You Are My Hometown

Escrito por Yasmin Dias | Revisado por Dana Rocha

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  P.O.V

  Eu estava parado na sua porta, não sabia o que dizer, só sabia que eu tinha errado, após três meses do termino eu não havia ter esquecido, na verdade eu não queria esquecê-la. Como dizer que estou com saudades? Ainda me lembro do maior erro que já cometi.

  FLASHBACK ON

  - Príncipe, isto é perfeito! – disse ela me abraçando – Uma turnê de três meses na Austrália e na Nova Zelândia – disparou ela – Estou orgulhosa de você! – disse e saiu do abraço
  - É, eu também estou feliz! – disse com um sorriso falso
  - O que foi amor? – Você esta estranho! – disse ela me encarando
  - Sabe , eu não quero um namoro a distancia – disparei – pude ver que ficou sem reação
  - O que você quer dizer com isso? – Você quer terminar comigo? - Mas você não me ama? – disparou ela transtornada
  - Eu tenho certeza de duas coisas: uma que eu amo você e outra que eu amo musica – disse
  - Mas você esta terminando comigo – não consigo entender – você diz isso como se não doesse em você – disse ela chorando

  FLASHBACK OFF

  - Como sou burro! – disse em voz alta e bati na minha testa
  Perdi o amor da minha vida e agora estou aqui parado na porta da casa dela, mas sem coragem de bater na porta.
  - Droga! – exclamei ao ver meu carro coberto pela a neve
  Era inverno em Londres, e pra minha surpresa, estava nevando mais do que o normal.
  - Só tenho duas escolhas: ou congelo aqui fora, ou crio coragem de pedir perdão pra – pensei e disse em voz alta
  - O que você está fazendo aqui? – perguntou ao abrir a porta
  - Eu estava passando por aqui e como você pode ver meu carro está coberto de neve e ... – parei de falar quando percebi a péssima desculpa que havia dado
  - Está bem – Entra! – disse ela ríspida
  Entrei e sentei no sofá, e me deu um cobertor, estava muito frio, liguei a tv da sala, foi à cozinha preparar chocolate quente.
  - Então ... , o que estava fazendo por aqui? – perguntou ela vindo pra sala e me entregando uma caneca
  - P-passeando – gaguejei – peguei a caneca e logo bebi – Ai! – ta muito quente - exclamei
  - Passeando? – repetiu ela – Interessante!
  - Como está a sua vida? – perguntei tentando mudar de assunto – namorando muito? – tentei abrir um sorriso ao termino desta frase
  - Está normal! – disse ela – Finalmente terminei meu curso de informática – disse ela abrindo um sorriso
  - A tá... Legal – disse – ela não me respondeu a parte que eu realmente queria ouvir
  - Sabe, tive tantas provas que não tive tempo pra namorar – disse ela
  - A tá... – disse me contendo – mas por dentro queria dar piruetas – talvez ela ainda gostasse de mim – pensei
   foi à cozinha colocar as canecas na pia. Respirei fundo e me levantei.
  - Vai embora? – perguntou ela quando chegou na sala
  - Não... – não agora – me corrigi – , quero conversar com você – disse
  - O que foi ? – disse ela sentando no sofá
  - – eu te amo – disse e vi que ela arregalou os olhos – eu ainda não te esqueci
  - ... – ela tentou dizer mais coloquei um de meus dedos em seus lábios
  - Deixa-me terminar - Eu ainda não te esqueci. Você não sabe como foi difícil ficar sem você esses três meses. Senti-me fraco, como se faltasse um pedaço de mim – eu te amo e ainda não te esqueci – disparei.
  - , o que você pensa que está fazendo? – disse ela ficando em pé de frente pra mim – Você termina comigo porque acha que não consegue ter um “relacionamento á distancia” – ela deu ênfase nessas últimas palavras - E fica três meses fora , volta e acha que me dizendo uma meia dúzia de palavras bonitas – eu vou te perdoar e tudo vai ser um mar de rosas – acho que isso não vai acontecer – disparou ela com a voz alterada
  - , mas – ia dizer, mas fui interrompido.
  - Mas nada – completou ela – Acho melhor você ir embora – ela ficou de costas pra mim
  - Só me responde uma coisa? – disse me aproximando
  - O que? - ela ainda estava de costas
  - Você ainda me ama? – perguntei chegando ainda mais perto
  - – suspirou ela – Não começa com isso – ela disse virando pra mim
  - Por favor, responde! – disse com vontade de chorar
  - Sim – eu ainda te amo – Agora, por favor, vai embora –disparou ela e eu fiquei em choque - Droga! – disse ela me tirando do transe
  - O que foi? – perguntei
  - Olhe em volta da minha casa – disse ela ao ver que a casa do lado de fora estava coberta de neve
  - Acho que vou ter que dormir aqui – disse com um sorriso bobo
  - Ah – bufou – Você vai dormir lá no quarto de hospedes – você conhece a casa – fica a vontade - Acho melhor eu ir dormir – boa noite! – disparou ela e subiu as escadas correndo
  - Boa noite! – gritei

  POV

  Não sei o que me deu. Ao ver que iria dormir em minha casa, achei melhor subir correndo não iria agüentar ficar na frente dele, a minha vontade era de agarrá-lo. Após dizer aquelas coisas pra mim eu fiquei mexida, eu amo o mais que tudo, mas ele me fez sofrer. Quando o vi na porta a minha vontade era de pular em seu pescoço e beijá-lo como se o mundo fosse acabar, eu estava com saudades dele, mas ele me magoou, e estou confusa, talvez devo perdoá-lo. Eu vi verdade em seu olhar, ao dizer aquelas juras de amor. Após muito pensar acabei adormecendo.

