tentativa de se localizar na realidade diante às instruções de Sue.
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  — Seth e Quil estão indo buscá-la. Venha com eles imediatamente. Sem perguntas, %Luna%, é urgente! Encontre-os fora da casa dos Vincent.
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  — Certo, eu estou indo.
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  — O que aconteceu, %Luna%? — perguntou Hernando assim que, desnorteada, ela desligou a chamada guardando o aparelho em sua bolsa.
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  %Luna% fizera tudo como Sue pediu, explicando exatamente o que foi repassado pela mais velha aos anfitriões da noite que não deixaram de ficar preocupados. Após se desculpar inúmeras vezes com Hernando e Ashley, %Luna% conseguiu convencê-los de que ela poderia ir embora sozinha com seu próprio carro. Também teve de convencer Steve a ficar para aproveitar a ocasião por mais tempo, já que Julian prontificou-se a levá-lo se ele quisesse. %Luna% sequer deu tempo para que Steve não decidisse prontamente a vir consigo. Ela saiu rapidamente de dentro da casa, até o local estacionado de seu Mustang. Embora tudo tenha sido muito veloz, todos pareciam ter engolido a história e ao passo que ela se direcionava ao próprio automóvel, %Luna% avistou a figura de Quil vigilante à sua espera, acompanhado de Seth parado na porta do motorista. Não se delongou em tentar entender as coisas, apenas jogou suas chaves para o caçula Clearwater.
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  — O que está acontecendo?
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  — Entre, %Luna% — disse Quil fechando a porta do carona assim que ela entrou seguindo Seth, e escutou Ateara dizer para o amigo do lado de fora do carro: — Eu distraio ele. Vai direto, Seth!
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  Quil correu rápido na direção oposta ao carro e %Luna%, mesmo olhando para trás, pela janela, não o viu desaparecer. Estava assustada. Seth dirigia rapidamente sem falar qualquer coisa, estando apenas tenso e vigilante ao redor.
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  — O que está acontecendo, Seth?
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  — Embry. As coisas se complicaram, ao chegarmos você vai entender tudo. Ou não.
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  — Para onde o Quil foi?
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  — Distrair Embry.
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  — Embry? Como assim? Que lobos são esses por aqui? O Hernando disse que não é comum! Ficamos todos assustados.
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  — É um lobo só, %Luna%. E é o Embry.
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  O resto da sanidade que habitava na mulher começou a entrar em crise. Propositalmente, ela não assimilou as palavras de Seth. Piscava boquiaberta e confusa, pensando: “Ele me disse realmente que o lobo do qual eu falei era o próprio Embry? Que tipo de chá eles andaram bebendo aquela noite? Cannabis?”. Desesperada internamente, por fora %Bedingfield% tentou transparecer uma falsa calma. Respirou fundo algumas vezes, piscou incrédula e extremamente confusa. Olhou para Seth nervoso e concentrado. Seu pé afundava no acelerador e %Luna% quase poderia prever uma morte que felizmente não ocorreu. O velocímetro encostava nervoso aos 200 km por hora e a sensação era de que o carro decolaria a qualquer instante.
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  Embora fosse arriscado instigar diálogos com Seth diante a forma com a qual ele conduzia o automóvel, %Luna% precisava falar. Precisava tentar entender o mínimo do que acontecia. Percebeu uma placa na estrada, mas não conseguiu lê-la, contudo, reconheceu que aquela estrada por onde seguiam não compunha o caminho de volta a Forks.
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  — Para onde estamos indo? — perguntei.
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  — Silverdale. Lembra-se que Embry estava lá? É o lugar mais seguro para você por enquanto.
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  — Seth… Estou com medo.
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  Seth segurou a mão dela e sorriu:
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  — Estaria assustado se você não estivesse… Faz parte do show, %Lu%. Você vai ver o grande espetáculo em que se meteu.
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  Quando Seth disse aquilo, novamente, outro arrepio percorreu a medula de %Luna%. Envolver-se com eles seria realmente motivo de preocupação e a garota ponderava se Erick poderia estar correto. Ainda assim, ela não sentiu medo de estar naquela situação. Ela sentia medo do que poderia descobrir e de acabar não obtendo respostas que a satisfizessem.
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  A estrada ia se tornando cada vez mais escura obrigando os faróis altos do Mustang a darem o melhor de si. Também se tornava estreita à medida que aprofundavam nela. %Luna% estava absorta em pensamentos que envolviam tudo o que ela havia passado desde que chegara àquela cidade. Não se arrependia de nada, porque apesar dos mistérios, ela pressentia muitas emoções. Emoções maiores do que a frenética batalha de Seth com as curvas da estrada. E como %Luna% gostava de emoções, adrenalina e desafios! O problema é que ela se via imersa nisso tudo, às cegas.
