Yours Faithfully
Escrito por Tabata Mello | Revisado por Duda
When you hold me in the street, and you kiss me on the dancefloor.
I wish that it could be like that
(Quando você me abraça na rua, e me beija na pista de dança.
Eu gostaria que pudesse ser assim)
Já havia amanhecido em Munique, o pouco sol que fazia naquela manhã insistia em passar pelas frestas da janela do quarto de , o que fazia o mesmo se arrepender de ter dormido com a persiana aberta, mas quem se lembraria de fechar as cortinas com o nível de embriaguez que ele se encontrara na noite anterior? se virou na cama, não sentindo o calor da pessoa com quem passara na noite anterior, pousou a mão sobre a cama, ao seu lado direito encontrando-o vazio. Ele abriu os olhos, como se quisesse checar e confirmar o obvio. Levantou-se e seguiu para a sala.
– ! – Chamou, mas não obteve resposta.
Com a cabeça baixa ele voltou para seu quarto. Idiota. Se xingou mentalmente. Por que achou que ela falava a verdade dessa vez? Ele pegou um porta-retrato prata com uma foto de anos atrás, que estava na cabeceira de sua cama e o fitou. A foto que ali continha era de alguns meses atrás. A festa de , maldita seja, praguejou . Ele daria qualquer coisa para voltar àquele dia e desfazer todas as escolhas que fez, mas era um caminho sem volta, desde aquele dia se envolveu em uma rede de mentiras a qual não conseguia sair por simplesmente não se arrepender de nada que fizera com sua melhor amiga, ainda que estivessem bêbados. O loiro jogou o porta-retrato no chão, violentamente, quebrando o vidro do mesmo, tamanha era a sua raiva. Raiva por não saber o que fazer, raiva por se deixar levar, raiva por amá-la. já estava a alguns minutos olhando para o porta-retrato quebrado, quando foi despertado de seus pensamentos pelo toque de seu celular.
– Droga. – Murmurou ao ver brilhar o nome de no visor. – Fala, cara. – Atendeu sem ânimo.
– , você está atrasado. – Se surpreendeu ao ouvir a voz de Volker Cowell, e não a de seu melhor amigo.
– Desculpa Volker, já estou saindo de casa...
– Como assim está saindo de casa, ? – Volker o corta em tom repreendedor. – Achei que já havíamos conversando antes sobre seus atrasos.
– Volker, desculpe de verdade. Acabei perdendo a hora e...
– Sem essa, . – Mais uma vez o homem o cortou. – Te vejo aqui em 15 minutos. – Ordenou e finalizou a ligação.
jogou o celular longe. Primeiro, ela ia embora de novo, agora o Volker estava em seu pé. Eu nem estou tão atrasado assim, murmurou pegando uma cueca preta em seu guarda roupa, seguindo para o banheiro onde tomaria um banho rápido.
Why can't it be like that
(Por que não pode ser assim?)
Suja, era exatamente assim que se sentia. Mentirosa, enganadora, traidora, adúltera. Tudo que ela sempre abominou, acabou se tornando. Bem que dizem para termos cuidado com o que se fala, afinal a língua é um pedaço de carne sem osso, capaz de amaldiçoar.
havia conseguido tudo que sempre sonhara, ser uma cantora internacionalmente conhecida, responsável por vários projetos sociais, um exemplo para os jovens de todo o mundo. Mas a fama é uma via de mão dupla, ao mesmo tempo que você alcança as coisas boas que ela tem para lhe oferecer, ela te alcança com coisas ruins. Como por exemplo, um relacionamento por contrato. Mas esse não era um contrato qualquer, se ela soubesse a alguns anos que estaria assinado sua sentença de prisioneira, ela nunca o teria feito.
– está pronta? – ouviu sua assistente perguntar.
– Sim estou. – Respondeu prontamente saído do quarto.
