Zombie Resort

Escrito por Samilla Way | Revisada por Pepper

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Capítulo Um

  Eu estava com a minha filha Amy num navio em direção a um resort, numa ilha deserta ao sul do Havaí. Eu olhava pela janela, somente via o mar, sempre me deixava enjoada enquanto Amy estava encantada, olhei ao lado e vi um casal apaixonado então fiquei ainda mais enjoada, eles estavam se beijando e dizendo coisas melosas, deduzi que estavam em lua de mel porque senão eles não estariam tão felizes. Eu abracei forte Amy, que não entendeu nada, ela me olhou com seus olhos cor de caramelo.
  - Mãe o que deu em você? – eu a abracei forte mais uma vez quase esmagando seus ossos.
  - Porque eu te amo. – ela me olhou desconfiada.
  - Desde quando? – eu a soltei. – Porque se amasse ficaria mais tempo comigo.
  - Eu te amo sim, só porque eu estou trabalhando salvando a vida de outras pessoas, você é tudo que eu tenho na vida. Sua ingrata! – eu olhei para o casal apaixonado mais uma vez só que de relance, Amy colocou o dedo na garganta.
  - Credo, eles estão apaixonados. – ela colocou sua língua para fora.
  - Só não quero que eles fiquem no quarto ao lado da gente, porque nós não vamos dormir. – ela riu alto.

  À noite, eu me arrumei, coloquei bastante perfume, usei o meu vestido branco da Gucci novinho, paguei em várias prestações no meu cartão de credito porque meu salário de médica não pagaria um vestido como aquele. Enfim, eu estava linda, Amy estava uma gracinha de vestido azul com suas sapatilhas pretas, fomos ao jantar no salão de festas do resort.
  Chegando lá, tinha uma mesa enorme onde nos colocaram ao lado do casal apaixonado que estavam se beijando. A área era bem aberta de frente a praia, o vento e o cheiro de maresia empesteava, eu segurei uma mecha do meu cabelo. O garçom havaiano serviu uma taça de camarão para todos nós, eu enfiei um camarão bem grande na minha boca, Amy pegou um com a mão e começou a comer com a boca aberta. O casal começou a ficar com nojo, e eu ri muito pelas caretas que ela fazia.
  - Senhorita pode pedir a sua irmã fechar a boca? – disse o nerd que segurava a mão de sua esposa, eu não tinha olhado bem para o rosto dele.
  - Minha filha. – eu enfatizei bem. – Ela pode comer do jeito que ela quiser, estou pagando três mil dólares para ela comer como quiser. – eu arqueei uma sobrancelha.
  - Que seja! Garçom venha aqui. – o garçom veio correndo. – Me traga outra coisa, eu sou alérgico a isso, ah eu quero duas maçãs mágicas.
  - Eu quero duas maçãs mágicas sem álcool. – ele anotou tudo e foi embora.
  Amy fechou a sua boca, eu bati a minha mão na mesa, olhei ao lado, todos estavam bebendo maçã magica, eu sempre quis beber isso, mas nunca tinha dinheiro para beber. O garçom chegou rapidamente e nos deu taças em forma de maçã, o nerd pegou suas duas taças desajeitadamente, parecia estar meio bêbado, eu tive um mal pressentimento. Ele tropeçou na mesa, e derrubou uma taça de maçã magica em meu vestido branco, o liquido vermelho manchou todo, eu fiquei furiosa.
  - Você não enxerga não, seu nerd filho da puta! – eu me levantei furiosa, ele ficou sem ação.
  - Eu não queria desperdiçar uma bebida tão cara, nessa porra de vestido! – eu queria socá-lo, Amy me segurou pelo braço.
  - Esse vestido custa mais do que você vai ganhar sua vida inteira. – eu fechei as minhas mãos em punho. – Eu vou tentar limpar e você vai pagar meu vestido da Gucci. – o garçom estava com os olhos arregalados. – Onde fica o banheiro?
  - Depois do bar. – disse o garçom assustado e com a voz embargada.
  Eu andei rapidamente soltando fogo pelas ventas de tão furiosa, eu vi o bar e o banheiro feminino ao lado dele. Eu entrei no banheiro batendo a porta, abri a torneira e tentei lavar meu vestido, mas continuou manchado, uma modelo fumando um beck, deu uma risada escandalosa.
  - Não adianta, mancha de maçã magica não saí do Gucci. – ela disse.
  - Só essa que me faltava, aquele nerd me paga! – eu saí do banheiro e bati a porta do banheiro.
  Eu cheguei ao bar, pedi uma maçã magica, mas havia acabado porque todos haviam tomado, eu voltei a minha mesa e Amy tomou as duas taças de maçã magica. Eu sentei-me à mesa, o nerd e sua esposa apaixonada haviam saído da mesa para minha sorte.
  - Mamãe é tão gostoso, simplesmente é magico. – ela suspirou, eu dei um tapa na cabeça dela. – Ai! Para o seu azar, acabaram as maçãs magicas.
  - Disso eu já sei, o barman me disse. – eu passei a mão na cabeça.
  De repente um nevoeiro bem intenso, começou a invadir a praia, só que eu comecei a me engasgar e a tossir. Eu me levantei, mas não conseguia enxergar nada, Amy gritava por mim, eu não a via, voltei a tossir, senti uma fraqueza e caí desmaiada no chão...

