What I Like About You – O que Acontece Depois De Um Ano?
Escrito por Gabi Junes Floynter | Revisado por Paulinha
What I Like About You – Especial de Natal
- , cadê os enfeites da árvore de natal? – ouvi-la gritar do andar debaixo.
Desci as escadas, vestindo apenas uma calça jeans clara e um par e tênis Nike.
- Acho que debaixo das prateleiras. – se levantou, indo até as prateleiras.
Virou-se pra mim, me olhando de cima a baixo, com as mãos na cintura. Imitei sua atitude mexendo a cabeça de um lado pro outro. Ela riu com minha atitude gay e apontou pra prateleira.
- Pega pra mim? – pediu manhosa.
- Não.
- Nos nossos votos você disse, abre aspas “Vou satisfazer todas as suas vontades, porque maridos devem fazer isso” fecha aspas.
Rolei os olhos rindo. Fui até a prateleira, me esticando pra pegar as caixas em cima da prateleira mais baixa. Dei a caixa nas mãos dela e ela sorriu agradecida.
Ouvi a campainha tocar, sendo seguida de um ‘É a minha melhor amiga. Ela não vai ligar’ e de repente a porta se abriu, revelando uma sorridente.
- ! ! – estava logo atrás dela, e os dois se aproximaram de nós dois.
- Tudo bem, ? – perguntei abraçando ela pela cintura.
- Tudo ótimo, . E vocês? – ela perguntou sorrindo.
- Casei com a mulher mais maravilhosa do mundo. Não tenho o que reclamar – olhei de soslaio, dando um sorriso pra uma com olhos cheios d’água.
- , fez a ceia. Né? – perguntou.
- Fiz sim – respondi rindo. Cumprimentei com um aperto de mãos.
- ! – exclamou, pulando nos braços de . O mesmo a girou no ar, dando um beijo em sua bochecha.
- E pensar que eu sou a namorada – disse , me fazendo concordar rindo – E aí, ? Como vai com o contrato da própria gravadora?
Ri, sendo acompanhado de que apenas meneou a cabeça de um lado pro outro.
- Ah, vai bem, eu acho. Uma demo pronta, só precisa ser aprovada. – ela bateu palminhas infantis e ouvi a campainha se tocada novamente.
Olhei pra franzindo o cenho, e a mesma sorriu, piscando um dos olhos.
Abri a porta de entrada, vendo Amy, George, Bruno, Matheus e Bruce – que estava bem maior – sorrindo, com braços abertos.
- AMY! – a peguei no colo, girando ela.
- Acabou – disse meu pai. Franzi o cenho novamente, vendo um sorriso brotar nos lábios dele – O tratamento, finalmente, acabou.
Senti braços passando ao redor do meu corpo, e uma me abraçar feliz.
- Sério? – olhei pra que deu de ombros. – Você sabia? – ela afirmou feliz. Abracei novamente Amy, antes de coloca-la no chão, e abraçar a minha esposa com um sorriso enorme nos lábios – Eu te amo Pierre.
Uma gargalhada gostosa escapou de seus lábios e um enjoo tomou conta de seu rosto.
- O que houve? – perguntei preocupado. Ela negou com a cabeça, respirando fundo.
- Nada – respondeu, forçando um sorriso.
- – disse a repreendendo.
- Calma, . Conversamos depois – ela sussurrou a última frase, para que só eu pudesse ouvi-la.
- !
- ! – Bruno e Matheus disseram quase que ao mesmo tempo, vindo me abraçar.
- Tudo bem, caras?
- Tudo sim, cara – disse Matheus. Vi atrás dele Joan, usando um vestido vermelho, quase igual ao de .
- Está linda, Joan – disse, dando um beijo em sua bochecha.
- Obrigada, .
Passando por eles, acenei pra Bruce, que, a essa altura, já lambia de cima a baixo.
- Para vocês. De todos nós – disse me entregando uma caixa enorme.
Eu e nos sentamos no chão, ajoelhados e ficamos encarando a caixa a nossa frente. Ela começou a desembrulhar o mesmo e vimos um quadro enorme com o retrato de todos nós. Pintado a mão. Eu, , , , Bruno, Matheus, Joan, Amy e até mesmo e sua nova namorada – Emma.
Os olhos dela brilharam, e eu pude desfrutar do sorriso deixando seu rosto ainda mais linda.
- FELIZ ANIVERSÁRIO DE UM ANO! – todos gritaram.
- Foi semana passada – disse, sem graça.
- Eu adorei – eu disse, passando um braço pelo corpo frágil dela, dando vários beijos em sua bochecha – Eu te amo – sussurrei perto do seu ouvido. – , por que quase nunca diz que me ama? – perguntei fazendo beiço, a vendo rir gostosamente.
