World Cup
Escrito por Cah Coca | Revisado por Any
Prólogo
Ele estava lá, usando a camisa da Seleção Americana de Futebol. Ela também, mas a diferença é que a camisa dela era amarela com detalhes em verde, era a camisa da Seleção Brasileira de Futebol. Ele, americano. Ela, brasileira.
Final da Copa Do Mundo de 2010. Finalistas: USA e Brasil. Ele, . Ela, .
Capítulo 1
Estavam os amigos da faculdade, todos muito animados, os americanos nunca tinham ganhado uma Copa, por outro lado o Brasil havia ganhado cinco e era o maior campeão do mundo. estava animada, mas não tanto quanto os seus amigos. já não se continha de tanta ansiedade.
- Cara, vai ser histórico esse jogo! - Fred falou e beijou a bandeira do USA, que estava nos seus ombros.
- Se o USA ganhar, se o Brasil ganhar será só mais um. - disse debochada a .
Todos os colegas da garota torciam para o USA, ela era o pontinho amarelo no meio do branco, literalmente.
- Ah, cala a boca, . - Ashley deu uma tapinha no ombro da amiga.
- Não, deixe ela falar, mas quando o Brasil perder ela vai ficar toda quietinha enquanto a gente estará festejando! - olhou para ela desafiador, ela somente lhe deu a língua.
- Está desafiando o MEU país, ? - ela falou se virando para o garoto.
- E se eu estiver? - o seu olhar antes desafiador virou malicioso.
Os dois não disseram nada depois disso, só ouviram os amigos fazendo um "uhhhhh" com malícia.
- Onde vocês vão ver o jogo? - Ashley finalmente resolveu quebrar o silêncio.
- Eu vou ver com uns amigos do time. - Fred falou. Ele era do time de futebol da faculdade, então quando o papo era "futebol" ele se reunia com a equipe. - E você, Ash? - ela levantou os ombros.
- Não sei, meus pais não curtem muito futebol, nem mesmo para a Copa. - suspirou - Acho que verei com as meninas da república mesmo.
- Por que não assiste comigo? - Fred sorriu feliz. - Quero dizer, comigo e com o time? - se corrigiu rapidamente coçando a nuca sem graça. Fred e Ashley era o típico casal que não se assumia, dava até cansaço ficar vendo eles nesses rola-não-rola.
- Sei o "com o time". - sussurrou para , que deu um risinho.
- Ah, sei lá, pode ser. - sorriu Ashley, podia jurar que viu Fred abrindo um meio sorriso abobado e ficando corado, mas este já voltara ao normal.
- E você, ? - pergunta a fazendo voltar a sua atenção ao garoto. - Vai ver o jogo aonde?
- Em casa mesmo. - ela falou animada, morava sozinha num apartamento pequeno, mas o suficiente para uma garota conseguir viver bem em Baltimore. - Abasteci a geladeira com cerveja e tem bastante pipoca. Quer assistir comigo?
- Não sei, se não tiver planos para a hora do jogo eu te ligo. - ele falou. era esperto o bastante para não cair na mesma que o amigo caíra a momentos atrás de chamar uma garota para ver o jogo. Ok que fora a que o chamou, mas a ordem dos termos não muda o resultado.
e tinham uma certa "afeição", tinham se relacionado, mas não acabou indo para frente.
- Tudo bem então, na hora do jogo a gente se vê, Ash. - Fred ia se afastando da rodinha. - Preciso comprar pipoca para o jogo.
Ashley sorriu e, antes que o garoto saísse, ela lhe deu um selinho. Fred ficou vermelho, mas sorriu e se afastou. Ash, voltou a atenção aos amigos, que estavam com os braços cruzados na frente do corpo e com um sorriso malicioso no rosto.
- Que foi? - ela perguntou inocente.
- Nada. - os dois disseram juntos ainda com os sorrisos.
- Ok, vou para casa, vou tomar um banho antes de ir ver o jogo. Tchau, gente. - Ashley deu um beijo em cada amigo e saiu.
Os últimos dois que sobraram ficaram conversando sobre o porquê do seu país ser o campeão, o assunto ia desde as táticas até a grossura das coxas dos jogadores.
Apesar de serem de países diferentes, e se consideravam da mesma pátria. Com exceção daquele momento.
- Bom, vou para casa. Quando o jogo acabar eu terei o prazer de jogar na sua cara o quanto o Brasil é melhor que o USA. - ela lhe mostrou a língua de novo.
- Acho que não hein. - ele olhou superior.
- Quero ver então.
- Verá e ouvirá os fogos de artifício que soltarão na comemoração.
- Então tá, americano.
- Até mais, brasileira.
tinha certeza que iria ver o jogo na casa de , ele iria ligar para ela mais tarde, agora ele iria fazer suas mandingas pré-jogo-de-final.
Capítulo 2
estava na sua cozinha preparando a pipoca, a lata de cerveja já estava gelando no freezer e ela com a sua camisa da sorte do Brasil.
Trinta minutos para o começo da partida.
Seu celular toca, ela prontamente o atende, era o .
- Oi .
- Oi , já vai admitir a derrota do USA? - ela riu o fazendo dar um riso também.
- Não, eu sei que o time tem chances de ganhar do Brasil.
- Mas o Brasil ainda é favorito.
- De favoritismo um time não ganha.
- Ok, pense o que quiser.
- Olha eu não liguei para ficar discutindo pelo telefone.
- A vai, pensei que ficaríamos aqui até o fim do jogo.
- Sério, queria te perguntar se eu posso ver o jogo aí. Não quero ver o jogo com o Fred, Ashley e com um bando de macho que fica gritando a cada sete segundos. - deu um riso tentando imaginar a cena. É, seria cômico.
- Tudo bem, mas você traz o chocolate. - era uma verdadeira chocólatra, mesmo com a pipoca ela não conseguiria ver a partida sem algum doce.
- Ok, te vejo daqui a pouco. Beijo.
- Beijo. - e desligou.
colocou outra latinha de cerveja para , foi para a sala com o pote de pipoca, o depositou na mesinha de centro e passou os canais, faltavam vinte minutos.
