When The Dreams Come True

Escrito por Lara Oliveira | Revisado por Lelen

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Prólogo

  Natal, algo que enche a vida das pessoas de correrias, mas que elas superam por gostarem dele, certo? Nem sempre, tem natais que são simplesmente as datas mais odiadas por certas pessoas, mas isso pode mudar, porque fugir e acabar com a sua vida pode ser um novo começo de uma vida feliz.

Capítulo 1 - A fuga

   POV on
  Faltavam três dias para o Natal, e eu simplesmente estava de castigo. Minha mãe resolveu que eu estava saindo demais e blá blá blá. Eu odeio a minha família, minha mãe só protege a minha irmã, tudo que ela faz de errado minha mãe protege. Esse Natal seria diferente, eu não iria dar o braço a torcer para aquela peste da (irmã) de novo!

  Eu vou fugir! É isso!
  Já eram 10:00pm, eu desci, jantei, subi e tranquei a porta do meu quarto. Enquanto eu “me arrumava para dormir” (N/A: Ai gente, é obvio que ela não tava se arrumando para dormir né? Kkkk) me troquei, coloquei uma calça jeans surrada, um vans preto e uma regata azul do Mickey, posicionei devidamente minhas “malas” (que na verdade eram quatro mochilas de alça pra ser mais fácil de levar) ao lado da janela e fiz minha “escada” de lençóis e apaguei as luzes fingindo dormir.

  Depois que minha mãe e minha irmã capotaram de sono eu peguei meu celular e minha identidade, desci pela janela com muito cuidado, andei até achar um taxi e parti para o aeroporto.

  - Uma passagem para Londres, por favor.
  - Pronto, aqui está moça, seu vôo sai em 15 minutos.
  - Muito obrigada!
  - Por nada.

  Fui até a porta de embarcação, entrei no avião e me sentei na cadeira 14. Que era na primeira classe, não que eu tivesse esses privilégios, pois não podia gastar muito dinheiro, mas no avião tinha muito espaço, então fizeram a gentileza de me deixar ficar na primeira classe.

  Você deve estar se perguntando: , por que Londres? Eu te digo que é porque em Londres mora a minha Best, . E eu decidi sair da vida difícil no Brasil e morar com ela para cursar faculdade em Londres.

   POV on
  Eu estava na Europa por causa de umas férias que Simon deu para mim e os meninos, fiquei uma semana na casa da minha família e fui para a Espanha com a ver a família dela. Para falar a verdade, não gostei muito da semana na Europa, ficamos na casa dos pais da , eu deveria me sentir em casa, porém, estava muito desconfortável, Joanna (mãe da ) e Gale (pai da ) (N/A: Gente, eu inventei os nomes okay?) eram muito gentis e legais, mas não faziam eu me sentir bem. E o meu namoro com a não estava lá aquelas coisas, ela não conversava mais comigo como antes, nem sequer me dava um bom dia descente.

  Voltando ao agora, eu estava no avião para Londres na cadeira 27 quando uma aeromoça me disse:
  - Senhor ?
  - Sim, pois não?
  - Se o senhor se sentir a vontade, temos uma cadeira sobrando na primeira classe, o único problema é que você vai ter que dividir com uma garota, se você quiser sentar lá, por favor, me siga.
  - Tudo bem para mim.
  Peguei a minha mala e segui a aeromoça, ela parou em uma cadeira que tinha uma menina de cabelos e hipnotizantes olhos . Cochichou alguma coisa para a menina que assentiu com a cabeça, me olhou e pulou para o assento ao lado.

