What Is The Name Of The Destiny?

Escrito por Marina | Revisado por Natashia Kitamura

Tamanho da fonte: | 

Você acredita no amor? Acredita no destino? Será que uma carta pode mudar tudo? Será que uma música pode mudar tudo?

  's POV
  E mais uma vez, aconteceu. Eu e brigamos.
  Este ano não estava sendo bom, pelo menos, eu não estava considerando-o um ano bom.
  Não que só desgraças acontecessem, mas também não foi nenhum mar de rosas.
  Fazia dois anos que e eu começamos o namoro. Antes, acreditem se quiserem, mas era meu melhor amigo. Nós sabíamos que eu gostava de e vice-versa, mas sempre ficávamos com medo de perder nossa amizade.
  Um dia, , também conhecida como eu, fez a pior coisa que se podia fazer: se declarar.

  #Flashback ON#
  -Na formatura do último ano da escola.
  Depois dos 80 alunos receberem seus 'canudos', nosso diretor, Mr. Franklin, anunciou o baile:
  - Alunos, pais, convidados; agora, irá ocorrer o baile de formatura. Porém, antes, devolvam suas becas aonde as conseguiram. Feito isso, rumem para o salão 5, localizado na frente de um belíssimo jardim. Obrigado a todos.
  Ouvidas as palavras do diretor, nós alunos, devolvemos as becas. Eu fiquei para me encontrar com , que só apareceu 15 minutos depois.
  - ! - eu disse enquanto dava e recebia um abraço apertado e caloroso - Parabéns!
  Eu já gostava dele há um bom tempo, sempre dava umas indiretas, mas o tapado nunca percebia... Porém, hoje, antes de vir para cá, prometi a mim mesma que iria me declarar, afinal, quem vai saber quando nos veremos de novo? Ele com sua banda e eu com uma viagem agendada, acho que nem Deus sabe!
  - Parabéns para você também, minha pequena. - e deu aquele sorriso.
  - Só porque sou menor que você, o senhor não tem o direito de me chamar de pequena. - eu disse brincando com ele.
  - Ok, senhorita alta! - ele disse nos fazendo rir - Quer me acompanhar até o baile?
  - Claro!
  Peguei na mão estendida dele e o guiei até o salão 5, que conforme o diretor, ficava na frente do jardim.
  - Uau! O que fizeram nesse lugar? Está lindo! - sim, eu estava maravilhada, afinal, ali, no salão 5, costumava ter as apresentações da turma de teatro e, geralmente, aquele lugar era um muquífo! - Não é ?
  - Sim, está lindo, que nem você. - ele disse tímido
  Aquela era a hora.
  - , você... Posso conversar com você... Lá fora? - perguntei gaguejando... Calma, não gagueje, não gagueje...
  - Claro... - ele disse ainda mais timidamente
  Fomos até o jardim, que também não sei o que fizeram, mas que estava lindo, e nos sentamos em um banco próximo a uma árvore.
  - Acho que nós dois sabemos o que está acontecendo... - eu comecei dizendo - ... Que estamos gostando um do outro...
  - Sim...
  - Olha , você é meu melhor amigo! Eu conto tudo para você! Não sei quando essa minha 'paixão' cresceu por você, mas...
  E antes de eu continuar, ele me calou com um dedo. Ele parecia sério. Ficamos nos encarando por um tempo, com o seu dedo ainda nos meus lábios... Acho que ele se sentiu constrangido, pois logo tirou o dedo. Eu apenas o fitava confusa...
  - Me desculpe... ... Eu...
  - Cala a boca e me beija logo !
  Ele sorriu e eu rolei os olhos, selando nossas bocas.
  Tá, meu baile foi ótimo! Eu e ficamos juntos o tempo inteiro, Ok, sempre ficávamos juntos, mas como amigos, melhores amigos, agora, estávamos como namorado e namorada.
  Nossos pais, aliás, todos os pais já haviam ido embora, afinal, o baile era apenas para os formandos. Desse jeito, alguns vinham buscar os filhos depois, ou os filhos iam embora com o próprio carro. Eu e iríamos voltar no carro de , melhor amigo de , um cara bem legal, estudou com a gente há 5 anos e formou uma banda, The Maine, com o e mais três caras há 2 anos...
  Quando o grande relógio dourado informou que eram 10 horas da noite, resolvemos voltar para as nossas devidas casas.
  Já dentro do carro, eu e no banco traseiro, resolvemos ter uma conversa séria:
  - Então , como... Como vamos ficar daqui para frente? - ouvi um pigarreio vindo do banco do motorista - Ah! Me desculpe, ! Você não é obrigado a ouvir nossa conversa, sinto muito!
  - Ah , só é o motorista hoje a noite, pode continuar falando. - disse
  - Ei! Se eu fosse você, me calava, afinal, você pode sofrer um acidente com eu no volante, hehehe! - zombou do amigo que pensou um pouco antes de falar:
  - E eu posso te tirar da minha banda.
  - Nossa, ou seja, você não pode.
  - É só eu ligar para o Tim...
  Tim é o irmão de , empresário do The Maine.
  - Tá! Já me calei! Que droga ! - bufou - , você vai pro céu se agüentar esse chato.
  - Hahaha! Ok ! - respondi rindo.
  - Agora, podemos conversar , sem interrupções.
  - Acho que não, . - disse apontando para fora com um sorriso malicioso, mostrando que havíamos chego na minha casa.
  - Que cara sortudo, dude! - disse, fazendo todos nós rirmos
  - Bom, acho que vou embora. Tchau , obrigada pela carona. Tchau , falo com você amanhã. - disse dando um selinho.
  - - segurou minha mão antes de eu sair do carro -, quanto a nós... Não ouça os outros, só ouça seu coração.
  Sorri, dei um último beijo de despedida nele e saí do carro, ainda consegui ouvir dizer:
  - Isso daria uma ótima música!?
  #Flashback OFF#

