You. Me. We.

Escrito por Maraiza Santos | Revisado por Pepper

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Parte do Projeto Songfics - 6ª Temporada // Música: One Direction - You and I

   sentiu gotas em seu rosto, abriu os olhos e se levantou rapidamente, puxou o colchão o qual estava deitada e o colocou no outro lado do quarto e colocou uma vasilha no lugar da goteira para não molhar seu quarto. Suspirou. Até quando viveria nessa situação precária? Não muito se depender dela, conseguiu passar em uma das faculdades bastantes renomadas de Londres, logo tiraria ela e sua mãe daquela situação. Fechou os olhos para dormir de novo.
  - , acorda – Ouviu a voz falha de sua mãe a qual fazia cafuné em sua filha, abriu os olhos – Eu estou orgulhosa de você – sorriu – Eu te amo, filha – Ela disse com lágrimas nos olhos.
  - Eu também te amo, mãe – Disse a sua mãe – Agora – Ela se levantou com um pulo – Eu tenho que ir, não posso chegar atrasada no meu primeiro dia de aula, não? – Ela falou com um sorriso no rosto.
  - Vou fazer o café – A mãe dela beijou sua testa. – Se arrume.
  - Tá bem, mãe – Ela assentiu.
  A mãe de era magra, tinha mãos trêmulas e frias, cansada por trabalhar por tanto tempo lavando roupas de mulheres ricas depois que seu marido morrera quando tinha cerca de 7 anos. Moravam em um lugar longe das condições e às vezes não tinham muitas esperanças, porém sempre um sorriso no rosto.
   começou a olhar suas roupas, todas tinham um remendo ou eram velhas, ou até mesmo doadas. Olhou de novo e encontrou um vestido azul florido acima do joelho. Era esse que usaria. Depois fora tomar um banho, jogando água em eu corpo desnudo com uma vasilha e sentiu a água fria tocar em seu corpo, seu corpo arrepiou e ela abraçou seu corpo para conter o frio.
  Sentou-se em uma das cadeiras que haviam por lá e viu outros baldes tentando conter a goteira. Sua mãe pôs um pouco de café em um caneco e deu a sua filha. Ela tomou se hesitar.
  - Eu consegui comprar uns pãezinhos - Disse sua mãe, entregando-lhe a comida.
  - Obrigada, mãe - Ela respondeu sorrindo, sempre seria agradecida pelo amor, carinho e atenção que sua mãe sempre deu pra ela.

(...)

   escutou Sick of It no seus despertador e sentiu vontade de bater na primeira pessoa que ele visse em sua frente. Acordar cedo nunca foi o seu forte. Enterrou sua cabeça no travesseiro e gritou, tendo o som abafado pelos lençóis brancos.
  - Senhor , a sua mãe o chama para tomar café - Disse Caisse entrando em seu quarto, uma mulher de meia idade, que aparentemente parecia ser mais velha, tinha nos olhos rodelas escuras e em seu rosto um sorriso cansado.
  - Diga a ela que já estou indo - Falou se levantando um pouco para quê sua voz saísse um pouco mais audível, a empregada assentiu e saiu do quarto. suspirou e se levantou, um moço com aparência jovial, tinha um corpo invejável, cabelos negros e lisos, tinha olhos deslumbrantes e um sorriso que conquistava todos. Um verdadeiro . Entrou no banho e sentiu a água morna tocar em seu corpo fazendo seu corpo relaxar, passou a mão pelos cabelos molhados e esfregou o rosto, teria que ter muita paciência pra aguentar mais um surto de soberba de sua mãe. Saiu do banho com a toalha amarrada na cintura e ao abrir o banheiro uma fumaça saiu indo direto para seu quarto.
  Abriu o guarda-roupa e parou observando o que usar. Optou usar um dos seus vans verdes e uma camiseta branca com uma camisa xadrez desabotoada e vestiu uma calça jeans com lavagens um pouco escura.
  - Bom dia - Disse sem muita emoção na voz. Sentou-se na mesa enorme a qual seu pai sentara no lado direito e sua mãe no esquerdo sendo todos um afastado do outro.
  - Feliz por está na faculdade de direito? - Perguntou sua mãe dando uma garfada - Que orgulho! Meu filho um advogado.
   se segurou para não revirar os olhos, e ele teria escolha a não ser optar por essa cadeira? Ela apenas concordou com a cabeça e continuou comendo.