Na casa do , o mesmo já estava pronto, com exceção da camisa da seleção que ele logo a colocou e se dirigiu a um dos poucos mercados abertos. Afinal, era dia de jogo, faltavam quinze minutos para o mesmo começar, quem iria trabalhar? Achou o chocolate favorito de , chocolate ao leite com pedaços de amendoim, e logo foi ao apartamento dela.
Dois toques na porta, logo o atendeu. Ela estava linda, apesar de usar a camisa da equipe adversária. a olhou dos pés a cabeça, a usava a camisa amarela com um short curto branco, que cobria um terço da sua coxa, seu cabelo estava preso num rabo de cavalo alto. Estava descalça.
também analisou o garoto, ele usava a camisa do USA com um short jeans, um tênis da Nike. Somente isso.
- Entra. - ela estava parada segurando a maçaneta da porta um pouco atrás da mesma. entrou e lhe entregou o chocolate. - Ahh, obrigada. - ela sorriu e ele retribuiu o gesto.
caminhou até a cozinha, deixou o chocolate na bancada e pegou as latinhas de cerveja as levando para a sala. já se sentara no sofá.
- Quanto tempo para o jogo? - ele perguntou abrindo a sua lata.
- Dez minutos. - ela repetiu o ato e deu um gole do líquido dourado.
- Confiante? - ele perguntou depois de também tomar a cerveja.
- Claro. - ela fala expressando o máximo de confiança possível.
- Então façamos uma aposta. - ela arqueia a sobrancelha desconfiada.
- O quê, ?
- A cada gol do Brasil, eu tiro uma peça de roupa. - ela sorriu maliciosa. Apesar deles serem amigos, sempre faziam esse tipo de brincadeira. - E a cada gol do USA, você tira uma peça de roupa.
- Ah não.
- O que foi? Não confia no seu Time? - ele a desafia.
- Confio. - ele sorri mais ainda. - Tudo bem então, você ficará pelado! - eles apertam as mãos selando a aposta.
"E COMEÇA A DECISÃO DA COPA DO MUNDO FIFA 2010!" os dois ouvem o locutor anunciar. A decisão, USA ou Brasil, um deles será o campeão, e um dos dois torcedores sairá perdedor daquela aposta.
Capítulo 3
Havia começado o jogo. Havia começado a aposta. Era a final, a partida decisiva. Os corações dos dois jovens estavam batendo a mil.
O USA tinha a posse de bola, e estava tocando muito bem. Donovan carregava a bola até com a grande área, já estava ficando empolgado com o ataque do time americano, mas Maicon atrapalhou a sua alegria, roubando a bola e armando um contra ataque com Kaká e Luis Fabiano.
O atacante chutou e o goleiro americano, Tim Howard, tenta segurar o chute potente do brasileiro, mas não consegue.
"GOOOOOOOOOOL, DO BRASIL!"
- Seu animal, olha só pra essa merda! Até a minha avó defendia! - levantou revoltado.
- GOOOOOOOOOOL! Pode tirando a roupa, Gaskarth! - ela levantou e começou a gritar como uma criança que acabara de receber um presente de Natal.
- Tá. - ele bufou e tirou a camisa, mostrando um físico um tanto quanto bonito. tinha um peito com as porções bem distribuídas, não era de um todo sarado, mas não era magro, ele tinha as medidas certas, nos lugares certos.
ficara chocada com a visão daquele corpo, nunca tinha visto sem camisa, apesar de o ter namorado.
"E O JOGO RECOMEÇA, ATÉ O MOMENTO BRASIL 1 X 0 USA." O locutor disse meio desanimado.
- ? Vai ficar babando é? - deu um riso e saiu do seu transe hipnótico, voltando a olhar para a televisão.
Parecia que o time americano não havia desistido. O meio-campista Holden dava passes ótimos para os companheiros, até deu um chapéu em Robinho, que fez gritar "Olé!" e guardar o nome do jogador para fazer uma macumba básica depois do jogo.
Estava apenas nos primeiros minutos da final e já estava Brasil 1 x 0 USA. Não era a toa que chamavam Luis Fabiano de "O Fabuloso", o cara era bom mesmo.
O relógio marcava quase vinte minutos do primeiro tempo. O USA tinha maior posse de bola, mas quando o Brasil conseguia uma brexa na defesa americana, fazia Howard trabalhar bastante.
Mas o fato é que se a Seleção Brasileira não fizesse o gol logo iria levar. Stuart Holden tinha uma boa movimentação pela esquerda, tocava muito bem e chutava várias vezes no gol de Júlio César com perigo. E uma dessas vezes acabou acertando.
"GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL, DO USA! HOLDEN EMPATA O JOGO!"
Eram mais que vinte e oito minutos quando o americano marcou um gol fantástico. se lamentou e gritou muito, mas muito alto mesmo, quase fazendo a garota ficar surda do lado direito.
- CHUUUUUPA! , pode ir tirando essa camisa idiota! - ele cantarolou e ela revirou os olhos.
tira a camisa amarela, mas para ela havia tirado em câmera lenta. A garota usava um sutiã amarelo com detalhes em verde, parecia ter sido comprada justamente para ser usada com a camisa do Brasil.
estava totalmente boquiaberto com o corpo da jovem, tudo bem que ela tinha belas pernas, mas os seus seios eram incríveis.
- E depois fala de mim né? - ela disse divertida. - , precisa de um babador? - ela passou a mão na frente do rosto dele, que acordou de seus pensamentos pervertidos.
"TRINTA MINUTOS TRANSCORRIDOS DA GRANDE FINAL DA COPA DO MUNDO FIFA ÁFRICA DO SUL, BRASIL 1 X 1 USA."
E a aposta também estava empatada, ambos sem as suas camisas, sem nenhuma adereço que mostrava seu amor a pátria, tirando , que usava o sutiã amarelo.
O jogo continuava tenso, ambas as equipes atacavam, e ambas davam trabalho ao goleiro adversário.