  Lembranças... Costumavam ser boas. Pelo menos, as que eu tinha com ...
  Claro, tivemos brigas, choramos, mas sempre voltávamos ao 'normal'.
  Tudo começou a ficar repetitivo, eram as mesmas conversas, as mesmas brigas, as mesmas pessoas, os mesmos lugares, tudo igual. O The Maine saía de turnê e continuava a mesma coisa...
  Já estamos no nosso segundo novembro e nada de diferente. Não dá! Não dá mais! Eu preciso acabar com isso. O problema? Não irá ser cara-a-cara, pois ele está em turnê na Europa...
  Já comecei a sentir uma lágrima rolar pelo meu rosto...
  Sinto muito , mas acho que será melhor assim...

  's POV
  Aqui estou eu, no hotel, vendo as milhares de cartas que recebemos. A maioria de fãs, pedindo shows em tal lugares, mandando beijos e abraços e outras até nos pedindo em casamento...
  No meio de tantas, acho uma que não queria ter achado, pois indica um mau sinal. Muito mau.

  De:
  Para:

  Pela sua letra, dá para ver que ela estava nervosa, e pelos enormes pontos de cor mais fria e fraca espalhados pelo papel, percebo que não há nenhuma ilustração enfeitando-o e sim, manchas secas de lágrimas.

  'Querido ,
  Me desculpe por te dizer isso por uma carta, mas achei menos grosseiro do que você ficar sabendo pelo telefone ou por outra pessoa.
  Como eu sei que você é esperto, sei que você já deve estar desconfiado do que irei te dizer.
  Sinto muito, mas acho que será melhor tanto para você quanto para mim.
  Nosso relacionamento não está dando certo.
  Sei que não há mentiras, muito menos traição, mas não há nada novo, entende? Não há mais emoção.
  Quando éramos melhores amigos, tudo era mais divertido. Me lembro de quando você me levou para esquiar, quando vi o primeiro ensaio do The Maine, quando andamos na moto de , quando você me derrubou na piscina do sítio da sua tia, quando quebrei sem-querer o seu mindinho na aula de vôlei e você me obrigou a fazer suas lições de casa, quando você me chamava de 'minha pequena' e de eu te chamar de 'garoto da propaganda de shampoo' e por fim, quando fomos para o baile de formatura como amigos e saímos de lá como namorados.
  Foram tantas lembranças com você que nem cabe em uma carta. Não seria o suficiente.
  Espero que você não me ache uma egoísta, por estar terminando com você em uma carta e pelo motivo ser 'falta de emoção', digo, de novas emoções.
  Gostaria de continuar sendo (pelo menos) sua amiga, não quero que sejamos desconhecidos. Acredite , eu ainda te amo.
  Acredito no amor, mas acho que ele não é muito meu fã. Sei que você vai achar a 'garota certa' e que irá ter o seu 'e viveram felizes para sempre'. Você merece.
  Foi bom escrever para você, o ano em que eu te conheci começou a melhor fase da minha vida, obrigada por tudo. Queria retribuir tudo para você.
  Sinto muito de novo e espero te ver novamente e ser alguém na sua vida. Sucesso para você e para a banda .