Capítulo Dois

  Eu acordei de camisola na minha cama, era de manhã, não sabia como tinha parado lá. Eu cocei meus olhos, levantei da cama. Andei pelo quarto chamando por Amy, mas ela não respondeu e não a vi. Eu saí do quarto chamando por Amy, andei pelo corredor que estava muito silencioso... De repente, eu ouvi um ranger de porta, o meu coração acelerou, eu parei e me virei, respirei fundo, e o nerd saiu de lá, me senti aliviada. Eu voltei a andar para procurar Amy, senti uma mão segurar meu braço com força, eu mordi o lábio inferior, virei o meu rosto para o nerd que estava de pijama de Darth Vader, revirei meus olhos.
  - Você viu a minha esposa? – eu puxei o meu braço para trás.
  - Não, estou procurando a minha filha, claro que você não a viu então dá licença. – eu continuei a andar, mas tinha uma mulher parada na nossa frente. – Moça, você viu uma menina de sete anos? – ela não respondeu. – Custa responder sim ou não, mal educada. – ela andou mais um pouco e seu rosto estava meio acinzentado, com lado esquerdo sangrando e comido, só com os ossos. – Não precisa falar nada.
  O nerd pegou um extintor de incêndio e o arrancou da parede, ele veio em direção a mulher e a acertou na cabeça com força, varias vezes até abrir a cabeça dela ao meio, e ela morrer, eu fiquei assustada e saí correndo, então ele me abraçou por trás com força, senti seu hálito quente em minha nuca, me arrepiei de leve.
  - Isso não é o que parece, ela é um zumbi. – ele me soltou e eu não acreditei, ele me segurou pelo o braço e me mostrou a mulher estendia no chão, em meio ao sangue. – Veja a pele, o rosto comido, eu não ia sair matando pessoas aleatoriamente.
  - Eu não te conheço, essa coisa de zumbi não existe. – as portas do elevador se abriram, saíram mais dois zumbis, uma mulher tipo uma modelo se arrastando e um homem baixo sem uma perna também se arrastando. – Agora eu acredito em você, nerd.
  - Pelo menos me chame pelo meu nome que é . – eu apertei a sua mão.
  - O meu nome é . – senti o calor de sua mão, mas retirei a minha rapidamente.
  Os zumbis se arrastavam, então começamos a correr pelo corredor torcendo para eles não nos alcançarem, tinha uma porta de emergência, nós corremos até lá, abriu a porta e a segurou para que eu saísse, eu corri e fiquei atrás da porta, ele entrou rapidamente. Descemos rapidamente as escadas, chegamos até a piscina, o sol estava quente, eu dei uma parada, mordeu o lábio inferior impaciente, então voltamos a correr apesar de não ter nenhum zumbi nos perseguindo. Eu diminuí meus passos, cutuquei o ombro dele, então olhou para mim.
  - Para onde estamos indo? – eu perguntei confusa, ele ajeitou seus óculos e coçou seus cabelos arrepiados.
  - Eu não sei na verdade. – deu de ombros e eu revirei meus olhos. – Apenas temos que encontrar um lugar seguro, até encontrarmos alguém que não esteja infectado.
  - Eu não posso deixar minha filha sozinha nesse lugar cheio de zumbis sedentos por sangue, ela deve estar assustada. – ele murmurou alguma coisa que eu não entendi, então cruzei os meus braços. – Repete em voz alta, se você for homem.
  - Talvez ela deva ser um zumbi agora, e também há zumbis aqui, não vamos perder nosso tempo discutindo. – eu fiquei furiosa. – Vamos para cozinha por enquanto até eu pensar em alguma coisa.
  Eu o segui, então passamos pelas mesas da piscina, chegamos até uma cabana do restaurante, eu abri a porta e nós entramos rapidamente. As mesas estavam vazias, tinha um zumbi morto com um tiro na cabeça, eu olhei para assustada, mas ele nem ligou. Entramos na cozinha e uma mulher apontou uma espingarda para nós, e eu levantamos nossas mãos. Então, ela olhou de cima a baixo, se aproximou de nós, apertou a bunda dele.
  - Vocês são humanos, se fossem aquelas coisas não teriam levantados suas mãos. Quem são vocês? – a mulher perguntou, mas eu ainda olhei desconfiava, eu não confiava nela.
  - Eu sou o , e ela é a . – ele me apresentou, eu cruzei meus braços. – Eu estou procurando a minha esposa. – ela ficou decepcionada. – está procurando uma menina de olhos caramelos. Você não me é estranha? – ela ficou um pouco apreensiva, ela tinha visto a minha filha.
  - Ah sim, eu sou Jane Cooper, coelhinha da Playboy, nossa você me reconheceu, eu vim com a meninas fazer um ensaio nu, mas elas viraram essas coisas. – eu segurei Jane pelos braços e a sacodi.   - Você viu a minha filha, eu sei que viu! – eu gritei, ela não me olhou nos olhos, se espantou, então a sacodi mais uma vez. – Fala vadia!
  - Eu sinto muito, ela virou essas coisas, eu matei uma garotinha, mas não sei se é a sua filha, ela tentou me morder! – eu a soltei.
  Eu vi um corpo de uma garotinha de costas, eu me aproximei rapidamente, eu reconheci a tornozeleira que o pai de Amy lhe deu de Natal. Eu segurei o corpo, e era Amy com a cabeça estourada, abracei bem forte, senti alguém tocar meus ombros, eu comecei a chorar, apareceu na minha frente e tirou Amy dos meus braços. Eu me levantei rapidamente, sequei as minhas lagrimas. Eu queria esmagar a cabeça da Cooper, mas ela era única que tinha uma arma, mas assim que um zumbi a mordesse, eu a mataria com as minhas próprias mãos.
  - Tive uma ideia! – exclamou e estalou seus dedos. – No meu quarto, o meu Ipad tem o mapa do Resort, eu vou encontrar o lugar seguro para gente e quem mais encontrarmos.
  - Uma ótima ideia. – Jane passou a língua no lábio superior, safada ele era casado.