– Nossa que olheiras são essas? – Disse Elena. – Não dormiu a noite não? – Brincou com um tom malicioso na voz.
deu de ombros, não estava para os joguinhos de Elena. Antes não tivesse dormido por esse motivo, do que ficar pensando em quanto ela era suja, no quanto ela estava infeliz. Já haviam se passado dois dias desde que estivera com e para piorar tudo ele estava a ignorando. Sabia que havia agido como uma vadia, de novo, principalmente, depois de prometer que não iria embora na manhã seguinte, mas seu noivo estava chegando na cidade e ela tinha que estar em casa quando o mesmo chegasse.
– Está na hora de você fazer o que sabe fazer de melhor. – disse se olhando seu reflexo no espelho. Suas maquiadoras já haviam feito um ótimo trabalho para esconder suas olheiras, mas maquiagem nenhuma esconderia a infelicidade de seu olhar. – Coloque um sorriso no rosto, seus fãs merecem o melhor. – Forçou um sorriso, seus olhos já estavam marejados. Mas não choraria, não ali. – Você pode fazer isso, você vai fazer isso. – E dizendo isso ela engoliu o choro e saiu de seu camarim.
Every time I see you I die a little more
(Todas as vezes que te vejo, morro um pouco mais.)
Um mês. Um mês sem vê-la, sem ver seus olhos amendoados, sem o sentir o seu cheiro de rosas e isso estava o matando lentamente. Ele estava a ignorando por completo, não permitiria que ela partisse seu coração, não de novo, principalmente quando não se pode quebrar o que já foi quebrado.
Nada estava certo na vida de , para completar ainda havia os problemas que estava enfrentando com o seu atual time, apesar de ter sido o herói do título da seleção alemã na Copa do Mundo de 2014, sobre a Argentina, não estava fazendo sua melhor temporada, mal tinha oportunidade de entrar em campo e quando entrava não conseguia dar o seu melhor. E para completar tinha a mídia. Ah, doce mídia, todos sabemos como ela pode ser amável e amarga não é mesmo? Sempre vinham com críticas para cima de , nada que ele fazia parecia ser certo e ele ainda tinha uma decisão a tomar.
Mas, infelizmente ou talvez felizmente, dependendo do ponto de vista de quem encara a situação, não podemos mudar certas coisas. Ser famoso requer que façamos certas coisas e conseguiu evitar muitos encontros com aquela que era responsável pelo seu coração partido, mas parecia que o destino, conspiração do universo, vontade de Deus ou seja qualquer outra coisa que você acredite que move as situações que passamos em nossas vidas, continuava na missão de fazer com que eles se encontrem, e esse encontro não é capaz de evitar.
caminhava pelos corredores do supermercado aflita com medo de ser reconhecida. Olhando para todos os lados, ela mal percebeu que praticamente atropelara alguém com o seu carrinho, só havia se dado conta quando ouviu a pessoa reclamar e xingá-la, e só não ouviu como reconheceu a voz parando imediatamente, sentido um arrepio percorrer seu corpo. , murmurou.
Ela se virou subitamente fitando-o. não parecia bem, na verdade, ambos se pareciam. Ambos estavam com olheiras, pálidos. Ela se aproximou dele tão rápido que nem havia percebido. Talvez tivesse percebido se não estivesse com os olhos presos nos olhos amêndoas da morena e sentiu o ar faltar-lhe ao não encontrar o brilho que ele tanto amava.
– Você não tem atendido as minhas ligações. – Ela disse tão baixo que ele quase não ouviu. – Sinto a sua falta.
– Eu sei. – Murmurou. Ele não sabia o que falar, era obvio para ele que ela estava sofrendo, assim como ele.
– Precisamos conversar! – Disseram juntos.
Eles ficaram em silêncio, não sabiam o que dizer, só sabiam que precisavam conversar, mas antes de qualquer coisa, eles teriam que medir as palavras, ambos estavam magoados demais para fazer uma nova ferida. desviou o olhar do dela.