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  Seth era muito habilidoso com o volante. Todos eles eram habilidosos, ágeis… %Luna% apertou seu olhar na figura do amigo que dirigia e puxou em sua recente memória as características de cada quileute. Todos são lindos, ágeis, inteligentes, com uma temperatura corporal de autorregulação um tanto incomum, com físicos fortes e extremamente grandes. Os olhos do jovem belíssimo de vinte anos que se encontrava concentrado ao seu lado, fitavam a estrada sem nem mesmo piscar, como uma hipnose. %Luna% chamou por ele em sussurros a fim de saber se ele realmente prestava atenção no que fazia, mas ele não a olhou. Seth previa as curvas antes mesmo de chegar nelas, e aquilo lhe soava assustador. Quando %Luna% pensava que cairiam desfiladeiro abaixo, ele surgia na curva. As suas pupilas estavam dilatadas e a mulher pensou até mesmo ter visto suas írises mudarem de cor.
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  %Luna% não tinha noção de tempo, espaço, de absolutamente nada, e decidiu que o melhor era parar de pensar e vigiar tudo o que estava acontecendo, inclusive o caminho por onde seguiam. Seth jogou o carro para dentro de uma estrada no meio da mata e o carro começou a subir floresta a dentro. Estavam em uma serra, mas o desfiladeiro desaparecera, permitindo-lhe dirigir mais calmo como se estivesse em território seguro e próprio, contudo, ainda havia urgência de chegar a algum lugar específico, que a própria %Bedingfield% não conhecia.
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  — Temos que chegar rápido, mas posso desacelerar um pouco. — Encarou os olhos da amiga e sorriu.
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  — Estou preocupada com o Quil…
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  — Ele está bem! — disse como se soubesse daquilo piamente. — Logo se unirá a nós. Não se preocupe.
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  — Seth, por favor… O que está acontecendo?
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  — Já estamos quase chegando, %Luna%, mantenha a calma. Você está bem?
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  — Assustada… Mas estamos chegando onde?
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  — Na reserva Whitonn.
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  — Outra tribo?
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  — Sim. — Ele sorriu amigável. — Já não deve estar gostando tanto de tantos indígenas de uma vez só, não é? — Ele tentou ser bem-humorado, mas %Luna% sentiu uma pontada de tristeza na voz dele.
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  Seth imaginava que tudo aquilo a espantaria deles, atitude que demonstrava que, definitivamente, ele não conhecia o tamanho do sentimento dela pela tribo.
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  — Eu nunca me cansarei de vocês. Até porque vocês me fazem querer estar cada vez mais inteirada no meio, mesmo com essas fugas, mistérios e prováveis perigos.
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  — Minha mãe estava certa. — Ele olhou admirado e sorridente para ela. — Você é mesmo uma loba perdida, é uma de nós!
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  %Luna% lhe sorriu contente em ouvir aquilo. Apesar da loucura e situação quase cinematográfica que vivia no momento, tudo o que ela queria era ser considerada por eles.
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  %Bedingfield% de relance avistou uma fumaça escura e azul subindo ao alto das copas das árvores daquela floresta. Seth disse que estavam chegando. Passaram por algumas árvores grandes de troncos espessos e alguns homens os aguardavam, Seth abaixou o vidro e mostrou-lhes o braço com o símbolo do clã quileute. Os homens foram andando em frente e puderam continuar devagar com o carro, adentrando por uma tribo parecidíssima com a reserva quileute. A distribuição de cabanas era quase a mesma, as pessoas também eram parecidas com eles, porém tinham pinturas por todo o corpo seminu, e %Luna% esmiuçava tudo ao seu redor com muita atenção e curiosidade. Contudo, ela não avistou nenhuma mulher, apenas homens.
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  Seth deixou o carro de %Luna% numa espécie de clareira da mata, estacionado meio escondido com outro que ela reconheceu como sendo o Rabbit de Jacob e duas motocicletas. Uma era de Leah, a outra a que Black havia mostrado guardada no galpão. Ele nunca tocara nessa e pretendia dá-la a Seth se conseguisse convencer Sue daquilo, e por ver que a moto estava ali, %Luna% supôs que Jacob havia convencido a mãe zelosa do caçula Clearwater.
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  Depois que desceu do carro, Seth abriu a porta para que ela descesse também e, abraçado com a amiga, a acompanhou até o centro de um círculo onde os indígenas se encontravam sentados proclamando frases em um idioma desconhecido. O mais velho deles gritava entre frases e outras, algumas palavras ainda mais ininteligíveis, e jogava um pó escuro na imensa fogueira do centro fazendo subir aquela fumaça azul escura. A visitante restringiu-se a apenas observar. O líder daquele povo, ao ver os dois juntos chegando, se aproximou de Seth e %Luna%.