Capítulo Três

  Eu estalei os dedos, andei até a parede onde tinha um machado enorme, eu quebrei o vidro e peguei o machado. ficou brincando com extintor enquanto ela batia palmas como uma retardada, de repente entrou um zumbi na cozinha e agarrou por trás, dando uma gravata pelo pescoço com força, pedi para Cooper atirar, mas ela acertou o ombro do zumbi que estava querendo morder pelo pescoço, mas ele estava se desviando ao máximo. Eu cheguei perto e entreguei o meu machado para ele que girou o machado uma vez e em seguida levantou e cortou o braço do zumbi, se soltou e cambaleou para frente.
  Eu fiquei aliviada e Jane comemorou dando um pulo, mas o zumbi o empurrou para frente, Jane deu um tiro no zumbi bem na cabeça, bateu de barriga na pia da cozinha que estava cheia de pratos que caíram no chão juntamente com ele. Jane e eu fomos para perto dele, ela deu a sua mão para ele se levantar, ele estava sangrando um pouco na mão esquerda, meu instinto de médica agiu naquele momento em que segurei a sua mão, deixando Jane com inveja e ciúme.
  - Parece que foi apenas um corte superficial, mas mesmo assim precisamos ir à enfermaria. – eu verifiquei a mão que estava com um corte superficial, só precisa limpar, me olhava curioso, eu vi um corte na camisa do seu pijama e estava sangrando, eu levantei a camiseta dele e ele protestou, Jane não gostou. – Eu preciso que você tire sua camisa agora!
  - Eu sou um homem casado, e que motivos você tem para eu tirar a camisa para você? – eu revirei meus olhos incrédula com aquela resposta idiota.
  - Eu sou médica, você está com um corte profundo na barriga, mas se você prefere sangrar até morrer, quem sou eu para te fazer mudar ideia. – ele tirou a camisa na hora, eu fiquei impressionada pelo físico de , o nerd malhava, barriga tanquinho, braços fortes e definidos, bem musculoso, senti até um calor, perdi o meu raciocínio por alguns segundos. – Vamos ver isso aqui... – eu verifiquei que o corte era maior e mais profundo, eu precisava dar uns pontos.
  - É muito grave não gostei da sua expressão. – ele estava preocupado e sangrando muito.
  - Você precisa levar uns pontos. Alguém sabe onde fica a enfermaria? – eu fiquei preocupada.
  - Aqui perto, eu levo vocês dois. – Jane disse.
  Eu peguei o machado e tirei do braço do zumbi, Jane pendurou sua arma atrás, pedi para pegar as três garrafas de vodca que estavam em cima da mesa e andar devagar para não sangrar ainda mais, assim ele o fez. Saímos da cozinha a passos de formiga por causa de , não sei porque assim que saímos, nós avistamos a enfermaria, não entendi porque o resort fez a enfermaria tão perto do restaurante.
  Assim que chegamos, deixou as garrafas de vodca no chão e deitou-se numa maca, colocou os braços em seu rosto, eu cheguei perto de um armário com portas de vidro, abri as portas e tirei algodão, analgésicos, gazes, esparadrapos, mas não tinha álcool, anestesia e nem agulha para eu fazer uma sutura. Eu fiquei com raiva, mas fui para perto de , peguei uma garrafa de vodca, abri, dei um gole longo e depois peguei um pedaço de algodão e o embedeci dentro da garrafa de vodca, em seguida respirei fundo e passei no ferimento de que começou a gritar com uma criança, ele começou a revirar.
  - Isso arde muito. – eu o segurei pelos braços.
  - Quieto! Se não eu te deixo essa porra infeccionar você morre, seja macho e aguente a dor! – ele mordeu até de uma forma fofa o lábio inferior, então eu peguei outro pedaço de algodão e embebeci na vodca e continuei a limpar sua ferida.
  - Olha gente o que eu encontrei! – Jane exclamou entusiasmada, eu me virei e era uma vara de pescar, ajeitou seus óculos achando tudo aquilo ridículo, então eu tive uma ideia.
  - Você me deu uma ideia Jane. – ela se sentiu toda orgulhosa. – Tire o anzol e a linha de náilon, depois procure dentro desse armário, uma tesoura ou bisturi. – assim ela o fez, depois que fez tudo. – Jane agora coloque numa vasilha, bastante vodca, em seguida coloque a linha, o anzol e a tesoura.
   ficou com medo, mas respirou fundo, eu fui para perto de Jane e peguei meus instrumentos, fechou seus olhos com força, eu coloquei a linha na agulha, eu me aproximei dele e comecei a costurar a sua ferida, ele começou a gritar, eu costurava bem firme, depois que terminei, eu cortei a sobra da linha com tesoura. Eu respirei fundo, limpei a ferida novamente com algodão, coloquei uma gaze e esparadrapo para proteger a ferida, então ele saiu rapidamente da maca, mas eu toquei a sua cintura então nos olhamos nos olhos vi a cor dos seus olhos que me hipnotizaram por alguns segundos, desviei o meu olhar e segurei sua mão, fui sorrateira peguei um pedaço de algodão e o embebeci com um pouco de vodca e limpei a ferida da sua mão, ele arregalou os olhos, depois eu o soltei.
  Saímos da enfermaria com vários zumbis a nossa espera, lembrou que havia deixado o extintor de incêndio na cozinha, eu levantei o machado, cortei a cabeça de um zumbi macho se era assim que deveria dizer, Jane deu um tiro na cabeça de outro zumbi que espirou o sangue em seu baby doll, ela deu um gritinho agudo. Eu cortei a cabeça de outro zumbi, então resolvemos correr de volta para cozinha, os zumbis estavam nos perseguindo.
  Corremos sem rumo para frente até chegarmos a praia onde tinha um barco a motor atracado na margem...