(...)

   desceu do 3° ônibus que pegava habitualmente e entrou no campus, abraçou os cadernos em seu peito se sentindo pequena em meio daquelas pessoas, pensou como poderia ter chegado lá já que além de ricos, boa parte deles tinham vastos conhecimentos. Sentiu os olhares sobre suas vestimentas, era bem verdade que não era uma das melhores mas, eles não poderiam apenas ignorar? Decidiu sentar um pouco afastado da frente, não muito no fundo pois acabaria ficando sem escutar nada que seu professor falara.
   estacionou seu carro em uma das vagas e tirou os óculos escuros que usava. Abriu a porta do carro e se retirou indo para o campus, comprimentava as pessoas que conhecia com um "Bom dia" e as pessoas que não conhecia apenas acenava com a cabeça e sorria. Suspirou ao olhar para porta da sua sala.
  - Ei, , primeiro dia de aula não? - Vitor, seu melhor amigo, bateu em suas costas com um sorriso confortante - Vamos lá, não pode ser tão ruim, não é? - Pergunta ele e empurra a porta de sua sala, sentiu o ar frio vindo do ar condicionado bater em sua pele e teve um embrulho no estômago, nunca fora fã de frio. Olhou para as cadeiras de lá, sendo a maioria vazia e parou ao ver um garota organizando algumas coisas de sua bolsa, ela levantou o olhar e ele desviou para sua cadeira, duas cadeiras ao lado daquela garota.
  Aos poucos todos foram entrando e sentando em suas devidas cadeiras, por um momento aquela garota sai de sua atenção e se vira pelas pessoas que entram na sala e logo veio um homem aparentemente de 49 anos com cabelos grisalhos até a mesa do professor, deixou seus livros lá e escreveu na lousa "Professor Frankling Fray".
  - Bom dia, alunos - Falou ele arrumando seu óculos - Sou o professor de vocês de direito civil.
  Depois disso, não escutou mais nada, sua cabeça parecia está em outro lugar, pensava em histórias que seriam perfeitas para um filme, era seu sonho, ser diretor. Na sua opinião, esses eram a maior maravilha do mundo.
  - Alguém sabe a diferença entre "de" policia e ''da'' policia? - Perguntou o velho, tirando de seus devaneios. Toda sala em silêncio.
  - Como vocês não sabem? Me digam como vocês passaram nessa faculdade sem nem ao menos saber o que é isso - Ele cruzou os braços aparentemente indignado com a falta de conhecimento dos alunos.
  - A preposição? - Chutou uma das alunas.
  - Não - Respondeu o professor fazendo uma careta como se ela tivesse dito uma atrocidade - Alguém mais?
  - "De" é sobre policia civil e "da" é de policia militar? - Chutou Vitor.
  - Não, quase isso. - Todos ficaram em silêncio olhando para os lados tentando descobrir a disparidade dos dois. Um pouco no fundo, vê-se uma mão levantada, todos olharam pra ela que encolheu um pouco ao ver todos aqueles olhares a ela.
  - Qual o seu nome, senhorita? - Perguntou o senhor Fray.
  - , senhor - Ela respondeu.
  - Quero logo parabenizá-la pela educação por ter levantado a mão para responder como uma pessoa decente - Falou o educador - Diga-me sua resposta.
  - "Da" policia refere-se a guardas que tem apenas poder de aconselhar e advertir como dar multas, uma guarda civil por exemplo. Não pode apreender, nem possuir armas - Ela coçou a garganta para quê sua voz saísse mais audível - Já a "de" policia é aquela que apreende, pode portar armas e prender alguém, a guarda federal no caso - Ela respondeu e todos olharam desacreditados para ela.
  - Parabéns senhorita , está correto - Ele disse simplesmente e todos ainda olhavam admirados para a garota, até mesmo , com certeza morreria e nunca saberia a diferença entre as duas.