Trinta e três minutos do primeiro tempo, jogo empatado, os nervos dos dois jovens estavam quase que explodindo de tanta ansiedade. xingava o juiz como se ele tivesse cometido um crime triplamente qualificado e não tivesse sido preso. se levantava a cada ataque frustrado do Brasil, a cada chute errado ela levava as mãos a cabeça e gritava "Uh!".
Quarenta minutos. Aquele clima de tensão ia ficando cada vez mais perturbador. A pipoca estava acabando e a cerveja já havia acabado fazia um bom tempo.
Jonathan Bornstein, defensor do time americano, faz falta perigosa em Ramires. Falta perto da grande área. O melhor cobrador de faltas do Brasil pega a bola. Era Daniel Alves.
-Vai Daniel! - cruza os dedos em sinal de sorte e fecha os olhos. sabia que o cara era bom, ele já tinha sido decisivo em alguns jogos da Copa e também no jogo contra a África do Sul na Copa das Confederações de 2009, que levou o Brasil
pra final do campeonato.
Howard ajeita a barreira. Quatro americanos. Dois brasileiros tentam atrapalhar.
Alves arruma a bola e olha concentrado para o gol. não piscava, ela estava agarrada a uma almofada e não soltava por nada no mundo. se desencostou do sofá e ficou ao lado da menina, ansioso. Seus ombros se tocaram levemente fazendo passar uma corrente elétrica pelo corpo de ambos. Ao perceberem que se tocaram, se afastaram um pouco, corado e constrangida.
Alves parte, chuta e...
Capítulo 4
"GOOOOOOOOOOL! DO BRASIL, DANIEL ALVES DESEMPATA O JOGO!"
- GOOOOOOOL! Toma , pode ficar pelado logo para poupar o tempo! - ela riu e jogou a almofada nele, que o atingiu em cheio no rosto.
- Ah, cala a boca, ! - ele jogou de volta a almofada nela, que a pegou e mostrou a língua vitoriosa.
tirou o short jeans, ficando só de boxer preta com três estrelinhas, estrelas da bandeira americana. Suas coxas eram grossas, simplesmente perfeitas. estava praticamente nu no apartamento da , ele só de
boxers e ela com um short e sutiã, quem visse eles diriam que eram um casal que acabara de fazer merda.
O pegou a almofada da mão da garota e escondeu as suas partes com ela. riu e voltou a sua atenção para a televisão.
"QUASE QUARENTA E QUATRO MINUTOS DO PRIMEIRO TEMPO E O PLACAR ESTÁ: BRASIL 2 X 1 USA."
já estava animada o bastante para fazer brincadeiras com sobre o placar, mas ela ainda demonstrava um pouco de nervosismo com o final do primeiro tempo. sabia que quando o time acaba o primeiro tempo ganhando, volta com mais confiança, o time brasileiro só precisava segurar o placar mais um minuto e os acréscimos.
A posse de bola era americana, Ricardo Clark era um ótimo meio-campista, conseguia ser do mesmo nível de Kaká. Ele dava toques rápidos e um desses passes resultou numa falta dentro da área de Julio César, ou seja, pênalti. Luisão fora precipitado ao tentar tirar a bola do americano, que caiu e sofreu a falta.
- QUE ISSO, SEU JUIZ? - levantou indignada. - NÃO FOI FALTA NÃO!
- Se foi falta ou não, não importa, o que importa é que o juiz marcou e isso é o que conta. - sorriu e lhe mandou o dedo médio com uma cara de desprezo. - Quanta ignorância hein? - ele riu.
Conor Casey, pegou a bola e foi em direção a marca do pênalti. Sem dúvidas que era um jogador ótimo e competente o suficiente para cobrar a penalidade.
Julio César se localizou no meio das traves. Era considerado o melhor goleiro da atualidade.
O juiz apita.
De um lado, Casey, do outro, Júlio César. De um lado, USA, do outro, Brasil. De um lado, , do outro, .
O goleiro brasileiro era o melhor goleiro do mundo atual, mas ainda era humano e todo humano tem direito de errar. Júlio errou o lado da bola. Goleiro para a esquerda e bola para a direita, gol do USA.
"GOOOOOOOOOOOOOL NO ÚLTIMO MINUTO! USA EMPATA O JOGO ANTES DO INTERVALO! BRASIL 2 X 2 USA!"
- GOOOOOOOOOL! Vai tirando a roupa, ! - ele jogou a almofada para longe. bufou e tirou o short branco, revelando uma calcinha branca com uma bandeirinha no Brasil na sua frente.
não pode deixar de sorrir ao ver a garota ficando vermelha, ela pegou a almofada e se cobriu com ela.
"USA EMPATOU O PLACAR. O JUIZ APITA O FIM DO PRIMEIRO TEMPO. POR ENQUANTO TUDO IGUAL, BRASIL 2 X 2 USA."
O canal começou a transmitir o final do jogo da disputa do terceiro colocado, os países não importavam, nem nem prestavam atenção naquele jogo mesmo.
Ela se levantou e foi para a cozinha fazer mais pipoca, ele a seguiu, levando as latas de cerveja.
Sabe quando viu os seios de e achou tão lindos quanto as pernas? O garoto se corrigiu mentalmente ao ver a menina de costas para ele. Suas pernas eram graciosas, bronzeadas, torneadas. As coxas eram grossas, típicas das brasileiras. E o bumbum? Firme e volumoso, perfeito naquela calcinha branca. balançou
a cabeça tentando esquecer desses pensamentos - apenas tentando.
fazia a pipoca, mas se permitiu olhar por traz dos ombros e ver
colocando mais cervejas para gelar, o olhou de cima a baixo. O garoto tinha um
corpo muito bonito, as costas largas, pernas fortes. Tudo bem distribuído, nada
exagerado, tudo em ordem (e que ordem). A foi desperta dos pensamentos pelo barulho da pipoca estourando.
acabou de por as latas no freezer e foi em direção a , ficando ao seu lado.
- Quer ajuda? - ele perguntou e ela o olhou, ficou vermelha e negou com a cabeça rapidamente.
- Não, pode ir para a sala, já levo as coisas. - ele a olhou e suspirou.