Capítulo 4

  Entramos rapidamente dentro do barco, eu deixei o machado no fundo do barquinho de madeira, eu puxei a corda do motor, mas o motor não ligava, nem fazia barulho, eu puxei com mais força, mas nada. Jane puxou a corda não fez nenhum barulho, então eu e vimos uma mordida com sangue em volta da cintura quando ela disse que Amy tentou morde-la estava mentindo, Amy não tentou e sim mordeu. O motor estava sem gasolina, os zumbis que estavam na praia, estavam se aproximando, desamarrou a corda e pegou um pedaço de remo que estava lá remou até o mar, um pouco, eu cheguei perto dele, toquei a sua ferida para ver se não estava sangrando. Ficamos perto da praia, mas os zumbis assim que nos viram no mar e que não podiam nos alcançar, foram embora, eu achei que eles fossem nos perseguir até a morte.
  Voltamos a praia, eu e nos olhamos, ele se sentou na areia e eu fiquei perto de um coqueiro, batendo meu pé, senti uma coisa dura que não podia ser areia, eu cavei a areia, me ajudou, retiramos uma caixa do chão que era da marinha americana do século passado, Jane não entendeu.
  - Pearl Harbor! Eu não acredito, a base foi bombardeada na segunda guerra pelos japoneses como eu não pensei nisso, pode ter varias dessas por toda a ilha. – comemorou e Jane o abraçou, ele ficou um pouco receoso.
  - Claro, pelo menos vai o suficiente para sobrevivemos até encontrarmos um modo de sair daqui. – eu afirmei.
   voltou ao barco, pegou o machado e quebrou a tampa da caixa, e tinha granadas, ele segurou uma na mão e analisou um pouco, eu coloquei as mãos na cintura, ele tirou o pino e jogou no mar, e explodiu jogando agua para praia, eu fiquei impressionada, Jane ficou feliz, chegou perto do meu ouvido sem que ela percebesse.
  - Jane é um deles agora, temos que mata-la, você meio que pode vingar a morte da sua filha. – eu olhei para ele, disfarcei para Jane não perceber nada.
  - Com certeza, ela é um risco para nós. O que eu tenho que fazer? – ele passou a mão em seus cabelos arrepiados.
  - Eu vou seduzir Jane e você arranca a cabeça dela com machado, simples não é?! – eu revirei meus olhos.
  - Você tem sorte que ela é burra, tem ser antes que anoiteça. – ele concordou, Jane apareceu perto de nós curiosa. – Vou deixar os pombinhos a sós.
  Eu me escondi atrás de uma pedra, Jane voou para cima dele, e pulou em seu colo, ele começou a beijar seu pescoço com uma cara tão feia que parecia estar chupando limão, eu comecei a rir, ele estava me chamando, eu me aproximei sorrateiramente, peguei o machado que estava chão e acertei o crânio dela, ela caiu no chão, eu arranquei o machado e o lavei no mar, obvio que ia enferrujar e joguei na areia, mas eu não me importava mais com nada, eu sentei na areia e afundei meus pés. Enquanto isso fazia o serviço sujo de desmembra-la e enterra-la na areia, queria entender como ele podia ser tão frio, fiquei pensando se fosse eu se ele faria o mesmo que fez com a Jane.
  Uma mulher saiu correndo com suas roupas rasgadas chorando, fugindo de um bando de zumbi, eu reconheci a mulher, era a esposa de , ele ficou tão feliz que não conseguia respirar direito, ela começou a correr em sua direção, mas um zumbi mordeu o seu braço, eu me levantei da areia, mas fiquei sem reação. largou o machado, pegou uma granada e ia jogar neles, eu fiquei na frente dele.
  - Você é louco? Se você jogar a granada vai explodir a sua esposa. – ele estava furioso e me empurrou.
  - Você não entende, eles vão comê-la e depois será transformada em zumbi! – eu respirei fundo, ele estava chorando e ela gritando por socorro. – Não posso deixar Caroline morrer.
  - Você tem que deixá-la ir, de alguma forma ela estará morta, você prefere matá-la? – dessa vez ele me ouviu.
   pegou a caixa com as granadas, eu peguei a arma de Jane e pendurei nas costas, depois o machado e corremos, eu vi um "sinto muito" saindo dos lábios de para Caroline sua esposa amada e saímos correndo para dentro de uma floresta dentro do resort. Andamos a frente e tinha uma cachoeira, eu corri, entrei e bebi um pouco de água fazendo uma concha com as mãos, analisou o local andando enquanto eu bebia água gelada e fresca.
  Ele subiu numa pedra e ficou sentado com a cabeça entre suas pernas, o deixei sozinho porque deveria ser difícil deixar sua esposa para os zumbis. Eu senti uma ponta de culpa, não entendi porque o cara que estava desmembrando a Jane algumas horas atrás estava tão abalado, só porque era a esposa dele. Eu deixei perto da margem da cachoeira, a arma e o machado. Entrei na água gelada e dei um mergulho, senti a água molhar todo meu corpo, me levantei, andei pelo rio e pelas pedras que cortavam a cachoeira, fui para debaixo da cachoeira, deixei a água levar meus temores e preocupações, eu ia visitar a cachoeira com a Amy no dia seguinte da nossa viagem.
  Começou a anoitecer, eu saí da agua toda molhada, só então que percebi que estava sem sutiã e a camisola estava grudada em meu corpo, esperava não ser uma tentação para apesar de que ele não estaria pensando nisso. Eu peguei a arma e o machado, subi até a pedra e fiquei ao lado de que havia dormido, deduzi que fosse o lugar mais seguro, por causa da subida íngreme e os zumbis não teriam coordenação motora para subir. Eu fiquei acordada a noite toda vigiando os zumbis que não apareceram, gritava em seus pesadelos suando muito e chamando pelo nome de sua esposa zumbi.
  No dia seguinte acordou, desceu da pedra sem falar nada comigo, eu revirei meus olhos, abrindo a caixa tinha o equipamento de primeiros socorros com algodão e a vodca, dei um gole longo na vodca que queimou o meu estômago e embebeci o algodão, peguei um pedaço de gaze e esparadrapo, andei em direção a que tinha subido numa bananeira para colher bananas para nós comermos, ele desceu com um cacho de bananas amarelinhas e enormes. Ele bufou sabendo que eu ia cuidar do seu ferimento, encostou suas costas na bananeira, eu me aproximei e tirei a gaze, em seguida cuidei do seu curativo, então ele virou de costas sem falar nada comigo, eu respirei fundo, me senti mal pela primeira vez por ele estar me ignorando...