Com amor, .'

  Nem preciso dizer o que aconteceu né? Meu mundo caiu, minha vela se apagou e o ar que eu respiro desapareceu. Só vi a escuridão me consumindo.

  Acordei me sentindo molhado... Será que eu estava no céu?
  - Hey! , cara, 'cê tá legal?
  Que estranho, Deus tem a voz do ? Pelo amor de Deus, esse cara me persegue até no paraíso?
  - Deus?
  Ok, o que eu ouvi não foi o que eu esperava. Deus riu de mim...
  - Cara! Você bebeu?! Hahahahaha!
  Resolvi abrir os olhos e me vi deitado sobre milhares de cartas, com um se acabando de rir e me imitando (ao meio de risos) falando: 'Deus?'.
  Ok, eu definitivamente não estava no paraíso, pelo contrário, estava no inferno acompanhado de uma hiena segurando a minha morte.
  Eu só queria estar com ela agora, fazendo planos e conversando...
  Eu amo a .
  Mas infelizmente, ela estava certa, nosso relacionamento não estava tendo emoções (boas, pelo menos).
   entendeu que eu estava meio mau (quando digo mal, quero dizer calado), então parou de rir e me olhou, suspirou e se sentou ao meu lado:
  - O que é que tá pegando, dude?
  - ...
  - O quê? O que aconteceu?
  - Ela terminou comigo.
  Ok, eu estava prestes a chorar, admito.
  - O quê?! Como?! Quando?! Onde?!
  - Por uma carta... Acho que faz alguns dias...
  - Pô, cara... - a cada linha que ele lia, a boca dele se abria mais - Eu... Sinto muito...
  É, eu nunca tinha visto tão chocado com alguma coisa...
  - Ok, eu to legal... Sabe? Ela tem razão... Nossa relação era melhor quando éramos melhores amigos...
  - Mas, você a amava? - ele me perguntou
  - Sim... Claro que eu a amava !
  - Ok, Ok! Me desculpe por te fazer uma pergunta!
  Eu sei, eu não estava sendo justo com . Afinal, ele estava me dando a maior força, perguntando sobre a ... era um bom amigo, era meu melhor amigo... Na escola, era sempre eu, e ...
  - Desculpe ... Eu... Preciso de um tempo sozinho, ok?
  - Claro, qualquer coisa me chame, estarei com os caras.
  Assim que ele fechou a porta do quarto em que estávamos dividindo, me levantei, coloquei a carta de no bolso da minha jaqueta e fui ao banheiro me secar. Não, eu não havia feito xixi. havia jogado um copo de água para eu acordar.
  Resolvi tomar um banho, troquei de roupa, e me sentei na cama. Involuntariamente, uma lágrima rolou dos meus olhos.
  Ouvi a porta se abrir e logo enxuguei meus olhos com a manga da jaqueta, sorte eu ter um cabelo grande, ele me ajudava a me esconder...
  - Hey ! Eu e os caras vamos a um pub aqui perto, vem com a gen... 'CÊ TÁ CHORANDO?!
  Não respondi nada, além do mais, metade do mundo deve ter ouvido o berro de ...
  - Ah, cara! A coisa tá pior do que eu imaginei! Não chora vai! A primeira e única vez que te vi assim foi quando o seu gato morreu há uns 7 anos!
  Sim, é verdade. havia me visto chorar apenas uma vez na vida. Exatamente há 7 anos quando Mr. Ivory (sim, o nome do meu gato era o nome da minha banda favorita) morreu envenenado enquanto e estavam na minha casa...
  - ! Jary! ! Venham me ajudar a tirar o desse quarto! - berrou e logo os três apareceram na porta
  - Qual é cara! Fica para baixo não! - disse
  - É, relaxa, eu estou aqui. - disse me abraçando
  Esses caras eram um saco, mas animavam a minha vida, principalmente quando eu estava sem a .

  's POV
  Já estava no começo de dezembro, agora, o The Maine estava na América Latina, daqui a pouco, estariam em Tempe, de novo.
  Eu ainda me sentia culpada por ter terminado com , ainda mais em uma carta...
  Sim, eu já havia saído com outros caras desde nosso 'término', não quero que vocês me achem uma desalmada, muito menos que me odeiem.
  Pensem comigo: Se você sair apenas com um cara na sua vida inteira, nunca saberá se você o ama de verdade, afinal, você só irá conhecer essa pessoa, não terá outros pensamentos, outros exemplos, e tudo será igual.
  Eu acredito no amor e no destino.
  Toda noite, fico com vontade de ligar para ou para , para saber que anda acontecendo, se ele está bem, se ele está feliz.
  E toda manhã, eu checo minha caixa de correio para ver se mandou alguma resposta, mas nunca chega...
  Eu só desejo que esteja bem.