- Eu te disse no dia que nos casamos. Se algo mudar, te avisarei – ela disse. Juntei nossos lábios em um selinho demorado, sendo interrompido pela campainha.
Abrimos a porta e e Emma estavam juntos.
- , – disse , dando um beijo na bochecha de , e apertando minha mão, sorrindo.
- Linda! – exclamou Emma, puxando para um abraço. – ! – ela me abraçou logo em seguida.
***
Fomos todos para a mesa de jantar, e continuava com aquele enjoo, quase não conseguindo comer nada.
Ela se levantou, tocando a faca na taça de vidro, tentando acalmar as pessoas.
Todos olhamos pra ela, enquanto ela pensava em como dizer alguma coisa.
- Bom, como vocês sabem. Há um ano eu conheci esse cara incrível. Nós passamos por muitas coisas juntos, principalmente quando o pedi pra ser o meu “namorado” – fez aspas no ar, sorrindo – E... Eu me apaixonei. Talvez pelo jeito que ele canta pra mim, ou pelo modo que ele se preocupa comigo. Talvez por eu ver o meu melhor dentro dos olhos dele ou porque eu... Sei que tem alguém que se preocupa de verdade comigo. Eu passei por muito na vida, mas tudo se resumiu a nada, quando eu o conheci. – ela olhou pra mim – Nos casamos há uns poucos meses, mas parece que eu estou com você desde sempre. Eu estou completamente, absurdamente e incondicionalmente apaixonada por você. – sorriu – E... Eu faria tudo de novo. Mas... Agora, eu não... Não posso voltar. Porque a nossa vida vai recomeçar – franzi o cenho – , pessoal – olhou para todos – É com muito prazer que eu digo que... Eu estou... – olhou nos meus olhos, me deixando assustada – Eu estou grávida do garoto mais perfeito desse mundo.
O silencio tomou conta do local, mas o meu sorriso deixou todos mais tranquilos. Me levantei bruscamente, passando meus braços ao redor do corpo dela.
- Quanto tempo? – perguntei baixinho.
- Duas semanas – respondeu.
Sorri sozinho, abraçando sua cintura.
- Promete que nunca vai me deixar? – perguntou hesitante. – Não importa o quão teimosa eu seja?
- Prometo. Prometo te amar pra sempre – disse sorrindo.
Ela apenas passou as costas da mão pela vestido vermelho que ia até seus joelhos e mordeu os lábios, preocupada.
- Mas alguma coisa? – perguntei preocupada. Ela riu.
- Talvez eu tenha mais algumas coisinhas pra resolver. – ela disse. Depois de pedir para me sentar, ela começou a falar – Bom, eu quero mesmo é agradecer a todos vocês pelos doces anos. Alguns não fazem muito tempo que conheço – apontou pra Emma – Mas eu sei que você vai fazer o feliz – ela sorriu, vendo passar um braço pela namorada que tinha um sorriso que rasgava o rosto – E pelo contrário, eu conheço alguns a anos – ela disse, olhando pra Bruno, e Matheus – Mas sempre vão existir essas pessoas que eu vou guardar no fundo do meu coração. Eu sei que ninguém tem um casamento perfeito – olhou pra mim – Mas eu prometo realizar todos os seus desejos – risos maliciosos escaparam das bocas de e . Eu juro! Eles foram feitos um para o outro – Voltando – riu – E, com esse menininho ou menininha aqui dentro – passou a mão pela barriga –, eu tomei uma decisão importante. Eu... Eu quero um batizado – ela disse. – Eu não tive, nem meus irmãos – olhou para Matheus e Bruno – Mas eu quero que essa pessoinha aqui dentro tenha uma madrinha e um padrinho pra ajudá-la. Até porque eu não tive e meus pais partiram, e eu só tinha os meus irmão. Deus queira que nada aconteça comigo e com meu marido – passou a mão pelo meu ombro – Mas... Ninguém prevê o futuro. E por isso eu quero um fundo de garantia. Depois de avaliar toda a situação, eu acho que quero que Garcia seja a madrinha do meu filho – ela sorriu pra amiga, que tinha os olhos cheios de lagrimas – E quero que decida quem vai ser o padrinho – ela olhou pra mim.
- Eu sei quem eu quero – disse firme.
- Fale – ela disse, docemente.
- ... Pode parecer estranho – olhei para ele, que franzia o cenho – Mas, eu e a só nos casamos por sua causa – ele riu sem graça. – Se não for pedir muito...
- Claro! Seria uma honra! – ele sorriu gentil.
Comemos a ceia, todos felizes. Eu não podia estar mais feliz. Mas ninguém sabe o que o futuro reserva? Certo? Errado.
Fim