Capítulo 5

  Dois dias se passaram, os zumbis acharam nosso esconderijo então tivemos que matá-los, e tirar seus corpos de lá. não falava nada apenas deixava três bananas perto de mim, e saía de perto como se eu tivesse uma doença contagiosa.
  Um dia, eu desci da pedra rapidamente, olhei para os lados, vi fazendo xixi perto de uma bananeira, eu fiquei impressionada pelo tamanho do seu membro imponente e além da grossura, o nerd escondia o jogo legal, era bem dotado, uau! Parei de olhar, me virei para frente sentindo muito calor, olhando para cachoeira, fechei meus olhos e fiquei ouvindo o som da água batendo nas pedras, o curso do rio, o mais legal que isso tudo era numa ilha, mas eu queria ir embora mesmo assim, eu tinha que aproveitar o momento antes que zumbis ou chegassem. Eu tirei a camisola, deixei numa pedra perto da cachoeira, baguncei meus cabelos e entrei na água somente de calcinha branca e transparente, eu mergulhei me sentindo livre, eu nadei pela extensão da pequena cachoeira, até a cascata, me levantei, joguei meus cabelos para trás. Entrei debaixo da cachoeira senti que tinha alguém me observando, abri meus olhos e estava me olhando de boca aberta, não tive vontade de me esconder, estava sentindo tanto desejo e carência que eu queria que naquele momento ele entrasse na cachoeira e me possuísse.
  Eu saí da cachoeira rapidamente, o momento de diversão havia terminado, então eu subi para a pedra e deitei, aproveitei o sol para pegar um pouco de bronzeado antes que os zumbis aparecessem, subiu em seguida ainda impressionado com a minha camisola nas mãos, eu arranquei das mãos dele com força.
  - Não vai vestir?
  - Não, por acaso, você nunca viu uma mulher com os peitos de fora. – eu fechei meus olhos e deixei a camisola ao meu lado.
  - Ao vivo sem tocar não. – eu abri meus olhos, estava com o polegar e o indicador apertando e acariciando um dos meus mamilos, foi tão inesperado que eu deixei, em seguida sua mão envolveu um dos meus seios. – Assim é bem melhor.
  - Isso é bem melhor. – eu fui rápida e sentei em cima do seu colo, tirei seus óculos e percebi que Jane tinha razão, ele era lindo só que escondia sua beleza através da aparência nerd. Eu peguei as suas mãos fortes e as coloquei nos meus seios, ele começou a apertar. – Assim é bom, agora vai ficar ótimo. – ele arqueou uma sobrancelha.
  Eu apoiei minhas mãos em seus ombros me inclinando para chegar até seus lábios carnudos, minha pélvis bateu em seus quadris e dava para sentir que ele estava bem excitado, eu mordi o lábio inferior quando senti a sua ereção por cima do pijama tocava o pano da minha calcinha molhada. Eu toquei seus lábios furiosamente, para provocá-lo comecei a movimentar os meus quadris contra a sua ereção, ele me beijou com o dobro de fúria, suas mãos apertaram com mais intensidade meus seios, em seguida seus braços fortes me envolveram num abraço gostoso. Nossas línguas se encontraram rapidamente, eu chupei sua língua com força, senti sua ereção pulsar. Suas mãos desceram por toda a extensão das minhas costas, até chegar a minha bunda, e me deu um tapinha, depois outro com mais intensidade. partiu o beijo muito excitado, eu saí de seu colo ofegante, ele estava se levantando para se aliviar, mas eu segurei o seu braço, eu queria mais, ele não podia me deixar totalmente excitada, molhada, com as minhas paredes internas se contraindo com força.
   se deitou, acariciando o meu pescoço, eu fiquei ajoelhada, eu comecei a beijar seu pescoço lentamente dando leves selinhos, mas a sua respiração começou a falhar pelo seu estado de excitação, decidi não torturá-lo mais, eu dei uma mordida de leve em seu ombro, passei as minhas mãos em seu peito forte, fiquei de frente para , comecei a sugar com força seu mamilo, ele gostou.
  Eu desci uma de uma de minhas mãos até a calça de pijama, eu coloquei uma de minhas mãos dentro da calça e apertei sua ereção, ele gemeu e em seguida eu a retirei para fora, a ereção enorme, eu o masturbei lentamente, da glande até a base algumas vezes, depois ele pediu para parar, sua mão tocou a minha cintura descendo a sua mão até o pano da calcinha e tentando abaixar em vão. Eu voei em seus lábios novamente, sentindo a sua maciez em cada movimento, ele não aguentava mais e nem eu, sua mão desceu até minhas coxas, indo até a parte interna subiu novamente, começou a tocar a minha intimidade por cima da calcinha mesmo, me deixando excitada demais, deu um tapa na minha intimidade me dando um choque de prazer naquele momento. Mais uma vez, partiu o beijo me deixando frustrada, mas eu vi ponta de culpa no seu olhar.
  - Desculpe , eu não posso transar com você aqui, eu quero, mas não posso trair a memória da minha esposa. – eu saí de perto dele, pendeu sua cabeça para trás, eu mordi o lábio inferior.
  - Tudo bem, eu entendo. – eu coloquei a camisola me sentindo um misto de idiota com vadia. – Foi um erro, temos que pensar em como se livrar dos zumbis e sair daqui.
  - Desculpa. – eu nem dei atenção apenas me virei de costas para ele.