  's POV
  Depois de dois meses em turnê, eu finalmente havia chego aonde eu queria: Tempe, Arizona, minha casa.
  Tantas coisas aconteceram até agora... E tantas coisas não aconteceram...
  Coisas que aconteceram? Conheci vários países legais que eu realmente voltarei, conheci outras pessoas (na maioria das vezes, amigas dos caras ou do -nunca-forever-alone) e escrevi uma música.
  Ok, todos os meus encontros foram horríveis... Em especial, o último, apesar de me dar inspiração para a música que compus...
  #Flashback ON#
  - Desculpe Glória, mas não dá. Você é linda, mas é mais tagarela do que a minha prima, que às vezes nem dorme para apenar ficar conversando. Ela pelo menos tem uma conversa boa...
  - Ah, é assim ?! Então tá! Seu grosso cabeludo, baixinho e orelhudo! - ela me deu um tapa e foi embora.
  Ainda tive que pagar a conta e ir a pé para casa.
  Finalmente! A casa de (o The Maine estava 'pousando' na casa de )!
   estava tocando seu violão no canto do seu quarto, parou e me olhou quando eu me joguei na cama à sua frente.
  - E aí cara? Como foi o encontro com a amiga do ?!
  - Foi uma droga. - eu me virei de frente para ele e este reprimiu uma careta - O quê? Tem alguma coisa na minha cara?
  - Pior que tem... Dá para ver que o encontro foi ruim... E que ela é forte...
  Me levantei e fui até o banheiro... Ok, eu estava com a marca de uma mão na minha bochecha direita... Outch!
  Para ajudar, apareceu perguntando do porquê dele estar escutando Glória chorar no celular minutos antes...
  - Ela está chorando? Eu devia estar chorando, ! Olha o que aquela mulher fez comigo! - me virei e só ouvi um 'ai' vindo de ...
  - Ela... Te... Bateu...?
  - Não! Eu só estou te mostrando minha bochecha totalmente dolorida, vermelha e 'normal' porque eu estou querendo culpá-la!
   lançou a um olhar de 'perigo' e logo se encolheu.
  - Me desculpe cara... Achei que a Glória era... Inofensiva... Não pensei que ela iria te bater...
  - Tudo bem... Desculpe também... Ando meio estressado com a vida... Sabe... Desde a ...
  Por que ouvir e falar aquele nome sempre apertava meu coração?
  - Bom, me lembre de nunca sair com ela. - disse nos fazendo rir e recebendo uma almofada na cara (minha, claro).
  - Depois de sair com a Glória, eu percebi que não consigo viver sem a . Eu enlouqueço quando não estou com ela! Vocês sabem! - eles afirmaram com a cabeça - Mas eu também sei que nós dois estamos no lugar que deveríamos estar. Claro, que eu queria estar com ela agora e sempre, mas às vezes, não dá.
  - Sim, essa é a vida . Mas se o destino te quiser com ela, você vai ficar com ela. - disse entrando no quarto junto com
  - E se o destino não quiser? - perguntou
  - Aí foda-se! Você ama ela cara! - disse
  #Flashback OFF#
  Sim, a música que compus é totalmente inspirada nela, não na Glória, na . Terminei a poucos dias... Fiz no dia primeiro de dezembro. Se chama: Ho Ho Hopefully. Sempre a levo comigo, junto com a carta de . Ambos, muito especiais para mim.
  As coisas que não aconteceram? Eu não respondi a carta que ela me mandou, ela não mandou outra carta, nós não trocamos mais nenhuma palavra e claro, não voltamos.

  Hoje a noite, fará uma 'festa-com-apenas-os-conhecidos' e sim, eu vou, afinal, é meu melhor amigo e eu não tenho mais o que fazer.
E também, estou sentindo que algo bom está por vir.

  's POV
  Acordei com o toque do meu celular: Mr. Right - Rocket to the Moon.