(...)

   colocou a mão em sua barriga e sussurrou um "droga" estava com fome e havia esquecido de trazer algum dinheiro nem que seja pra comprar apenas uma bala, estavam todos no intervalo fazendo um pequeno lanche. Ela sentou ereta em um dos bancos que havia por lá e abriu o caderno com as anotações que tinha feito durante aquela aula. Ler poderia enganar um pouco sua barriga. Ou não.
  - Oi - Falou sentando em seu lado, ela se afastou um pouco para ele se acomodar melhor.
  - Oi - Ela respondeu um pouco tímida. segurava um copo com milkshake em suas mãos.
  - Quer um pouco? - Ele ofereceu a ela.
  - Isso é milkshake, não é? - Ela perguntou um pouco receosa em parecer ridícula.
  - Sim - Ele respondeu - De Ovo Maltine.
  - Ah - Ela ergueu as sobrancelhas rapidamente.
  - E ai? Vai querer? Pode ficar com tudo, eu perdi a fome - Ele perguntou de novo.
  - Sim, pode ser - Ela deu os ombros e ele ofereceu a ela. Ela segurou lentamente, tinha medo de tomar aquilo com tudo de tanta fome que estava.
  - Eu gostei do que você disse - Falou .
  - Eu disse o quê? - Perguntou ela tomando um gole do liquido em suas mãos.
  - Aquilo sobre "de'' e ''da'' policia, eu nunca imaginaria que significa isso - Ele disse olhando pra ela sorrindo logo após.
  - Ah, isso é besteira - Ela mexeu as mãos em desdém - Eu aprendi isso na sexta série.
  - Sexta série? - Ele ergueu as sobrancelhas.
  - É, naquela época eu já lia alguns livros sobre advocacia. - Ela voltou a tomar o milkshake.
  - Minha nossa! Temos uma CDF aqui gente - Ele falou admirado e ela riu.
  - Nem tanto - Ela tomou outro gole - Eu gosto de ser informada em algumas coisas, só isso - Ela deu ombros.
  - Bonita, inteligente e humilde. Será que a senhorita tem outras qualidades? - Falou e logo sentiu eu rosto corar. Bonita, ele a chamou de bonita. Ninguém, além de sua mãe, havia lhe chamado assim.
  - Não sei - Ela disse por fim tomando o ultimo gole.
  - Então, eu irei descobrir - Ele disse sorrindo simpaticamente pra ela. - Bem - Ele olhou ao relógio - A próxima aula já vai começar - Ele completou.
  - Wow, é mesmo - Ela se levantou - Vou acompanhá-lo senhor... - Ela sugeriu que ele disse-se seu sobrenome.
  - Me chame de - Ele falou um pouco receoso pelo seu sobrenome, afinal, dizer que era um era sinônimo de poder e não era isso que gostaria de passar para a adorável senhorita .

(...)

   estava no ponto do primeiro ônibus que pegaria para ir para casa depois de um dia de estudo.
  - Sair? – apertou os livros em seu corpo. – Quando?
  - Amanhã – Disse – Depois da aula, eu pensei...
  - Tudo bem – Ela respondeu e sorriu, ele fez o mesmo.
  - Então, nos vemos amanhã – Ele disse um pouco desajeitado. não sabia se a abraçava ou não, pela primeira vez ficara um pouco sem o que fazer na frente de alguma garota. Era tudo muito estranho.

(...)