- Eu te ajudo a levar as coisas. - sorriu. percebeu que o sorriso do garoto era lindo, sincero e animador. Ela sorriu envergonhada e assentiu.
A pipoca acaba de estourar, se dirige ao freezer.
- , leva a pipoca e o chocolate para a sala, eu já pego as cervejas. - o olhou por traz dos ombros. Ele sorriu e foi para a sala com a pipoca e a barra de chocolate.
pegou as cervejas e as levou para a sala, onde já comia a pipoca.
- Vamos apostar mais? - ele diz inocentemente. Ela o olhou com uma cara de "sei sim esse "apostar"".
- O que você vai inventar dessa vez? - ela revirou os olhos.
- Nada de mais, como não podemos mais tirar roupa nenhuma, nós fazemos igual a outra aposta, mas agora com beijos. - ela arqueou a sobrancelha. - A cada gol do USA você me dá um beijo e a cada gol do Brasil eu te dou um beijo. - ele falou e comeu mais pipoca. arregalou um pouco os olhos, mas queria beijá-lo.
- Tudo bem.
deu um meio sorriso malicioso e só se senta ao seu lado e volta a ver a televisão, faltavam cinco minutos para a partida recomeçar.
e comiam a pipoca, que dessa vez era de manteiga, e bebiam cerveja empolgados.
Já começaria a segunda etapa da final e junto com ela uma nova aposta.
Capítulo 5
"COMEÇA O SEGUNDO TEMPO, ATÉ O MOMENTO BRASIL 2 X 2 USA."
Os dois jovens estavam bastante ansiosos. Quando ficava mais ansioso que o normal ele não parava de comer, e nesse caso, a pipoca fora a sua vítima. era uma torcedora fanática, não conseguia se segurar, mesmo que ainda estivesse nos primeiros minutos da etapa final.
O USA tinha a posse de bola, a equipe americana parecia que ganhara confiança com o gol de empate antes do intervalo. A Seleção Brasileira estava totalmente recuada, até os atacantes, como Luis Fabiano e Robinho, estavam mais na defesa.
comia mais que bebia, ficou assustada com o garoto do seu lado, nunca o tinha visto tão desesperado quanto estava naquele momento.
- Calma, . É só um jogo. - ela tenta tranquilizá-lo.
- Não é pelo jogo, é pelo gol! - ele nem olhou para ela. podia apostar que nem tinha se dado conta do que acabara de falar.
- O que? - ela perguntou. fechou os olhos finalmente e respirou fundo percebendo o que tinha pronunciado, ele se virou para que o olhava interrogativa.
- Falei o que eu penso que falei? - ele diz meio corado.
- Se for o que acabou de falar, sim. - ela sorriu, ele retribuiu o sorriso dela. Neste momento nenhum dos dois prestava atenção na tão emocionante final.
"FALTA PERIGOSA PARA O USA, ROBBIE ROGERS VAI COBRAR!"
Rogers pega a bola exatamente como Alves fez, mas a diferença era que o americano não olhava com tanta confiança para o gol brasileiro. Ele posicionou a bola e Júlio César ajeitava a barreira, cinco brasileiros, dois americanos tentando atrapalhar a visão do goleiro.
não tirava os olhos da garota, e ela não conseguia mais fingir que não queria beijar os lábios do .
Rogers chuta, o tempo parecia parar. já se aproximava do rosto da menina, e ela também chegava mais perto dele. Era a hora, todos já sabiam que eles se gostavam, que se queriam. Por que não logo agora que estavam somente os dois ali?
Suas testas já estavam encostadas, os narizes também, um já podia sentir a respiração do outro. Quando foi
beijá-la, ouviu-se o locutor gritar desesperadamente:
"GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! DO USA! ROGERS VIRA O JOGO AOS DEZ MINUTOS DO SEGUNDO TEMPO!"
- Parece que eu te devo um beijo, né? - disse olhando nos olhos do garoto.
- Não me importo de pagar por você. - ao fim dessa frase, beijou como se fossem namorados assumidos que não se viam a um bom tempo. O beijo começou com uma certa rejeição da garota, mas com o passar do tempo, ela cedeu.
era ousado, não tinha vergonha da , afinal, já estava praticamente nu na frente dela. também não estava com vergonha, estavam só os dois ali, o que poderia acontecer para interromper aquele momento?
Ouviu-se o som do baixo de Pete Wentz e a bateria de Andy Hurley, tocava o celular de .
"She says she's no good with words but I'm worse..." Patrick Stump cantou.
Eles inicialmente ignoraram o barulho, mas começou a ficar mais alto, e mais, e mais.
"DANCE, DANCE"
Eles se separaram constrangidos e pegou o aparelho, que estava na mesinha de centro e olhou o visor.
- Que filho da puta! - murmurou tão baixo que nem a garota conseguiu ouvir direito, ela ficou o olhando e pegou o celular. Era Fred. Ela suspirou e atendeu.
- O que foi, Fred? - ela falou cansada. só se preocupou em pegar mais pipoca e enfiar goela abaixo. Ele não se importava mais com o jogo, só ficava olhando para a televisão com uma cara de raiva.
- CHUUUUUPA! - Fred gritou tão alto que a menina teve que afastar o celular um pouco. Se não a tinha ensurdecido, Fred o fizera. Ela podia jurar que até tinha ouvido o grito.
- Ah shiu aí que o jogo ainda não acabou. - ela disse grossa e seca. olha para ela e sorri imaginando a cara de Fred quando ela lhe respondeu.
- Eu vou rir muito de você quando o USA foi campeão! - ele disse mais baixo. revirou os olhos sem paciência para as brincadeiras de Fred.
- Vá para o inferno, Fred! - ela gritou e fechou o flip do celular. Ela bufou de novo e olhou para , que estava rindo baixinho.
- Qual é a graça? - ela arqueou a sobrancelha.
- Ele tem razão. - ele riu e ela só o olhou com desprezo. - O USA vai ser campeão mesmo.
- Vai nada. - a voz dela saiu meio esganiçada.