– Será que podemos ir para o seu loft? – Ela perguntou quebrando o silêncio e a fitou. – Sabe, Marcus ainda está lá em casa – Ela explicou. – E, você sabe que... – Mas deixou a frase morrer no meio.
suspirou e assentiu. Era sempre assim, eles sempre tinham que se ver as escondidas, conversavam às escondidas, porque o namorado dela, agora noivo, não gostava dele. Mesmo antes de tudo acontecer e eles serem só amigos, Marcus implicava com a amizade de deles.
Stolen moments that we steal as.
The curtain falls it'll never be enough.
(Momentos roubados, que roubamos de volta.
Assim que as cortinas caem, nunca será o bastante)
Ao chegarem no apartamento, ficou com receio de entrar. Mas entrou quando a viu parada na porta e a perguntou se ela não iria entrar em um tom frio. O loft de era pequeno, mas aconchegante. Ela seguiu para a sala se lembrando da última noite em que estivera ali, ela balançou a cabeça na tentativa de espantar sua lembrança. Tudo permanecia igual, poderia jurar que a calça que usara naquele dia, ainda estava no mesmo lugar que ela havia jogado, a bagunça que eles fizeram parecia do mesmo jeito, como se ele não tivesse arrumado ou não estivesse ido para casa depois daquele dia.
– Desculpe, não terei nada para lhe oferecer além de água. – disse entregando um copo com água.
– Tudo bem. – Ela disse pegando o copo. E ficaram em silêncio mais uma vez.
– .
– .
Disseram juntos.
– Pode falar primeiro. - apontou para ela.
– Eu só queria me desculpar. – Iniciou ela. abriu a boca para falar, mas ela impediu-o. – Por favor, me deixe terminar , não sei se terei coragem depois. – Suspirou. – Eu quero te pedir desculpas não só por aquela noite, por ter agido como uma vadia com você, mas por tudo, por ter estragado a nossa amizade. A verdade é que te amei desde o primeiro momento em que te vi, mas – Ela deu uma pausa e riu pelo nariz. – Você era um garoto famosinho metido que só queria saber de comer as menininhas e para piorar só me via como amiga. Eu acreditava que podia te mudar e fazer você ver em mim, a mulher que era certa para você. – sentiu os olhos marejarem. Enquanto tentava assimilar tudo que ela dizia. – Eu sabia que era a pessoa certa. Mas aí meu pai apareceu com a ideia de um relacionamento por contrato, Marcus estava iniciando a carreira como ator e sei que fiz errado, mas deixei esse relacionamento ser mais do que deveria ser para te esquecer. – deixou que uma lágrima escapasse. – Então eu fui levando tudo, até a festa , onde estávamos bêbados e eu havia brigado com Marcus. – puxou a festa na cabeça, fora a primeira vez que ambos ficaram. – E desde aquele dia não paramos mais.
fez mais uma pausa, precisava respirar, sentia que a qualquer momento fosse explodir com tudo aquilo guardado. estava muito confuso diante da declaração da amiga, amante, ele não sabia mais como classificá-la há muito tempo. Ele abriu a boca diversas vezes, mas nada saía. Passava um turbilhão de coisas em sua mente e ele não sabia por onde começar.
– Eu me sinto tão suja, . – disse libertando o choro que segurava, era um grande alívio para ela dizer isso em voz alta e abaixou a cabeça. nunca sentira seu peito doer tanto ao ouvir aquilo da mulher a sua frente. – Passei a minha vida inteira odiando minha mãe por ter traído meu pai e agora fiz o mesmo com o Marcus. – levantou a cabeça olhando nos olhos castanhos de . – E o pior , não me arrependo de nada.
O choro que antes era de alívio, passou a ser de desespero. se sentiu impotente, queria dizer algo para confortá-la mas temia por piorar as coisas, então ele fez a única coisa que podia fazer, abraçá-la. Ele abraçou-a fortemente, no ambiente se ouvia apenas soluços da garota que eram abafados. fazia um carinho em suas costas. Seu coração estava em mil pedaços novamente, e dessa vez não era porque ela o abandonou como das outras vez, mas por vê-la naquele estado perdida. se afastou do abraço de já mais calma e fitou os olhos do mesmo.