Capítulo - A garota

   POV on
  Me sentei perto da garota; nossa, o perfuma dela é tão bom. Tem um cheiro de morango muito sútil.
  Depois de me aconchegar melhor, deitei o assento, ficando como se fosse uma cama, a menina ao meu lado me olhou indignada.
  - Como você fez isso?
  - Deitar o assento?
  - É.
  - Tem uma alavanca do seu lado esquerdo, puxe ela e depois empurre o encosto para trás. - ela tentou fazer o que eu disse, sem muito sucesso.
  - Você pode me ajudar?
  - Claro - eu passei a mão por cima dela e puxei a alavanca, tive que esticar um pouco o meu corpo, então praticamente deitei em cima dela, depois dela arrumar o encosto, voltei ao meu acento normalmente, a não ser pelo fato de meu rosto passar milímetros do dela quando voltei.
  - Muito obrigada!
  - Que isso, não foi nada!

  Depois de um silêncio constrangedor ela falou:
  - É que é a minha primeira vez...
  - Como?
  - Andando de avião, eu nunca tinha entrado em um antes!
  - Está gostando?
  - Sim!!! E muito!!  Como é seu nome?
  - ... .

   POV on
  - ... - então esse era o nome daquele Deus Grego sentado na minha frente. Moreno, cabelos perfeitamente arrumados em um topete, olhos hipnotizantes.... FOCO ... FOCO - Como é o seu nome?
  - , prazer!
  - É um nome muito bonito... Assim como a dona dele. - okay, ele cochichou a ultima frase, mas eu ouvi. Sim, eu estava pirando por dentro, um Deus Grego me achou bonita. , respira e não pira!!!
  - O que você disse depois? Não ouvi... - me fiz de desentendida apesar de estar corada.
  - Nada não, estava falando sozinho - ele olhou para baixo como se quisesse entrar em um buraco e nunca mais sair.
  - Ah, okay...

  E nossa conversa terminou assim. Me arrumei melhor em minha cadeira, coloquei meus fones e coloquei músicas relaxantes para tocar enquanto eu dormia, entre elas McFly, 5 Seconds Of Summer e outros.
  Depois de uma musica, não sei de mais nada, simplesmente capotei.

Capítulo 3

   POV on
  Ela dormiu, parecia um anjo de fato, ela era tão meiga, fofa, bonita e engraçada. Tudo que eu via na , mas tem algo a mais, ela é diferente, parece que se importa. Acho melhor eu terminar com a ... Ou não. Isso verei depois, decidi que o melhor a fazer, como , era dormir, então peguei meu celular e vi a coincidência, ele era idêntico ao dela. Eu estava me preparando para fechar os olhos quando a aeromoça passou com o café da manhã.

  - Temos lanche natural, granola e iogurte, cappuccino, toddynho, (N/A: eu precisava por isso ahsuau) guaraná e suco e também temos barrinhas de cereal, o senhor deseja algo?
  - Por favor, três lanches naturais, duas barrinhas de cereal, um suco e um cappuccino. - eu não sabia se iria comer, mas por precaução peguei para ela também
  - Pronto, aqui está.
  - Obrigado - ela assentiu com a cabeça e seguiu com o carrinho.

  Resolvi acordar para comermos, chamei ela umas cinco vezes e só escutava ela falar “, vai encher o saco da mamãe, vai” ri um pouco alto com isso e ela acordou assustada.
  - VAI TE METER COM A SUA VIDA, GAROTA!!! - ela gritou em uma língua desconhecida por mim (N/A: cá entre nós, português).
  - Olha, eu não faço a mínima ideia do que você esteja falando, só te chamei para perguntar se quer um lanche... - disse segurando o riso.
  - Ah sim, desculpe. Obrigada, .

  Ela comeu comigo, e para falar a verdade os 15 minutos que comemos foram os melhores da minha vida, conversamos e rimos de muita coisa, e eu estava realmente surpreso por ela não conhecer a minha banda, One Direction, mas que seja.
  Terminado o café, voltou a dormir e simplesmente deitou a cabeça nos meu colo quando já estava no quinto sono, eu não me importei, fiquei brincando com uma mecha de cabelo dela e ouvindo musica até dormir.