  - Uma garota? Que garota? – Perguntou a senhora .
  - Ninguém que interesse a senhora – Disse bufando subindo as escadas – E pare de mandar aqueles brutamontes me vigiarem, não preciso de babá – Ele gritou já no andar de cima.
  - Quem é essa garota? – Indagou a mulher para um dos seus guardas que deu os ombros. Logo recebendo uma tapa pela resposta – Eu tenho que fazer tudo sozinha? – Ela resmungou subindo as escadas – , meu amor! – Ela bateu na porta antes de abri antes que seu filho falasse algo.
  A mulher foi andando e sentou na beirada da cama a qual seu filho estava deitado olhando pra cima.
  - Você sabe que eu quero o melhor pra você... – Começou o seu sermão.
  - Mãe, eu não quero casar, namorar ou qualquer coisa com as filhas de qualquer investidor seu – Ele disse antes de ouvir sua mãe falar - E depois não estamos namorando, só vai ser um jantar, nada de mais.
  - Eu não ia falar isso – Ela colocou seu melhor sorriso – Quero que você a traga aqui – Ele franziu o cenho – Quero conhecê-la.
  - Sério? – Ele perguntou se levantando, sua mãe assentiu.
  “Cortando o mal pela raiz” – Pensou senhora .

(...)

  - Um garoto? – Perguntou a mãe de .
  - Sim – Ela respondeu enquanto lia um dos livros que pegara na biblioteca.
  - Isso me lembra uma das histórias que seu pai me contava – Disse a mulher sentando no outro lado da mesa.
  - Que história? – Perguntou deixando os livros de lado imediatamente.
  - Ele disse que conhecia um amigo que se apaixonara por uma garota da faculdade, eles sempre passaram por frente dela quando iam trabalhar – Ela começou – Essa garota era rica e ele era só mais um pobre coitado analfabeto – ela riu pelo nariz – No final eles se apaixonaram e combinou para fugir, o problema era que a menina foi persuadida pela mãe e ela desistiu de ultima hora.
  - Que fim trágico – Disse Isabella rindo logo depois junto com a mãe.

(...)

  - Um jantar com sua – Ela engoliu o seco – Mãe? Você não acha que estamos indo... Digamos...
  - Rápido demais? – Disse ele rindo – Ela apenas quer conhecer você, nada de compromissos – Falou estendendo as mãos como se rendesse.
  - Está bem – Ela entrou no carro – Vamos – Suspirou.
  - Não fica tensa – Disse ele colocando o cinto – Juro que ela não morde. – Ela riu. – Podemos sair mais cedo do jantar e ir à praia pra conversarmos a sós, que tal? – Ela concordou. sorriu singelo olhando para a garota do seu lado. Ela era realmente adorável.

(...)