  POV

   ainda me ama, disso eu tenho certeza. Nunca gostei tanto do inverno, bendita seja essa neve. era muito medrosa, tive uma ideia. Vou reconquistar a mulher da minha vida hoje.
  - é você? – gritou saindo do seu quarto andando devagar – comecei a rir silenciosamente – bati mais uma vez na porta e fui pro meu quarto correndo
  - , mas que droga! – eu quero dormir! – ela disse abrindo a porta do meu quarto
  - O que foi ? – perguntei fingido
  - Você bateu na porta do meu quarto e saiu correndo – quantos anos você tem? – disse ela séria
  - eu não fiz nada – disse e puxei uma linha que tinha debaixo da coberta e automaticamente caiu um pote que ficava no corredor dos quartos.
  - O que foi isso? – deu um pulinho – Você ouviu ? – perguntou levando os dedos na boca
  - Eu não ouvi nada – me deixa dormir – disse e virei pro outro lado da cama me contendo pra não rir
   ficou parada lá durante mais alguns minutos, ela me cutucou e fingi que estava dormindo, ela deu um suspiro e saiu do meu quarto e foi pro dela. Fui pra cozinha e fiz um barulho, pude ouvir o barulho da porta do quarto de abrir, então subi as escadas correndo.
  - ! – batia na porta – ! – Acorda – acho que tem alguém na cozinha – disse ela tremendo
  - Vai dormir ! – baixei um aplicado que quando alguém fizesse algum barulho ele iria repetir esta frase
  - sem medo – calma – Alguma coisa deve ter caído – calma é só isso – ela repetia isso pra ela mesmo e apertava as mãos
  Desci a escada correndo ao ver que ela estava indo a direção da cozinha, me escondi atrás da geladeira.
  - Viu não tem nada – ela dizia pra ela mesmo
  Ela estava voltando e do nada a televisão ligou.
  - estava vendo televisão, ela deve ter ativado sozinha – Espera ai, isso não faz sentido – ela dizia pra ela mesma.
   subiu correndo as escadas e bateu rapidamente a porta de seu quarto. Fiquei rindo ali na cozinha. Assustei a e agora o que eu faço? Fiquei pensando. Fui no sótão da casa da e pra minha sorte o meu violão ainda estava lá. Sem querer esbarrei em alguma coisa que fez um barulho terrível, subi correndo.
  - ! – pode ouvir gritar de novo
  - Vai dormir ! – mais uma vez o gravador disse
  - Tem alguém aqui em casa – ela bem nervosa – batendo muito forte na porta
  - Hey pequena, fique calma – disse subindo as escadas
  - Mas você não estava dormi... – eu mato você! – exclamou ela
  - Me desculpe – disse rindo – você tinha que ver a sua cara – disse rindo ainda mais e ela me acompanhou
  - Eu vou te matar! – disse ela rindo e correndo em minha direção
  - Vem me pegar – disse dando língua e descendo a escada correndo
  - Te peguei! – ela disse e pulou em cima de mim – caímos no chão da sala
  - Garota você é maluca! – exclamei - ela estava deitada em cima de mim rindo muito – rapidamente troquei nossas posições ficando por cima dela
  - O que você está fazendo? – disse ela em meio aos risos
  - Isso! – comecei um beijo desesperado
  - – disse ela em meio ao beijo
  - Me desculpa – disse me levantando e coçando a cabeça
  - , não tem .. – ela ia dizendo mas interrompi
  - Não diga nada – me deixa cantar pra você – disse pegando o violão e ela balançou a cabeça positivamente e sentou no sofá – fiquei de frente pra ela e cantei:

  Since when I left ( Desde quando fui embora)
  you never got out of my thoughts ( Não parei de pensar em você)
  I was wrong and I came here to apologize ( Eu errei e vim aqui me desculpar)
  I've changed, I love you and I wanna prove this to you ( Eu mudei, eu te amo, e quero te provar)
  Give me one more chance ( Me dê mais uma chance)
  Let me prove (Quero te provar)

  - , que linda música! – disse com lágrimas nos olhos
  - Eu sei, eu que fiz – disse dando um leve sorriso e sorriu também – a puxei pela mão – ficamos frente a frente - Me dê mais uma chance? - Eu prometo não te decepcionar – disse a encarando – colando minhas mãos em sua cintura
  - Sim – eu te dou mais uma chance – Eu te amo! – disse ela e eu a abracei com um sorriso enorme no rosto e a beijei.

  FIM



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