It's obvious you're meant for me, every piece of you it just fits perfectly, every second, every thought
(É óbvio que você foi feito para mim, cada pedaço de você se encaixa perfeitamente em mim, cada segundo, cada pensamento)
– Sabe por que não me arrependo? – Perguntou e negou. – Não me arrependo porque te amo. – não pode evitar o sorriso.
Ele puxou delicadamente para seu colo, segurou sua cabeça com as duas mãos, uniu a testa da garota na sua e fitou os olhos da garota que os fechou em seguida. Ela o amava. Ele desceu seus olhos para os lábios da morena e ali pousou seu polegar. Desde que iniciaram a conversa essa era a única certeza que ele tinha. Ele queria beijá-la. Então sem mais delongas ele juntou seus lábios ao dela, roçando os mesmos. Ficaria ali por horas, apenas sentindo o roçar dos lábios e a respiração calma dela, mas ele precisava aprofundar o beijo. Com a língua ele pediu passagem que logo lhe foi concedida. O beijo se iniciou calmo, como se ambos quisessem apenas sentir um ao outro, mas logo o beijo calmo fora tomado pela necessidade e saudade, as línguas de ambos travaram uma guerra, uma dança só delas. abaixou as mãos para a cintura de , fazendo um carinho no ventre da mesma. Já brincava com o cabelo castanho de . sentiu o ar lhe faltar, ela cessou o beijo aos poucos finalizando com selinhos, ela não queria sair dali. Ela estava bem ali, sentindo a respiração descompassada de e o coração acelerado. Como ela havia sentido falta daquele beijo.
I'm in so deep, but I'll never show it on my face.
But we know this, we got a love that is hopeless
(Estou entregue profundamente, mas nunca demonstrarei
.
Mas nós sabemos disto, temos um amor que é sem esperança.)
a afastou um pouco para que pudesse olhar nos olhos da morena. Era a vez dele falar, então respirou fundo.
– Eu não sei por onde exatamente começar, mas assim como você, tenho algumas coisas guardadas aqui dentro. – Ele apontou para o próprio coração. – Acho que também devo me desculpar, exigi de você algo que sabia que você nunca poderia me dar. – E nem sei se poderá me dar um dia, pensou. – Você nunca foi e nunca será uma vadia, , você não sabe o quanto que me doeu ouvir você se referir a si mesma assim e doeu mais ainda quando você disse que se sentiu suja. – Os olhos de tornaram a ficarem marejados. – Por Deus, ninguém tem culpa pelo que sente, sendo errado ou não. Aconteceu. – não sabia que admitir que o que eles sentiam era errado doeria tanto. – As circunstâncias nos faz fazermos coisas que, algumas vezes, vão contra tudo que acreditamos.
deu uma pausa, precisava respirar e organizar sua mente para saber o que diria a seguir.
– Em momento algum você estragou nossa amizade, nós só precisamos fortalecê-la. – Ele disse segurando na mão da garota. – O nosso único erro nessa história toda, foi que eu era orgulhoso demais para me entregar ao que sentia por você e deixar as “menininhas” de lado. E você bom, ter tentado me esquecer. Eu não direi que sempre fui apaixonado por você, até porque não sei quando foi exatamente que me apaixonei por você. – disse a última frase mais para si, mas ouviu e sorriu. – Mas percebi que te amava, quando você e Marcus foram no programa da Ellen, anunciarem que estavam juntos. Meu mundo naquele dia desabou. Fiquei muito puto contigo, primeiro por não ter me contado que estava com ele, e mais puto ainda comigo por ter me apaixonado por você.
o fitava boquiaberta, havia um ano e três meses que eles estavam tendo esse caso e nunca havia contado a ela essas coisas. Se ele não contasse ela jamais imaginaria algo do tipo. Sabia que ele sentia algo por ela, mas não sabia que ele se sentia assim.
When you're with him do you call his name like you do when you're with me?
Does it feel the same? Would you leave if I was ready to settle down
Or would you play it safe and stay?
Girl you know this, we got a love that is hopeless
(Quando você está com ele, você o chama pelo nome como você faz quando está comigo?