- Olha lá então. - e apontou com a cabeça a tela da televisão. Realmente o Brasil não estava jogando bem depois do gol. E o pior, só tendia a piorar, pois os americanos pareciam estar mais ligados nos lances.
Elano parecia exausto, ele não conseguia acompanhar as corridas de Donovan e
seus companheiros. O técnico Dunga resolveu tira-lo e colocou Júlio Batista.
- Você ainda não pagou a aposta. - fala sem tirar os olhos da televisão,
mas com um meio sorriso malicioso no rosto. o olha e sorri, o podia
ser um fanático, mas da aposta ele não esquecia. Estava mais que obvio que
não estava prestando atenção na partida.
- Mas você disse que iria pagar e pelo que eu me lembro você já pagou. - ela mantinha o sorriso e ele a encarou.
Ela, que estava de pé, se sentou ao lado do garoto.
- A aposta já está paga, ponto final. - uma das características dos 's eram o quão cabeças-duras eram. já convivera o suficiente com a garota o bastante para saber dessa herança, ele revirou os olhos.
Continuaram vendo o jogo, o USA continuava pressionando, mas os brasileiros estavam segurando bem o resultado.
Se o Brasil não fizesse algo logo, o Hexacampeonato virará o primeiro campeonato mundial dos americanos.
realmente não estava mais ligando para o jogo, mas se importava se o USA fizesse gol.
Sim, ele ainda não tinha esquecido a aposta. Já estava mais ligada no jogo que em aposta ou ligações alheias de Fred.
Kaká rouba a bola e puxa um contra-ataque forte, com auxilio de Juan e Robinho.
- VAAAI KAKÁ! - ela se levantou gritando. a olha indignado, como
poderia dar mais atenção a um jogador da TELEVISÃO do que para ele, que estava
ali, presente? E o brasileiro estava na ÁFRICA DO SUL, milhões de quilômetros de distância.
- Por que você olha mais pra esse Kaká que para mim? - ele falou enfatizando o "Kaká" emburrado e ela o olhou com um ar de riso.
- Estou sentindo uma pontada de ciúmes? - ela riu e ele faz bico. riu mais ainda. - Você sabe que o Kaká é o meu preferido. - ela responde a . - E olha aquelas coxas! Meu deus! - ela falou e depois
se abanou com a mão fazendo um irritado virar um furioso, que bufa e cruza os braços fazendo gargalhar.
A era fascinada pelo brasileiro, ele era de longe o seu jogador favorito entre todos de todo o mundo. Kaká era lindo, eleito o melhor do mundo de 2007, homem praticamente perfeito. Sem contar
que como jogador dava passes ótimos, chamou a responsabilidade para si, estrela do time. E aquele sorriso? se perdia nos lábios do jogador.
A garota tinha os olhos brilhando quando o principal meio-campista do Brasil aparecia na tela, o que deixava louco.
- Ah para de ficar afetado. - ela vira para ele agora um pouco brava pela atitude do garoto. - Você não é nem o meu pai nem o meu namorado para parar alguma coisa.
- Não sou ainda. - murmurou.
- Falou alguma coisa? - ela ouvira o que ele tinha falado, mas queria ver se ele falaria na cara dela.
- Não. - e se emburrou outra vez.
A investida dos brasileiros fora falha, mas depois daquele, vieram mais e um deles deu resultado.
Júlio Batista dominou a bola e tocou para Gilberto Silva, que tocou na lateral direita para Ramires, os zagueiros americanos foram equivocados ao tentar marcar Silva e deixar Ramires livre. Na área do gol americano, estavam Lúcio, Luis Fabiano, Juan e Kaká. Robinho ficou mais afastado como homem de segurança, para um rebote rápido. Chad Marshall, Jay DeMerit e Clarende Goodson estavam tentando atrapalhar o ataque brasileiro.
Ramires cruzou.
e levantaram juntos, tinham os olhos grudados na bola, o objeto esférico parecia viajar em câmera lenta para os jovens. Quando aconteceu.
Capítulo 6
"FAAAAALTA NA ÁREA DO GOLEIRO! É PÊNALT PARA O BRASIL!"
se lamenta profundamente. Ele sabia o quão bons os brasileiros eram nas cobranças da penalidade máxima. abraçou e sorriu prevendo um gol.
- Vai ser o Kaká que vai cobrar. - ela afirma com confiança.
- Sei. - ele não acreditava que só por que a garota falara Kaká iria cobrar.
"KAKÁ IRÁ COBRAR!"
O jogador ajeita a bola na marca do pênalti, o mundo inteiro olhava aquele momento.
riu da cara de espanto do garoto. Como ela sabia? Ele não tinha como dizer.
- Como adivinhou? - ele resolveu perguntar e ela o soltou.
- Eu tenho um sexto sentido para futebol. - ela sorriu. podia se perder nos lábios de Kaká, mas viajava nos dela. O sorriso da garota era inocente, transmitia paz e deixava o totalmente apaixonado por ela.
"O JUIZ APITA!"
Kaká olha para Howard, este se localizava no meio das duas balizas. O brasileiro chuta. A bola parecia planar em direção ao gol, Howard cai para o canto direito e a bola entra caprichosamente no meio do gol.
"GOOOOOOOOOOOOOOOOL! DO BRASIL! KAKÁ EMPATA A PARTIDA NOVAMENTE! BRASIL 3 X 3 USA AOS VINTE DO SEGUNDO TEMPO!"
não aguentou e abraçou de novo, ela o aperta tanto que ele fica com um pouco de falta de ar.
- Parece que agora quem está devendo sou eu né? - ela sorriu e ele retribuiu. já aproximava os lábios dos dele, mas quem acabou com a distância.
O beijo era diferente do anterior, este não fora rejeitado por em momento nenhum e não tinha nenhum Fred ligando loucamente para o celular dela, como os dois já estavam abraçados, eles somente se ajeitaram, ela enlaçou o pescoço dele e a cintura dela.
O locutor já narrava o reinicio da partida, mas nenhum dos dois prestavam atenção.
foi aprofundando o beijo cada vez mais, e não negava, ao contrário, só o incentivava.