   POV on
  Eu acordei e me dei conta que já havíamos chegado a Londres, me levantei e percebi que dormi em cima de . Ele devia ter me acordado, mas ao invés disso me deixou dormir em seu colo, meu Deus, que fofo! Fiquei fitando ele por algum tempo até eu ser obrigada a acorda-lo para desembarcarmos, o chamei peguei meu celular às pressas e desembarquei. Depois não o vi mais.
  Pois é, o menino mais lindo, meigo, fofo e perfeito que eu já vi, sumiu. Em troca disso achei a minha melhor amiga. estava me esperando na porta do avião.

  - !!!! QUANTO TEMPO MENINAAAAA!!!
  - É O QUE EU DIGA ONDE VOCÊ SE METEU ESSE TEMPO TODO?
  - Eu estava lá no Brasil, eu fugi.
  - FUGIU? A SUA MÃE VAI TE MATAR!
  - Vai não, ela não sabe onde eu tô.

  Depois dessa linda conversa (N/A: Belíssima conversa!) nós fomos para casa da e eu peguei o meu celular e... Ei! Espera, esse não era o meu celular! Eu estou com o celular do ! Oh meu Deus! Na hora eu peguei o primeiro contato que eu vi, um tal de , ai eu disquei e um homem com voz grossa atendeu:
  - Alô, ?
  - Alô, quem fala?
  - Como você não sabe quem fala, eu sou seu.... Pera, quem tá falando?
  - Oi, , certo? Prazer, me chamo , eu vim no avião com o , só que na saída ele trocou de celular comigo, você poderia me dar o endereço da casa dele?
  - AHH sim, claro. Prazer , eu sou pai do , ele mora numa casa em Londres. (N/A: Gente eu coloquei um nome de rua qualquer okay?) É na Rua 5, no Condomínio das Rosas, fale ao porteiro que quer ver o e informe o seu nome, porque eu vou deixar marcado lá que você pode entrar. A casa dele é o 699.
  - Muito obrigado, Senhor !
  - De nada!
  Ligação off

  - , vai você pra casa que eu vou sair, okay?
  - Uau! Nem chegou em Londres e já vai abalar corações?
  - É nisso que dá ser linda assim, né? - falei jogando os cabelos e saindo do carro - TCHAU!
  - TCHAU!

  Depois disso segui para a casa de e quando cheguei lá e entrei, fui apertar a campainha quando ouvi um grande barulho lá dentro, me assustei um pouco. Mas mesmo assim apertei a campainha e depois de alguns minutos uma menina abriu a porta e saiu correndo, chorando...

Capítulo. 04

   Pov ON
  Cheguei da viagem em casa e só estava lá, então resolvi chamar a para terminar o nosso namoro. É, eu já estava cansado disso, ela me tratando como cachorro? É, e era hora disso acabar. Liguei para ela e pedi para ela vir aqui.

  DING DONGG!!

  Levantei e abri a porta deixando a entrar.
  - Oi .
  - Oi .
  - Bom , vou direto ao assunto, precisamos... - eu não terminei de falar e a campainha tocou, mas eu ignorei e continuei - Precisamos terminar.
  - O QUÊ? AHH , VOCÊ VAI SE ARREPENDER - ela disse pegando um vaso e quebrando e depois saindo, depois que ela saiu vejo na porta, a .

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  - ! - disse surpreso - Entra!
  Ela entrou e não sei o que me deu, mas eu simplesmente beijei ela... E depois do beijo ela me disse que tinha vindo devolver o meu celular.

  Narrador Pov ON
  Depois daquele beijo tudo mudou, chamou para sair várias vezes, eles passaram o Natal junto com a família de e depois disso, ele a pediu em namoro depois da ceia e deu a aliança de presente para ela e assim estão até hoje.
  Agora eu te pergunto... Uma data odiada, pode virar a melhor da sua vida. Então por que você não tenta fazer isso realidade neste Natal?

“As tragédias nos fortalecem muito, mas para ganhar força com ela, primeiro você precisa superá-la”

Fim



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