O sentimento é o mesmo? Você o largaria se eu estivesse pronto para me comprometer?
Ou você hesitaria e ficaria com ele?
Garota, você sabe de uma coisa, temos um amor sem esperança)
– E desde então, passei a me comparar com ele. – admitiu. – O dia em que ficamos pela primeira vez, na festa do , se não foi o melhor dia da minha vida, foi um dos melhores. Naquele dia, mesmo meio alto, eu te amei. E tem sido assim nesse último um ano e meio. Tenho te amado de corpo, alma e coração. E continuará sendo assim, . – deixara uma lágrima escapar de seus olhos.
Agora era vez de a garota não saber o que dizer. havia se declarado para ela, por que a vida tinha que ser tão injusta? Ela estava presa a um contrato onde não poderia terminar seu noivado com Marcus e o mesmo usava isso para fazer com que continuasse presa a ele.
Ela se aproximou de e o beijou. O beijo se iniciou calmo, mas logo foi se tornando apaixonado, cheio de desejo e paixão. Diferente do primeiro beijo, ambos sentiam a necessidade de estarem mais próximos, sentiam uma corrente percorrer por todo o corpo, tirou a camiseta que usava, revelando o sutiã que preto de renda que ela usava. Desceu os lábios para o pescoço da mesma, intercalando entre beijos e leves mordidas no local. A cada toque em sua pele sentia que aquilo era o certo. Ela pertencia a . E pertencia a ela. E assim foi o resto da noite deles.
Já havia amanhecido em Munique, o pouco sol que fazia naquela manhã insistia em passar pelas frestas da janela do quarto de , o que fazia o mesmo se arrepender de ter dormido com a persiana aberta, mas quem se lembraria de fechar as cortinas quando se está fazendo amor? se virou na cama, não sentindo o calor da pessoa com quem passara na noite anterior, pousou a mão sobre a cama, ao seu lado direito encontrando-o vazio. Ele abriu os olhos, como se quisesse checar e confirmar o obvio. Se levantou e seguiu para a sala. Não podia acreditar que ela havia ido embora mais uma vez e pior ainda depois de tudo o que se foi falado.
Ele ia chamar pela morena quando constatou que ela não havia ido embora. Diferente da manhã de um mês atrás, estava sentada em sua sala, usando a blusa social que estava no dia anterior, com o seu violão e um caderno, ela cantava algo que chamou sua atenção e se aproximou devagar para ouvir melhor.
– And nobody knows, I'm in love with someone's baby, I don't wanna hide us away, Tell the world about the love we makin', I'm living for that day, someday. (E ninguém sabe, estou apaixonada pelo amor de alguém. Eu não quero nos esconder, quero contar para o mundo sobre este amor que fazemos. Eu vivo por este dia, que chegará um dia.) – cantava docemente.
a abraçou por trás assustando a mesma que não havia percebido a aproximação do rapaz. Ele pegou o caderno da mão da garota lendo a letra que a mesma compusera.
– Gostei do título. – Ele disse. – Secret Love Song. Nossa canção secreta de amor? – Ela assentiu.
– Mas não era pra você ouvir agora. – Fez bico. – Era pra mim cantar ela pra você.
– Então canta agora. – Ela sorriu e pegou o violão.
pegou o violão e tocou os primeiros acordes da música. Essa sem dúvida era de longe a sua melhor composição. Ela viera de seu coração, viera de todo o obstáculo que ela tem passado para ficar ao lado daquele a quem ela realmente pertencia. Sabia que por hora, não poderiam anunciar o amor deles ao mundo, havia tomado uma decisão em sua vida e nada nem ninguém era capaz de fazê-la desistir de quem ela amava.
– When you hold me in the street, and you kiss me on the dancefloor. I wish that it could be like that. Why can't it be like that 'cause I'm yours, yours faithfully. (Quando você me abraça na rua E me beija na pista de dança. Eu gostaria que pudesse ser assim. Por que não pode ser assim? Já que sou sua, fielmente sua.)