Os jovens já estavam deitando do sofá, ele por cima dela, sem desgrudar os lábios.
"QUASE! DONOVAN FEZ UMA JOGADA ÓTIMA, MAS AINDA NÃO CONSEGUIU PASSAR POR JÚLIO CÉSAR!"
Eles pararam e ficaram se olhando. Os olhos pareciam ímãs, não se desviavam, nem mesmo piscavam.
"CONTRA-ATAQUE BRASILEIRO FORTE!"
finalmente fecha os olhos e suspirou.
- Acho melhor fazermos o que queremos fazer em outro lugar. - ela abriu os olhos e sorriu, seu sorriso agora tinha uma certa malícia, também sorriu e assentiu.
levantou e deu a mão a ajudando a levantar também, não soltou a mão do garoto, ela o levou ao seu quarto.
Capítulo 7
Eles foram para o quarto, assim que chegaram, voltou a enlaçar a cintura da garota e a beijou com desejo. enlaçou o pescoço do com os braços e aprofundou a carícia.
ia empurrando o garoto para a cama aos poucos, quando chegou a beirada do colchão sentou e puxou , que sentou no colo dele. Se beijaram sem parar nem ao menos para respirar, afinal, por que respirar num momento como esse?
foi empurrando mais ainda o menino, que deitou na cama de casal do quarto dela. O edredom era verde.
Parecia brincadeira, mas a casa da era cheia de coisa verdes e amarelas. Não era de um verde-canário, mas um verde claro...
Ainda assim, verde! não pensou muito no verde, estava com a garota por quem se apaixonara. Ela deitou sobre o peito do menino, que já beijava o pescoço dela. Eles já estavam somente com as roupas de baixo, o que mais faltava?
Eles pararam um pouco e se olharam. sorriu sem graça e sorriu, tentando
deixá-la mais confiante.
- Não faremos nada se não quiser. - ele se levantou, ela sentou-se ao seu lado com o rosto para baixo, encarando os pés.
- Não, eu quero. Mas, sei lá. - ela olhou para , mas voltou a olhar os pés. - Nunca transei.
- E daí? - se levantou e caminhou até ficar de frente para garota, se agachando e levantando o queixo da menina para que seus olhares se encontrassem. O olhar de era triste, ela suspirou.
- Não quero te decepcionar. - ela finalmente confessou. deu um sorriso, segurou a mão direita dela e beijou as costas da mesma.
- Você não pode se preocupar com isso. - ele falou e ela finalmente lhe mostra o sorriso por qual se apaixonara. - Você confia em mim?
aumentou o sorriso e assentiu, levantou e fez com que a garota levantasse consigo, a beijando logo em seguida.
O beijo era calmo, não queria assustar a menina, ele não era o tipo de garoto cheio de testosterona para dar e vender.
Passa um filminho na cabeça de , ele se lembrou de quando conheceu .
's Flashback mode on
Primeiro ano da faculdade. Ainda não acredito que consegui passar no vestibular. Direito não é lá uma área fácil de se passar. Mas pelo menos Fred passou e estamos na mesma sala, pura coincidência.
Nossa, o campus é bem grande, típico das faculdades de Baltimore. Eu e Fred estávamos andando pelos corredores procurando a sala de aula. Nas duas paredes largas existia armários para que os alunos. Caminhamos até os nossos, o número do meu era o 112 e o de Fred era 111. Os abrimos e depositamos alguns livros e papéis.
Uma garota andava pelo corredor com a amiga. Elas conversavam alegremente, até que elas se dirigem ao armário da primeira, localizado ao lado do meu.
- Então o tal de Anthony foi para fora, cara, primeiro dia de aula, como ele conseguiu ir pra fora da sala? - a amiga falou.
- Não sei, Ashley. - a menina levantou os ombros. Ok, o nome da amiga era Ashley, e o dela?
- Ah desculpe, mas você está na sala de Anthony? - Fred perguntou a Ashley, ela o olhou, sorriu e assentiu.
- Sou, você o conhece? - ela disse agora mais interessada.
- Ele é um cara do time de futebol. - justificou o meu amigo. - Prazer, Frederico. Mas pode me chamar de Fred. - e sorriu. Fred estava ficando vermelho ou era impressão minha? - E este é , ou só . - me apresentou.
- Prazer, eu sou Ashley, ou somente Ash. Está é , ou só . - a tal de , a que me chamou atenção, sorriu. Um sorriso lindo, tímido.
- Então você é da sala 24? - Fred começou a puxar assunto com Ashley.
- Sim, e você? - Ashley e Fred andavam mais a frente, me deixando com mais atrás.
- Então, ficamos de vela. - eu falei sorrindo e sorriu de volta. Aquele sorriso estava me conquistando e ainda era o primeiro dia. - Você não parece americana.
- Não sou. - fora a primeira frase dirigida diretamente para mim. - Sou brasileira.
- Ahh. - refleti, as brasileiras eram conhecidas como animadas, mas deve ser porque nos conhecíamos a pouco tempo.
- Cheguei em junho. - O ano letivo começava em setembro, estava no país fazia dois meses.
Nos caminhamos para a ala B, a ala das salas dos novatos.
- Qual é a sua sala? - eu perguntei, já pensou se ela estava na minha sala?
- Sala 13. - ela ergueu os ombros. Inacreditável, era a minha sala.
- É a minha sala. - eu sorri, ela não acreditou que estávamos na mesma sala. Nem mesmo eu estava acreditando.
- Parece que somos colegas. - Ela sorriu. Ainda me perderei naqueles lábios, eu estava ficando mais interessado nela.
- Talvez sejamos amigos. - entramos na sala, estava calma, era uma sala só para novatos, o formato era de auditório, mas além de cadeiras tinham mesas também.
se sentou na fileira do meio, eu sentei ao seu lado, do lado direito. Conversamos bastante, ela já se soltava mais. era legal, ela dissera que conheceu Ashley quando se mudou e já a considerava uma grande amiga. Nunca pensei que as brasileiras poderiam ser como ela. Com certeza mudou a minha opinião.