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  — Aiwaiko tundara yêshumute.
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  Seth apenas acenou afirmativo. O homem passou os dedos com tinta negra na testa de Seth formando algo parecido com o Sol. Após isso, os dois saíram do centro do círculo.
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  — Você deve ficar na cabana junto com as mulheres. Eu não posso entrar lá. Leah já vem.
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  — Como sabe que ela vem? — %Luna% perguntou e Leah surgiu atrás dela, saída de uma tenda de pano.
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  — Ei, %Luna%. Venha comigo. — A mulher abraçou o irmão e puxou %Luna% pela mão até a tenda onde estavam Emy, Sue, Bruh e outras mulheres não-quileutes.
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  — Você não está entendendo nada, não é? — perguntou Emily enquanto dava um abraço em %Luna%, percebendo mais do que a curiosidade dela, o espanto.
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  — Vamos prepará-la — disse Sue sorrindo e a levando para um quarto.
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  Dentro dele ficaram apenas as quileutes e uma única senhora mais velha da outra tribo. Ela pronunciou algumas coisas em sua língua olhando fixamente nos olhos da %Bedingfield%. Depois, conversou em tom baixo e separada com Sue já na língua anglo-americana, enquanto Emy e Leah ajudavam %Luna% a retirar suas vestes superiores.
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  — Não adianta tentar ouvir, %Luna%. Elas não irão falar nada até que se deva — Emily pronunciou à amiga que espreitava com os olhos, bastante atenta e se esforçando pra ouvir os cochichos das duas mais velhas.
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  — Por que estão tirando minha roupa?
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  — A anciã vai te preparar. E não é que eu seja fluente em língua Whitton, mas nem mesmo a velha Makaul sabe se isso vai funcionar com você — Leah falou com um semblante muito preocupado e diferente da sua habitual “cara fechada de mau humor”, encarava %Luna% como se estivesse tentando ver algo nos olhos da mulher, e não conseguindo, suspirou afirmando: — Você é estranha, %Luna%!
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  — Sério, Leah? — A moça ironizou com humor sarcástico. — Vindo de vocês, é realmente preocupante … Afinal, sou eu que estou sendo preparada para um ritual sei lá de que depois de Seth vir com uma conversa doida de que Embry era um lobisomem.
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  — Não somos lobisomens! Que ultrajante! — Leah beliscou o braço de %Luna%, enquanto Emily sorriu por ao menos a quileute estar ajudando a manter %Luna% serena diante aquilo tudo.
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  A matriarca Whitton voltou-se para %Luna%, o semblante preocupado e com a mesma tinta que o homem pintou a testa de Seth, ela pintou o corpo de %Luna%. Iniciou por seu rosto com uma linha vertical pontilhada que seguia da testa ao queixo. Fez outra linha pontilhada horizontal na testa. Ao colo da mulher, a anciã passou os dedos com tinta de outra cor fazendo rajados que desciam a partir de seus ombros. Ao finalizar aquela pintura rupestre, sorriu simpática e se afastou dando uma última encarada em Sue, e acenou com a cabeça de forma indecisa.
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  A pintura no corpo de %Luna% era tão bela quanto tantas outras que ela viu naquele povo diferente, porém, a sua consistia de um desenho único. %Luna% encarava-se, sem um espelho na tenda em que pudesse ver o todo. Sue, Emy, Bruh, que só então %Luna% notou afastada em um canto da tenda, e Leah estavam dentro da barraca, silenciosas em expectativa.
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  — As mulheres não podem ficar lá fora? — %Luna% perguntou.
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  — E adivinha de quem é a culpa? — Bruh mencionou sem encará-la.
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  — Cala a boca, pirralha! — Leah bronqueou e se levantou sorrindo amena para %Luna%. — Vou pegar um chá para você, garota do chá!
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  Bruh olhava desprezível para %Luna% e a outra sentia-se curiosa de quais as razões a levaram até ali. Começaria uma lista de questionamentos infinitos, quando Emy e Sue seguraram em suas mãos e disseram então que era hora de %Luna% descobrir o inevitável. A história verdadeira das Tradições Quileutes.
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N/A Fixa: Olá leitora, se você gosta das minhas histórias e gostaria de saber mais sobre meu processo criativo e/ou me conhecer, eu tenho um convite para você! Entre no meu grupo de leitoras no whatsapp e me siga no instagram @escritoraraydias! Aguardo você, ansiosa para conhecer as amoras que leem meus pequenos universos! ✨💖

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