  Dois zumbis apareceram e um deles quebrou os óculos de , eu cheguei perto da caixa e joguei uma granada, e explodi os dois zumbis, agora era que estava me olhando com cara de bunda, eu simplesmente ia ser indiferente.
  Uma semana depois, tudo voltou quase ao normal, era o mesmo matar zumbis, tomar banho de cachoeira, comer bananas, e as preliminares com o , ele simplesmente aparecia quando eu tomava banho de cachoeira, isso o excitava muito, por mais que nunca chegaríamos aos finalmente era muito bom ser provocada, provocá-lo, aquele corpo.
  Eu estava tomando banho de cachoeira, apareceu me dando um sorriso pervertido, engraçado que depois de uma semana ficar comigo não lhe trazia mais culpa. Ele tirou a calça de pijama ficando completamente nu, estava lindo sem roupa entrou na água gelada, eu dei um sorriso e me aproximei dele e o abracei pelo pescoço, eu olhei nos olhos dele e percebi, eu estava ferrada, estava completamente apaixonada por ele.
  Eu toquei seus lábios intensamente, em vários selinhos estalados, não entendeu, eu uni nossas testas e o levei até para debaixo da cascata, ele começou a beijar meu pescoço, depois desceu seus beijos para um dos meus seios, chupando toda a carne e sugando com força o mamilo, eu entrelacei as minhas pernas em seus quadris senti seu membro enrijecido tocar a minha intimidade querendo fazer parte de mim. Eu puxei seus cabelos e as cegas toquei seus lábios fortemente, nossas línguas se tocaram sem pudor, suas mãos estavam em vão arranhando as minhas costas, minhas mãos puxavam seus cabelos com força. Suas mãos desceram por toda a extensão das costas até chegar a minha bunda, ele deu um tapa na minha bunda.
   partiu o beijo, mas não deveria terminar não tínhamos sidos provocados o suficiente. Eu gemi em reprovação, saí do seu colo bufando, mas uma de suas mãos começou a tocar o pano da minha calcinha, era um pedido mudo para eu tira-la. Eu tirei lentamente para provoca-lo, passou a língua em seu lábio inferior, tirei do meu corpo e joguei na margem da cachoeira, saímos da cascata e eu fiquei em pé de costas para uma pedra, eu abri as minhas pernas. Dois dedos de começaram a estimular o meu clitóris, me fazendo gemer alto porque essa área não era estimulada há muito tempo. Os movimentos circulares dele eram perfeitos, eu pendi a cabeça para trás descontrolada de prazer, como aquele nerd era um perito em sexo. Eu segurei sua ereção com uma de minhas mãos e o conduzi até a minha entrada, penetrando a glande, pre-gozou dentro de mim gemendo alto.
  - Eu não posso penetrar você, me desculpe. – ele retirou o seu membro de dentro de mim, eu gemi em desaprovação
  - Mas, pelo menos você pode usar seus dedos e me fazer gozar para você, e te faço gozar aqui. – aceitou a minha ordem, mas primeiro deu um tapa forte na minha bunda.
   penetrou dois dedos dentro de mim, começando a fazer movimentos de vai-e-vem rápidos, eu o abracei pelo pescoço, dois dedos da sua outra mão voltou a estimular o meu clitóris, eu tive um orgasmo na hora e gozei. Um relaxamento incrível, uma frustação enorme de ter gozado tão rápido, eu segurei sua ereção com uma de minhas mãos e o masturbei bem rápido, apertando bem a sua glande, suas veias estavam saltadas e eu me ajoelhei, continuei a masturba-lo só que batendo sua glande no meu mamilo o esfregando então gozou pela primeira vez para mim, em um dos meus mamilos, gozou muito que o liquido quente e branco escorria pela a minha barriga parando entre as minhas coxas, eu precisava de um banho na cachoeira. entendeu que poderíamos gozar um com o outro sem necessidade de penetração.
  Depois de mais um banho, dormiu na pedra pesadamente, eu me vesti me sentindo aliviada, leve como se realmente tivesse transado de verdade. Estava andando mais leve, eu subi na pedra, eu fiz carinho nos cabelos de , dei um selinho em seus lábios, e ele chamou pelo nome da sua esposa, entendi que ele nunca me veria além de que um passatempo, ele dizia que a amava, ele nunca correspondia meus sentimentos.
  Eu fiquei com raiva, mas não poderia lutar contra a verdade, eu me levantei e fiquei de costas para ele, então eu avistei um iate, fiquei super empolgada então eu chutei que acordou assustado e em seguida se levantou, me abraçando por trás, mas eu estava furiosa com ele, me soltei de seu abraço.
  - Olha para frente. – eu apontei para o iate, não enxergou e ai eu lembrei que um zumbi tinha quebrado seus óculos.
  - Eu não enxergo nada de longe. – apertou a minha cintura, mas eu fugi novamente.
  - Tem um iate na costa, nós podemos verificar se tem gasolina, não custa nada. – me pegou pela cintura e me rodou no ar, eu olhei em seus olhos e sorri pela primeira vez para ele.
  Descemos da pedra com a caixa de granada que estava bem mais leve porque tínhamos poucas granadas, andamos bastante até a praia, onde vimos o iate boiando no mar, afobadamente pulou na água e entrou no iate, eu tive que entrar no mar para poder entrar no iate. Eu nadei ate o iate, subi as escadas, eu ouvi um barulho dentro do iate, eu desci as escada chegando até a cozinha. estava arrastando um zumbi para fora do iate e jogando no mar. Eu abri a dispensa ainda tinha comida, vários enlatados, miojos, cervejas e vinhos, eu tirei uma garrafa de vinho dentro da dispensa, achei taças na pia, eu lavei duas taças e enchi de vinho e levei para . Eu subi as escadas, indo até a cabine, estava pulando e comemorando, ele ligou o motor do iate, eu cheguei perto dele e ele me deu um selinho
  - Para onde nós vamos ? – ele pegou uma taça da minha mão e virou num gole, eu me espantei.
  - De acordo com o mapa, para chegar em Honolulu, precisamos ir a nordeste toda vida. – ele deu de ombros, ele me deu outro selinho só que eu me empolguei, aprofundando o beijo, mas ele não correspondeu, então eu parti o beijo e joguei a minha taça no chão. – Por que você está assim?
  - Você não sabe o que quer, isso me frustra. – eu desci as escadas, andei até um quarto, tinha uma calcinha vermelha sexy em cima da cama.
  Eu arrumei a cama, abri o guarda roupa tinha roupas lindas e lingeries lindas e novas que nunca foram usadas. Eu peguei uma toalha, tomei um banho rápido, em seguida vesti um sutiã e uma calcinha ambas de renda vermelha, coloquei o shortinho e uma regata branca que estava dentro do guarda roupa. Eu deitei na cama e dormi pela primeira vez...