's flashback mode off
Quem diria que depois daquela conversa a vida de ambos mudaria? Agora estavam lá, seminus.
- Lembro de como nos conhecemos. - ele falou e ela deu um sorriso tímido. podia apostar que ela se lembrava tão bem quanto ele daquele momento.
- Engraçado lembrar. - ela finalmente riu. - Eu era uma idiota.
- Era? Ainda é. - ele brincou e ela se fingiu de ofendida. - Você sabe que estou brincado, né?
- Sei sim, tô vendo. - ela disse irônica, o fazendo rir. a faz se levantar e beijar delicadamente as costas de ambas a mãos e, logo depois, a testa da garota.
- Vamos tentar? - ele disse olhando nos olhos da menina.
- Mas se você ficar bravo comigo...- ele a interrompeu colocando o indicador nos lábios de .
- Não vou ficar bravo com você. - ele a tranqüilizou. - Tenho certeza que você será tão boa quanto é para me provocar. - ela fica vermelha, sorri e lhe dá um selinho. - Vamos devagar. Se quiser que eu pare, eu vou parar.
- Por que parar se já teremos começado? - agora deu um meio sorriso com malícia.
Logo o começou outro beijo, esse mais "caliente". Eles já estavam se deitando na cama, e dessa vez nada iria interromper.
decidira dar a uma primeira vez que ela merece. Ele não faria pressão para que seja uma transa boa para ele, naquele momento o que importava era ela, .
Ela decidira que seria com a pessoa por quem estava apaixonada, com . E sua insegurança e falta de experiência não a deixaria abalar, não naquele momento.
Capítulo 8
Eles se agarravam como se as suas vidas dependessem somente daquilo. estava por cima de beijando e chupando o pescoço da garota. Nos locais das chupadas, já estavam leves vermelhidões, ambos sabiam que logo aquilo iria virar marcas mais vermelhas que tomate maduro. Mas não era hora de ver o quão vermelho um tomate poderia ser.
não parava, ele revezava os beijos no pescoço e nos lábios da menina. passava as mãos habilidosas por toda extensão das costas largas do . Ambos estavam muito felizes e excitados. Mas claro, bem mais excitados.
trocou de lugar com a , ela ficava mais corada, pois não
a beijava nem nada, apenas a olhava, pensando o quão sortudo ele era para ter
uma garota tão maravilhosa como .
- Você é linda, sabia? - ele colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. fica corada, mas logo sorriu.
- E você me faz tão bem. - e beijou ele. O beijo durou alguns minutos até recomeçarem o agarra-agarra.
foi abaixando devagar as alças do sutiã da menina.
Logo a menina viraria mulher.
se sentiu envergonhada, ficar somente de sutiã e calcinha na frente de um garoto era como ficar de biquíni. E como uma boa brasileira, biquínis não era problemas. Agora, nunca tinha feito topless, portanto, nunca ninguém, além da sua mãe, havia visto os seios dela.
acabou de abaixar as alças da peça, mas ficou meio constrangido de tirá-la sozinho. O que a iria pensar dele? Que só queria transar?
Ele parou e olhou nos olhos, que sorriu. Ela pegou as mãos do garoto e direcionou até as suas costas, até o fecho do sutiã. Juntos eles tiraram a peça dela.
olhou o colo da garota. Se com o sutiã amarelo era bonito sem, então, era maravilhoso. já ficava vermelha, até ser surpreendida pelo menino, que a beijou.
O menino foi beijando a garota, que estava perdendo a vergonha, ela já estava ficando excitada; Assim como ele.
retirou a boxer, seria bem constrangedor tirar, ela ficaria envergonhada e provavelmente desmaiaria.
O já estava nu, o que teria a perder? já não conseguia aguentar a excitação do seu corpo, aquele garoto mexia com ela. não esperou o garoto tentar tirar a calcinha, ela o fizera, para a surpresa do jovem.
Logo eles trocaram as posições de novo. E agora estavam nus, totalmente nus. Nada os impediria. Ou quase nada.
- Camisinha. - ele murmurou beijando o pescoço dela.
- No criado mudo, gaveta de cima. - ela lhe respondeu quase que inconscientemente.
beijou os lábios de e foi procurar o preservativo sem deixar o beijo acabar, ele deu graças a Deus mentalmente por achá-la rápido. Colocou a camisinha o mais rápido que pode.
- Está com medo? - ele perguntou agora mais calmo, ela só assentiu. - Prometo não te machucar. - e sorriu passando confiança para .
Começaram a pegação tudo de novo, nada diferente de antes, mas a garota estava mais segura depois das palavras do menino.
beijava os lábios e o pescoço de e ia descendo. Quando ele chegou aos seios de ela deu uma arrepiada. O toque do garoto era bom, suas mãos quentes lhe davam leves arrepios na espinha.
Capítulo 9
Enquanto percorria o corpo de com os lábios, essa passava as mãos por toda extensão das costas do garoto. Ao contrario dele, tinha as mãos frias, dando a um frio na barriga que estranhamente lhe agradava.
Se ar era necessário para todos os seres humanos, então e não deviam ser humanos, pois estavam se beijando por vários minutos sem se importar com ar, água ou a final da Copa.
Quem diria que eles, dois fanáticos por futebol, iriam perder a final. Justo a final! E ainda, com os seus países nela! Realmente surpreendente!
Mas para os presentes, a tão importante e emocionante final não lhes importava mais. Não quando estava juntos. Finalmente juntos.
Já passara da hora de acontecer alguma coisa, pensou o garoto. Ele finalmente interrompeu o beijo.
- Está pronta? - ela afirmou com a cabeça, estava constrangida, mas estava com , que lhe deu um selinho lhe passando mais confiança.
não desgrudou os lábios dos da menina quando a penetrou, sentiu as conhecidas "dores", mas não gritou pois seus lábios estavam ocupados. O garoto não se mexeu, apenas continuou com os lábios nos dela, aprofundando o beijo, e totalmente estático até que as dores de diminuíssem.