  Na cozinha da casa dos ’s só se ouvia o ruído dos talheres batendo nos pratos e das respirações que havia no local. Vez ou outra se ouvia os passos no cômodo de um dos empregados.
   olhou para que parecia meio receosa naquele momento, sorriu e recebeu o mesmo em resposta. Apertou a mão da garota passando confiança, logo voltando para sua comida.
  - Então – A senhora limpou seus lábios com um guardanapo – O seu nome é , certo?
  - Sim, senhora – Respondeu largando os talheres.
  - Não quer comer mais? – Perguntou .
  - Estou sem fome – Ela respondeu sorrindo um pouco forçado. Desde que chegara naquela casa e viu a mãe de , uma mulher ruiva de meia-idade, sentiu seu estômago revirar.
  - Você mora onde senhorita? – Indagou a senhora apoiando os cotovelos na mesa.
  - Aqui em Londres, senhora – Ela respondeu.
  - Londres em que região? – Incentivou.
  - Na região nordeste do país, senhora , bairro Hackney - Ela respondeu olhando os olhos da mulher que sorriu sarcástica.
  - No pior bairro daqui? – Ela disse como se estivesse indignada. – Então o que faz naquela faculdade? Rouba alunos pra sustentar seus irmãos menores, uma mãe prostituta e um pai bêbado? – Perguntou a mulher de meia-idade.
  - Mãe – disse com um tom sério.
  - Não, senhora , eu passei no vestibular e conseguir entrar na faculdade honestamente para ter um futuro melhor – olhou para garota admirando-a com a calma e profissionalismo que ela passava – Bem, e minha família pode não ser a das mais ricas, porém temos muito mais caráter do que você – Ela alfinetou sem perder o tom calmo de sua voz.
  - , você vai deixar essa delinquente falar isso da sua mãe? – A mulher se levantou apontando pra garota – Eu vou chamar a policia!
  - O que posso fazer se o que ela diz são verdades – Ele falou no mesmo tom calmo de .
  - Veja só o que essa menina está fazendo com você! – Ela exclamou – Está defendendo ela pra abrir as pernas pra você – se levantou bravo, sua mãe estava passando dos limites – Ela vai acabar com o futuro brilhante que eu fiz pra você, ela só quer casar com um homem rico pra se aproveitar de você – Disse ela com um tom angelical tentando persuadi-lo.
  - Poupe-me, mãe! Pra você qualquer pessoa que não tem a mesma capital que nós são ladrões! Poupe-me desse seu preconceito chulo – Ele cuspiu as palavras, se levantou e segurou tentando passar calma a ele.
  - Por favor, – disse ela – Vamos embora não quero causar confusão com você e sua família.
  - Cale a boca sua vadia! – Disse a – Você só quer se aproveitar do meu filho...
  - Chega! – Ouviu-se a voz do senhor ecoar sobre o cômodo, todos olharam pra ele assustado, até aquela hora não tinha dito nada – Estou cansado desse seu preconceito sem pé nem cabeça Coin! – Ele apontou pra ela – Estou cansado de tentar mandar na vida de meu filho! Só por que você não fugiu com aquele garoto quando jovem não significa que pode acabar com a felicidade de meu filho! – Ele disse com fúria – Eu quero divórcio! Quero distância dessa pessoa imprestável que você se tornou.
  - A garota da história – sussurrou lembrando do que sua mãe falara.
  - É melhor nós irmos – Disse já esgotado. Segurou pela mão e saiu daquela casa. Com os pensamentos a mil, pensara no quanto sua mãe havia passado dos limites e do quanto ela havia se tornado seu pior inimigo.

(...)

   acelerava o carro a cada 10 segundos, sua cabeça estava mil até havia esquecido que estava do seu lado. Percebendo que estava descontrolado, colocou a mão na coxa do rapaz e apertou. olhou assustado para a garota como acordasse para realidade, ela sorriu passando proteção para ele. suspirou e se acomodou na cadeira diminuindo o ritmo do carro.
  - Chegamos - Disse .
  - Mas aqui não é a minha casa - Disse tirando o cinto.
  - Eu disse que lhe levaria pra praia - sorriu mostrando estar mais relaxado. sorriu em resposta e saiu do carro.
  Os dois andavam pela praia segurando seus sapatos, ainda era noite e o vento soprava o vestido simples que usava. Desde que saíram do carro o silêncio era a conversa dos dois.
  - Desculpe-me - Disse .
  - Você não tem culpa - Respondeu - Meus pais... Aquilo nunca foi um lar feliz. Eu sinto inveja de você, sua mãe deve ser perfeita.
  - E ela é - Confirmou a garota sorrindo orgulhosa.
  - Vamos parar aqui - Falou o garoto. Os dois pararam e sentaram na areia. encostou a cabeça no ombro do garoto e ele a abraçou para perto de seu corpo.
  - Por mais que esse encontro foi um fracasso - riu fraco - Eu gostei de você, acho que ninguém agiria assim com minha mãe, nunca imaginei que você seria tão...
  - Certa? - Completou ela.
  - Perfeita - Respondeu ele. Ela levantou sua cabeça e olhou para o garoto. Seguraram um contato visual até que ele acariciou seu rosto. Tocou em seu queixo aproximando seus lábios, fecharam os olhos para sentir aquelas explosão de emoção. Não era um beijo lento ou calmo mas também não era apenas desejo. Via-se ali um beijo apaixonado, onde só existia em todo mundo eles.
  - Nada pode ficar entre você e eu - Disse se afastando dela.
  - Podemos conseguir se tentarmos - Ela disse, os dois sorriram e continuaram nas carícias.

Um dia eu olharei pra trás e verei que tudo aquilo foi para constituir a nossa história de amor -



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