  [-] Maybe I'm your Mr. Right
  Baby, maybe I'm the wrong you like
  Maybe I'm a shot in the dark
  and you're the morning light [-]

  - Alô?
  - ? Oi! É o ? Tudo bem?
  - Sim, e com você? - , me ligando?!
  - Ah, ok então, estou bem sim. Sabe, hoje eu vou dar uma pequena festa, apenas para os mais íntimos, tá afim de vir?
  Uma festa? Hoje? Na casa do ? O que está havendo?
  - Hum... ?
  - Ah! Oi! Me desculpe, é... Que horas?
  - Começa às 19 horas! AÊ, você vem! - dava para ver que ele estava bem animado - Não vai furar hein?
  - Ok... Não... Vou furar... - dava para ver que eu estava bem sem-graça
  - Então tá bom! Nos vemos!
  Ok... O que foi isso? O ... O PAT! Provavelmente ele vai! Ah santo Deus! Será que eu devo ir? Não ia ser muito... er... Agradável, eu acho... E o que eu irei fazer? Não consigo olhar para o ! Ah...
  O que você acha, destino?

  's POV
  - Fala ai bro! Entra, entra! - disse, me dando passagem. Era impressão minha ou ele estava feliz demais?
  - Cara, 'cê tá sóbrio? - perguntei
  - O ? Sóbrio? Numa festa? Até parece né ! - disse me cumprimentando - Que bom que você veio! Ficar preso em casa te mataria.
  - Também não é pra tanto vai! - eu disse empurrando-o de leve - Além do mais, queria me divertir um pouco. Senti que vai acontecer algo bom.
  - Eu te entendendo cara. E acredite se quiser, mas você vai se divertir hoje a noite. - ele disse piscando um olho
  Dali a pouco, aparece com uma menina, ambos, bêbados:
  - Vamos nos casar! - ele diz bebendo mais um pouco do líquido dentro do seu copo.
  - Parabéns! Cara, posso ser o madrinho? - pergunta.
  - MADRINHO?! - eu e perguntamos juntos e rimos, eles bêbados eram mais engraçados que o normal!
  - Então eu quero ser a daminha! - disse logo em seguida, arrancando mais risadas minhas e de .
  - Hahaha! Ok, Ok! , vamos sair daqui antes que eu fique bêbado com o cheiro deles! - disse chorando de tanto rir - Preciso te perguntar uma coisa antes que eu esqueça ou antes que eu esteja que nem eles. - e aponta para , e que estão dançando felizes.
  - Pode dizer.
  - Você trouxe a música? Queria dar uma olhada nela.
  - Sim, está bem aqui... - enfiei a mão dentro de um dos bolsos da minha jaqueta e nada, enfiei no outro bolso e encontrei um papel, porém, não era a música, era a carta de ... - Droga! Eu jurava que não ia perd... - me virou e me deparei com uma chorando
  - ? - perguntei burramente - Por que está chorando?!
  - ... Você... Você quem compôs essa música? - e me entregou o papel conhecido... Sim, era a minha música, Ho Ho Hopefully...
  - É... Sim... Fui eu...
  - É sobre nós... Não é? - ela perguntou reprimindo algumas lágrimas de caírem
  - Sim... É sim...
  - Ah ! Eu... Eu sinto muito! Não queria te deixar assim! Muito menos maluco, como diz aqui! E eu sei que não estou sozinha como você queria... Eu... Eu te amo ...
  Ela disse, não é um sonho. Ela está aqui na minha frente, chorando com a minha música na mão. Não é um sonho. Epa! Mas ela disse que não está sozinha... Será que ela está acompanha...
  - Eu não estou sozinha porque tenho você. E você me tem.
  Não agüentei e a beijei. Ah, como eu senti sua falta ! De ver os seus olhos azuis esverdeados que me lembram as luzes de natal! De conversar com você e juntos, fazer mais planos! De te chamar de minha e principalmente de ter ouvir dizendo 'eu te amo '.

  's POV
  Ficamos juntos a festa inteira. Apesar da falta de emoção no nosso relacionamento, e eu concordamos que se o amor e o destino nos querem juntos, não há mais o que reclamar.
  Curtimos e aproveitamos o tempo que estivemos separados. Me lembrei da nossa formatura, de quando nós nos beijamos pela primeira vez... Crescemos mas ao mesmo tempo, não crescemos.
  - Hey, no que você está pensando? - me perguntou, me trazendo a realidade.
  - Nós. Na nossa formatura... Incrível, acho que o amor me deu uma chance.
  - E o destino também.
  - Sim, e o destino também. - concordei sorrindo.
  - Eu queria agradecê-lo sabe? Por me deixar junto de quem eu amo e me deixar feliz.
  - Então pode ir agradecendo. - disse se sentando no nosso meio.
  - O quê?
  - Prazer, destino.
  Agora eu sabia que tudo estava bem, eu e (e ) sentados em volta da árvore de natal.

Fim