Assim que a garota sentiu que relaxara o suficiente para curtir a transa, ela começou a empurrá-lo de leve para que o menino soubesse que ela estava pronta. E foi como um alívio para o jovem , que se sentia estranho pelo fato de não saber se estava proporcionando prazer ou dor a , mas pela expressão facial dela, era prazer.
mordia o lábio inferior sensualmente a cada investida que dava. Ele ia aumentando o ritmo de cada estocada. Meu Deus, como gostava daquilo que lhe proporcionava, ela já não conseguia prender os gemidos que lutavam para sair por seus lábios. Ele, por sua vez, não deixava escapar nenhum centímetro da pela da curva do pescoço dela, beijava, chupava e, de vez em quando, dava algumas leves mordidas.
Ambos poderiam apostar que os vizinhos de poderiam ouvir os gemidos da jovem, mas poderiam confundir com gritos de comemoração da final não? E que comemoração!
abraçara o tronco do garoto, passando ainda mais as mãos nas costas dele, como se quisesse mapear toda e qualquer célula dele.
agora beijava os seios dela, sua mente se confundia ainda mais por não saber se eram os seios ou as pernas que gostava mais. Realmente uma disputa acirrada.
Eles estavam em êxtase, não conseguiam parar de acariciar um ao outro, como se foi um vício que os deixava cada vez mais loucos. Pareciam dois ninfomaníacos.
continuava os movimentos agora com mais velocidade e mais força, não se importara com a selvageria, não mesmo. Ela ainda o incentivava, dando beijos de tirar o fôlego e mordendo o lábio inferior do . Ele estava ficando maluco. Ela o tirava do sério com muita facilidade.
A transa não diminuía o ritmo, ao contrário, só aumentava cada vez mais. Era assustador o barulho que a cama fazia, parecia que iria desabar a qualquer momento.
- ... - gemeu mais baixo, ela já estava cansada, assim como o companheiro.
Logo chegaram ao ápice juntos, e soltaram um gemido tão alto quanto o locutor gritara o gol de virada do USA.
A deitara a cabeça no peito de , que subia e descia várias vezes. Ela podia ouvir os batimentos cardíacos descompassados do menino. Ele somente passou o seu braço pelas costas da menina a aconchegando carinhosamente.
- Você é muito boa, sabia? - disse divertido fazendo o olhar com um sorriso constrangido.
- Sou? Que bom. - e sorriu, selando os lábios aos de logo depois.
Eles ficaram um bom tempo calados, esperando que seus corações voltassem ao ritmo normal, ambos estampavam um sorriso bobo no rosto lembrando do que acontecera a minutos atrás.
- Eu te amo. - ele finalmente disse. Sua voz saíra rouca, talvez pelo fato de ter gritado como um louco pelo jogo, ou por outra coisinha.
- Também te amo. - ela falou. O coração de se aliviou ao ouvir aquelas palavras, ser retribuído era a sensação mais maravilhosa do mundo, tirando, é claro, a sensação de proporcionar prazer a mulher que amava.
Se beijaram com ternura, um beijo calmo, sem pressa nenhuma e com muito sentimento. As línguas brincavam nas bocas, explorando toda região possível. Pararam e voltaram a expressar os sorrisos bobos.
- Você é de mais. - ela disse quase que sem perceber. Mas era a verdade.
- E você é a melhor coisa que me aconteceu. - ele confessou sem graça.
Será que depois de um sexo bom as pessoas começavam a ficar sentimentais e falar a verdade? Talvez. Porém seria mentira dizer que os dois mentiram.
já estava exausta, ela já estava fechando os olhos, e a acompanhava, quando escutam o celular da menina tocar na sala. Eles suspiram não acreditando que teriam que levantar.
levantou devagar e se enrolou no cobertor até a altura dos seios e saiu, deixando coberto com o lençol até o quadril.
Quando ela chegou na sala, o jogo já havia acabado, estavam transmitindo um filme qualquer com o Brad Pitt. Ela desligou a Televisão e pegou o celular, rindo logo em seguida. Voltou ao seu quarto se sentando na beirada do colchão, com um sorriso, despertando a curiosidade do garoto.
- Quem era? - ele se sentou e somente se ajeitou na frente do menino.
- Não sei. Era uma mensagem de texto e o número está bloqueado. - ela sorriu e voltou a atenção para o aparelho, logo depois o mostrando para .
"Ganhamos!"
Ele sorriu. Quem será que mandou a mensagem? Bom, não lhes importava mais. logo procurou os lábios da menina com os seus. Outro beijo começara.
Copa do Mundo Fifa 2010 África do Sul, 11 de julho, final do evento esportivo mais importante do planeta;
Um dia que ficará marcado na história de duas seleções. E também na vida de dois jovens fascinados por futebol. No final, uma Copa poderia ser importante para todos, poderia significar muito para cada um, mas aquela Copa em especial, significou muito para e . Significou um começo de uma história. E quem diria, começou numa final de Copa!
Fim!
ACABOU!! Que triste né? Meus agradecimentos as gatinhas Bea, Naty, Bibs e Alê por me aguentarem enquanto escrevia World Cup. Beijos pra minha beta linda Any que me aguentou mandando e-mails mesmo num tendo atualizações rere.
Leitoras lindas, espero vocês lendo as minhas fics da promoção hein. E mandem as suas também (:
Equipe de resenhas aceitando pedidos (:
Se quiserem fazer uma crítica de World Cup também estão liberadas para meter o pau na Coca, no bom sentido tá? hahá #danadas
Espero que tenham gostado (:
Beijosmil e nos vemos em outra fanfic
Cah Coca <3
N/B: Acabooooooooooooooooooou *cry*
Certo, última atualização, última n/b, muitas saudades dessa fic e mimimim ):
World Cup de 2010 vai ficar marcada pela própria World Cup! #piadinhafail Mas é a verdade *-*
Eu ameeeeeeeeeei essa fic, Cah, de verdade! E awwn, vou sentir saudades dela. Pelo menos ela vai continuar aqui pra eu ler quando bem quiser! \o/
Comentem nesse final marcante da fic ^^
Beijos, até ;*