Capítulo 6

  Eu acordei com ao meu lado dormindo, levantei, fiz a minha higiene diária e em seguida eu peguei uma caixa de cereal e abri o frigobar e não tinha leite então eu comi puro mesmo. Eu subi as escadas e andei até a proa do iate e sentei para ver o mar, o iate começou a se movimentar, o vento bagunçou o meu cabelo. Eu me levantei para cortar os pontos de que já deveriam estar sarados, cheguei na cabine, mas não tinha ninguém, eu desci andei pela cozinha, mas ele não estava lá.
  Eu peguei uma tesoura junto com os talheres, peguei uma garrafa de vodca dentro da dispensa e esterilizei a tesoura com isso. Em seguida andei até o quarto onde havia bebido duas garrafas de vodca, e estava terminando uma de cerveja, cheguei perto dele, ele caiu na cama, eu tive que sentar no colo dele, para cortar os pontos. Saí do colo de rapidamente, mas ele me abraçou forte e eu não entendi nada.
  - Eu sou um idiota, não consigo te satisfazer e não consigo respeitar a memória da minha esposa, eu sou idiota. – eu revirei meus olhos e olhei dentro dos olhos dele.
  - ... Nós passamos por coisas terríveis juntos. – eu segurei o seu rosto. – Não fazemos a mínima ideia do que está acontecendo lá fora, seja homem uma vez na sua vida e pare de chorar!
  - Vou te mostrar que eu sou homem. – colocou sua mão dentro da calça e retirou seu membro, eu revirei meus olhos mais uma vez, mas ele me jogou na cama. – Eu vou até o final.
  - Somente porque está bêbado pra caralho. – eu me levantei da cama, bufou mais uma vez.
   me segurou pelo braço e me jogou na cama só que dessa vez ele deitou por cima de mim, segurando com força meus braços, eu arfei e mais uma vez consegui me desvencilhar de seus braços contra minha própria vontade. Eu saí do quarto, ele caiu de sono e dormiu. Eu fui para fora novamente olhar o mar e desejando que essa maluquice acabasse, desci novamente passei pelo quarto e já estava acordado, ia ficar com um pouco de ressaca. Mas, ele estava muito triste que eu sentei ao seu lado, então me deu um selinho longo, eu correspondi dando outro selinho, no segundo seguinte eu estava sentada no colo dele o beijando profundamente e intensamente, seus lábios macios em contrapartida com sua língua saborosa furiosa.
  Eu parti o beijo contra a vontade de ambos, mas eu deitei na cama, tirou a minha regata, deitando por cima de mim me prendendo a ele. Chegou bem perto do meu ouvido, mordiscando, gemendo, sugando com força o meu lóbulo da orelha me deixando louca de tesão.
  - Vou beijar toda, te chupar até você gozar, morde a sua carne, gemer o meu nome, ah... ah... – sussurrando coisas indecentes me deixando ainda mais louca, se isso era possível, comecei a me molhar.
  - Ahm, eu também vou te chupar para ver você gozar na minha boca. – eu gemi alto, nos olhamos nos olhos um pouco, ele me deu um selinho longo.
   abriu o botão do meu shortinho, colocou a sua mão dentro da minha calcinha e começou a estimular o meu clitóris com dois dedos. Eu fechei meus olhos e comecei a me mexer na cama e gemer alto, mas parecia que ele ainda não estava satisfeito apesar de eu estar, parou com seus movimentos, tirou meu shortinho juntamente com a calcinha vermelha e jogou no chão, ele abriu o fecho frontal do sutiã, eu respirava com dificuldades, ainda mais quando se posicionou entre as minhas pernas, começando a lamber a minha entrada. Eu praticamente gritava de prazer porque nunca tinha recebido um oral decente na minha vida apesar de ser boa nisso. penetrou sua língua, fazendo movimentos de vai-e-vem, era muito prazeroso, mas ele parou, deu um tapa forte na minha intimidade, em seguida outro tapa na minha bunda. Eu estava começando a gostar do tapinhas, vinha uma coisa gostosa depois, como em seguida ele penetrou dois dedos dentro de mim, começando um vai-e-vem intenso e rápido, ao mesmo tempo sugou o meu clitóris, eu arqueei a minha coluna para cima, ele sugou com mais força, depois começou a chupar, eu gemer alto.
  Alguns momentos depois, beijou a minha barriga, ele ajeitou as minhas pernas e me penetrou rapidamente, com todos seu membro enorme. iniciou os movimentos vai-e-vem rapidamente, ele segurou as minhas pernas a cada investida, eu gemia alto juntamente ele. Os movimentos de eram perfeitos, os nossos gemidos se tornaram gruídos, tivemos um orgasmo juntos e gozamos na cama. Eu olhei , mas ele desviou o olhar, então eu me ajeitei no travesseiro e dormi...

  Acordei com o sol nascendo, eu me espreguicei e fiz a minha higiene matinal, eu me sentia leve como há muito tempo eu não me sentia, mas eu não vi , então pensei que ele estivesse na cabine comandando o iate, e eu estava certa, ele estava lá concentrado e eu super empolgada, eu queria saber se estávamos chegando, eu toquei seus ombros, estremeceu ao meu toque, gemendo baixo, ainda mais depois de ontem. Mas, ele se virou para mim furioso, eu não entendi nada.
  - Eu sei o que você quer? – eu não entendi nada do que ele disse.
  - O que eu quero! – gritei pro nada e girei os meus braços para o ar enquanto colocava as mãos nos quadris.
  - Depois de ontem você quer ficar comigo, mas ontem e você não tem importância para mim, eu sempre amarei a minha esposa. – eu dei uma gargalhada sarcástica e bati palmas fazendo pouco caso do que ele disse mesmo me machucando muito. – Qual é a graça?
  - Você é extremamente ridículo, como se eu quisesse ficar com você nerd, o que você sente por mim é recíproco, mas realmente me sinto uma idiota de ter dormido com você. – simplesmente virei de costas, mas resolvi olhar naqueles olhos tão lindos que brilhavam ao sol. - se você se prender a essa zumbi, você nunca vai ficar com mulher nenhuma.
  Eu andei normalmente até sair da sua presença, corri para o banho, respirei fundo e não chorei, como eu fiz quando a louca da Jane matou a minha filha, eu simplesmente dei um soco no espelho, e ele rachou um pouco, sou de L.A., estava acostumada a ver todo tipo de coisa, inclusive nos corredores dos hospitais onde trabalhei, uma mulher de quase trinta anos, na verdade 28 anos, se dando ao luxo de chorar por causa de um fora e eu não aparentava ter isso tudo, achavam que Amy era minha irmãzinha.
  Nós não trocamos palavras, contato nem nada até finalmente encontrarmos terra firme... Chegamos em Honolulu, eu quase beijei o chão do píer de tanta emoção, mas ao contrario de pessoas, zumbis nos esperavam e não tínhamos armas. Mas, um grupo do exercito matou os zumbis e chegou para perto de nós, um belo soldado loiro de olhos azuis intensos como o céu, segurou a minha mão com firmeza, ele picou o meu dedo com um aparelho que parecia aquele medidor de glicose, saiu um pouco de sangue e ele colocou no aparelho em mim, e o marcador apareceu um OK, e o de também. Os soldados nos puxaram pelos braços e nos levaram até uma base militar...

  Na base somente explicaram o que deveríamos saber, nada. Somente nos deram roupas novas e nos jogaram num avião do exército que nos levariam até um lugar seguro em Nova York, ou seja, eu ia vê-lo pelo resto da minha vida.
  Enquanto o avião subia, eu respirava fundo e de jeito nenhum olhava para que estava sentado algumas poltronas a frente, mas ele veio até mim, eu bufei muito, então eu ia simplesmente dar um gelo porque a indiferença dói mais do que o ódio.
  - Oi , eu queria te pedir desculpas pelo que eu te disse, não queria te magoar, eu nem... – eu peguei uma revista no chão e fingi ler.
  - Não liga não, isso acontece o tempo todo, as minhas amigas não acreditariam nisso, a vida é assim mesmo, o que você disse não foi nada de mais, me esquece que eu já esqueci você. – eu fui tão fria que nem acreditei, apenas olhei para ele que estava com cara de bunda.
  - Eu preciso falar... – eu coloquei o dedo indicador na minha boca.
  - Tudo que você quiser me contar será irrelevante, sem importância, o que aconteceu no resort, morreu junto com os zumbis do resort. – ele ficou triste e antes de sair, o avião tremeu com força. – O que é isso?
  Nós dois fomos até a cabine do piloto, antes de chegarmos, ouvimos um barulho de um tiro, entramos correndo e tinha o piloto desesperado e o copiloto zumbi morto no chão, o avião tremeu novamente, o piloto estava ferido na cintura, o avião estava caindo lentamente, eu estava ficando tranquila enquanto andava de um lado para o outro. Se fosse morrer estaria nos braços de Amy, seria uma mãe melhor do que fui nessa vida... Mas, se tivesse a chance de viver e tivesse um outro filho faria diferente... chegou perto de mim, segurou a minha mão forte, pelo menos, eu ia morrer ao lado do homem que amava, mesmo ele não sabendo disso...

  Prólogo de Zumbi Resort II – Ida para o novo lar

  ’s POV

  Não sei como vim parar aqui, tudo estava destruído... Minha cabeça doía, havia cheiro de sangue no local... se levantou rapidamente, deu um sorriso para mim e correu cambaleando, não entendi porque eu tentei me mexer, mas algo me prendia, olhei e tinha uma poltrona do avião em cima da mim perna, aquela vadia havia fugido, eu sempre enxerguei mal de longe somente me dei conta do que ela estava fugindo havia um bando de zumbi vindo na minha direção...

FIM



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